Cassilândia tem risco de temporal hoje, alerta Inmet
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu novo alerta nesta quinta-feira (3) para risco de temporal em Campo Grande e também em 70 municípios do interior de Mato Grosso do Sul. O aviso já está em vigor e vale até o fim da manhã de sexta-feira [e inclui Cassilândia.]
Conforme a publicação, o volume de chuva pode chegar aos 50 milímetros com rajadas de vento de até 60 km por hora e queda de granizo.
Além de Campo Grande, também estão em alerta Água Clara, Alcinópolis, Amambai, Anastácio, Angélica, Antônio João, Aquidauana, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataguassu, Batayporã, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corguinho, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Dourados, Eldorado, Fátima do Sul, Figueirão, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Japorã, Jaraguari, Jardim, Jateí, Juti, Ladário e Laguna Carapã.
Também estão sob aviso Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Sonora, Taquarussu, Terenos, Três Lagoas e Vicentina. Campo Grande News
Luto na TV brasileira: Morre o jornalista Cid Moreira
Dono de uma voz inconfundível, o comunicador fez história na televisão brasileira por apresentar o “Jornal Nacional” durante 27 anos. A estreia foi ao lado de Hilton Gomes, em 1969, com quem dividiu a bancada por dois anos. A parceria mais lembrada, entretanto, é com Sérgio Chapelin, com quem trabalhou por mais de uma década.
Ao lembrar a estreia do “JN”, Cid contou ao site Memória Globo que não tinha total compreensão da importância daquele momento: “Eu chegava no horário de fazer o jornal, não participava da redação. Eu só ia para apresentar o jornal. Naquele dia, cheguei e vi aquele nervosismo, todo mundo preocupado. E, para mim, era normal. Mas no dia seguinte, vi na capa do jornal O Globo: ‘Jornal Nacional…’ Aí comecei a perceber a dimensão”.
O “Jornal Nacional” passou por uma reformulação e Cid Moreira foi substituído, em 1996, por William Bonner e Lilian Witte Fibe. O locutor também integrou a equipe “Fantástico”. Alguns dos momentos mais lembrados é a narração do quadro do Mister M, o mago mascarado que revelava os truques de mágica.
Cid Moreira era carinhosamente chamado de Cidão pelos amigos mais íntimos e familiares, apelido que posteriormente passou a usar também nas redes sociais. O apresentador nasceu em 27 de setembro de 1927 em Taubaté, no interior de São Paulo.
Ele era formado em contabilidade e a transição para a comunicação aconteceu por acaso, após um amigo, cujo pai era diretor de uma rádio da cidade, ser surpreendido pelo talento do locutor com um microfone em uma festa regional. O amigo o convenceu a fazer um teste de locução e, assim, Cid passou a narrar comerciais até começar a trabalhar na televisão.
A VOZ DE DEUS
A partir de meados da década de 1990, Cid Moreira passou a se dedicar àquela que considerou como a principal missão de sua vida: a locução de passagens bíblicas, trabalho que levou para o YouTube. Em 2011, gravou a Bíblia na íntegra em áudio books. As cópias de CD superaram o marco de 60 milhões de exemplares vendidos.
Em entrevista ao UOL, em 2017, o primeiro apresentador do “Jornal Nacional” disse que não sentia saudade do telejornal que o projetou para o país. “Não tenho saudade nenhuma porque nesta quinta-feira (3), na altura dos meus 90 anos, eu vivo uma fase que considero mais gloriosa: eu invisto em mim levando a palavra de Deus sempre que eu posso”, disse.
“É uma missão que vou cumprir até o último dia da minha vida.”
GUERRA COM OS FILHOS PAROU NA JUSTIÇA
Cid Moreira travou uma disputa familiar, que se acirrou no último ano e foi parar na Justiça. O filho Roger Moreira, que foi adotado pelo apresentador com uma outra mulher, acusou o pai, em uma entrevista à Record TV, de deserdá-lo, retirando-o do direito à herança.
A confusão não terminou por aí e o filho biológico Rodrigo Moreira alegou que foi abandonado pelo pai. Os irmãos se uniram e protocolaram uma ação de interdição do pai, além da prisão de Fátima, a mulher de Cid, alegando maus tratos por parte dela contra o apresentador.
Cid e Fátima se manifestaram publicamente com a gravação de um vídeo em que negaram as acusações. “Acima de tudo, estamos ligados pelo amor”, disse ele. Folha Press
Homem é esfaqueado várias vezes e mesmo ferido dirige até hospital de MS
Um homem de 44 anos foi esfaqueado várias vezes em uma briga de um bar, na noite desta quarta-feira (2), em Bandeirantes, a 70 quilômetros de Campo Grande. O autor fugiu em seguida e não foi localizado.
A briga começou por volta das 23 horas quando segundo o dono do estabelecimento, os clientes começaram a brigar e o autor desferiu várias facadas contra o homem que para se defender usou um pé-de-cabra.
