Polícia atende 2 casos por hora de violência à mulher
Operação Ísis, da PM, prendeu 17 homens na quarta-feira (15) por violência doméstica. (Foto: Henrique Kawaminami)
Estatísticas da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), mostraram que 8.712 mulheres denunciaram ser vítimas de violência doméstica em Mato Grosso do Sul, só nos cinco primeiros meses do ano. Isso representa duas mulheres entrando para as estatísticas de agressões a cada hora, sem contar as subnotificações.
Além disso, as ocorrências aumentaram 13,9% entre janeiro e maio deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Enquanto nos primeiros cinco meses de 2021, 7.644 mulheres relataram ser vítimas de agressões domésticas, neste ano foram 8.712, diferença de 1.068 casos.
A coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Helena Alice Machado Coelho explicou que o aumento nos registros pode ter sido ocasionado com o fim do isolamento social e a “volta da vida ao normal”.
“É muito difícil falar, porque a violência doméstica é um fenômeno muito complexo. Também acredito que quanto mais a gente incentiva as mulheres a falarem, mais denúncias vamos receber na delegacia”, apontou.
De acordo com a Polícia Militar, o crime é a segunda maior demanda que chega via 190 à central do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar). Só na quarta-feira (15), foram presos 17 homens acusados de violência doméstica, dentro da “Operação Isis”, deflagrada ontem. Entre os alvos, estavam um policial militar aposentado e um guarda civil metropolitano.
“A questão das agressões serem de policiais ou não, só demonstra que a violência é um fenômeno complexo, que atinge toda a sociedade e todas as classes sociais. Não diz respeito a essa ou aquela condição, diz respeito em ser homem e mulher, em uma sociedade em que as mulheres são vítimas pelo simples fato de serem mulheres”, ressaltou.
Os companheiros das vítimas continuam sendo os principais agressores quando se trata de violência doméstica. O último caso aconteceu em Jardim, a 236 quilômetros de Campo Grande, na quarta-feira (14).
Um homem de 23 anos, acusado de agredir a ex-namorada, de 32 anos, com socos e tijoladas foi preso pela Delegacia da Mulher do município. A agressão aconteceu na semana passada, dia (6), pelo autor não ter aceitado o fim do relacionamento dos dois.
Durante uma tentativa de reatar o namoro, ele segurou a ex pelo pescoço e a agrediu com diversos golpes na cabeça. Em determinado momento a mulher conseguiu fugir, mas logo foi alcançada e agredida novamente com um tijolo, usado para desferir golpes contra sua cabeça. A vítima desmaiou no local.
No dia 14 ele se apresentou na Dam (Delegacia de Atendimento à Mulher) e confessou as agressões, alegando que havia sido traído. Foi formalmente indiciado pelo crime de feminicídio na forma tentada e encaminhado ao presídio local.
Medidas protetivas – Um dos métodos utilizados para coibir a violência doméstica são as medidas protetivas das vítimas contra o agressor, previstas na Lei 11.340/2006. O objetivo é proteger a integridade física e psicológica da vítima de violência doméstica, impedindo que o agressor chegue perto de uma mulher que se sinta ameaçada.
De acordo com Coelho, a maioria das vítimas de feminicídios em Mato Grosso do Sul, entre 2019 e 2021, não tinham medida protetiva contra o agressor.
“Ou seja, essa vítimas nunca tinham feito os pedidos, o que mostra que a medida protetiva freia a violência doméstica. Um outro dado que os relatórios anuais da Coordenadoria trazem, é que as poucas vítimas (de feminicídio) que tinham a medida protetiva, haviam retomado o relacionamento, ou tinham revogado expressamente a medida protetiva no momento do crime”, completou.
No entanto, ela destaca que as medidas protetivas são uma forma de punição ao agressor, e que precisam ser aliadas a formas de prevenção, para que a violência doméstica possa ser combatida.
“Violência doméstica diz respeito a toda a sociedade, não só as mulheres que sofrem, como também aos autores da agressão. É importante chamar os homens para a discussão, não só punindo, mas para grupos reflexivos, trabalhos em escolas, trabalhando na educação, na base. Quanto mais a gente educar nossas crianças para falar sobre o assunto, melhor nossa sociedade vai ser”, pontuou.
