Luto na família! Criança de um mês morre de coqueluche

Criança de 1 mês morre de coqueluche em Campo Grande

Criança recebe a vacina Penta, que protege contra difteria, tétano, coqueluche e hepatite B. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Criança de 1 mês e 29 dias é a mais recente vítima da coqueluche em Campo Grande, informa a Cievs (Coordenadoria de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) em comunicação de risco emitida à imprensa nesta sexta-feira (28). Conforme o documento, o recém-nascido deu entrada na Clínica da Família em 10 de fevereiro, mas o caso só foi notificado como suspeita de coqueluche no dia 17.

Dois dias antes, a criança foi encaminhada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e posteriormente ao hospital, com piora progressiva e parada cardiorrespiratória. Mãe e avó também apresentaram sintomas respiratórios, sem histórico de comorbidades.

Ainda segundo a comunicação, a criança passou por diversos atendimentos médicos antes de evoluir para o óbito devido a complicações respiratórias graves, como bronquiolite e pneumonia. Após exames, o diagnóstico foi confirmado no dia 21 pelo Lacen (Laboratório Central). O órgão também informa que, devido à idade, a criança não havia recebido as vacinas necessárias para a imunização.

Entenda – A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de elevada transmissibilidade e distribuição universal, prevenível e de notificação obrigatória aos órgãos de saúde.

O homem é o único reservatório natural da coqueluche. A transmissão ocorre pelo contato direto entre uma pessoa doente e uma pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar, bem como por meio de objetos contaminados, apesar de essa forma de transmissão ser pouco frequente devido à dificuldade de o agente sobreviver fora do hospedeiro.

No período de 2019 a 2025, foram confirmados 21 casos de coqueluche em Campo Grande, sendo 9 homens e 12 mulheres, com idades entre 1 e 64 anos.

Gustavo Bonotto / Campo Grande News

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Decisão suspende aumento de salário da prefeita, vice e secretários de Campo Grande

adriane lopes prefeita

Prefeita Adriane Lopes, durante entrevista ao Jornal Midiamax (Foto: Jornal Midiamax)

Nesta sexta-feira (28), desembargadores do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) deferiram recurso da prefeita Adriane Lopes (PP) para determinar a suspensão do aumento de subsídio. Assim, o reajuste do salário da prefeita, vice-prefeita e secretários de Campo Grande não será pago até o julgamento do mérito da ação. O subsídio da gestora da Capital de Mato Grosso do Sul foi de R$ 21,2 para R$ 41,8 mil.

O relator, desembargador Odemilson Roberto Castro Fassa, votou pelo deferimento do pedido da prefeita de Campo Grande. Ou seja, deu parecer contrário o aumento do subsídio aprovado pela Câmara Municipal. Logo, os demais magistrados seguiram o voto do relator. Apenas o 4º vogal, desembargador Carlos Eduardo Contar, pediu o indeferimento do pedido.

Contudo, a maioria venceu o magistrado divergente. No voto, o relator pontuou que o reajuste previsto em 2023 na Lei nº 7.005, que fixou o subsídio mensal do prefeito em R$35.462,22, foi suspenso.

Assim, o subsídio mensal para o cargo de prefeito de Campo Grande até hoje é de R$ 21.263,62. “Embora seja indiscutível a necessidade de reposição salarial, não há como aumentar os subsídio mensal de Prefeito, Vice-Prefeito,Secretários Municipais e Dirigentes de Autarquias, sem o estudo do impacto orçamentário e financeiro que retrate o aumento de R$ 21.263,62 para R$ 41.845,48, que de fato não ocorreu”.

O magistrado pontuou que a lei questionada pela prefeita está em desconformidade com “princípios da moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência”.

Pagamento

A suspensão dos efeitos da Lei n. 7.006/2023, que previu o reajuste para mais de R$ 41 mil, teria efeitos financeiros a partir de 1º de fevereiro de 2025. Então, a repercussão aconteceria na folha de fevereiro de 2025, com pagamento até o 5º dia útil do mês de março.

“Quanto ao perigo de dano inverso, não subsiste, pois se no mérito outra for a conclusão, os beneficiários da norma ora impugnada farão jus ao recebimento da diferença respectiva”, ressaltou o desembargador relator.

Prefeita pediu suspensão

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), entrou na Justiça com ação contra o reajuste do próprio salário. Assim, pede a suspensão imediata da Lei nº 7.006/2023, que aumenta o salário da prefeita dos atuais R$ 21.263,62 para R$ 41.845,62.

Na petição inicial, que tramita na segunda instância do TJMS , Adriane lembra que “o projeto de lei que fixou os subsídios é de competência exclusiva da Câmara Municipal de Campo Grande”. Contudo, apontou falhas no processo de apresentação do projeto de lei aprovado que originou a lei de reajuste salarial.

“Apesar de aparentemente normal o ato normativo ora impugnado, referida lei está eivada de inconstitucionalidade por vício formal, por violação ao art. 113 do ADCT da Constituição Federal”. Ou seja, defende que “a despesa criada através da lei impugnada não foi precedida do correto estudo de impacto orçamentário e financeiro”.