O agressor também ficou ferido fugindo em uma motocicleta em seguida. Já a vítima mesmo ferida conseguiu dirigir sua caminhonete até o hospital da cidade, sendo atendido. Devido ao estado de saúde do homem, ele teve de ser transferido para Campo Grande.
A polícia foi acionada, mas o autor não foi localizado.
Homem é preso por estuprar a filha e a neta em Goiás
Uma mulher denunciou o pai à Polícia Civil após descobrir que ele também abusava sexualmente da neta. O homem acabou preso pelos estupros em Rio Verde, Goiás.
“A mãe da criança resolveu contar o abuso quando viu a filha passar pela mesma situação que ela viveu [quando criança]”, descreveu a polícia.
A prisão preventiva foi decretada pela Justiça de Goiás e realizada nessa segunda-feira (30/9).
A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do suspeito, após iniciar a investigação do caso. O homem foi levado ao presídio de Rio Verde e se encontra à disposição da Justiça. BATANEWS/REDAçãO
Policiais civis ampliam paralisação em MS e só registrarão urgências pelos próximos 3 dias
Pela segunda vez em poucos dias, os policiais civis de Mato Grosso do Sul iniciaram um movimento de paralisação para pressionar o governo por uma proposta salarial que atenda a antiga promessa de elevar o salário da categoria ao sexto melhor do país.
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS), a paralisação, que durará três dias, restringirá os atendimentos nas delegacias entre 8h e 20h a casos de prisões em flagrante, violência contra menores e concessão de medidas protetivas em situações de violência doméstica.
De acordo com o presidente do Sinpol, Alexandre Barbosa da Silva, o protesto foi ampliado de um para três dias após a falta de resposta do governo a uma contraproposta apresentada pelo sindicato na semana passada.
O governo havia sugerido duas opções: incorporar o auxílio-alimentação de R$ 400 com abono de 8% para os menores salários, ou eliminar a faixa salarial inicial de R$ 5,7 mil, elevando o salário base para R$ 6,7 mil, proposta rejeitada pelos policiais.
Além disso, a categoria reivindica um aumento de 100% no auxílio, equivalente ao benefício de R$ 1,5 mil recentemente concedido aos delegados, e um reajuste salarial de 18%, conforme Campo Grande News.
Silva classificou como descaso a falta de um acordo por parte do governo e destacou que o movimento de paralisação é uma tentativa de chamar atenção para as demandas da categoria. “Infelizmente, nós não queríamos isso e sabemos que a sociedade acaba sendo afetada. Mas não temos outra alternativa”, afirmou.
Logo no início do dia, um grupo de policiais se reuniu em frente à Delegacia de Pronto Atendimento (Depac), que teve o atendimento ao público prejudicado devido à paralisação. Outras delegacias, como o Cepol e a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), também terão seus serviços afetados durante o protesto.
Os manifestantes levaram faixas com cobranças diretas ao governador Eduardo Riedel e ressaltaram que, se não houver avanços nas negociações, o movimento pode evoluir para uma greve. Uma comissão de deputados estaduais foi formada para intermediar o diálogo entre o sindicato e o governo.
Silva destacou que, como estado fronteiriço com grande presença de facções criminosas, Mato Grosso do Sul conta com um serviço de excelência por parte dos policiais civis, o que reforça a necessidade de valorização da categoria.
Em resposta, a Secretaria de Administração (SAD) informou que o governo mantém a expectativa de diálogo contínuo e busca uma solução consensual para a questão salarial.
Fonte: MS Todo Dia
Mulher é suspeita de dopar ex-marido e desviar patrimônio milionário
Uma mulher é acusada de dopar o ex-marido com remédios controlados por pelo menos dois anos para roubar sua fortuna, avaliada em R$ 50 milhões, em São José dos Campos, no interior de São Paulo.
Elimara de Carvalho, de 55 anos, é vista na cidade como uma empresária bem sucedida, que frequenta academia e posta sobre a vida nas redes sociais.
No entanto, ela é acusada de ter se apropriado da fortuna de Benedito Amaral e, além disso, de ter premeditado a morte do empresário, em setembro do ano passado. Os dois eram primos de primeiro grau e tiveram um relacionamento por 27 anos.
O relacionamento
Benedito nasceu em Cruzeiro, no interior de São Paulo, e se mudou para São José dos Campos quando adulto. Nos anos 1980, ele passou uma temporada no Iraque para trabalhar ensinando os militares a operar tanques de guerra comprados do Brasil.
O empresário voltou ao Brasil com uma boa quantia em dinheiro. Segundo o filho, Fabrício Coutinho Camargo, quando trabalhava no Iraque, Benedito ganhava de 15 a 20 mil reais mensais, além de um acréscimo de 350% por risco de vida.
Quando retornou ao país, Benedito abriu uma loja de compra e venda de carros. Ele também investia em imóveis, terrenos, prédios e fazendas. Com isso, se tornou milionário.
Benedito ainda era casado com a mãe de Fabrício quando começou a ter um caso com a prima, Elimara. Após se divorciar da primeira esposa, em 1991, o empresário oficializou o relacionamento com a amante. O casamento estabelecia comunhão universal de bens.