CAMPO GRANDE NEWS
Mulher denuncia perseguição do ex-marido após terminar casamento de 14 anos
Mulher denuncia perseguição do ex-marido após terminar casamento de 14 anos
Uma mulher de 40 anos, acionou a PM (Polícia Militar), após um veículo VW Gol de cor prata com dois homens passar por diversas vezes em frente a sua residência, em certo momento ele teria parado em frente a casa e no banco de trás, havia um homem abaixado, ela acredita ser seu ex-marido. A vítima estava chorando quando a polícia chegou ao local, pois acredita que ele poderia estar armado.
Segundo a mulher que é de Campo Grande, ela conta que conviveu com seu ex-marido de 49 anos, por 14 anos, mas que há seis meses separou e ele não aceita o término do relacionamento. A vítima disse aos policiais que já sofreu violência física.
Para a polícia ela disse que já presenciou na posse de arma de fogo. E que largou tudo que construiu com o ex-marido, tentando se esconder e se libertar das constantes ameaças e violência. Ele falou que não sabe como se ex descobriu seu novo endereço.
Ela relata que na noite desse sábado, um veículo VW Gol de cor prata, estava passando em frente da sua casa por várias vezes, onde a poucos minutos da chegada dos policiais, deixou o local. O veículo parou em frente a residência, mas não desceu ninguém. Ele estava sendo ocupado por dois homens, sendo que um deles estava abaixado no banco de trás e acredita ser seu ex marido.
A mulher foi conduzida até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher) onde o caso foi registrado. Ela manifesta interesse em representar contra o autor, bem como requerer medidas protetivas em desfavor dele. Caso segue sendo investigado.
Midiamax
Briga entre vizinhos termina com rapaz esfaqueado
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Briga entre vizinhos termina com homem esfaqueado
Um rapaz, de 25 anos, foi esfaqueado na noite de ontem (18), após se envolver em uma confusão com um vizinho na rua Haiti, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande.
A vítima, conforme a Polícia Civil, estava ingerindo bebida alcoólica com o irmão de 28 anos e o suspeito, de 24 anos.
Os três iniciaram uma discussão. O jovem de 24 anos tirou uma faca da cintura e desferiu um golpe contra o morador de 25 anos.
O irmão, de 28 anos, conseguiu imobilizar o suspeito. A Polícia Militar foi acionada.
O suspeito foi preso e levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.
Top Midia News
PMA apreende 110 kg de pescado e autua pescador profissional em R$ 3 mil
PMA apreende 110 kg de pescado e autua pescador profissional em R$ 3 mil
Equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande e de Coxim apreenderam 110kg de pescado após fiscalização ambiental no âmbito da Operação Corpus Christi, na tarde do último sábado (18), em Coxim. O peixe apreendido estava em posse de um pescador profissional de 58 anos, que havia capturado espécies abaixo da medida permitida por lei.
A apreensão ocorreu após vistoria em pesqueiros da região. No caso, o hoem de 58 anos seria proprietário de um pesqueiro, que também armazenaria pescado ilegal. Segundo a PMA, em um freezer, foram encontrados seis exemplares de pescado da espécie jaú e um exemplar da espécie curimbatá, medindo 29 centímetros, quando o tamanho mínimo de captura é de 38 centímetros para a espécie.
A PMA também destacou que o pescador confessou as capturas e que ele não realizou a vistoria dos peixes na Polícia Militar Ambiental, além de nao possuir a Guia de Comprovação de Origem (GCP) obrigatória. O pescado foi apreendido.
O infrator foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Coxim e poderá responder por crime ambiental de pesca predatória, com pena prevista de um a três anos de detenção. Ele também foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 2.920,00. O pescado será doado para instituições filantrópicas.
Equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande e de Coxim apreenderam 110kg de pescado após fiscalização ambiental no âmbito da Operação Corpus Christi, na tarde do último sábado (18), em Coxim. O peixe apreendido estava em posse de um pescador profissional de 58 anos, que havia capturado espécies abaixo da medida permitida por lei.