Prefeitura de Campo Grande (Divulgação)

Ministério deu parecer

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se manifestou a favor de ação proposta pela prefeita Adriane Lopes (PP) contra o aumento do próprio salário. A manifestação assinada pelo PGJ (Procurador-Geral de Justiça), Romão Ávila Milhan Júnior, foi apresentada em 18 de fevereiro à Justiça e o processo, agora, aguarda decisão do relator, desembargador Odemilson Roberto Castro Fassa.

Agora, o magistrado irá analisar pedido de medida cautelar feito por Adriane, que é contra o aumento do próprio salário, promulgado pela Câmara de Vereadores. Em despacho no dia 17 de janeiro, o desembargador havia solicitado manifestação do Legislativo e da PGJ para, então, tomar uma decisão.

Sindicato

Na decisão desta sexta-feira (28), os desembargadores indeferiram o pedido de admissão do Sindafis na condição de amicus curiae. O posicionamento foi unânime entre os magistrados, que seguiram o voto do relator.

O Sindicato dos auditores de Campo Grande solicitou a participação na ação contra o aumento dos subsídios da prefeita, vice-prefeita e secretários municipais. O pedido de amicus curiae — amigo da Corte — aconteceu em 17 de janeiro, dois dias após a prefeita Adriane Lopes solicitar a revogação da lei que concedeu os aumentos.

O Sindafis (Sindicato dos Auditores Fiscais do Município de Campo Grande) afirma que deve levar “elementos informativos e razões de ordem constitucional ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul”. Assim, citou que pode contribuir com informações, estudos, e pareceres técnicos sobre o assunto.

À Justiça, a Câmara Municipal de Campo Grande alegou que o município de Campo Grande fez os cálculos do impacto financeiro no orçamento que o aumento no salário da prefeita Adriane Lopes (PP) e outros 446 servidores que ‘pegam carona’ no reajuste, com salário passando de R$ 35.462,22 para R$ 41.845,48 desde 1º de fevereiro.

Conforme documentos anexados no processo, a Câmara afirma que a prefeitura fez os cálculos do reajuste, estimando que o custo real sobre a folha de pagamento seria de R$ 3.246.357,57.

Midiamax

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EDITORIAL Em Cassilândia houve aumento da criminalidade devido ao efeito Aporé-Inocência, migração generalizada e baixo efetivo policial

O Cassilândia Urgente vem analisando, nestes dias, a situação sócio-econômica do município devido ao boom econômico que já se dissipou em Aporé e à explosão que se verifica em Inocência, que impactaram diretamente em Cassilândia.

Ouvimos também profissionais da área de segurança pública e constatamos que a preocupação é grande entre os gestores e policiais que atuam na região Costa Leste quando o assunto é Cassilândia.

Aporé e os efeitos em Cassilândia

A agroindustrial Nardini investiu cerca de R$ 800 milhões na construção de sua planta do álcool em Aporé que ficou concluída em 2023. Esse reflexo impactou diretamente Cassilândia, localizada a cerca de 30 quilômetros da cidade goiana. Boa parte da mão de obra utilizou Cassilândia como dormitório, o que foi bom para a nossa economia nos segmentos de aluguel de casas, quitinetes, ocupação em hotéis e segmentos de serviços e revendas de produtos gerais.

Mas em 2023 a planta foi inaugurada e milhares de trabalhadores foram dispensados, ficando uma parte em Cassilândia, pois muitos desses pais de família não tem condições de irem para suas cidades, enquanto uma parte foi contratada pela Arauco chilena para a construção da planta da agroindústria de eucalipto-celulose em Inocência.

Inocência e a manutenção da nossa economia em alta

A “salvação” de Cassilândia é que a Arauco de Inocência contratou parte da sobra da mão de obra de Aporé e vem aquecendo a economia local nos segmentos de comércio e serviços, especialmente hotelaria, aluguéis e alimentos, o que é ótimo para Cassilândia.

Cassilândia virou uma cidade-dormitório a serviço da agroindústria de Inocência, o que também é excelente para a nossa economia.

Insegurança e falta de investimentos

Onde tem progresso tem impacto direto na segurança pública. Nós ouvimos alguns profissionais ligados à segurança pública e o que ouvimos foi muita preocupação com a situação de Cassilândia tanto agora quanto ao futuro, pois aumentaram os índices de violência na cidade, especialmente em furtos e roubos, pois há muita gente desempregada.

Pelo que ouvimos desses profissionais de segurança é que Cassilândia possui um efetivo policial muito aquém do necessário, sobretudo nessa fase de “boom” econômico em Inocência, com investimentos de R$ 25 bilhões até 2027 quando a planta da Arauco estará concluída, conforme previsão do grupo chileno.

A cidade tem hoje apenas um delegado, pois perdeu o delegado que substitui no plantão, sobrecarregando o atendimento a uma demanda que cresceu muito.

