Pastor Mauro Clementino perde batalha e morre vítima de covid-19 em Campo Grande

Pastor Mauro Clementino perde batalha e morre vítima de covid-19 em Campo Grande
O pastor Mauro Clementino, 61 anos, morreu nesta quarta-feira (23), em Campo Grande.
Pastor-presidente da Terceira Igreja Batista de Campo Grande, ele estava internado no Hospital da Unimed e não resistiu a complicações do coronavírus.
Nas redes sociais, amigos e familiares prestaram as últimas homenagens. “Que notícia triste meu Deus, meus mais sinceros sentimentos a toda família”, disse uma amiga.
“Nossa quarta amanheceu triste. Nosso tio Mauro Clementino faleceu devido a COVID 19. Agradeço as orações em nome da nossa família. Orem pela minha tia, 2 filhos (sendo um com necessidades especiais), e uma nora que está grávida. Eles precisam de carinho, amor, e muita oração”, postou uma familiar.
Não há informações sobre o sepultamento, que deve ocorrer seguindo todas as normas de biossegurança.
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Nasa anuncia programa para levar primeira mulher à Lua em 2024

Missão teste será lançada antes de envio dos astronautas. (Foto: Reprodução/ Marcello Casal Jr – Agência Brasil)
A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, anunciou os planos para uma nova missão à Lua que vai incluir um homem e uma mulher. O pouso na superfície lunar deve acontecer em 2024, na missão Artemis 3, terceira fase do Programa Artemis.

Antes disso, a Nasa vai lançar dois testes de voo ao redor do satélite para verificar o desempenho, suporte de vida e capacidades de comunicação do foguete e da cápsula onde viajarão os astronautas. A primeira missão está preparada para 2021, sem astronautas, e a Artemis 2 será com a tripulação, em 2023.
O objetivo da agência é, em colaboração com parceiros comerciais e internacionais, estabelecer a exploração sustentável da superfície lunar até o final da década. “Então, usaremos o que aprendemos na Lua e ao redor dela para dar o próximo salto gigante – enviar astronautas a Marte”, diz a Nasa.
A primeira vez que o homem esteve na Lua foi em 1969, com a missão Apollo 11. Pelo mesmo programa, em 1972, a Nasa realizou a última viagem tripulada ao satélite. Midiamax
Mesmo com retorno de trabalhadores após greve, Correios mantém mutirão de entrega no fim de semana
Com efetivo operando normalmente nesta quarta-feira (23), os Correios irão manter os mutirões de entrega nos fins de semana para amenizar os atrasos, em Mato Grosso do Sul e em outros estados, por conta da paralisação de mais de 30 dias no país.
De acordo com a estatal, o mutirão será mantido nos fins de semana e feriados, até que o padrão de entregas esteja normalizado. Em nota, os Correios informaram que com a compensação de horas, determinada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), a empresa terá a capacidade operacional ampliada para que possa normalizar o fluxo de entregas de cartas e encomendas o mais rápido possível.Leia Mais→
Perdeu R$ 5 mil após trocar ‘nudes’ com desconhecida e ser chantageado por falso policial

Foto: Ilustrativa
Nesta quarta-feira (23), homem de 43 anos procurou a polícia em Amambai, a 352 quilômetros de Campo Grande, após perder mais de R$ 5 mil em um golpe. Ele foi enganado após começar a conversar com uma desconhecida no Facebook e trocar fotos íntimas.
Conforme o registro, no dia 20 o homem aceitou a solicitação de amizade da desconhecida e eles começaram a conversar. Assim, em determinado momento eles trocaram fotos íntimas e depois da conversa, o homem recebeu mensagens no WhatsApp. O número tinha DDD do Rio Grande do Sul.
Então, o suspeito disse que era policial civil daquele estado e era pai da menina com quem o homem conversava. Além disso, afirmou que a menina era menor de idade e que, para não registrar boletim de ocorrência, a vítima deveria depositar R$ 5,1 mil. Tal valor foi repassado e assim o autor pediu mais R$ 3 mil.
Após perceber o golpe, o homem foi até a delegacia e o caso foi registrado como estelionato.