A apreensão ocorreu após vistoria em pesqueiros da região. No caso, o hoem de 58 anos seria proprietário de um pesqueiro, que também armazenaria pescado ilegal. Segundo a PMA, em um freezer, foram encontrados seis exemplares de pescado da espécie jaú e um exemplar da espécie curimbatá, medindo 29 centímetros, quando o tamanho mínimo de captura é de 38 centímetros para a espécie.
A PMA também destacou que o pescador confessou as capturas e que ele não realizou a vistoria dos peixes na Polícia Militar Ambiental, além de nao possuir a Guia de Comprovação de Origem (GCP) obrigatória. O pescado foi apreendido.
O infrator foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Coxim e poderá responder por crime ambiental de pesca predatória, com pena prevista de um a três anos de detenção. Ele também foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 2.920,00. O pescado será doado para instituições filantrópicas.
Midiamax
Quadrilha com ‘central de abastecimento’ em 3 cidades de MS escolhia vacas prenhas para matar, diz polícia
Mercadoria apreendida em ‘central de abastecimento’ clandestina de carne em MS. Foto: Polícia Civil/Divulgação
A quadrilha, investigada em ação conjunta nas cidades de Rochedo, Corguinho, Rio Negro e arredores, cometia atos de crueldade durante o abatimentos de animais, segundo a polícia. No decorrer do inquérito policial, instaurado neste mês de junho, buscas apontam para uma central de abastecimento de carne, sendo que as vacas mortas eram justamente as mais mansas no pasto e também as que estavam prenhas, conforme o delegado Roberto Faria, responsável pelas investigações.
“Estamos no encalço de mais envolvidos neste sábado (18) e inclusive tivemos a informação de fugas da cidade. Tivemos oito locais de furtos já esclarecidos e ainda precisamos de vítimas para fazerem o reconhecimento. A investigação achou já 12 vacas prenhas abatidas, furtos em sedes e carnes em dois endereços. Durante a ação, vários fatos já foram esclarecidos, como essa central de abastecimento clandestina e objetos apreendidos”, argumentou o delegado.
Conforme Roberto, os envolvidos tinham as funções bem definidas na organização criminosa. “Um chegava de moto e o outro ficava com uma L200 escondida. O que estava na moto separava o que ia furtar, escolhendo justamente animais mansos e vacas prenhas para o abate. Em seguida, o outro vinha com a caminhonete e levava para esta central”, explicou.
Além de dois presos, sendo um homem de 62 anos e mulher de 33, os policiais também apuraram que os bandidos adquiriram veículos para o transporte, porém, deixavam no nome dos antigos donos para não levantarem suspeitas. “Isso tudo para dificultar a investigação, porém, conseguimos chegar aos autores e encontramos essa central com um freezer lotado”, finalizou.
Parte da quadrilha presa
Na última terça-feira (14), dois suspeitos foram presos com 700 kg de carne, além de uma caminhonete, uma BMW, uma arma de fogo e pertences das vítimas.
Ao Jornal Midiamax o delegado Roberto Duarte comentou que a quadrilha escolhia animais mansos, aqueles de produção leiteira e também vacas prenhas, usando golpes de machado para matar.
Em uma pequena propriedade no Distrito de Pequi a quadrilha matou duas vacas e um touro, sendo que uma das vacas estava prenha.
Depois de matar os animais, os suspeitos levavam os quartos, traseiros e costelas, deixando os restos jogados perto de um mangueiro. A morte dos três animais deu prejuízo de pelo menos R$ 40 mil ao proprietário.
Os autores irão responder pelos crimes de abigeato, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos, se ocorre a morte do animal.
Além dos dois presos, foi solicitada prisão preventiva dos outros três envolvidos. A ação foi realizada pela Delegacia de Rochedo, Delegacia de Corguinho e com apoio da Deleagro (Delegacia Especializada de Combate a Crimes Rurais e Abigeato).