Também é considerado muito pequeno o efetivo de policiais civis e militares, sobrecarregando esses profissionais no cotidiano no trabalho de prevenção e combate ao crime.

Duas facções do crime atuam em Cassilândia

Uma realidade clara para esses profissionais é que há hoje atuando em Cassilândia duas facções criminosas (que seriam o PCC e o Comando Vermelho), afinal aumentou a população extraoficial (que vieram de outras regiões do País) que está aqui desempregada e sem perspectivas de trabalho a curto e médio prazo. E essas facções criminosas exploram o tráfico de drogas, afinal a divisa com Goiás as protege como rota de fuga em caso de necessidade.

Na opinião desses profissionais de segurança, a violência também aumentou significativamente, houve uma alta nos furtos, roubos e consumo de drogas. Também houve a instalação de pessoas oriundas de outros Estados, que por um motivo ou outro, ficaram desempregadas, agora sem condições de voltarem para a sua terra de origem ou também não querem, estão aumentando também a taxa de desemprego.

Por enquanto não se tem noção do número populacional, pois essas pessoas que vieram para trabalhar em Aporé-Goiás não constam na relação de moradores da cidade de Cassilândia, além de que a polícia não tem conhecimento de suas possíveis fichas criminais.

Imagina então a dificuldade que a polícia tem enfrentado devido à identificação do local de crime, pois ela está habituada com os criminosos locais que praticavam atos conhecidos e agora bagunçou-se tudo.
Outra observação é que Cassilândia era área livre, agora é faccionada, com a confirmação de no mínimo duas facções criminosas instaladas.
A solução
Cabe à classe política local, especialmente os três poderes unidos (Executivo, Legislativo e Judiciário) buscar soluções junto aos governos estadual e federal quanto a investimentos e aumento do efetivo policial, melhoria da estrutura policial com novas viaturas, melhores acomodações, enfim mais policiais nas ruas para combater esse “novo normal” da violência em Cassilândia.
Se nada for feito, estaremos à mercê dos criminosos atuando livremente. A hora é agora. Bora trabalhar!
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE
Onde tem violência urbana também tem violência escolar? | SciELO em  Perspectiva: Humanas

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MPMS denuncia estudante de medicina que matou corredora na MS-010 e quer júri popular

Motorista em audiência de custódia (Foto: Leitor Midiamax)

O MPMS (Ministério Público Estadual) ofereceu denúncia, nesta quinta-feira (27), contra o estudante de medicina, João Vilela, que atropelou e matou a corredora Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, na MS-010, em Campo Grande, no dia 15 deste mês.

Foram apontados três crimes pelo MPMS ao estudante, sendo homicídio, no caso da morte de Danielle, tentativa de homicídio no caso da amiga da corredora e embriaguez ao volante. “O denunciado, iniciou a condução de seu veículo assumindo o risco de produzir o resultado morte, denotando-se sua indiferença à integridade física alheia, visto que estava consciente do perigo concreto que poderia causar. Assim, acabou por colidir contra as vítimas”, diz parte da denúncia.

O denunciado, mesmo estando com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool que havia ingerido, dirigiu seu veículo automotor na referida via onde se deram os fatos e, em razão da direção perigosa, já que fazia ‘zigue-zague’ quando tentava ultrapassar no local, colidiu com as vítimas que estavam participando de um treino de corrida, com outros corredoras e com carros de apoio”, fala a promotora Lívia Carla Guadanhim Bariani.

Por último, o ministério pede pelo júri popular do estudante de medicina, que teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia. O acidente ocorreu no km 04 da rodovia, quando o estudante dirigia embriagado um Fiat Pulse e, nas proximidades do Parque do Peão, tentou realizar uma ultrapassagem e colidiu contra Danielle e uma colega de corrida.

Estudante de medicina chorou ao ouvir decisão de prisão

Vídeo da audiência de custódia do dia 16 deste mês mostra o estudante de medicina aos prantos ao ouvir a decisão do magistrado no Fórum de Campo Grande.

Nas imagens é possível ver o estudante de cabeça baixa e quando ouve a decisão do juiz vai aos prantos. Ele estava embriagado quando dirigia o carro e acabou atropelando Danielle, que treinava para uma maratona com um grupo, na MS-010.

João se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas era visível seu estado de embriaguez. O estudante utilizava uma pulseira de uma casa noturna localizada na Avenida Afonso Pena e, dentro do veículo, foram encontradas latas e garrafas de cerveja.

Motorista desorientado

A publicitária Gisele Dias praticava corrida com a vítima, e estava no grupo que treinava na manhã daquele sábado (15).

“Ele (o motorista embriagado) falava que estava indo para a casa dele, falava que morava em Campo Grande, outra hora ele falava que morava perto da Santa Casa, outra hora falava que morava perto do shopping, e a gente estava indo a Rochedo, estávamos a 7 km de Campo Grande”, detalhou a atleta.

“Ele (o motorista) estava muito distante de onde ele pensava que ele estava indo, totalmente sem noção de qualquer coisa”, completa Gisele.

