EDITORIAL: Acorda, Cassilândia!

Cabe à administração municipal de Cassilândia, a exemplo do que deve ocorrer em todas as cidades, obedecer, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, publicidade, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

Mas esses são apenas aspectos legais, estipulados por um amontoado de leis.

No caso específico de Cassilândia, a administração Jair Boni, agora substituído interinamente por Valdecy Costa, peca por não ter planejamento, visão de futuro, ordenamento urbano e liderança na gestão de pessoas nos cargos de confiança.

O desperdício de dinheiro público tornou-se visível a olhos nus, a qualidade dos serviços prestados à população é ruim, a maioria das obras em logradouros é sem controle de qualidade e, assim, percebe-se que Cassilândia se nega a pegar carona na onda azul de progresso que contagiou Chapadão do Sul e Costa Rica, cidades que hoje nos veem pelo retrovisor.

A agravante está na falta de fiscalização tanto em relação aos recursos do erário municipal  quanto à imobilidade de uma máquina pública natimorta, preguiçosa, sem comando.

Falta o básico na saúde, como medicamentos e médicos para o atendimento que se arrasta e vive doente, há séria defasagem nos números do ensino público, há desídia na política ambiental que foi parar nas tubulações do esgoto que tem como destino o Rio Aporé e os córregos Cedro e Palmito, não se percebe bons resultados em pastas como desenvolvimento, cultura etc.

A promessa de cidade bem cuidada permanece apenas no papel.

Acorda, Cassilândia!

Paço municipal de Cassilândia

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