Audiência é sobre agressão a professora
Após agredir uma professora no fim de uma apresentação, em 2016 e responder a um processo pelo crime, Ewerton Cesar Ferriol, conhecido como Tom Brasil teve a audiência confirmada nesta quarta-feira (21) pela Justiça para março.
Foi marcado para o dia 15 de março pela juíza Eliane de Freitas Lima Vicente, a audiência para o crime de agressão cometido por Tom Brasil contra a professora em uma apresentação de dança. Exames de corpo de delito já foram feitos pela vítima, que na época teve um osso quebrado e deslocamento do antebraço.
A agressão
Tom e uma bailarina com quem morava se apresentavam em uma confraternização de professores no dia 15 de outubro de 2016. Por conta de rixa antiga, a parceira do coreógrafo ofendeu e fez caretas para a mulher que estava na plateia.
Após a apresentação a vítima teria ido até o camarim e jogado um copo de bebida no rosto da dançarina. Neste momento, Tom a empurrou e a mulher foi arremessada ao chão. Com a professora caída, ele teria a agredido com chutes. A vítima foi socorrida e encaminhada ao Hospital do Pênfigo. Por conta da agressão, a mulher fraturou um osso e deslocou o antebraço.
Os abusos
Ewerton Cesar é investigado pelo estupro de pelo menos sete alunas e aguarda a conclusão das investigações em liberdade usando tornozeleira. De acordo com as vítimas, os abusos aconteciam sempre da mesma forma, com o professor marcando ensaios a sós com a vítima. Uma das alunas do professor, de 25 anos, conta que era bolsista em sua escola de dança e que os abusos só teriam parado nos últimos 3 anos que passou na companhia, quando foram entrando novas integrantes, que se tornariam ‘novos alvos’.
Segundo ela, geralmente as meninas que ganhavam bolsa para estudar na escola passavam a enfrentar algum tipo de assédio. “Sempre começava da mesma forma. Depois de conhecer a sua rotina, ele marcava um tipo de treinamento a sós, momento em que começam as investidas”, diz. Uma das vítimas do professor teria sido sua ex-cunhada, que teria sido agredida fisicamente com puxões de cabelo, tapas, além de ser obrigada a participar de sessões de sexo a três.
A primeira ocorrência registrada contra o professor aconteceu em setembro de 2016, quando a mãe de uma adolescente de 16 aos procurou a delegacia de polícia, após a filha contar ter sido abusada sexualmente pelo professor durante uma das aulas.
Ele teria levado a garota para o piso superior do local o de estava acontecendo a aula, e em uma sala escura, a segurado com força pelo braço e a estuprado. Outro boletim de ocorrência foi feito em 2017 por outra adolescente. Midiamax