“Não deveriam ser só crimes hediondos que deveriam ser inafiançáveis. Isso foi um crime hediondo, gente, precisa ser revisto isso. Não dá para a pessoa deliberadamente se embriagar, pegar o carro, sair, atropelar uma pessoa, matar uma pessoa, depois voltar para casa e seguir a vida dele. O rapaz, ele estava extremamente embriagado”, desabafou.

Midiamax

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Cassilândia: Homem morre após ser agredido e ficar gravemente ferido

Imagem de compartilhamento para o artigo Homem morre após ser agredido e ficar gravemente ferido em Cassilândia da MS Todo dia

Vítima estava internada desde terça-feira com ferimentos graves e não resistiu

Um homem de 56 anos morreu na noite desta quinta-feira (27) na Santa Casa de Cassilândia, após passar dois dias internado devido a agressões sofridas. O caso estava registrado como lesão corporal dolosa e agora será investigado como morte a esclarecer.

A vítima foi levada ao hospital na tarde de terça-feira (25), após ser encontrada ferida em sua residência. Policiais militares foram acionados por uma assistente social e, com o apoio do Corpo de Bombeiros, encontraram o homem com um corte na cabeça e hematomas nos olhos.

Questionado, ele se recusou a informar quem o agrediu, e vizinhos também não deram informações sobre o ocorrido. Inicialmente, ele se recusou a receber atendimento médico.

Nesta quinta-feira, por volta das 19h25, o hospital comunicou a morte do paciente à polícia. Segundo o médico plantonista, ele não resistiu aos ferimentos.

O caso segue sob investigação para esclarecer as circunstâncias da agressão e identificar possíveis responsáveis.

Fonte: MS Todo Dia

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Cassilândia: Políca apreende celulares escondidos em caminhão de hortifruti; homens tentam recuperar aparelhos

Imagem de compartilhamento para o artigo Políca apreende celulares escondidos em caminhão de hortifruti; homens tentam recuperar aparelhos em Cassilândia da MS Todo dia

Aproximadamente mil aparelhos celulares sem procedência foram encontrados na cabine do veículo

Um caminhão que transportava hortifruti para Cassilândia foi alvo de fiscalização da Polícia Federal na noite de quarta-feira (26), próximo a Paraíso das Águas.

Durante a abordagem, aproximadamente mil aparelhos celulares sem procedência foram encontrados na cabine do veículo, e o motorista foi conduzido a Campo Grande para esclarecimentos.

Na madrugada do dia seguinte (27), um responsável pela carga seguiu até Paraíso das Águas para levar o caminhão até Cassilândia, onde a descarga dos produtos ocorreu normalmente.

No entanto, por volta das 6h, dois homens chegaram ao local em um carro branco e alegaram que algumas caixas dentro do veículo lhes pertenciam.

Diante da negativa do gerente, os indivíduos tentaram intimidá-lo antes de deixar o local sem levar nada. A polícia foi acionada e, ao chegar ao supermercado, não encontrou mais os suspeitos.

Após a conclusão da descarga, seis caixas contendo 430 molinetes foram localizadas no fundo do compartimento de carga. Os equipamentos foram apreendidos e encaminhados à delegacia para investigação.

Fonte: MS Todo Dia

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Trabalhador rural morre em acidente com máquina pesada em fazenda

Foto: A Princesinha News

Um trabalhador rural ainda não identificado morreu em um acidente com uma máquina pesada em uma fazenda de Piraputanga, distrito de Aquidauana, cidade a 141 quilômetros de Campo Grande.

O fato aconteceu por volta das 20h, e mobilizou equipes da Polícia Científica, Polícia Civil, que foram acionadas para atender à ocorrência, conforme A Princesinha News. Ainda não se sabe como ocorreu o acidente. Midiamax

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EDITORIAL É preciso ter cautela quanto à explosão econômica provocada por Inocência

Cassilândia hoje vai muito bem economicamente devido à verdadeira explosão econômica que ocorre em Inocência, localizada a cerca de 89 quilômetros daqui.

Mas é preciso que os empreendedores cassilandenses invistam com uma certa cautela em expansão nos segmentos de construção de casas, quitinetes e ampliações de hotéis.

Durante a construção da Nardini, em Aporé, Goiás, houve um investimento de aproximadamente R$ 800 milhões na construção de seu parque industrial, o que alavancou a economia regional, incluindo Cassilândia e beneficiando os setores de hotelaria, aluguel de casas e quitinetes, construção civil, serviços diversos e revendas de produtos em geral.

Houve o ápice desse “boom” econômico em benefício de Cassilândia que foi se dissipando conforme Aporé foi se reestruturando para atender à demanda, além de que houve uma redução drástica na mão de obra das fases de construção para a manutenção da agroindústria.

O mesmo fenômeno que houve em relação ao Aporé, irá ocorrer, num futuro não muito distante, em relação a Inocência, que receberá ao todo investimentos de cerca de R$ 25 bilhões a curto, médio e longo prazos do grupo chileno Arauco, no segmento de agroindústria de celulose.

