Acusado de matar mulher é absolvido após júri entender que não houve feminicídio

Luciene ao lado de Airton, réu por feminicídio (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Airton Barbosa Louriano foi absolvido da acusação de feminicídio contra sua companheira, Luciene Braga, em Sidrolândia (MS). O júri considerou insuficientes as provas apresentadas pela acusação, que se baseava em boletins de ocorrência anteriores, ferimentos nas mãos do réu e no depoimento de uma comerciante. A defesa argumentou que Airton prestou socorro à vítima, levando-a ao hospital e acionando a polícia.

A defesa também destacou a ausência de sinais de luta no local do crime e a possibilidade de mais de uma pessoa ter participado do ato, conforme laudos periciais. A alegação de que os ferimentos nas mãos de Airton eram antigos, comprovada por registros do SAMU, e a falta de perícia adequada no local do crime também foram apontadas pela defesa. A decisão do júri desclassificou o crime de feminicídio, e o caso será analisado pela justiça comum para apurar outras possíveis responsabilidades de Airton.

O crime aconteceu na madrugada de 3 de janeiro de 2024. Segundo a acusação, Airton teria espancado Luciene até a morte. Durante a sessão de julgamento, na quarta-feira (7), a promotoria usou como base boletins de ocorrência anteriores, ferimentos nas mãos do acusado e o depoimento de uma comerciante, que afirmou que a vítima não teria saído do alojamento naquela noite. Para os investigadores, a negativa de Airton sobre a autoria do crime seria falsa.

A defesa, no entanto, conseguiu convencer os jurados de que não havia provas diretas ligando o réu ao assassinato. Os advogados argumentaram que Airton foi quem socorreu a companheira, levou-a ao hospital e chamou a polícia — atitudes consideradas incompatíveis com a intenção de matar.

Além disso, os advogados mostraram que o local onde o casal morava não tinha sinais de luta nem objetos que pudessem ter sido usados na agressão. Laudos também indicaram que os ferimentos de Luciene sugerem a ação de mais de uma pessoa e que ela pode ter sido imobilizada.

As advogadas Herika Ratto e Fernanda Bourdokan apresentaram registros do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) comprovando que os machucados nas mãos de Airton eram antigos, além de apontarem a falta de perícia na cena do crime e o uso de apenas um depoimento para tentar sustentar a acusação.

Durante o julgamento, o advogado Alex Viana criticou a investigação. “O grande problema deste processo é que os verdadeiros autores sequer foram investigados’, afirmou.

Ao final, os jurados decidiram que não houve intenção de matar e aceitaram a tese da “desistência voluntária’ — quando o autor desiste de seguir com o crime, como ao socorrer a vítima. Com isso, o crime foi desclassificado e o caso deixará o Tribunal do Júri, passando a ser analisado por um juiz comum, que poderá decidir sobre outras possíveis responsabilidades de Airton.

A decisão gerou questionamentos sobre a qualidade da investigação e abriu espaço para novas apurações sobre o caso.

Entenda o caso – Preso em flagrante pela morte da esposa, Airton Barbosa Louriano, 45 anos, negou o crime e alegou que Luciene Braga Morale, 50 anos, foi vítima de assalto quando saiu para comprar cerveja. O caso aconteceu na manhã do dia 3 de janeiro do ano passado, no Bairro Jardim Paraíso, em Sidrolândia.

Luciene deu entrada no Hospital Elmíria Silvério Barbosa já morta e com sinais de espancamento. A Polícia Civil foi chamada pelo médico e durante as investigações conseguiu identificar o suspeito como sendo o esposo da vítima. Airton foi então levado para a delegacia da cidade, onde o caso foi registrado como feminicídio.

Em depoimento, Airton negou o crime. À polícia, ele relatou que Luciene teria saído do alojamento onde ambos pernoitavam para comprar cerveja e cigarros em uma conveniência na região, mas acabou sendo vítima de assalto e que os autores seriam usuários de drogas.