Midiamax
Cassilândia Urgente: Vitória Freitas, de oito anos, vence o Festival de Música Estudantil
Uma mistura de Elis Regina e Carmem Miranda.
Assim foi a apresentação contagiante da pequena Vitória Pires Barbosa de Freitas, de oito anos, cantando a música Banho de Lua, representando o Colégio Geração.
Vitória acabou vencendo o I Festival de Música de Cassilândia, nesta noite de sábado, 18 de junho, na Praça São José.
Ela é filha de Gleicy Kelle Pires de Freitas e de Rodrigo Barbosa de Freitas.
No interior reajuste chega nas bombas e postos cobram mais de R$ 8
Até sem o aumento dos preços, todos os valores praticados superam o litro comercializado na Capital
O campo-grandense está reclamando do valor do reajuste dos combustíveis que fizeram o preço da gasolina e diesel já ultrapassarem os R$ 7. Mas acredite, no interior a situação é mais assustadora. Algumas cidade já aproveitaram o reajuste da Petrobras de 14,2% no diesel e 5,2% na gasolina para mudar os valores nas bombas. Este é o caso de Três Lagoas, a 327 km de Campo Grande. Lá a gasolina é vendida a R$ 7,35 e o diesel a R$ 7,15.
Em Dourados, a 251 km da Capital, a gasolina já é vendida a R$ 7,15 e o diesel a R$ 7,59. Em São Gabriel do Oeste, os preços estão mais salgados. A gasolina já é vendida a R$ 7,54 e o diesel a R$ 7,63.
Pior que isso, está para os motoristas mirandenses. A cidade tem posto de combustível comercializando o litro da gasolina a R$ 7,98 e o diesel a R$ 8,07. Mundo Novo, no entanto pratica a venda da gasolina a R$ 7,59 e do deisel a R$ 7,81.
Para os moradores de Bonito, a 297 km de Campo Grande o valor da gasolina é R$ 7,79 o litro e o diesel esta a R$ 8,99. Já em Paranaíba, a gasolina é vendida a R$ 7,65 e o diesel a R$ 7,89.
Sem reajuste – Os moradores de Costa Rica podem se preparar. A bomba ainda nem foi reajustada na cidade, e os postos de combustíveis já vendem a gasolina a R$ 8,10 e o diesel a R$ 7,40.
Em Corumbá também vai ser preciso reforçar o bolso quando for abastecer. Sem ter sofrido o reajuste a gasolina é comercializada a R$ 7,72 e o diesel a R$ 7,40. Já em Sidrolândia, bem pertinho da Capital, a gasolina é vendida a R$ 7,45 e o diesel a R$ 6,99 antes do reajuste chegar ao consumidor.
Em Chapadão do Sul, a 331 km de Campo Grande, os motoristas estão pagando R$ 7,49 o valor da gasolina e R$ 6,99 o diesel. Os preços ainda vão subir. Coxim cobra um pouco mais ‘barato’ sem o reajuste ainda. A gasolina é vendida a R$ 7,39 e o diesel a R$ 6,69. Já em Ponta Porã, os valores sem o novo percentual são praticados da seguinte forma: gasolina a R$ 7,36 e o diesel a R$ 6,99.
CAMPO GRANDE NEWS
Enfermeira chega para trabalhar em hospital e encontra filho morto
Enfermeira chega para trabalhar em hospital da fronteira de MS e encontra filho morto
Ao chegar no Hospital Regional de Pedro Juan Caballero, nesta sexta-feira (17) onde trabalha como enfermeira, Beatriz Torres encontrou o filho morto. Ele foi internado na unidade hospitalar da cidade que faz fronteira com Ponta Porã, após sofrer um acidente de trânsito.
Ao se deslocar até o setor onde os cadáveres sem identificação são deixados, para trâmite de sepultamento, segundo informações do Ponta Porã em Dia, a enfermeira foi surpreendida. A vítima era seu próprio filho, Nelson Alex Figueiredo, de 20 anos.
Diante da situação, a enfermeira, teve que ser socorrida pelos próprios colegas. Beatriz Torres é funcionária antiga do Hospital Regional de Ponta Porã e considerada uma pessoa de bom relacionamento no trabalho.