Desvio de fortuna e adoecimento
A união entre Benedito e Elimara chegou ao fim em 2017. Fabrício, filho de Benedito, contou ao Metrópoles que o pai já desconfiava que a companheira pudesse estar interessada em sua fortuna.
Apesar disso, os dois continuaram a se relacionar, mesmo após o divórcio. A divisão dos bens não foi feita no momento da separação, o que Fabrício considera como estratégia de Elimara.
Conforme foi apurado pela reportagem, os casais que optam pela comunhão universal de bens têm até 10 anos após o divórcio para fazer a partilha.
Elimara, então, se reaproximou do ex-marido. Desde então, ela passou a transferir o patrimônio de Benedito para o próprio nome.
Fabrício conta que dois anos atrás recebeu uma ligação do pai, que não chegou a ser completada. Após dois dias sem contato, a preocupação aumentou e ele foi até a residência do pai, que foi encontrado deitado numa cama, utilizando fralda e delirando.
O estado de Benedito teria sido causado pela ingestão prolongada de medicamentos psicotrópicos. O remédio em questão é o Zolpidem, informou Fabrício à reportagem. Trata-se de um medicamento hipnótico para distúrbios do sono que, em alta dose, pode causar desorientação, amnésia temporária e, em casos extremos, delírios e convulsões. Associado a outros tipos de medicações, especialmente depressoras do sistema nervoso central e da respiração, o remédio pode levar à morte.
Na casa, Fabrício encontrou duas cuidadoras supostamente contratadas por Elimara. Seriam elas as responsáveis por dar a Benedito altas doses de remédios controlados.
Fabrício levou o pai para um hospital da cidade, onde o homem permaneceu um mês internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após ter alta, Benedito passou a viver com o filho.
A família conta que, a essa altura, Elimara já tinha transferido todo o patrimônio do ex-companheiro para seu próprio nome, deixando Benedito apenas com o dinheiro da aposentadoria – um salário mínimo mensal.
Em 2023, o empresário já estava com a saúde bastante debilitada por conta dos medicamentos. Com o sistema imunológico enfraquecido, ele contraiu uma meningite bacteriana e não resistiu, e morreu em 5 de setembro do ano passado.
Desde então, Fabrício tem feito diversas denúncias à polícia contra Elimara, mas as investigações nunca avançaram por falta de provas.
Tudo mudou até que, poucas semanas atrás, surgiram novas evidências: áudios gravados pela própria mulher, em que ela conta a uma amiga como agiu para se apossar da fortuna do empresário. Com as gravações, em julho de 2024, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) encaminhou denúncia ao Tribunal de Justiça de São Paulo. O Metrópoles teve acesso ao documento.
Áudios que apontam autoria do crime Em mensagens de voz enviadas a uma amiga, Elimara revelou os métodos adotados para desviar a fortuna do ex-companheiro, e até mesmo o que faria com o dinheiro. O Metrópoles teve acesso às gravações.
“Pensa: que ex-marido daria tudo pra ex-mulher assim, sabendo que a ex-mulher tem outro homem? Porque o meu ex tá tão, assim, abobado, sabe? Que ele foi assinando tudo pra mim sem saber, por quê? Por causa do [remédio psicotrópico]”, disse em um dos áudios.
Os áudios também revelaram que Elimara teria um amante, para quem pretendia transferir parte da fortuna do falecido marido. “Eu quero é pôr na mão do [nome do amante] 200 mil reais por mês pra gente gastar, viajar, passear, andar de iate como ele gosta, sabe? Ter carro zero todo ano”, disse em outra mensagem de voz.
De acordo com Márcio Boccardo Paes, advogado da família de Benedito, o amante de Elimara seria Renato Gotuzo Germano, advogado que representa a mulher no caso. A informação foi confirmada por Fabrício. O Metrópoles não conseguiu localizar Renato.
Os áudios enviados por Elimara apontam que a mulher tinha o plano de dopar o ex-marido a fim de desviar sua fortuna. “Meu ex, assim, é abobado. Tanto é que eu tomei todo o dinheiro do meu ex. Como que você acha que eu consegui tomar o dinheiro do meu ex? Como?”, indaga em outra mensagem de voz.
A mulher detalhou ainda como fazia Benedito assinar os contratos de transferência de bens sob efeito dos medicamentos: “Vou pedir pra ele assinar o contrato. Ele já não tá nem escrevendo, mas eu levo ele no cartório e ele reconhece a firma dele porque ele já não tá nem conseguindo escrever mais, ele só dá uns rabisquinhos só”.
Em outro áudio, ela alega ter sofrido agressões do ex-companheiro: “Ele me jogava no chão, esfregava minha cara assim no chão, me dava chute, e eu era frágil, eu era novinha”.
Por isso, teria agido por vingança: “Tanto é que, se eu não tivesse raiva dele, eu não tiraria tudo o que eu tirei dele, eu tirei, tirei com gosto e quero tirar o resto”.