No entanto, a versão não se confirmou, já que testemunhas que pernoitavam e trabalhavam no mesmo local que o casal não confirmaram a versão. Além disso, no cômodo onde eles passavam a noite, os policiais encontraram uma blusa masculina e um lençol ensanguentados. Airton também tinha ferimentos nas mãos e não soube explicar como teria se machucado.

BATANEWS/CGNEWS

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Bebê de 1 ano é resgatado de fazenda após tomar comprimidos de remédio controlado

(Ilustrativa)

Um bebê de 1 ano e 6 meses foi resgatado nesta quinta-feira (8), de uma fazenda no Pantanal de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, depois de ingerir comprimidos de remédios controlados. O bebê chegou a desmaiar.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o incidente ocorreu por volta das 16 horas, quando a família que mora em uma fazenda localizada no Pantanal da Nhecolândia. O menino ingeriu cerca de quatro comprimidos de clonazepam.

Com isto, o bebê chegou a desmaiar além de ter episódios de vômitos. Os pais levaram o bebê até o Porto da Manga, e os bombeiros terminaram de fazer o resgate levando o bebê para atendimento emergencial.

A criança e a mãe foram transportados até o pronto socorro de Corumbá. Não há informações sobre o estado de saúde do bebê.

Bata News/Midiamax

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Mulher esfaqueia companheiro no peito e foge em seguida

Bata News/Campo Grande News

Rapaz de 24 anos foi esfaqueado no peito e na coxa pela companheira, de 44,  em Ladário-MS,  O caso aconteceu na tarde de quinta-feira (8), enquanto o casal consumia bebida alcoólica. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados, mas a autora não foi localizada.

Conforme o registro da ocorrência dos Bombeiros, o rapaz estava com ferimento no lado direito do tórax e na coxa esquerda, que apresentava hemorragia intensa. O homem foi encaminhado ao pronto-socorro do de Corumbá.

Segundo o site Diário Corumbaense, o casal estava ingerindo bebida alcoólica quando o filho da autora escutou o padrasto gritando. Ao sair no quintal para verificar, viu a mãe esfaqueando o rapaz. Ainda conforme o portal, o filho teria puxado a mulher e socorrido a vítima.

A Polícia Militar realizou buscas na região, mas não conseguiu localizar a suspeita. O caso foi registrado e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.

Bata News/Campo Grande News

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Veículo escolar sai da pista e deixa 18 estudantes feridos

Veículo escolar sai da pista e deixa 18 estudantes feridos

Ônibus invadiu vegetação às margens de estrada. (Foto: Reprodução | JPNews)

Micro-ônibus com 20 ocupantes, sendo 18 estudantes, invadiu vegetação às margens da MS-316, ficou destruído e deixou feridos, na cidade de Aparecida do Taboado, distante cerca de 458 quilômetros de Campo Grande, nesta quinta-feira (8). Segundo o site JP News, o motorista levava alunos e um monitor, quando aconteceu o acidente, por motivos que ainda serão investigados. Os pais dos estudantes residem em propriedades rurais da região. A secretária municipal de Educação, Ana Rita Paião, informou que, ao ser comunicada do acidente, providenciou imediatamente o envio de outro ônibus para buscar os passageiros.

Todos os ocupantes foram levados a unidade de atendimento médico, sem ferimentos graves. Alguns alunos permaneceram em observação médica, mas todos estão conscientes, orientados e passam bem. O micro-ônibus foi rebocado e passará por reparos. O motorista do veículo será ouvido para esclarecer as circunstâncias do acidente. As hipóteses levantadas até o momento incluem possível falha mecânica, pneu furado ou até mesmo sonolência ao volante. Campo Grande News

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Polícia investiga estupro de menino de 9 anos em escola rural de MS

( Imagem ilustrativa)

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul investiga o estupro de um menino de 9 anos, em uma escola rural de uma cidade de Mato Grosso do Sul. O menino foi levado para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), após a mãe ver que a criança estava com sangramento nas partes íntimas.