Midiamax
Pantanal de Mato Grosso do Sul pode demorar até 100 anos para se recuperar
Queimadas recordes têm sido registradas no Pantanal desde 2019, principalmente em Mato Grosso do Sul. Para especialista, pela particularidade da área é possível que sejam necessários mais de 100 anos para que a vegetação do local consiga se recuperar completamente.
Nesta terça-feira (22) as autoridades que combatem o fogo no Pantanal atualizam os dados da devastação do bioma. Desde primeiro de janeiro, mais de 1,2 milhão de hectares do bioma em Mato Grosso do Sul já foram devastadas.
As informações são do analista ambiental Alexandre Pereira, do Prevfogo/Ibama (Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais).
De acordo com a bióloga Angélica Guerra, doutora em Ecologia e Conservação, estudos indicam que pelas características únicas do bioma, essa devastação causada pelo fogo pode demorar muito para ser completamente apagada do local.
“Em áreas úmidas como o Pantanal, com eventos sucessivos de fogo e com queima subterrânea são necessários mais de 100 anos para recuperação da vegetação”, explicou. O bioma é a maior planície alagada do mundo.
De acordo com a pesquisadora, o tronco das árvores continua queimando mesmo após o fogo ter se apagado, e as chamas chegam até as raízes. “Além do fogo nas copas e troncos das árvores, está ocorrendo o fogo subterrâneo, que queima também as raízes das árvores. Nesses locais, com fogos consecutivos é muito difícil a recuperação dessas árvores. Quanto mais fogo, mais difícil o restabelecimento do ecossistema. O Pantanal tem espécies adaptadas ao alagamento, e não ao fogo como o Cerrado, e ele apresenta a pior estiagem dos últimos 50 anos, quanto mais seco, mais fácil a propagação do fogo”, alertou.
“A regeneração natural ocorre, mas leva muitos anos e dificilmente a vegetação estabelecida será igual a original, fora a grande perda de espécies animais que é necessária para estabelecer o funcionamento do ecossistema”, completou.
Queimada registrada pelo Corpo de Bombeiros na Serra do Amolar, em Mato Grosso – Divulgação/Corpo de Bombeiros
CHUVA
Segundo Pereira, mais de 3,1 milhões de hectares no Pantanal já queimaram desde o começo do ano. “Mato Grosso corresponde a 1,9 milhão de hectares de área devastada e Mato Grosso do sul pouco mais de 1,2 milhão”, informa.
Os dados foram obtidos pelo Ibama/Prevfogo com a ajuda do Laboratório de aplicações de Satélites Ambientais (Lasa) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
No último fim de semana, as esperanças voltaram para a região com quedas de pequenos volumes de chuva. Apesar de a seca acabar parcialmente, não foi necessário para acabar com os focos de queimada.
EMERGÊNCIA
Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até segunda-feira (22), Corumbá segue como o município mais atingido pelas queimadas no país, com mais de 5 mil focos de calor.
Nas últimas semanas, o governo do Estado ampliou o estado de emergência para todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul e teve a situação reconhecida pelo Governo Federal, que enviou 3,4 milhões de reais para o combate dos incêndios.
De acordo com os dados do Inpe, até segunda-feira, o Estado ainda mantinha 1.457 focos de calor. No acumulado para 2020, já foram 7.907 queimadas.
“O fogo está diretamente relacionado com a perda de vegetação. Geralmente os fazendeiros desmatam e usam o fogo para fazem a limpeza da área desmatada para pastagem ou agricultura. É importante ressaltar que a perda de vegetação leva a perda de serviços ecossistêmicos essenciais a nossa sobrevivência, como a produção de água, armazenamento de carbono, controle de erosão do solo”, disse Guerra. Correio do Estado
Números de multas e de focos de queimadas no MS já superam os de 2019
Entre janeiro e agosto deste ano, o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) aplicou R $ 3,77 milhões em multas por incêndios que resultaram em danos ambientais. Segundo o próprio instituto, o valor é 43% superior aos R $ 2,34 milhões em multas lavradas durante todo o ano passado.