Mulher segue em liberdade
A mulher que recebeu as mensagens se tornou testemunha protegida do caso. Portanto, ela não pode ser identificada. Foi ela quem repassou os áudios para a família de Benedito. Apesar disso, Fabrício afirmou que não a conhece.
Após as denúncias, a mulher contou que foi ameaçada por Elimara, que teria ameaçado cortar sua mão, língua e cegá-la, para que ela “não pudesse falar, não pudesse escrever e não pudesse mais ver nada”, disse a testemunha ao Domingo Espetacular.
A testemunha do caso afirmou ainda que precisou mudar hábitos de vida e até mesmo de endereço para se proteger.
O advogado Márcio Boccardo Paes, afirmou ao Metrópoles que ele e os filhos de Benedito também receberam ameaças de Elimara. Por isso, registraram um boletim de ocorrência. “É bastante coisa que vai pesar pra ela”, disse. Fabrício confirmou ter recebido ameaças da ex-mulher do pai.
O MPSP, no entanto, afirma não ter encontrado comprovação da suposta coação às testemunhas e ao advogado.
Elimara, no entanto, segue em liberdade. De acordo com Boccardo, a investigação policial foi encerrada, e o processo corre na Justiça.
“Ela é perigosa. É uma mulher perigosa que está na rua. Está solta, vivendo uma vida de rica, de milionária”, disse Fabrício ao Metrópoles.
Segundo ele, Elimara permanece em São José dos Campos. Ela frequenta academias e vive uma vida de luxo. No entanto, desativou os perfis nas redes sociais após a repercussão do caso. Além disso, a mulher evita dizer que foi casada com Benedito, uma vez que ele é bastante conhecido na cidade.
Um laudo médico, obtido pela família de Benedito, comprovou a presença de psicotrópicos no organismo da vítima. Com essas provas, a mulher foi acusada pelo MPSP de tentativa de homicídio com dupla qualificação. As duas cuidadoras que assistiam Benedito foram acusadas de maus tratos. Elas também seguem em liberdade.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o caso foi investigado por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Defesa do Idoso de São José dos Campos e relatado à Justiça.
A reportagem também tentou contato telefônico com Elimara de Carvalho, mas não obteve sucesso. O espaço segue aberto para atualizações.
Mato Grosso do Sul terá primeira indústria de tilápia enlatada do País
Mato Grosso do Sul terá a primeira indústria frigorífica de pescados focada na produção de tilápia enlatada do Brasil. O empreendimento será instalado em Itaporã, a 234 km de Campo Grande, um dos principais polos de piscicultura do Estado.
O anúncio foi feito pelo diretor-executivo da indústria de pescado Frescomares, Márcio Rabello, em uma reunião na última sexta-feira (27), que contou com a presença do secretário de Estado da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck.
O foco da nova indústria será a produção de conservas de filé de tilápia, tilápia ralada e subprodutos como o patê de tilápia. “É um projeto que vem sendo trabalhado desde 2021. Passamos por várias demandas e a covid-19, e agora conseguimos a autorização para usar a área no Distrito Industrial e investir aqui em Mato Grosso do Sul”, destacou Márcio, em vídeo publicado nas redes sociais da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação).
A escolha de produzir tilápia enlatada é vista como uma aposta estratégica de diversificação da produção e agregação de valor. O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, ressaltou que o projeto está alinhado com a visão de transformar Mato Grosso do Sul em um “Estado multiproteína”.
“Queremos nos identificar como um Estado multiproteína. Então, hoje somos uma referência na bovinocultura, suinocultura e avicultura, e queremos ter a mesma relevância na área da piscicultura. Para isso, precisamos, obviamente, da produção, da industrialização, da agregação de valor a essa industrialização”, afirmou Verruck.
Na reunião, também estiveram presentes o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta; o secretário de Qualificação Profissional e Trabalho, Esaú Aguiar; o secretário-executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna; e o diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges.
Produção de tilápias – Mato Grosso do Sul ocupou a quinta posição no ranking nacional de exportação de tilápias em 2023, de acordo com o Anuário da Piscicultura 2024, elaborado pela Peixe BR.
Segundo a Semadesc, o Estado exportou um total de US$ 336 mil em receitas e 92 toneladas de tilápia. O principal produto exportado foi a tilápia congelada, exceto filés, que movimentou US$ 124.802, correspondendo a 48,1 toneladas. Já os filés de tilápia, o segundo principal item, geraram US$ 113.371, com um volume de 14,5 toneladas.
Nos primeiros oito meses de 2024, o abate de peixes em Mato Grosso do Sul registrou um aumento expressivo, com 16,8 milhões de unidades abatidas, em comparação aos 10,1 milhões do mesmo período em 2023.
Em 2022, o IBGE registrou que a produção de tilápia no Estado alcançou 32 mil toneladas, enquanto os peixes nativos totalizaram 1.900 toneladas. Carpa, truta e panga tiveram uma produção de 200 toneladas. Selvíria foi o município com a maior produção, seguido por Aparecida do Taboado, Itaporã, Dourados, Deodápolis, Mundo Novo, Paranaíba, Sidrolândia, Ponta Porã e Amambai.