Midiamax
Polícia atende 2 casos por hora de violência à mulher
Operação Ísis, da PM, prendeu 17 homens na quarta-feira (15) por violência doméstica. (Foto: Henrique Kawaminami)
Estatísticas da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), mostraram que 8.712 mulheres denunciaram ser vítimas de violência doméstica em Mato Grosso do Sul, só nos cinco primeiros meses do ano. Isso representa duas mulheres entrando para as estatísticas de agressões a cada hora, sem contar as subnotificações.
Além disso, as ocorrências aumentaram 13,9% entre janeiro e maio deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Enquanto nos primeiros cinco meses de 2021, 7.644 mulheres relataram ser vítimas de agressões domésticas, neste ano foram 8.712, diferença de 1.068 casos.
A coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Helena Alice Machado Coelho explicou que o aumento nos registros pode ter sido ocasionado com o fim do isolamento social e a “volta da vida ao normal”.
“É muito difícil falar, porque a violência doméstica é um fenômeno muito complexo. Também acredito que quanto mais a gente incentiva as mulheres a falarem, mais denúncias vamos receber na delegacia”, apontou.
De acordo com a Polícia Militar, o crime é a segunda maior demanda que chega via 190 à central do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar). Só na quarta-feira (15), foram presos 17 homens acusados de violência doméstica, dentro da “Operação Isis”, deflagrada ontem. Entre os alvos, estavam um policial militar aposentado e um guarda civil metropolitano.
“A questão das agressões serem de policiais ou não, só demonstra que a violência é um fenômeno complexo, que atinge toda a sociedade e todas as classes sociais. Não diz respeito a essa ou aquela condição, diz respeito em ser homem e mulher, em uma sociedade em que as mulheres são vítimas pelo simples fato de serem mulheres”, ressaltou.
Os companheiros das vítimas continuam sendo os principais agressores quando se trata de violência doméstica. O último caso aconteceu em Jardim, a 236 quilômetros de Campo Grande, na quarta-feira (14).
Um homem de 23 anos, acusado de agredir a ex-namorada, de 32 anos, com socos e tijoladas foi preso pela Delegacia da Mulher do município. A agressão aconteceu na semana passada, dia (6), pelo autor não ter aceitado o fim do relacionamento dos dois.
Durante uma tentativa de reatar o namoro, ele segurou a ex pelo pescoço e a agrediu com diversos golpes na cabeça. Em determinado momento a mulher conseguiu fugir, mas logo foi alcançada e agredida novamente com um tijolo, usado para desferir golpes contra sua cabeça. A vítima desmaiou no local.
No dia 14 ele se apresentou na Dam (Delegacia de Atendimento à Mulher) e confessou as agressões, alegando que havia sido traído. Foi formalmente indiciado pelo crime de feminicídio na forma tentada e encaminhado ao presídio local.
Medidas protetivas – Um dos métodos utilizados para coibir a violência doméstica são as medidas protetivas das vítimas contra o agressor, previstas na Lei 11.340/2006. O objetivo é proteger a integridade física e psicológica da vítima de violência doméstica, impedindo que o agressor chegue perto de uma mulher que se sinta ameaçada.
De acordo com Coelho, a maioria das vítimas de feminicídios em Mato Grosso do Sul, entre 2019 e 2021, não tinham medida protetiva contra o agressor.
“Ou seja, essa vítimas nunca tinham feito os pedidos, o que mostra que a medida protetiva freia a violência doméstica. Um outro dado que os relatórios anuais da Coordenadoria trazem, é que as poucas vítimas (de feminicídio) que tinham a medida protetiva, haviam retomado o relacionamento, ou tinham revogado expressamente a medida protetiva no momento do crime”, completou.
No entanto, ela destaca que as medidas protetivas são uma forma de punição ao agressor, e que precisam ser aliadas a formas de prevenção, para que a violência doméstica possa ser combatida.