O Jornal Midiamax não irá revelar a cidade para preservação da vítima conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Segundo informações, a mãe encontrou o filho chorando no quarto, logo depois de voltar da escola. Ela percebeu que o menino estava com as partes íntimas sangrando, momento em que a criança foi levada até a unidade de saúde.

Na unidade de saúde, foram constatados indícios de lesão na região íntima do menino. O  Conselho Tutelar foi acionado, segundo o site Sidrolândia News. Durante o atendimento, o menino relatou que outro colega teria mexido em suas partes íntimas.

O caso segue sob investigação e novas informações devem ser divulgadas conforme o avanço das apurações.

Bata News /Midiamax

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Segunda audiência sobre morte de jornalista termina sem depoimento do réu

       (Clara Farias)                                       

Quase duas horas depois, a audiência sobre a morte da jornalista Vanessa Ricarte terminou sem o depoimento do ex-noivo Caio César Nascimento Pereira. O réu foi retirado da sala na 1ª Vara do Tribunal do Júri antes da primeira testemunha, a mãe da vítima, começar a falar em videoconferência na tarde desta sexta-feira (9).

O músico foi retirado ainda no início da audiência por volta das 14h15. De acordo com o advogado Renato Franco, o ex-noivo denunciado pelo feminicídio contaria sua versão do crime hoje, no entanto, a defesa do réu não teve acesso ainda a todas as provas do sigilo telemático que foram anexadas ao processo.

“Tudo é produzido de uma forma bruta e nem tudo foi colocado à disposição no sistema de mensagem. Então foi para o cartório e tem uma certa burocracia, tenho que trazer meu HD para ter acesso e manusear tudo. Depois explicar para ele o que foi obtido e ele me explicar do que se trata cada coisa. O juiz já autorizou a retirada desse material”, explicou Renato.

Caio saiu da sala a pedido de Maria Madalena da Glória Ricarte, mãe da jornalista. Ela falou em videoconferência sobre o caso e logo em seguida, foi a vez das outras três testemunhas que eram próximas à vítima. Com isso, o músico não retornou para a sessão.

“A mãe e algumas pessoas próximas à vítima tem o direito de não ficarem na presença dele. Elas foram afetadas, perderam uma pessoa querida. O juiz entendendo isso, achou por bem aceitar que ele não estivesse presente, apesar de ser direito dele. Mas isso pode ser ajustado. Eu que sou o advogado fiquei ali e tenho conhecimento de tudo que foi falado. Foi adequada a retirada em respeito à mãe da vítima”, pontuou Renato.

A audiência começou por volta das 14h15 e terminou às 16h. Ainda não há data para o interrogatório do ex-noivo que encerra a fase de instrução e julgamento, só depois, o juiz Carlos Alberto Garcete determinará se haverá o júri popular e quando.

Caio saindo do fórum após fim da audiência de instrução e julgamento (Foto: Osmar veiga)

Campo Grande News

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Paranaíba: Polícia vai pedir exumação de corpo de bebê de 9 meses morta após injeção em hospital, diz mãe

Mãe contesta o laudo da morte, já que o documento consta que a bebê morreu por causas naturais
                                                          ( Midiamax)

A Polícia Civil deve pedir a exumação do corpo da bebê de 9 meses, que morreu após injeção de um medicamento em um hospital de Paranaíba, a 407 quilômetros de Campo Grande. A morte ocorreu no fim de abril, mas o caso veio à tona no último dia 1º.

Na última quarta (7), a mãe da bebê disse que contestou o laudo da morte da filha, já que o documento consta que a menina teria ido a óbito por causas naturais. Isso porque a mulher quer que a morte da filha seja investigada, pois acredita que não houve causa natural.