Ainda de acordo com o órgão, vinculado à secretaria estadual do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), as sanções são resultado de 42 autuações produzidas até o fim de agosto. Ao longo de todo o ano passado, houve 20 autuações. Em 2018, foram 15.
Não só o número de autuações e o valor total das multas aumentaram este ano, mas também a abrangência das cidades onde os responsáveis por incêndios causadores de prejuízos ambientais foram identificados.
Só entre janeiro e o fim de agosto deste ano foram aplicadas multas em 28 cidades sul-mato-grossenses. Em 2019, as multas desta natureza foram lavradas em 13 municípios. No ano anterior, em 2018, foram 11 municípios.
Em nota divulgada no último fim de semana, o governo estadual explicou que estes resultados não incluem ainda os dados da chamada Operação Focus, deflagrada no dia 16 de setembro para identificar uma origem dos incêndios que, até uma semana passada, já tinha consumido cerca de 1,1 milhão de hectares no Pantanal, destruindo parte da vegetação e matando nomes de espécies animais. Cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, entre janeiro e o fim de agosto deste ano, imagens de satélite permitiram identificar
6.540 focos de queimadas no Mato Grosso do Sul. É um número 37% maior que os 4.749 focos identificados no mesmo período de 2019. Em 2018, nos mesmos oito meses, foram identificados 1.360 focos de queimadas em todo o estado.
Inquérito
Entre as prováveis causas dos incêndios que se espalharam descontroladamente pelo Pantanal está a hipótese de que proprietários autorizados a queimar parte da vegetação para limpar suas terras perderam o controle das chamas, que avançou sem controle pela vegetação seca devido à mais severa estiagem das últimas décadas .
Outra hipótese é a de que as queimadas foram intencionais.
Em 16 de julho, o governo federal proibiu as queimadas em todo o país por 120 dias. A medida visa reduzir o número de focos de incêndio em florestas durante o período de seca, que se agrava entre os meses de agosto e outubro. A medida já foi adotada em 2019, mas no fim de agosto, e com validade de apenas 60 dias. Agência Brasil
Pastor Mauro Clementino perde batalha e morre vítima de covid-19 em Campo Grande

Pastor Mauro Clementino perde batalha e morre vítima de covid-19 em Campo Grande
O pastor Mauro Clementino, 61 anos, morreu nesta quarta-feira (23), em Campo Grande.
Pastor-presidente da Terceira Igreja Batista de Campo Grande, ele estava internado no Hospital da Unimed e não resistiu a complicações do coronavírus.
Nas redes sociais, amigos e familiares prestaram as últimas homenagens. “Que notícia triste meu Deus, meus mais sinceros sentimentos a toda família”, disse uma amiga.
“Nossa quarta amanheceu triste. Nosso tio Mauro Clementino faleceu devido a COVID 19. Agradeço as orações em nome da nossa família. Orem pela minha tia, 2 filhos (sendo um com necessidades especiais), e uma nora que está grávida. Eles precisam de carinho, amor, e muita oração”, postou uma familiar.
Não há informações sobre o sepultamento, que deve ocorrer seguindo todas as normas de biossegurança.
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Nasa anuncia programa para levar primeira mulher à Lua em 2024

Missão teste será lançada antes de envio dos astronautas. (Foto: Reprodução/ Marcello Casal Jr – Agência Brasil)
A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, anunciou os planos para uma nova missão à Lua que vai incluir um homem e uma mulher. O pouso na superfície lunar deve acontecer em 2024, na missão Artemis 3, terceira fase do Programa Artemis.

Antes disso, a Nasa vai lançar dois testes de voo ao redor do satélite para verificar o desempenho, suporte de vida e capacidades de comunicação do foguete e da cápsula onde viajarão os astronautas. A primeira missão está preparada para 2021, sem astronautas, e a Artemis 2 será com a tripulação, em 2023.
O objetivo da agência é, em colaboração com parceiros comerciais e internacionais, estabelecer a exploração sustentável da superfície lunar até o final da década. “Então, usaremos o que aprendemos na Lua e ao redor dela para dar o próximo salto gigante – enviar astronautas a Marte”, diz a Nasa.
