Dono de farmácias é preso com 421 etiquetas para adulterar remédio e leite: ‘Raspava e mudava data de tudo’

Procon e Decon em MS indiciaram empresário por adulterar data de validade de remédios e até leite — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Procon e Decon em MS indiciaram empresário por adulterar data de validade de remédios e até leite — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Um empresário de 34 anos foi preso em flagrante com 421 etiquetas de lote, data de fabricação e prazo de validade, no qual adulterava remédios, leites e demais produtos vendidos nas farmácias dele, no bairro Los Angeles, região sul de Campo Grande. Conforme a investigação, o suspeito fazia os adesivos no próprio computador e ainda tinha falsos carimbos de médicos.

“Além das etiquetas que ele usava para vender vários remédios e leites vencidos, no qual ele raspava e mudava a data de tudo, nós também apreendemos cinco carimbos de médicos, com nomes verdadeiros dos profissionais, no qual ele usava para emitir receituário de remédio controlado.

Informalmente, ele confessou o crime e disse que os médicos não sabiam que o nome deles estava sendo usado na fraude. Foi uma das piores fiscalizações que nós já fizemos”, afirmou ao G1 o titular da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS), Marcelo Salomão.

O empresário passou a noite na cadeia e deve passar por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (9). “Nós terminamos o flagrante durante a noite do dia anterior. Durante o interrogatório, ele permaneceu em silêncio. Já na farmácia, informalmente, ele confessou que teria feito as etiquetas no próprio computador.

Hoje nós também vamos continuar as buscas, pois, temos a informação de que ele possui outras duas farmácias na cidade”, ressaltou o delegado da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon-MS), Wilton Vilas Boas.

Após a vistoria, os estabelecimentos comerciais na avenida Engenheiro Paulo Frontin e dos Cafezais, foram suspensos. O empresário, que possui antecedentes por estelionato, vai responder por crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, sendo estes inafiançáveis e passíveis de pena de detenção de 2 a 5 anos. G1

 

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