Ao Jornal Midiamax, a mãe da bebê afirmou nesta sexta-feira (9) que a Polícia Civil irá pedir a exumação do corpo de sua filha. Com a exumação, exames devem ser realizados para saber as causas exatas da morte da bebê.

Nesta semana, a mulher relatou que buscou a Polícia Científica para conseguir um novo laudo pericial, mas foi informada que no estado de Mato Grosso do Sul não tem exame de sangue específico para saber ao certo qual o medicamento aplicado na bebê.

“Fomos até a Polícia Científica porque foi uma sucessão de erros. A data de nascimento e o sexo estavam errados. A causa da morte estava errada, pois colocaram morte natural como se ela tivesse tido uma falta de respiração e não foi isso”, disse a mãe da bebê.

Conforme ela, foi informado que após o óbito foi retirado um pedaço do pulmão da bebê somente para fazer uma autópsia. A bebê completaria 10 meses no próximo dia 21 e deixa uma irmã de 9 anos.

‘Minha filha morreu devido a uma injeção’

Durante entrevista ao Jornal Midiamax, a mulher afirmou que a bebê morreu devido à injeção aplicada. “A minha filha morreu de uma parada cardíaca decorrente de um medicamento que eles aplicaram nela. Então eu optei por não fazer o atestado de óbito dela, enquanto não mudasse aquilo, então fomos até a polícia orientadas pelo delegado para fazer a mudança desses papéis”, falou.

Ainda segundo o relato dela, não quiseram lhe dar o atestado de óbito. Quando esteve na Polícia Científica, ela comentou que foi informada de que não existe o exame específico em MS para ser realizado na bebê, mas ela exige que o corpo da filha seja exumado para que a morte seja investigada.

“Eu vou buscar um advogado para pedir a exumação do corpo dela para poder fazer esse exame”, finalizou.

O Jornal Midiamax acionou a Coordenadoria-Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul acerca dos fatos e em nota foi informado que os trâmites para o laudo definitivo está em elaboração. Confira a nota na íntegra:

“A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul informa que o caso da bebê Maria Hellena, ocorrido em Paranaíba, está sob análise pericial. Foi emitida declaração de óbito para fins de possibilitar os trâmites para inumação, e o laudo definitivo da causa da morte ainda está em elaboração, aguardando resultados de exames laboratoriais realizados em Campo Grande.

A instituição atua com rigor técnico e isenção, e todos os exames cabíveis estão sendo conduzidos conforme os protocolos. Os laudos serão enviados à Polícia Civil para subsidiar a investigação. A Polícia Científica de MS se solidariza com a família e reafirma seu compromisso com a verdade dos fatos.”

Relembre o caso

No dia 29 de abril, a bebê foi levada ao hospital após tomar uma vacina da gripe e outra de nove meses. Isso porque ela teve bastante febre e a mãe decidiu levá-la para atendimento médico na ala de Pediatria da Santa Casa de Misericórdia.

Já no hospital, foram feitos exames e a bebê ficou em observação tomando dipirona na veia. Por volta das 18h30, ocorreu uma troca de plantão e a médica chamou a mãe para apresentar o resultado dos exames. Assim, a bebê continuou na sala de observação até as 20h30 e depois foi internada.

E após a internação, uma enfermeira teria dito à mãe que iria aplicar um medicamento na bebê, mas a mulher negou que a aplicação fosse feita e foi dar banho na filha. Então, a enfermeira concordou e disse que quando acabasse o banho, poderia chamá-la.

Assim, a mãe deu o banho na filha e chamou a enfermeira, que foi até a sala e trocou o acesso da bebê por um duplo. Neste momento, a enfermeira teria passado a injetar um líquido na bebê, que em seguida sofreu uma parada cardíaca.

A mãe explicou que tentaram reanimar a bebê por 40 minutos, mas ela foi a óbito. A Polícia Civil aguarda os laudos sobre as circunstâncias da morte para investigar os fatos.