A primeira vez que o homem esteve na Lua foi em 1969, com a missão Apollo 11. Pelo mesmo programa, em 1972, a Nasa realizou a última viagem tripulada ao satélite. Midiamax
Mesmo com retorno de trabalhadores após greve, Correios mantém mutirão de entrega no fim de semana
Com efetivo operando normalmente nesta quarta-feira (23), os Correios irão manter os mutirões de entrega nos fins de semana para amenizar os atrasos, em Mato Grosso do Sul e em outros estados, por conta da paralisação de mais de 30 dias no país.
De acordo com a estatal, o mutirão será mantido nos fins de semana e feriados, até que o padrão de entregas esteja normalizado. Em nota, os Correios informaram que com a compensação de horas, determinada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), a empresa terá a capacidade operacional ampliada para que possa normalizar o fluxo de entregas de cartas e encomendas o mais rápido possível.Leia Mais→
Perdeu R$ 5 mil após trocar ‘nudes’ com desconhecida e ser chantageado por falso policial

Foto: Ilustrativa
Nesta quarta-feira (23), homem de 43 anos procurou a polícia em Amambai, a 352 quilômetros de Campo Grande, após perder mais de R$ 5 mil em um golpe. Ele foi enganado após começar a conversar com uma desconhecida no Facebook e trocar fotos íntimas.
Conforme o registro, no dia 20 o homem aceitou a solicitação de amizade da desconhecida e eles começaram a conversar. Assim, em determinado momento eles trocaram fotos íntimas e depois da conversa, o homem recebeu mensagens no WhatsApp. O número tinha DDD do Rio Grande do Sul.
Então, o suspeito disse que era policial civil daquele estado e era pai da menina com quem o homem conversava. Além disso, afirmou que a menina era menor de idade e que, para não registrar boletim de ocorrência, a vítima deveria depositar R$ 5,1 mil. Tal valor foi repassado e assim o autor pediu mais R$ 3 mil.
Após perceber o golpe, o homem foi até a delegacia e o caso foi registrado como estelionato.
Midiamax
Pantanal de Mato Grosso do Sul pode demorar até 100 anos para se recuperar
Queimadas recordes têm sido registradas no Pantanal desde 2019, principalmente em Mato Grosso do Sul. Para especialista, pela particularidade da área é possível que sejam necessários mais de 100 anos para que a vegetação do local consiga se recuperar completamente.
Nesta terça-feira (22) as autoridades que combatem o fogo no Pantanal atualizam os dados da devastação do bioma. Desde primeiro de janeiro, mais de 1,2 milhão de hectares do bioma em Mato Grosso do Sul já foram devastadas.
As informações são do analista ambiental Alexandre Pereira, do Prevfogo/Ibama (Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais).
De acordo com a bióloga Angélica Guerra, doutora em Ecologia e Conservação, estudos indicam que pelas características únicas do bioma, essa devastação causada pelo fogo pode demorar muito para ser completamente apagada do local.
“Em áreas úmidas como o Pantanal, com eventos sucessivos de fogo e com queima subterrânea são necessários mais de 100 anos para recuperação da vegetação”, explicou. O bioma é a maior planície alagada do mundo.
De acordo com a pesquisadora, o tronco das árvores continua queimando mesmo após o fogo ter se apagado, e as chamas chegam até as raízes. “Além do fogo nas copas e troncos das árvores, está ocorrendo o fogo subterrâneo, que queima também as raízes das árvores. Nesses locais, com fogos consecutivos é muito difícil a recuperação dessas árvores. Quanto mais fogo, mais difícil o restabelecimento do ecossistema. O Pantanal tem espécies adaptadas ao alagamento, e não ao fogo como o Cerrado, e ele apresenta a pior estiagem dos últimos 50 anos, quanto mais seco, mais fácil a propagação do fogo”, alertou.
“A regeneração natural ocorre, mas leva muitos anos e dificilmente a vegetação estabelecida será igual a original, fora a grande perda de espécies animais que é necessária para estabelecer o funcionamento do ecossistema”, completou.