Cassilândia tem risco de temporal hoje, alerta Inmet
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu novo alerta nesta quinta-feira (3) para risco de temporal em Campo Grande e também em 70 municípios do interior de Mato Grosso do Sul. O aviso já está em vigor e vale até o fim da manhã de sexta-feira [e inclui Cassilândia.]
Conforme a publicação, o volume de chuva pode chegar aos 50 milímetros com rajadas de vento de até 60 km por hora e queda de granizo.
Além de Campo Grande, também estão em alerta Água Clara, Alcinópolis, Amambai, Anastácio, Angélica, Antônio João, Aquidauana, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataguassu, Batayporã, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corguinho, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Dourados, Eldorado, Fátima do Sul, Figueirão, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Japorã, Jaraguari, Jardim, Jateí, Juti, Ladário e Laguna Carapã.
Também estão sob aviso Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Sonora, Taquarussu, Terenos, Três Lagoas e Vicentina. Campo Grande News
Luto na TV brasileira: Morre o jornalista Cid Moreira
Dono de uma voz inconfundível, o comunicador fez história na televisão brasileira por apresentar o “Jornal Nacional” durante 27 anos. A estreia foi ao lado de Hilton Gomes, em 1969, com quem dividiu a bancada por dois anos. A parceria mais lembrada, entretanto, é com Sérgio Chapelin, com quem trabalhou por mais de uma década.
Ao lembrar a estreia do “JN”, Cid contou ao site Memória Globo que não tinha total compreensão da importância daquele momento: “Eu chegava no horário de fazer o jornal, não participava da redação. Eu só ia para apresentar o jornal. Naquele dia, cheguei e vi aquele nervosismo, todo mundo preocupado. E, para mim, era normal. Mas no dia seguinte, vi na capa do jornal O Globo: ‘Jornal Nacional…’ Aí comecei a perceber a dimensão”.
O “Jornal Nacional” passou por uma reformulação e Cid Moreira foi substituído, em 1996, por William Bonner e Lilian Witte Fibe. O locutor também integrou a equipe “Fantástico”. Alguns dos momentos mais lembrados é a narração do quadro do Mister M, o mago mascarado que revelava os truques de mágica.
Cid Moreira era carinhosamente chamado de Cidão pelos amigos mais íntimos e familiares, apelido que posteriormente passou a usar também nas redes sociais. O apresentador nasceu em 27 de setembro de 1927 em Taubaté, no interior de São Paulo.
Ele era formado em contabilidade e a transição para a comunicação aconteceu por acaso, após um amigo, cujo pai era diretor de uma rádio da cidade, ser surpreendido pelo talento do locutor com um microfone em uma festa regional. O amigo o convenceu a fazer um teste de locução e, assim, Cid passou a narrar comerciais até começar a trabalhar na televisão.
A VOZ DE DEUS
A partir de meados da década de 1990, Cid Moreira passou a se dedicar àquela que considerou como a principal missão de sua vida: a locução de passagens bíblicas, trabalho que levou para o YouTube. Em 2011, gravou a Bíblia na íntegra em áudio books. As cópias de CD superaram o marco de 60 milhões de exemplares vendidos.
Em entrevista ao UOL, em 2017, o primeiro apresentador do “Jornal Nacional” disse que não sentia saudade do telejornal que o projetou para o país. “Não tenho saudade nenhuma porque nesta quinta-feira (3), na altura dos meus 90 anos, eu vivo uma fase que considero mais gloriosa: eu invisto em mim levando a palavra de Deus sempre que eu posso”, disse.
“É uma missão que vou cumprir até o último dia da minha vida.”
GUERRA COM OS FILHOS PAROU NA JUSTIÇA
Cid Moreira travou uma disputa familiar, que se acirrou no último ano e foi parar na Justiça. O filho Roger Moreira, que foi adotado pelo apresentador com uma outra mulher, acusou o pai, em uma entrevista à Record TV, de deserdá-lo, retirando-o do direito à herança.
A confusão não terminou por aí e o filho biológico Rodrigo Moreira alegou que foi abandonado pelo pai. Os irmãos se uniram e protocolaram uma ação de interdição do pai, além da prisão de Fátima, a mulher de Cid, alegando maus tratos por parte dela contra o apresentador.
Cid e Fátima se manifestaram publicamente com a gravação de um vídeo em que negaram as acusações. “Acima de tudo, estamos ligados pelo amor”, disse ele. Folha Press
Homem é esfaqueado várias vezes e mesmo ferido dirige até hospital de MS
Um homem de 44 anos foi esfaqueado várias vezes em uma briga de um bar, na noite desta quarta-feira (2), em Bandeirantes, a 70 quilômetros de Campo Grande. O autor fugiu em seguida e não foi localizado.
A briga começou por volta das 23 horas quando segundo o dono do estabelecimento, os clientes começaram a brigar e o autor desferiu várias facadas contra o homem que para se defender usou um pé-de-cabra.