Midiamax

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Acusado de matar mulher é absolvido após júri entender que não houve feminicídio

Luciene ao lado de Airton, réu por feminicídio (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Airton Barbosa Louriano foi absolvido da acusação de feminicídio contra sua companheira, Luciene Braga, em Sidrolândia (MS). O júri considerou insuficientes as provas apresentadas pela acusação, que se baseava em boletins de ocorrência anteriores, ferimentos nas mãos do réu e no depoimento de uma comerciante. A defesa argumentou que Airton prestou socorro à vítima, levando-a ao hospital e acionando a polícia.

A defesa também destacou a ausência de sinais de luta no local do crime e a possibilidade de mais de uma pessoa ter participado do ato, conforme laudos periciais. A alegação de que os ferimentos nas mãos de Airton eram antigos, comprovada por registros do SAMU, e a falta de perícia adequada no local do crime também foram apontadas pela defesa. A decisão do júri desclassificou o crime de feminicídio, e o caso será analisado pela justiça comum para apurar outras possíveis responsabilidades de Airton.

O crime aconteceu na madrugada de 3 de janeiro de 2024. Segundo a acusação, Airton teria espancado Luciene até a morte. Durante a sessão de julgamento, na quarta-feira (7), a promotoria usou como base boletins de ocorrência anteriores, ferimentos nas mãos do acusado e o depoimento de uma comerciante, que afirmou que a vítima não teria saído do alojamento naquela noite. Para os investigadores, a negativa de Airton sobre a autoria do crime seria falsa.

A defesa, no entanto, conseguiu convencer os jurados de que não havia provas diretas ligando o réu ao assassinato. Os advogados argumentaram que Airton foi quem socorreu a companheira, levou-a ao hospital e chamou a polícia — atitudes consideradas incompatíveis com a intenção de matar.

Além disso, os advogados mostraram que o local onde o casal morava não tinha sinais de luta nem objetos que pudessem ter sido usados na agressão. Laudos também indicaram que os ferimentos de Luciene sugerem a ação de mais de uma pessoa e que ela pode ter sido imobilizada.

As advogadas Herika Ratto e Fernanda Bourdokan apresentaram registros do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) comprovando que os machucados nas mãos de Airton eram antigos, além de apontarem a falta de perícia na cena do crime e o uso de apenas um depoimento para tentar sustentar a acusação.

Durante o julgamento, o advogado Alex Viana criticou a investigação. “O grande problema deste processo é que os verdadeiros autores sequer foram investigados’, afirmou.

Ao final, os jurados decidiram que não houve intenção de matar e aceitaram a tese da “desistência voluntária’ — quando o autor desiste de seguir com o crime, como ao socorrer a vítima. Com isso, o crime foi desclassificado e o caso deixará o Tribunal do Júri, passando a ser analisado por um juiz comum, que poderá decidir sobre outras possíveis responsabilidades de Airton.

A decisão gerou questionamentos sobre a qualidade da investigação e abriu espaço para novas apurações sobre o caso.

Entenda o caso – Preso em flagrante pela morte da esposa, Airton Barbosa Louriano, 45 anos, negou o crime e alegou que Luciene Braga Morale, 50 anos, foi vítima de assalto quando saiu para comprar cerveja. O caso aconteceu na manhã do dia 3 de janeiro do ano passado, no Bairro Jardim Paraíso, em Sidrolândia.

Luciene deu entrada no Hospital Elmíria Silvério Barbosa já morta e com sinais de espancamento. A Polícia Civil foi chamada pelo médico e durante as investigações conseguiu identificar o suspeito como sendo o esposo da vítima. Airton foi então levado para a delegacia da cidade, onde o caso foi registrado como feminicídio.

Em depoimento, Airton negou o crime. À polícia, ele relatou que Luciene teria saído do alojamento onde ambos pernoitavam para comprar cerveja e cigarros em uma conveniência na região, mas acabou sendo vítima de assalto e que os autores seriam usuários de drogas.

