PF cumpre mandados em Campo Grande e Ponta Porã contra o tráfico

PF caça traficantes na operação Enigma

A Polícia Federal deflagrou nesta manhã a Operação Enigma, que tem por objetivo desarticular organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas. Por mês, o grupo enviava cerca de 200 quilos de cocaína e crack adquiridos no Paraguai, para Curitiba (PR) e região metropolitana. São cumpridos pelo menos quatro mandados de busca e apreensão em Campo Grande, e três em Ponta Porã. Os mandados de prisões não foram divulgadas para não comprometer a mobilidade dos presos, disse a PF.

No geral, cerca de 200 agentes cumprem 67 mandados judiciais no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, sendo 37 mandados de busca e apreensão, 20 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de prisão temporária, todos expedidos pela Justiça Federal em Curitiba.

De acordo com as investigações desenvolvidas pela Polícia Federal, foi possível identificar grupo criminoso organizado e estruturado de forma a viabilizar a aquisição de entorpecentes no Paraguai e transportá-lo clandestinamente para o país com o objetivo de abastecer, principalmente, a capital paranaense e região metropolitana.

Durante as investigações foram feitas várias prisões em flagrante e apreensão de entorpecente negociado pela quadrilha ora investigada. Ainda com o objetivo de burlar os mecanismos de controle e a ação policial, os investigados estabeleceram um sólido esquema de lavagem de ativos que envolvia a ocultação e fracionamento das operações financeiras, a utilização de “laranjas” para realização de negócios envolvendo bens adquiridos pelo grupo, a compra de veículos de luxo, imóveis rurais e outros de alto padrão no litoral de Santa Catarina.

Dentre os investigados, um dos responsáveis por organizar todo o grupo, já foi alvo de investigação por tráfico de drogas no passado em outra ação da Polícia Federal, atuando por muitos anos como traficante de drogas.

Em estimativa observada durante a investigação, acredita-se que o grupo criminoso é responsável pelo tráfico de cerca de 200 quilos de cocaína e “crack” mensalmente para distribuição em Curitiba e região metropolitana.

Aos investigados estão sendo imputados, dentre outros, os crimes de tráfico internacional de entorpecentes, associação para o tráfico, associação criminosa e lavagem de ativos. A designação do nome da operação foi estabelecida em momento inicial da investigação quando eram desconhecidos dos investigadores a estrutura de atuação e forma de comunicação do grupo criminoso alvo da investigação. Correio do Estado

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