O agressor também ficou ferido fugindo em uma motocicleta em seguida. Já a vítima mesmo ferida conseguiu dirigir sua caminhonete até o hospital da cidade, sendo atendido. Devido ao estado de saúde do homem, ele teve de ser transferido para Campo Grande.
A polícia foi acionada, mas o autor não foi localizado.
Homem é preso por estuprar a filha e a neta em Goiás
Uma mulher denunciou o pai à Polícia Civil após descobrir que ele também abusava sexualmente da neta. O homem acabou preso pelos estupros em Rio Verde, Goiás.
“A mãe da criança resolveu contar o abuso quando viu a filha passar pela mesma situação que ela viveu [quando criança]”, descreveu a polícia.
A prisão preventiva foi decretada pela Justiça de Goiás e realizada nessa segunda-feira (30/9).
A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do suspeito, após iniciar a investigação do caso. O homem foi levado ao presídio de Rio Verde e se encontra à disposição da Justiça. BATANEWS/REDAçãO
Policiais civis ampliam paralisação em MS e só registrarão urgências pelos próximos 3 dias
Pela segunda vez em poucos dias, os policiais civis de Mato Grosso do Sul iniciaram um movimento de paralisação para pressionar o governo por uma proposta salarial que atenda a antiga promessa de elevar o salário da categoria ao sexto melhor do país.
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS), a paralisação, que durará três dias, restringirá os atendimentos nas delegacias entre 8h e 20h a casos de prisões em flagrante, violência contra menores e concessão de medidas protetivas em situações de violência doméstica.
De acordo com o presidente do Sinpol, Alexandre Barbosa da Silva, o protesto foi ampliado de um para três dias após a falta de resposta do governo a uma contraproposta apresentada pelo sindicato na semana passada.
O governo havia sugerido duas opções: incorporar o auxílio-alimentação de R$ 400 com abono de 8% para os menores salários, ou eliminar a faixa salarial inicial de R$ 5,7 mil, elevando o salário base para R$ 6,7 mil, proposta rejeitada pelos policiais.
Além disso, a categoria reivindica um aumento de 100% no auxílio, equivalente ao benefício de R$ 1,5 mil recentemente concedido aos delegados, e um reajuste salarial de 18%, conforme Campo Grande News.
Silva classificou como descaso a falta de um acordo por parte do governo e destacou que o movimento de paralisação é uma tentativa de chamar atenção para as demandas da categoria. “Infelizmente, nós não queríamos isso e sabemos que a sociedade acaba sendo afetada. Mas não temos outra alternativa”, afirmou.
Logo no início do dia, um grupo de policiais se reuniu em frente à Delegacia de Pronto Atendimento (Depac), que teve o atendimento ao público prejudicado devido à paralisação. Outras delegacias, como o Cepol e a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), também terão seus serviços afetados durante o protesto.
Os manifestantes levaram faixas com cobranças diretas ao governador Eduardo Riedel e ressaltaram que, se não houver avanços nas negociações, o movimento pode evoluir para uma greve. Uma comissão de deputados estaduais foi formada para intermediar o diálogo entre o sindicato e o governo.
Silva destacou que, como estado fronteiriço com grande presença de facções criminosas, Mato Grosso do Sul conta com um serviço de excelência por parte dos policiais civis, o que reforça a necessidade de valorização da categoria.
Em resposta, a Secretaria de Administração (SAD) informou que o governo mantém a expectativa de diálogo contínuo e busca uma solução consensual para a questão salarial.
Fonte: MS Todo Dia
Mulher é suspeita de dopar ex-marido e desviar patrimônio milionário
Uma mulher é acusada de dopar o ex-marido com remédios controlados por pelo menos dois anos para roubar sua fortuna, avaliada em R$ 50 milhões, em São José dos Campos, no interior de São Paulo.
Elimara de Carvalho, de 55 anos, é vista na cidade como uma empresária bem sucedida, que frequenta academia e posta sobre a vida nas redes sociais.
No entanto, ela é acusada de ter se apropriado da fortuna de Benedito Amaral e, além disso, de ter premeditado a morte do empresário, em setembro do ano passado. Os dois eram primos de primeiro grau e tiveram um relacionamento por 27 anos.
O relacionamento
Benedito nasceu em Cruzeiro, no interior de São Paulo, e se mudou para São José dos Campos quando adulto. Nos anos 1980, ele passou uma temporada no Iraque para trabalhar ensinando os militares a operar tanques de guerra comprados do Brasil.
O empresário voltou ao Brasil com uma boa quantia em dinheiro. Segundo o filho, Fabrício Coutinho Camargo, quando trabalhava no Iraque, Benedito ganhava de 15 a 20 mil reais mensais, além de um acréscimo de 350% por risco de vida.
Quando retornou ao país, Benedito abriu uma loja de compra e venda de carros. Ele também investia em imóveis, terrenos, prédios e fazendas. Com isso, se tornou milionário.
Benedito ainda era casado com a mãe de Fabrício quando começou a ter um caso com a prima, Elimara. Após se divorciar da primeira esposa, em 1991, o empresário oficializou o relacionamento com a amante. O casamento estabelecia comunhão universal de bens.