No entanto, a versão não se confirmou, já que testemunhas que pernoitavam e trabalhavam no mesmo local que o casal não confirmaram a versão. Além disso, no cômodo onde eles passavam a noite, os policiais encontraram uma blusa masculina e um lençol ensanguentados. Airton também tinha ferimentos nas mãos e não soube explicar como teria se machucado.

BATANEWS/CGNEWS

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Bebê de 1 ano é resgatado de fazenda após tomar comprimidos de remédio controlado

(Ilustrativa)

Um bebê de 1 ano e 6 meses foi resgatado nesta quinta-feira (8), de uma fazenda no Pantanal de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, depois de ingerir comprimidos de remédios controlados. O bebê chegou a desmaiar.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o incidente ocorreu por volta das 16 horas, quando a família que mora em uma fazenda localizada no Pantanal da Nhecolândia. O menino ingeriu cerca de quatro comprimidos de clonazepam.

Com isto, o bebê chegou a desmaiar além de ter episódios de vômitos. Os pais levaram o bebê até o Porto da Manga, e os bombeiros terminaram de fazer o resgate levando o bebê para atendimento emergencial.

A criança e a mãe foram transportados até o pronto socorro de Corumbá. Não há informações sobre o estado de saúde do bebê.

Bata News/Midiamax

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Mulher esfaqueia companheiro no peito e foge em seguida

Bata News/Campo Grande News

Rapaz de 24 anos foi esfaqueado no peito e na coxa pela companheira, de 44,  em Ladário-MS,  O caso aconteceu na tarde de quinta-feira (8), enquanto o casal consumia bebida alcoólica. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados, mas a autora não foi localizada.

Conforme o registro da ocorrência dos Bombeiros, o rapaz estava com ferimento no lado direito do tórax e na coxa esquerda, que apresentava hemorragia intensa. O homem foi encaminhado ao pronto-socorro do de Corumbá.

Segundo o site Diário Corumbaense, o casal estava ingerindo bebida alcoólica quando o filho da autora escutou o padrasto gritando. Ao sair no quintal para verificar, viu a mãe esfaqueando o rapaz. Ainda conforme o portal, o filho teria puxado a mulher e socorrido a vítima.

A Polícia Militar realizou buscas na região, mas não conseguiu localizar a suspeita. O caso foi registrado e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.

Bata News/Campo Grande News

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Veículo escolar sai da pista e deixa 18 estudantes feridos

Veículo escolar sai da pista e deixa 18 estudantes feridos

Ônibus invadiu vegetação às margens de estrada. (Foto: Reprodução | JPNews)

Micro-ônibus com 20 ocupantes, sendo 18 estudantes, invadiu vegetação às margens da MS-316, ficou destruído e deixou feridos, na cidade de Aparecida do Taboado, distante cerca de 458 quilômetros de Campo Grande, nesta quinta-feira (8). Segundo o site JP News, o motorista levava alunos e um monitor, quando aconteceu o acidente, por motivos que ainda serão investigados. Os pais dos estudantes residem em propriedades rurais da região. A secretária municipal de Educação, Ana Rita Paião, informou que, ao ser comunicada do acidente, providenciou imediatamente o envio de outro ônibus para buscar os passageiros.

Todos os ocupantes foram levados a unidade de atendimento médico, sem ferimentos graves. Alguns alunos permaneceram em observação médica, mas todos estão conscientes, orientados e passam bem. O micro-ônibus foi rebocado e passará por reparos. O motorista do veículo será ouvido para esclarecer as circunstâncias do acidente. As hipóteses levantadas até o momento incluem possível falha mecânica, pneu furado ou até mesmo sonolência ao volante. Campo Grande News

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Polícia investiga estupro de menino de 9 anos em escola rural de MS

( Imagem ilustrativa)

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul investiga o estupro de um menino de 9 anos, em uma escola rural de uma cidade de Mato Grosso do Sul. O menino foi levado para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), após a mãe ver que a criança estava com sangramento nas partes íntimas.