“Violência doméstica diz respeito a toda a sociedade, não só as mulheres que sofrem, como também aos autores da agressão. É importante chamar os homens para a discussão, não só punindo, mas para grupos reflexivos, trabalhos em escolas, trabalhando na educação, na base. Quanto mais a gente educar nossas crianças para falar sobre o assunto, melhor nossa sociedade vai ser”, pontuou.
CAMPO GRANDE NEWS
Mulher denuncia perseguição do ex-marido após terminar casamento de 14 anos
Mulher denuncia perseguição do ex-marido após terminar casamento de 14 anos
Uma mulher de 40 anos, acionou a PM (Polícia Militar), após um veículo VW Gol de cor prata com dois homens passar por diversas vezes em frente a sua residência, em certo momento ele teria parado em frente a casa e no banco de trás, havia um homem abaixado, ela acredita ser seu ex-marido. A vítima estava chorando quando a polícia chegou ao local, pois acredita que ele poderia estar armado.
Segundo a mulher que é de Campo Grande, ela conta que conviveu com seu ex-marido de 49 anos, por 14 anos, mas que há seis meses separou e ele não aceita o término do relacionamento. A vítima disse aos policiais que já sofreu violência física.
Para a polícia ela disse que já presenciou na posse de arma de fogo. E que largou tudo que construiu com o ex-marido, tentando se esconder e se libertar das constantes ameaças e violência. Ele falou que não sabe como se ex descobriu seu novo endereço.
Ela relata que na noite desse sábado, um veículo VW Gol de cor prata, estava passando em frente da sua casa por várias vezes, onde a poucos minutos da chegada dos policiais, deixou o local. O veículo parou em frente a residência, mas não desceu ninguém. Ele estava sendo ocupado por dois homens, sendo que um deles estava abaixado no banco de trás e acredita ser seu ex marido.
A mulher foi conduzida até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher) onde o caso foi registrado. Ela manifesta interesse em representar contra o autor, bem como requerer medidas protetivas em desfavor dele. Caso segue sendo investigado.
Midiamax
Briga entre vizinhos termina com rapaz esfaqueado
Briga entre vizinhos termina com homem esfaqueado
Um rapaz, de 25 anos, foi esfaqueado na noite de ontem (18), após se envolver em uma confusão com um vizinho na rua Haiti, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande.
A vítima, conforme a Polícia Civil, estava ingerindo bebida alcoólica com o irmão de 28 anos e o suspeito, de 24 anos.
Os três iniciaram uma discussão. O jovem de 24 anos tirou uma faca da cintura e desferiu um golpe contra o morador de 25 anos.
O irmão, de 28 anos, conseguiu imobilizar o suspeito. A Polícia Militar foi acionada.
O suspeito foi preso e levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.
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PMA apreende 110 kg de pescado e autua pescador profissional em R$ 3 mil
PMA apreende 110 kg de pescado e autua pescador profissional em R$ 3 mil
Equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande e de Coxim apreenderam 110kg de pescado após fiscalização ambiental no âmbito da Operação Corpus Christi, na tarde do último sábado (18), em Coxim. O peixe apreendido estava em posse de um pescador profissional de 58 anos, que havia capturado espécies abaixo da medida permitida por lei.
A apreensão ocorreu após vistoria em pesqueiros da região. No caso, o hoem de 58 anos seria proprietário de um pesqueiro, que também armazenaria pescado ilegal. Segundo a PMA, em um freezer, foram encontrados seis exemplares de pescado da espécie jaú e um exemplar da espécie curimbatá, medindo 29 centímetros, quando o tamanho mínimo de captura é de 38 centímetros para a espécie.
A PMA também destacou que o pescador confessou as capturas e que ele não realizou a vistoria dos peixes na Polícia Militar Ambiental, além de nao possuir a Guia de Comprovação de Origem (GCP) obrigatória. O pescado foi apreendido.
O infrator foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Coxim e poderá responder por crime ambiental de pesca predatória, com pena prevista de um a três anos de detenção. Ele também foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 2.920,00. O pescado será doado para instituições filantrópicas.
Equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande e de Coxim apreenderam 110kg de pescado após fiscalização ambiental no âmbito da Operação Corpus Christi, na tarde do último sábado (18), em Coxim. O peixe apreendido estava em posse de um pescador profissional de 58 anos, que havia capturado espécies abaixo da medida permitida por lei.