Desvio de fortuna e adoecimento
A união entre Benedito e Elimara chegou ao fim em 2017. Fabrício, filho de Benedito, contou ao Metrópoles que o pai já desconfiava que a companheira pudesse estar interessada em sua fortuna.
Apesar disso, os dois continuaram a se relacionar, mesmo após o divórcio. A divisão dos bens não foi feita no momento da separação, o que Fabrício considera como estratégia de Elimara.
Conforme foi apurado pela reportagem, os casais que optam pela comunhão universal de bens têm até 10 anos após o divórcio para fazer a partilha.
Elimara, então, se reaproximou do ex-marido. Desde então, ela passou a transferir o patrimônio de Benedito para o próprio nome.
Fabrício conta que dois anos atrás recebeu uma ligação do pai, que não chegou a ser completada. Após dois dias sem contato, a preocupação aumentou e ele foi até a residência do pai, que foi encontrado deitado numa cama, utilizando fralda e delirando.
O estado de Benedito teria sido causado pela ingestão prolongada de medicamentos psicotrópicos. O remédio em questão é o Zolpidem, informou Fabrício à reportagem. Trata-se de um medicamento hipnótico para distúrbios do sono que, em alta dose, pode causar desorientação, amnésia temporária e, em casos extremos, delírios e convulsões. Associado a outros tipos de medicações, especialmente depressoras do sistema nervoso central e da respiração, o remédio pode levar à morte.
Na casa, Fabrício encontrou duas cuidadoras supostamente contratadas por Elimara. Seriam elas as responsáveis por dar a Benedito altas doses de remédios controlados.
Fabrício levou o pai para um hospital da cidade, onde o homem permaneceu um mês internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após ter alta, Benedito passou a viver com o filho.
A família conta que, a essa altura, Elimara já tinha transferido todo o patrimônio do ex-companheiro para seu próprio nome, deixando Benedito apenas com o dinheiro da aposentadoria – um salário mínimo mensal.
Em 2023, o empresário já estava com a saúde bastante debilitada por conta dos medicamentos. Com o sistema imunológico enfraquecido, ele contraiu uma meningite bacteriana e não resistiu, e morreu em 5 de setembro do ano passado.
Desde então, Fabrício tem feito diversas denúncias à polícia contra Elimara, mas as investigações nunca avançaram por falta de provas.
Tudo mudou até que, poucas semanas atrás, surgiram novas evidências: áudios gravados pela própria mulher, em que ela conta a uma amiga como agiu para se apossar da fortuna do empresário. Com as gravações, em julho de 2024, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) encaminhou denúncia ao Tribunal de Justiça de São Paulo. O Metrópoles teve acesso ao documento.
Áudios que apontam autoria do crime Em mensagens de voz enviadas a uma amiga, Elimara revelou os métodos adotados para desviar a fortuna do ex-companheiro, e até mesmo o que faria com o dinheiro. O Metrópoles teve acesso às gravações.
“Pensa: que ex-marido daria tudo pra ex-mulher assim, sabendo que a ex-mulher tem outro homem? Porque o meu ex tá tão, assim, abobado, sabe? Que ele foi assinando tudo pra mim sem saber, por quê? Por causa do [remédio psicotrópico]”, disse em um dos áudios.
Os áudios também revelaram que Elimara teria um amante, para quem pretendia transferir parte da fortuna do falecido marido. “Eu quero é pôr na mão do [nome do amante] 200 mil reais por mês pra gente gastar, viajar, passear, andar de iate como ele gosta, sabe? Ter carro zero todo ano”, disse em outra mensagem de voz.
De acordo com Márcio Boccardo Paes, advogado da família de Benedito, o amante de Elimara seria Renato Gotuzo Germano, advogado que representa a mulher no caso. A informação foi confirmada por Fabrício. O Metrópoles não conseguiu localizar Renato.
Os áudios enviados por Elimara apontam que a mulher tinha o plano de dopar o ex-marido a fim de desviar sua fortuna. “Meu ex, assim, é abobado. Tanto é que eu tomei todo o dinheiro do meu ex. Como que você acha que eu consegui tomar o dinheiro do meu ex? Como?”, indaga em outra mensagem de voz.
A mulher detalhou ainda como fazia Benedito assinar os contratos de transferência de bens sob efeito dos medicamentos: “Vou pedir pra ele assinar o contrato. Ele já não tá nem escrevendo, mas eu levo ele no cartório e ele reconhece a firma dele porque ele já não tá nem conseguindo escrever mais, ele só dá uns rabisquinhos só”.
Em outro áudio, ela alega ter sofrido agressões do ex-companheiro: “Ele me jogava no chão, esfregava minha cara assim no chão, me dava chute, e eu era frágil, eu era novinha”.
Por isso, teria agido por vingança: “Tanto é que, se eu não tivesse raiva dele, eu não tiraria tudo o que eu tirei dele, eu tirei, tirei com gosto e quero tirar o resto”.
