O julgamento de Lula e a ameaça que sai de MS

Medo – Faltando pouco mais de 10 dias para o polêmico julgamento do ex-presidente Lula, um morador de Mato Grosso do Sul está sendo citado para justificar as preocupações do presidente do TRF 4 (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, Carlos Thompson Flores. Ele diz que teme ataques de partidários do líder petista.

Motivo – Thompson, em entrevista a jornais de circulação nacional, comentou que um cidadão sul-mato-grossense ameaça “atacar fisicamente” o prédio do TRF durante o julgamento de Lula. O magistrado não cita, mas essa ameaça aparece em vídeo na internet na qual o corretor de imóveis Urias Rocha, ligado ao PCdoB, critica a Lava Jato.

Palavras pesadas – Em mensagem de vídeo que circula nas redes sociais, Urias diz que tudo não passa de uma “farsa”, ataca o juiz Sérgio Moro e os procuradores responsáveis pelas acusações contra Lula. Em meio a ofensas contra os investigadores e defesa de “luta até as últimas consequências”, fala em derrubar o prédio caso o ex-presidente seja condenado.

Posição isolada – O PCdoB, que é alinhado ao PT e tem defendido a inocência de Lula, afirma que a posição radical apresentada por Urias é isolada. O corretor de imóveis, por sua vez, afirma que o que falou foi para um grupo fechado e que não defende luta armada.

Quem é? – Urias foi candidato a vereador em Campo Grande nas últimas eleições. Ele teve 136 votos.

Bom moço – Michel Teló não mora mais em Mato Grosso do Sul há bons anos, desde que firmou sua carreira solo, mas mantém relacionamentos aqui e a fama de “gente boa”. No sábado, usou sua redes sociais para convocar as pessoas a comparecerem a um almoço beneficiente, ontem, em prol do cantor João Paulo, que sofreu um acidente de trânsito.

Sigilo– A portas fechadas e com informações fortemente protegidas, foi realizada na tarde da última sexta-feira (12) reunião entre a prefeitura de Três Lagoas e representantes da Petrobras. É sabido que a pauta, claro, girou em torno da instalação da fábrica de fertilizantes nitrogenados na cidade.

Ninguém fala – “Combinamos que nenhum detalhe da reunião seria divulgado”, resumiu à coluna o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Antônio Empke Jr., ao ser indagado sobre o que foi tratado durante o encontro.

Tudo parado – A unidade começou a ser construída em 2011, e está parada desde 2014, com cerca de 80% das obras concluídas. O prazo para entrega do projeto vence em março e, sem tempo suficiente para sua conclusão, o que vem sendo debatido é a venda da fábrica por meio de licitação aberta em setembro de 2017, ou a retomada da obra, defendida pela gestão municipal.

Regresso – Quando o prefeito Marquinhos Trad saiu de férias, no começo da semana passada, a grande preocupação era com os estragos da chuva, que impedem obras e serviços. No retorno, previsto para a quarta-feira, 17, terá uma tarefa urgente: o envio à Câmara de Vereadores do projeto revogando a polêmica taxa do lixo. Campo Grande News

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