‘Não deu tempo de falar que a amava’, diz pai de estudante morta em escola de Alexânia

Leandro Márcio Romano, pai de Raphaela Noviski, planejava reencontrar filha (Foto: Paula Resende/G1)

Há dez meses sem ver a filha Raphaela Noviski, morta a tiros dentro do colégio, o agente penitenciário Leandro Márcio Romano, de 40 anos, planejava reencontrar a estudante no dia do crime, em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal. Morador de Minas Gerais, ele chegou à cidade um dia antes do crime, para passar as férias e tentar se aproximar da adolescente. O homem afirma que antes de vê-la, recebeu a ligação informando que ela havia sido baleada.”Sinto de tudo um pouco, é uma mistura de raiva e tristeza. Não deu tempo de falar que eu a amava, de pedir desculpa pela distância”, lamentou.

Leandro contou que “doeu muito” chegar ao Colégio Estadual 13 de Maio, onde o crime ocorreu na manhã de segunda-feira (6). Câmeras do circuito interno de segurança registraram o momento em que Misael Pereira Olair, de 19 anos, entra no local e foge em seguida após o crime (veja abaixo). As imagens também mostram alunos em pânico correndo assustados. À polícia, o atirador disse que não se arrependeu do crime.
Os pais de Raphaela são separados. Após a separação, ele se mudou para Belo Horizonte e a ex-mulher, para Brasília. Assim, as filhas passaram a morar com a avó materna e com o tio. Leandro disse que já acompanhou outras tragédias e não imaginou que um dia pudesse acontecer com a família dele.
“Foi difícil ver o rosto dela desconfigurado, acompanhar o corpo no colégio, no IML. Não imaginei passar por isso”, completou. G1

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