Assim que Inocência se reestruturar e conseguir atender a toda essa demanda, haverá uma redução de busca por serviços e produtos em cidades da região, a exemplo de Cassilândia, além de que o mesmo fenômeno ocorrido em Aporé irá se tornar realidade em Inocência, a exemplo do que já está ocorrendo em Ribas do Rio Pardo, onde milhares de trabalhadores deixaram a cidade após o término da construção do parque industrial da empresa Suzano.

É preciso ressaltar também que as empresas modernas estão utilizando cada vez mais máquinas e equipamentos automatizados que substituem a mão de obra, o que significa menos trabalhadores no plantio do eucalipto, na manutenção da planta e na colheita.

O Cassilândia Urgente ouviu alguns profissionais liberais da cidade que chegaram a uma conclusão que nos parece sensata: é salutar ao empreendedor fazer investimentos e ampliar seus negócios, mas é aconselhável fazer isso com os pés no chão porque esses milagres econômicos na base da carona regional tem dia e hora para perder a intensidade ou até para acabar.

As cidades de Aporé e de Ribas do Rio Pardo já vivem essa dura realidade, a do êxodo de trabalhadores rumo a outras cidades que lhes ofereçam boas oportunidade de trabalho.

Muitas empresas que investiram e fizeram altos financiamentos nessas cidades estão hoje em situação financeira complicada em função da retração da demanda de forma repentina.

Caldo de galinha e cautela não fazem mal a ninguém.

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Pesca é liberada neste sábado em Mato Grosso do Sul após período de defeso

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Luto na família! Criança de um mês morre de coqueluche

Criança de 1 mês morre de coqueluche em Campo Grande

Criança recebe a vacina Penta, que protege contra difteria, tétano, coqueluche e hepatite B. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Criança de 1 mês e 29 dias é a mais recente vítima da coqueluche em Campo Grande, informa a Cievs (Coordenadoria de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) em comunicação de risco emitida à imprensa nesta sexta-feira (28). Conforme o documento, o recém-nascido deu entrada na Clínica da Família em 10 de fevereiro, mas o caso só foi notificado como suspeita de coqueluche no dia 17.

Dois dias antes, a criança foi encaminhada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e posteriormente ao hospital, com piora progressiva e parada cardiorrespiratória. Mãe e avó também apresentaram sintomas respiratórios, sem histórico de comorbidades.

Ainda segundo a comunicação, a criança passou por diversos atendimentos médicos antes de evoluir para o óbito devido a complicações respiratórias graves, como bronquiolite e pneumonia. Após exames, o diagnóstico foi confirmado no dia 21 pelo Lacen (Laboratório Central). O órgão também informa que, devido à idade, a criança não havia recebido as vacinas necessárias para a imunização.

Entenda – A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de elevada transmissibilidade e distribuição universal, prevenível e de notificação obrigatória aos órgãos de saúde.

O homem é o único reservatório natural da coqueluche. A transmissão ocorre pelo contato direto entre uma pessoa doente e uma pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar, bem como por meio de objetos contaminados, apesar de essa forma de transmissão ser pouco frequente devido à dificuldade de o agente sobreviver fora do hospedeiro.

No período de 2019 a 2025, foram confirmados 21 casos de coqueluche em Campo Grande, sendo 9 homens e 12 mulheres, com idades entre 1 e 64 anos.

Gustavo Bonotto / Campo Grande News

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Decisão suspende aumento de salário da prefeita, vice e secretários de Campo Grande

adriane lopes prefeita

Prefeita Adriane Lopes, durante entrevista ao Jornal Midiamax (Foto: Jornal Midiamax)

Nesta sexta-feira (28), desembargadores do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) deferiram recurso da prefeita Adriane Lopes (PP) para determinar a suspensão do aumento de subsídio. Assim, o reajuste do salário da prefeita, vice-prefeita e secretários de Campo Grande não será pago até o julgamento do mérito da ação. O subsídio da gestora da Capital de Mato Grosso do Sul foi de R$ 21,2 para R$ 41,8 mil.

O relator, desembargador Odemilson Roberto Castro Fassa, votou pelo deferimento do pedido da prefeita de Campo Grande. Ou seja, deu parecer contrário o aumento do subsídio aprovado pela Câmara Municipal. Logo, os demais magistrados seguiram o voto do relator. Apenas o 4º vogal, desembargador Carlos Eduardo Contar, pediu o indeferimento do pedido.

Contudo, a maioria venceu o magistrado divergente. No voto, o relator pontuou que o reajuste previsto em 2023 na Lei nº 7.005, que fixou o subsídio mensal do prefeito em R$35.462,22, foi suspenso.

Assim, o subsídio mensal para o cargo de prefeito de Campo Grande até hoje é de R$ 21.263,62. “Embora seja indiscutível a necessidade de reposição salarial, não há como aumentar os subsídio mensal de Prefeito, Vice-Prefeito,Secretários Municipais e Dirigentes de Autarquias, sem o estudo do impacto orçamentário e financeiro que retrate o aumento de R$ 21.263,62 para R$ 41.845,48, que de fato não ocorreu”.