A apreensão ocorreu após vistoria em pesqueiros da região. No caso, o hoem de 58 anos seria proprietário de um pesqueiro, que também armazenaria pescado ilegal. Segundo a PMA, em um freezer, foram encontrados seis exemplares de pescado da espécie jaú e um exemplar da espécie curimbatá, medindo 29 centímetros, quando o tamanho mínimo de captura é de 38 centímetros para a espécie.
A PMA também destacou que o pescador confessou as capturas e que ele não realizou a vistoria dos peixes na Polícia Militar Ambiental, além de nao possuir a Guia de Comprovação de Origem (GCP) obrigatória. O pescado foi apreendido.
O infrator foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Coxim e poderá responder por crime ambiental de pesca predatória, com pena prevista de um a três anos de detenção. Ele também foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 2.920,00. O pescado será doado para instituições filantrópicas.
Midiamax
Quadrilha com ‘central de abastecimento’ em 3 cidades de MS escolhia vacas prenhas para matar, diz polícia
Mercadoria apreendida em ‘central de abastecimento’ clandestina de carne em MS. Foto: Polícia Civil/Divulgação
A quadrilha, investigada em ação conjunta nas cidades de Rochedo, Corguinho, Rio Negro e arredores, cometia atos de crueldade durante o abatimentos de animais, segundo a polícia. No decorrer do inquérito policial, instaurado neste mês de junho, buscas apontam para uma central de abastecimento de carne, sendo que as vacas mortas eram justamente as mais mansas no pasto e também as que estavam prenhas, conforme o delegado Roberto Faria, responsável pelas investigações.
“Estamos no encalço de mais envolvidos neste sábado (18) e inclusive tivemos a informação de fugas da cidade. Tivemos oito locais de furtos já esclarecidos e ainda precisamos de vítimas para fazerem o reconhecimento. A investigação achou já 12 vacas prenhas abatidas, furtos em sedes e carnes em dois endereços. Durante a ação, vários fatos já foram esclarecidos, como essa central de abastecimento clandestina e objetos apreendidos”, argumentou o delegado.
Conforme Roberto, os envolvidos tinham as funções bem definidas na organização criminosa. “Um chegava de moto e o outro ficava com uma L200 escondida. O que estava na moto separava o que ia furtar, escolhendo justamente animais mansos e vacas prenhas para o abate. Em seguida, o outro vinha com a caminhonete e levava para esta central”, explicou.
Além de dois presos, sendo um homem de 62 anos e mulher de 33, os policiais também apuraram que os bandidos adquiriram veículos para o transporte, porém, deixavam no nome dos antigos donos para não levantarem suspeitas. “Isso tudo para dificultar a investigação, porém, conseguimos chegar aos autores e encontramos essa central com um freezer lotado”, finalizou.
Parte da quadrilha presa
Na última terça-feira (14), dois suspeitos foram presos com 700 kg de carne, além de uma caminhonete, uma BMW, uma arma de fogo e pertences das vítimas.
Ao Jornal Midiamax o delegado Roberto Duarte comentou que a quadrilha escolhia animais mansos, aqueles de produção leiteira e também vacas prenhas, usando golpes de machado para matar.
Em uma pequena propriedade no Distrito de Pequi a quadrilha matou duas vacas e um touro, sendo que uma das vacas estava prenha.
Depois de matar os animais, os suspeitos levavam os quartos, traseiros e costelas, deixando os restos jogados perto de um mangueiro. A morte dos três animais deu prejuízo de pelo menos R$ 40 mil ao proprietário.
Os autores irão responder pelos crimes de abigeato, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos, se ocorre a morte do animal.
Além dos dois presos, foi solicitada prisão preventiva dos outros três envolvidos. A ação foi realizada pela Delegacia de Rochedo, Delegacia de Corguinho e com apoio da Deleagro (Delegacia Especializada de Combate a Crimes Rurais e Abigeato).