O Jornal Midiamax não irá revelar a cidade para preservação da vítima conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Segundo informações, a mãe encontrou o filho chorando no quarto, logo depois de voltar da escola. Ela percebeu que o menino estava com as partes íntimas sangrando, momento em que a criança foi levada até a unidade de saúde.

Na unidade de saúde, foram constatados indícios de lesão na região íntima do menino. O  Conselho Tutelar foi acionado, segundo o site Sidrolândia News. Durante o atendimento, o menino relatou que outro colega teria mexido em suas partes íntimas.

O caso segue sob investigação e novas informações devem ser divulgadas conforme o avanço das apurações.

Bata News /Midiamax

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Segunda audiência sobre morte de jornalista termina sem depoimento do réu

       (Clara Farias)                                       

Quase duas horas depois, a audiência sobre a morte da jornalista Vanessa Ricarte terminou sem o depoimento do ex-noivo Caio César Nascimento Pereira. O réu foi retirado da sala na 1ª Vara do Tribunal do Júri antes da primeira testemunha, a mãe da vítima, começar a falar em videoconferência na tarde desta sexta-feira (9).

O músico foi retirado ainda no início da audiência por volta das 14h15. De acordo com o advogado Renato Franco, o ex-noivo denunciado pelo feminicídio contaria sua versão do crime hoje, no entanto, a defesa do réu não teve acesso ainda a todas as provas do sigilo telemático que foram anexadas ao processo.

“Tudo é produzido de uma forma bruta e nem tudo foi colocado à disposição no sistema de mensagem. Então foi para o cartório e tem uma certa burocracia, tenho que trazer meu HD para ter acesso e manusear tudo. Depois explicar para ele o que foi obtido e ele me explicar do que se trata cada coisa. O juiz já autorizou a retirada desse material”, explicou Renato.

Caio saiu da sala a pedido de Maria Madalena da Glória Ricarte, mãe da jornalista. Ela falou em videoconferência sobre o caso e logo em seguida, foi a vez das outras três testemunhas que eram próximas à vítima. Com isso, o músico não retornou para a sessão.

“A mãe e algumas pessoas próximas à vítima tem o direito de não ficarem na presença dele. Elas foram afetadas, perderam uma pessoa querida. O juiz entendendo isso, achou por bem aceitar que ele não estivesse presente, apesar de ser direito dele. Mas isso pode ser ajustado. Eu que sou o advogado fiquei ali e tenho conhecimento de tudo que foi falado. Foi adequada a retirada em respeito à mãe da vítima”, pontuou Renato.

A audiência começou por volta das 14h15 e terminou às 16h. Ainda não há data para o interrogatório do ex-noivo que encerra a fase de instrução e julgamento, só depois, o juiz Carlos Alberto Garcete determinará se haverá o júri popular e quando.

Caio saindo do fórum após fim da audiência de instrução e julgamento (Foto: Osmar veiga)

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Paranaíba: Polícia vai pedir exumação de corpo de bebê de 9 meses morta após injeção em hospital, diz mãe

Mãe contesta o laudo da morte, já que o documento consta que a bebê morreu por causas naturais
                                                          ( Midiamax)

A Polícia Civil deve pedir a exumação do corpo da bebê de 9 meses, que morreu após injeção de um medicamento em um hospital de Paranaíba, a 407 quilômetros de Campo Grande. A morte ocorreu no fim de abril, mas o caso veio à tona no último dia 1º.

Na última quarta (7), a mãe da bebê disse que contestou o laudo da morte da filha, já que o documento consta que a menina teria ido a óbito por causas naturais. Isso porque a mulher quer que a morte da filha seja investigada, pois acredita que não houve causa natural.