O magistrado pontuou que a lei questionada pela prefeita está em desconformidade com “princípios da moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência”.

Pagamento

A suspensão dos efeitos da Lei n. 7.006/2023, que previu o reajuste para mais de R$ 41 mil, teria efeitos financeiros a partir de 1º de fevereiro de 2025. Então, a repercussão aconteceria na folha de fevereiro de 2025, com pagamento até o 5º dia útil do mês de março.

“Quanto ao perigo de dano inverso, não subsiste, pois se no mérito outra for a conclusão, os beneficiários da norma ora impugnada farão jus ao recebimento da diferença respectiva”, ressaltou o desembargador relator.

Prefeita pediu suspensão

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), entrou na Justiça com ação contra o reajuste do próprio salário. Assim, pede a suspensão imediata da Lei nº 7.006/2023, que aumenta o salário da prefeita dos atuais R$ 21.263,62 para R$ 41.845,62.

Na petição inicial, que tramita na segunda instância do TJMS , Adriane lembra que “o projeto de lei que fixou os subsídios é de competência exclusiva da Câmara Municipal de Campo Grande”. Contudo, apontou falhas no processo de apresentação do projeto de lei aprovado que originou a lei de reajuste salarial.

“Apesar de aparentemente normal o ato normativo ora impugnado, referida lei está eivada de inconstitucionalidade por vício formal, por violação ao art. 113 do ADCT da Constituição Federal”. Ou seja, defende que “a despesa criada através da lei impugnada não foi precedida do correto estudo de impacto orçamentário e financeiro”.

Prefeitura de Campo Grande (Divulgação)

Ministério deu parecer

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se manifestou a favor de ação proposta pela prefeita Adriane Lopes (PP) contra o aumento do próprio salário. A manifestação assinada pelo PGJ (Procurador-Geral de Justiça), Romão Ávila Milhan Júnior, foi apresentada em 18 de fevereiro à Justiça e o processo, agora, aguarda decisão do relator, desembargador Odemilson Roberto Castro Fassa.

Agora, o magistrado irá analisar pedido de medida cautelar feito por Adriane, que é contra o aumento do próprio salário, promulgado pela Câmara de Vereadores. Em despacho no dia 17 de janeiro, o desembargador havia solicitado manifestação do Legislativo e da PGJ para, então, tomar uma decisão.

Sindicato

Na decisão desta sexta-feira (28), os desembargadores indeferiram o pedido de admissão do Sindafis na condição de amicus curiae. O posicionamento foi unânime entre os magistrados, que seguiram o voto do relator.

O Sindicato dos auditores de Campo Grande solicitou a participação na ação contra o aumento dos subsídios da prefeita, vice-prefeita e secretários municipais. O pedido de amicus curiae — amigo da Corte — aconteceu em 17 de janeiro, dois dias após a prefeita Adriane Lopes solicitar a revogação da lei que concedeu os aumentos.

O Sindafis (Sindicato dos Auditores Fiscais do Município de Campo Grande) afirma que deve levar “elementos informativos e razões de ordem constitucional ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul”. Assim, citou que pode contribuir com informações, estudos, e pareceres técnicos sobre o assunto.

À Justiça, a Câmara Municipal de Campo Grande alegou que o município de Campo Grande fez os cálculos do impacto financeiro no orçamento que o aumento no salário da prefeita Adriane Lopes (PP) e outros 446 servidores que ‘pegam carona’ no reajuste, com salário passando de R$ 35.462,22 para R$ 41.845,48 desde 1º de fevereiro.

Conforme documentos anexados no processo, a Câmara afirma que a prefeitura fez os cálculos do reajuste, estimando que o custo real sobre a folha de pagamento seria de R$ 3.246.357,57.

Midiamax

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EDITORIAL Em Cassilândia houve aumento da criminalidade devido ao efeito Aporé-Inocência, migração generalizada e baixo efetivo policial

O Cassilândia Urgente vem analisando, nestes dias, a situação sócio-econômica do município devido ao boom econômico que já se dissipou em Aporé e à explosão que se verifica em Inocência, que impactaram diretamente em Cassilândia.

Ouvimos também profissionais da área de segurança pública e constatamos que a preocupação é grande entre os gestores e policiais que atuam na região Costa Leste quando o assunto é Cassilândia.

Aporé e os efeitos em Cassilândia

A agroindustrial Nardini investiu cerca de R$ 800 milhões na construção de sua planta do álcool em Aporé que ficou concluída em 2023. Esse reflexo impactou diretamente Cassilândia, localizada a cerca de 30 quilômetros da cidade goiana. Boa parte da mão de obra utilizou Cassilândia como dormitório, o que foi bom para a nossa economia nos segmentos de aluguel de casas, quitinetes, ocupação em hotéis e segmentos de serviços e revendas de produtos gerais.