Queimada registrada pelo Corpo de Bombeiros na Serra do Amolar, em Mato Grosso – Divulgação/Corpo de Bombeiros
CHUVA
Segundo Pereira, mais de 3,1 milhões de hectares no Pantanal já queimaram desde o começo do ano. “Mato Grosso corresponde a 1,9 milhão de hectares de área devastada e Mato Grosso do sul pouco mais de 1,2 milhão”, informa.
Os dados foram obtidos pelo Ibama/Prevfogo com a ajuda do Laboratório de aplicações de Satélites Ambientais (Lasa) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
No último fim de semana, as esperanças voltaram para a região com quedas de pequenos volumes de chuva. Apesar de a seca acabar parcialmente, não foi necessário para acabar com os focos de queimada.
EMERGÊNCIA
Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até segunda-feira (22), Corumbá segue como o município mais atingido pelas queimadas no país, com mais de 5 mil focos de calor.
Nas últimas semanas, o governo do Estado ampliou o estado de emergência para todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul e teve a situação reconhecida pelo Governo Federal, que enviou 3,4 milhões de reais para o combate dos incêndios.
De acordo com os dados do Inpe, até segunda-feira, o Estado ainda mantinha 1.457 focos de calor. No acumulado para 2020, já foram 7.907 queimadas.
“O fogo está diretamente relacionado com a perda de vegetação. Geralmente os fazendeiros desmatam e usam o fogo para fazem a limpeza da área desmatada para pastagem ou agricultura. É importante ressaltar que a perda de vegetação leva a perda de serviços ecossistêmicos essenciais a nossa sobrevivência, como a produção de água, armazenamento de carbono, controle de erosão do solo”, disse Guerra. Correio do Estado
Números de multas e de focos de queimadas no MS já superam os de 2019
Entre janeiro e agosto deste ano, o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) aplicou R $ 3,77 milhões em multas por incêndios que resultaram em danos ambientais. Segundo o próprio instituto, o valor é 43% superior aos R $ 2,34 milhões em multas lavradas durante todo o ano passado.
Ainda de acordo com o órgão, vinculado à secretaria estadual do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), as sanções são resultado de 42 autuações produzidas até o fim de agosto. Ao longo de todo o ano passado, houve 20 autuações. Em 2018, foram 15.
Não só o número de autuações e o valor total das multas aumentaram este ano, mas também a abrangência das cidades onde os responsáveis por incêndios causadores de prejuízos ambientais foram identificados.
Só entre janeiro e o fim de agosto deste ano foram aplicadas multas em 28 cidades sul-mato-grossenses. Em 2019, as multas desta natureza foram lavradas em 13 municípios. No ano anterior, em 2018, foram 11 municípios.
Em nota divulgada no último fim de semana, o governo estadual explicou que estes resultados não incluem ainda os dados da chamada Operação Focus, deflagrada no dia 16 de setembro para identificar uma origem dos incêndios que, até uma semana passada, já tinha consumido cerca de 1,1 milhão de hectares no Pantanal, destruindo parte da vegetação e matando nomes de espécies animais. Cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, entre janeiro e o fim de agosto deste ano, imagens de satélite permitiram identificar
6.540 focos de queimadas no Mato Grosso do Sul. É um número 37% maior que os 4.749 focos identificados no mesmo período de 2019. Em 2018, nos mesmos oito meses, foram identificados 1.360 focos de queimadas em todo o estado.
Inquérito
Entre as prováveis causas dos incêndios que se espalharam descontroladamente pelo Pantanal está a hipótese de que proprietários autorizados a queimar parte da vegetação para limpar suas terras perderam o controle das chamas, que avançou sem controle pela vegetação seca devido à mais severa estiagem das últimas décadas .
Outra hipótese é a de que as queimadas foram intencionais.
Em 16 de julho, o governo federal proibiu as queimadas em todo o país por 120 dias. A medida visa reduzir o número de focos de incêndio em florestas durante o período de seca, que se agrava entre os meses de agosto e outubro. A medida já foi adotada em 2019, mas no fim de agosto, e com validade de apenas 60 dias. Agência Brasil