Midiamax
Cassilândia Urgente: Vitória Freitas, de oito anos, vence o Festival de Música Estudantil
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Assim foi a apresentação contagiante da pequena Vitória Pires Barbosa de Freitas, de oito anos, cantando a música Banho de Lua, representando o Colégio Geração.
Vitória acabou vencendo o I Festival de Música de Cassilândia, nesta noite de sábado, 18 de junho, na Praça São José.
Ela é filha de Gleicy Kelle Pires de Freitas e de Rodrigo Barbosa de Freitas.
No interior reajuste chega nas bombas e postos cobram mais de R$ 8
Até sem o aumento dos preços, todos os valores praticados superam o litro comercializado na Capital
O campo-grandense está reclamando do valor do reajuste dos combustíveis que fizeram o preço da gasolina e diesel já ultrapassarem os R$ 7. Mas acredite, no interior a situação é mais assustadora. Algumas cidade já aproveitaram o reajuste da Petrobras de 14,2% no diesel e 5,2% na gasolina para mudar os valores nas bombas. Este é o caso de Três Lagoas, a 327 km de Campo Grande. Lá a gasolina é vendida a R$ 7,35 e o diesel a R$ 7,15.
Em Dourados, a 251 km da Capital, a gasolina já é vendida a R$ 7,15 e o diesel a R$ 7,59. Em São Gabriel do Oeste, os preços estão mais salgados. A gasolina já é vendida a R$ 7,54 e o diesel a R$ 7,63.
Pior que isso, está para os motoristas mirandenses. A cidade tem posto de combustível comercializando o litro da gasolina a R$ 7,98 e o diesel a R$ 8,07. Mundo Novo, no entanto pratica a venda da gasolina a R$ 7,59 e do deisel a R$ 7,81.
Para os moradores de Bonito, a 297 km de Campo Grande o valor da gasolina é R$ 7,79 o litro e o diesel esta a R$ 8,99. Já em Paranaíba, a gasolina é vendida a R$ 7,65 e o diesel a R$ 7,89.
Sem reajuste – Os moradores de Costa Rica podem se preparar. A bomba ainda nem foi reajustada na cidade, e os postos de combustíveis já vendem a gasolina a R$ 8,10 e o diesel a R$ 7,40.
Em Corumbá também vai ser preciso reforçar o bolso quando for abastecer. Sem ter sofrido o reajuste a gasolina é comercializada a R$ 7,72 e o diesel a R$ 7,40. Já em Sidrolândia, bem pertinho da Capital, a gasolina é vendida a R$ 7,45 e o diesel a R$ 6,99 antes do reajuste chegar ao consumidor.
Em Chapadão do Sul, a 331 km de Campo Grande, os motoristas estão pagando R$ 7,49 o valor da gasolina e R$ 6,99 o diesel. Os preços ainda vão subir. Coxim cobra um pouco mais ‘barato’ sem o reajuste ainda. A gasolina é vendida a R$ 7,39 e o diesel a R$ 6,69. Já em Ponta Porã, os valores sem o novo percentual são praticados da seguinte forma: gasolina a R$ 7,36 e o diesel a R$ 6,99.
CAMPO GRANDE NEWS
Enfermeira chega para trabalhar em hospital e encontra filho morto
Enfermeira chega para trabalhar em hospital da fronteira de MS e encontra filho morto
Ao chegar no Hospital Regional de Pedro Juan Caballero, nesta sexta-feira (17) onde trabalha como enfermeira, Beatriz Torres encontrou o filho morto. Ele foi internado na unidade hospitalar da cidade que faz fronteira com Ponta Porã, após sofrer um acidente de trânsito.
Ao se deslocar até o setor onde os cadáveres sem identificação são deixados, para trâmite de sepultamento, segundo informações do Ponta Porã em Dia, a enfermeira foi surpreendida. A vítima era seu próprio filho, Nelson Alex Figueiredo, de 20 anos.
Diante da situação, a enfermeira, teve que ser socorrida pelos próprios colegas. Beatriz Torres é funcionária antiga do Hospital Regional de Ponta Porã e considerada uma pessoa de bom relacionamento no trabalho.
Midiamax
