Sósia de Messi adere à greve e se diz orgulhoso dos caminhoneiros

"Eu sou caminhoneiro!", disse Paulo em apoio à paralisação da classe

Paulo, 28, lamenta crise e conta que ‘profissão de sósia é incerta’, mas sonha em deixar casa do pai e viver de semelhança com craque na ‘cidade grande’ Eu sou caminhoneiro!”, disse Paulo em apoio à paralisação da classe

Entre o preço da gasolina e outros produtos básicos, a paralisação dos caminhoneiros afetou a rotina de toda a população brasileira.

O incômodo dos brasileiros com o momento de crise é tão grande que chegou a Paulo Vitor Veiga Rodrigues, ou apenas “o sósia do Messi”.

Paulo Vitor aderiu à paralisação. Ele publicou em seu Twitter uma foto com caminhoneiros de Palmas-TO, cidade onde vive desde a infância. A legenda? “Eu sou caminhoneiro!”.

No entanto, em conversa com a reportagem do R7, ele conta que não é caminhoneiro. “[A legenda] foi pela admiração por essa classe. Eles estão fazendo a diferença”, destaca o sósia do craque da Argentina e do Barcelona.

“Não é só pela gasolina, mas também a luz, a água, o pão de cada dia que está caro. O salário mínimo (R$ 954 por mês) dá só para pagar as contas e olhe lá”, afirma ele, que relata ter começado a participar da paralisação nesta sexta-feira (25). “Hoje já andei um quilômetro e fui em um posto de gasolina aqui de Palmas onde sempre tem caminhoneiros.”

“Foi muita emoção falar com eles, pois eles, sim, estão preocupados com o Brasil. Mas não são valorizados, são descriminados”, lamenta Paulo. “Hoje eu tive orgulho de ser brasileiro!”

“Esses homens têm de ganhar uma medalha de ouro. Ninguém está fazendo bagunça, não. Estão lutando pelos nossos direitos”, considera ele, que também é profissional de gestão pública.

Paulo lamenta ainda não ser possível se sustentar pela semelhança com Lionel Messi: “Essa profissão de sósia é muito incerta.”

“Meu pai me sustenta, moramos só nós dois. Mas tenho o sonho de ir para a cidade grande e trabalhar talvez até como sósia do Messi mesmo. Tenho que ir para o Rio ou São Paulo para ganhar uma grana”, projeta Paulo, que completa: “Não está fácil para ninguém.”

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Da vergonha ao estrelato

O otimista torcedor da seleção brasileira conta que, a princípio não se sentia à vontade em parecer com o astro argentino.

“Passei minha vida toda tentando não parecer com o Messi. É muito estranho ser parecido com alguém”, conta ele.

“Só depois, com as redes sociais, quando me tornei famoso, fui atrás de saber direito quem era ele (Messi) e hoje gosto de parecer com ele”, diz Paulo.

Na Copa do Mundo, o sósia do Messi é Brasil

Para Paulo, a Copa já tem um dono: “A Copa é nossa! Vai dar Brasil”, crava o sósia do camisa 10 argentino, que diz que a semelhança com Messi não vai interferir em sua torcida.

“Gosto muito do Messi, mas eu sou patriota”, afirma o rapaz de 28 anos. R7

 

 

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