Mulher segue em liberdade
A mulher que recebeu as mensagens se tornou testemunha protegida do caso. Portanto, ela não pode ser identificada. Foi ela quem repassou os áudios para a família de Benedito. Apesar disso, Fabrício afirmou que não a conhece.
Após as denúncias, a mulher contou que foi ameaçada por Elimara, que teria ameaçado cortar sua mão, língua e cegá-la, para que ela “não pudesse falar, não pudesse escrever e não pudesse mais ver nada”, disse a testemunha ao Domingo Espetacular.
A testemunha do caso afirmou ainda que precisou mudar hábitos de vida e até mesmo de endereço para se proteger.
O advogado Márcio Boccardo Paes, afirmou ao Metrópoles que ele e os filhos de Benedito também receberam ameaças de Elimara. Por isso, registraram um boletim de ocorrência. “É bastante coisa que vai pesar pra ela”, disse. Fabrício confirmou ter recebido ameaças da ex-mulher do pai.
O MPSP, no entanto, afirma não ter encontrado comprovação da suposta coação às testemunhas e ao advogado.
Elimara, no entanto, segue em liberdade. De acordo com Boccardo, a investigação policial foi encerrada, e o processo corre na Justiça.
“Ela é perigosa. É uma mulher perigosa que está na rua. Está solta, vivendo uma vida de rica, de milionária”, disse Fabrício ao Metrópoles.
Segundo ele, Elimara permanece em São José dos Campos. Ela frequenta academias e vive uma vida de luxo. No entanto, desativou os perfis nas redes sociais após a repercussão do caso. Além disso, a mulher evita dizer que foi casada com Benedito, uma vez que ele é bastante conhecido na cidade.
Um laudo médico, obtido pela família de Benedito, comprovou a presença de psicotrópicos no organismo da vítima. Com essas provas, a mulher foi acusada pelo MPSP de tentativa de homicídio com dupla qualificação. As duas cuidadoras que assistiam Benedito foram acusadas de maus tratos. Elas também seguem em liberdade.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o caso foi investigado por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Defesa do Idoso de São José dos Campos e relatado à Justiça.
A reportagem também tentou contato telefônico com Elimara de Carvalho, mas não obteve sucesso. O espaço segue aberto para atualizações.
Mato Grosso do Sul terá primeira indústria de tilápia enlatada do País
Mato Grosso do Sul terá a primeira indústria frigorífica de pescados focada na produção de tilápia enlatada do Brasil. O empreendimento será instalado em Itaporã, a 234 km de Campo Grande, um dos principais polos de piscicultura do Estado.
O anúncio foi feito pelo diretor-executivo da indústria de pescado Frescomares, Márcio Rabello, em uma reunião na última sexta-feira (27), que contou com a presença do secretário de Estado da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck.
O foco da nova indústria será a produção de conservas de filé de tilápia, tilápia ralada e subprodutos como o patê de tilápia. “É um projeto que vem sendo trabalhado desde 2021. Passamos por várias demandas e a covid-19, e agora conseguimos a autorização para usar a área no Distrito Industrial e investir aqui em Mato Grosso do Sul”, destacou Márcio, em vídeo publicado nas redes sociais da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação).
A escolha de produzir tilápia enlatada é vista como uma aposta estratégica de diversificação da produção e agregação de valor. O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, ressaltou que o projeto está alinhado com a visão de transformar Mato Grosso do Sul em um “Estado multiproteína”.
“Queremos nos identificar como um Estado multiproteína. Então, hoje somos uma referência na bovinocultura, suinocultura e avicultura, e queremos ter a mesma relevância na área da piscicultura. Para isso, precisamos, obviamente, da produção, da industrialização, da agregação de valor a essa industrialização”, afirmou Verruck.
Na reunião, também estiveram presentes o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta; o secretário de Qualificação Profissional e Trabalho, Esaú Aguiar; o secretário-executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna; e o diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges.
Produção de tilápias – Mato Grosso do Sul ocupou a quinta posição no ranking nacional de exportação de tilápias em 2023, de acordo com o Anuário da Piscicultura 2024, elaborado pela Peixe BR.
Segundo a Semadesc, o Estado exportou um total de US$ 336 mil em receitas e 92 toneladas de tilápia. O principal produto exportado foi a tilápia congelada, exceto filés, que movimentou US$ 124.802, correspondendo a 48,1 toneladas. Já os filés de tilápia, o segundo principal item, geraram US$ 113.371, com um volume de 14,5 toneladas.
Nos primeiros oito meses de 2024, o abate de peixes em Mato Grosso do Sul registrou um aumento expressivo, com 16,8 milhões de unidades abatidas, em comparação aos 10,1 milhões do mesmo período em 2023.
Em 2022, o IBGE registrou que a produção de tilápia no Estado alcançou 32 mil toneladas, enquanto os peixes nativos totalizaram 1.900 toneladas. Carpa, truta e panga tiveram uma produção de 200 toneladas. Selvíria foi o município com a maior produção, seguido por Aparecida do Taboado, Itaporã, Dourados, Deodápolis, Mundo Novo, Paranaíba, Sidrolândia, Ponta Porã e Amambai.