Mas em 2023 a planta foi inaugurada e milhares de trabalhadores foram dispensados, ficando uma parte em Cassilândia, pois muitos desses pais de família não tem condições de irem para suas cidades, enquanto uma parte foi contratada pela Arauco chilena para a construção da planta da agroindústria de eucalipto-celulose em Inocência.

Inocência e a manutenção da nossa economia em alta

A “salvação” de Cassilândia é que a Arauco de Inocência contratou parte da sobra da mão de obra de Aporé e vem aquecendo a economia local nos segmentos de comércio e serviços, especialmente hotelaria, aluguéis e alimentos, o que é ótimo para Cassilândia.

Cassilândia virou uma cidade-dormitório a serviço da agroindústria de Inocência, o que também é excelente para a nossa economia.

Insegurança e falta de investimentos

Onde tem progresso tem impacto direto na segurança pública. Nós ouvimos alguns profissionais ligados à segurança pública e o que ouvimos foi muita preocupação com a situação de Cassilândia tanto agora quanto ao futuro, pois aumentaram os índices de violência na cidade, especialmente em furtos e roubos, pois há muita gente desempregada.

Pelo que ouvimos desses profissionais de segurança é que Cassilândia possui um efetivo policial muito aquém do necessário, sobretudo nessa fase de “boom” econômico em Inocência, com investimentos de R$ 25 bilhões até 2027 quando a planta da Arauco estará concluída, conforme previsão do grupo chileno.

A cidade tem hoje apenas um delegado, pois perdeu o delegado que substitui no plantão, sobrecarregando o atendimento a uma demanda que cresceu muito.

Também é considerado muito pequeno o efetivo de policiais civis e militares, sobrecarregando esses profissionais no cotidiano no trabalho de prevenção e combate ao crime.

Duas facções do crime atuam em Cassilândia

Uma realidade clara para esses profissionais é que há hoje atuando em Cassilândia duas facções criminosas (que seriam o PCC e o Comando Vermelho), afinal aumentou a população extraoficial (que vieram de outras regiões do País) que está aqui desempregada e sem perspectivas de trabalho a curto e médio prazo. E essas facções criminosas exploram o tráfico de drogas, afinal a divisa com Goiás as protege como rota de fuga em caso de necessidade.

Na opinião desses profissionais de segurança, a violência também aumentou significativamente, houve uma alta nos furtos, roubos e consumo de drogas. Também houve a instalação de pessoas oriundas de outros Estados, que por um motivo ou outro, ficaram desempregadas, agora sem condições de voltarem para a sua terra de origem ou também não querem, estão aumentando também a taxa de desemprego.

Por enquanto não se tem noção do número populacional, pois essas pessoas que vieram para trabalhar em Aporé-Goiás não constam na relação de moradores da cidade de Cassilândia, além de que a polícia não tem conhecimento de suas possíveis fichas criminais.

Imagina então a dificuldade que a polícia tem enfrentado devido à identificação do local de crime, pois ela está habituada com os criminosos locais que praticavam atos conhecidos e agora bagunçou-se tudo.
Outra observação é que Cassilândia era área livre, agora é faccionada, com a confirmação de no mínimo duas facções criminosas instaladas.
A solução
Cabe à classe política local, especialmente os três poderes unidos (Executivo, Legislativo e Judiciário) buscar soluções junto aos governos estadual e federal quanto a investimentos e aumento do efetivo policial, melhoria da estrutura policial com novas viaturas, melhores acomodações, enfim mais policiais nas ruas para combater esse “novo normal” da violência em Cassilândia.
Se nada for feito, estaremos à mercê dos criminosos atuando livremente. A hora é agora. Bora trabalhar!
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE

Onde tem violência urbana também tem violência escolar? | SciELO em  Perspectiva: Humanas

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MPMS denuncia estudante de medicina que matou corredora na MS-010 e quer júri popular

Motorista em audiência de custódia (Foto: Leitor Midiamax)

O MPMS (Ministério Público Estadual) ofereceu denúncia, nesta quinta-feira (27), contra o estudante de medicina, João Vilela, que atropelou e matou a corredora Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, na MS-010, em Campo Grande, no dia 15 deste mês.

Foram apontados três crimes pelo MPMS ao estudante, sendo homicídio, no caso da morte de Danielle, tentativa de homicídio no caso da amiga da corredora e embriaguez ao volante. “O denunciado, iniciou a condução de seu veículo assumindo o risco de produzir o resultado morte, denotando-se sua indiferença à integridade física alheia, visto que estava consciente do perigo concreto que poderia causar. Assim, acabou por colidir contra as vítimas”, diz parte da denúncia.

O denunciado, mesmo estando com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool que havia ingerido, dirigiu seu veículo automotor na referida via onde se deram os fatos e, em razão da direção perigosa, já que fazia ‘zigue-zague’ quando tentava ultrapassar no local, colidiu com as vítimas que estavam participando de um treino de corrida, com outros corredoras e com carros de apoio”, fala a promotora Lívia Carla Guadanhim Bariani.