Ao Jornal Midiamax, a mãe da bebê afirmou nesta sexta-feira (9) que a Polícia Civil irá pedir a exumação do corpo de sua filha. Com a exumação, exames devem ser realizados para saber as causas exatas da morte da bebê.

Nesta semana, a mulher relatou que buscou a Polícia Científica para conseguir um novo laudo pericial, mas foi informada que no estado de Mato Grosso do Sul não tem exame de sangue específico para saber ao certo qual o medicamento aplicado na bebê.

“Fomos até a Polícia Científica porque foi uma sucessão de erros. A data de nascimento e o sexo estavam errados. A causa da morte estava errada, pois colocaram morte natural como se ela tivesse tido uma falta de respiração e não foi isso”, disse a mãe da bebê.

Conforme ela, foi informado que após o óbito foi retirado um pedaço do pulmão da bebê somente para fazer uma autópsia. A bebê completaria 10 meses no próximo dia 21 e deixa uma irmã de 9 anos.

‘Minha filha morreu devido a uma injeção’

Durante entrevista ao Jornal Midiamax, a mulher afirmou que a bebê morreu devido à injeção aplicada. “A minha filha morreu de uma parada cardíaca decorrente de um medicamento que eles aplicaram nela. Então eu optei por não fazer o atestado de óbito dela, enquanto não mudasse aquilo, então fomos até a polícia orientadas pelo delegado para fazer a mudança desses papéis”, falou.

Ainda segundo o relato dela, não quiseram lhe dar o atestado de óbito. Quando esteve na Polícia Científica, ela comentou que foi informada de que não existe o exame específico em MS para ser realizado na bebê, mas ela exige que o corpo da filha seja exumado para que a morte seja investigada.

“Eu vou buscar um advogado para pedir a exumação do corpo dela para poder fazer esse exame”, finalizou.

O Jornal Midiamax acionou a Coordenadoria-Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul acerca dos fatos e em nota foi informado que os trâmites para o laudo definitivo está em elaboração. Confira a nota na íntegra:

“A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul informa que o caso da bebê Maria Hellena, ocorrido em Paranaíba, está sob análise pericial. Foi emitida declaração de óbito para fins de possibilitar os trâmites para inumação, e o laudo definitivo da causa da morte ainda está em elaboração, aguardando resultados de exames laboratoriais realizados em Campo Grande.

A instituição atua com rigor técnico e isenção, e todos os exames cabíveis estão sendo conduzidos conforme os protocolos. Os laudos serão enviados à Polícia Civil para subsidiar a investigação. A Polícia Científica de MS se solidariza com a família e reafirma seu compromisso com a verdade dos fatos.”

Relembre o caso

No dia 29 de abril, a bebê foi levada ao hospital após tomar uma vacina da gripe e outra de nove meses. Isso porque ela teve bastante febre e a mãe decidiu levá-la para atendimento médico na ala de Pediatria da Santa Casa de Misericórdia.

Já no hospital, foram feitos exames e a bebê ficou em observação tomando dipirona na veia. Por volta das 18h30, ocorreu uma troca de plantão e a médica chamou a mãe para apresentar o resultado dos exames. Assim, a bebê continuou na sala de observação até as 20h30 e depois foi internada.

E após a internação, uma enfermeira teria dito à mãe que iria aplicar um medicamento na bebê, mas a mulher negou que a aplicação fosse feita e foi dar banho na filha. Então, a enfermeira concordou e disse que quando acabasse o banho, poderia chamá-la.

Assim, a mãe deu o banho na filha e chamou a enfermeira, que foi até a sala e trocou o acesso da bebê por um duplo. Neste momento, a enfermeira teria passado a injetar um líquido na bebê, que em seguida sofreu uma parada cardíaca.

A mãe explicou que tentaram reanimar a bebê por 40 minutos, mas ela foi a óbito. A Polícia Civil aguarda os laudos sobre as circunstâncias da morte para investigar os fatos.

Midiamax

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