Por último, o ministério pede pelo júri popular do estudante de medicina, que teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia. O acidente ocorreu no km 04 da rodovia, quando o estudante dirigia embriagado um Fiat Pulse e, nas proximidades do Parque do Peão, tentou realizar uma ultrapassagem e colidiu contra Danielle e uma colega de corrida.

Estudante de medicina chorou ao ouvir decisão de prisão

Vídeo da audiência de custódia do dia 16 deste mês mostra o estudante de medicina aos prantos ao ouvir a decisão do magistrado no Fórum de Campo Grande.

Nas imagens é possível ver o estudante de cabeça baixa e quando ouve a decisão do juiz vai aos prantos. Ele estava embriagado quando dirigia o carro e acabou atropelando Danielle, que treinava para uma maratona com um grupo, na MS-010.

João se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas era visível seu estado de embriaguez. O estudante utilizava uma pulseira de uma casa noturna localizada na Avenida Afonso Pena e, dentro do veículo, foram encontradas latas e garrafas de cerveja.

Motorista desorientado

A publicitária Gisele Dias praticava corrida com a vítima, e estava no grupo que treinava na manhã daquele sábado (15).

“Ele (o motorista embriagado) falava que estava indo para a casa dele, falava que morava em Campo Grande, outra hora ele falava que morava perto da Santa Casa, outra hora falava que morava perto do shopping, e a gente estava indo a Rochedo, estávamos a 7 km de Campo Grande”, detalhou a atleta.

“Ele (o motorista) estava muito distante de onde ele pensava que ele estava indo, totalmente sem noção de qualquer coisa”, completa Gisele.

“Não deveriam ser só crimes hediondos que deveriam ser inafiançáveis. Isso foi um crime hediondo, gente, precisa ser revisto isso. Não dá para a pessoa deliberadamente se embriagar, pegar o carro, sair, atropelar uma pessoa, matar uma pessoa, depois voltar para casa e seguir a vida dele. O rapaz, ele estava extremamente embriagado”, desabafou.

Midiamax

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Cassilândia: Homem morre após ser agredido e ficar gravemente ferido

Imagem de compartilhamento para o artigo Homem morre após ser agredido e ficar gravemente ferido em Cassilândia da MS Todo dia

Vítima estava internada desde terça-feira com ferimentos graves e não resistiu

Um homem de 56 anos morreu na noite desta quinta-feira (27) na Santa Casa de Cassilândia, após passar dois dias internado devido a agressões sofridas. O caso estava registrado como lesão corporal dolosa e agora será investigado como morte a esclarecer.

A vítima foi levada ao hospital na tarde de terça-feira (25), após ser encontrada ferida em sua residência. Policiais militares foram acionados por uma assistente social e, com o apoio do Corpo de Bombeiros, encontraram o homem com um corte na cabeça e hematomas nos olhos.

Questionado, ele se recusou a informar quem o agrediu, e vizinhos também não deram informações sobre o ocorrido. Inicialmente, ele se recusou a receber atendimento médico.

Nesta quinta-feira, por volta das 19h25, o hospital comunicou a morte do paciente à polícia. Segundo o médico plantonista, ele não resistiu aos ferimentos.

O caso segue sob investigação para esclarecer as circunstâncias da agressão e identificar possíveis responsáveis.

Fonte: MS Todo Dia

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Cassilândia: Políca apreende celulares escondidos em caminhão de hortifruti; homens tentam recuperar aparelhos

Imagem de compartilhamento para o artigo Políca apreende celulares escondidos em caminhão de hortifruti; homens tentam recuperar aparelhos em Cassilândia da MS Todo dia

Aproximadamente mil aparelhos celulares sem procedência foram encontrados na cabine do veículo

Um caminhão que transportava hortifruti para Cassilândia foi alvo de fiscalização da Polícia Federal na noite de quarta-feira (26), próximo a Paraíso das Águas.

Durante a abordagem, aproximadamente mil aparelhos celulares sem procedência foram encontrados na cabine do veículo, e o motorista foi conduzido a Campo Grande para esclarecimentos.

Na madrugada do dia seguinte (27), um responsável pela carga seguiu até Paraíso das Águas para levar o caminhão até Cassilândia, onde a descarga dos produtos ocorreu normalmente.

No entanto, por volta das 6h, dois homens chegaram ao local em um carro branco e alegaram que algumas caixas dentro do veículo lhes pertenciam.

Diante da negativa do gerente, os indivíduos tentaram intimidá-lo antes de deixar o local sem levar nada. A polícia foi acionada e, ao chegar ao supermercado, não encontrou mais os suspeitos.

Após a conclusão da descarga, seis caixas contendo 430 molinetes foram localizadas no fundo do compartimento de carga. Os equipamentos foram apreendidos e encaminhados à delegacia para investigação.

Fonte: MS Todo Dia

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Trabalhador rural morre em acidente com máquina pesada em fazenda

Foto: A Princesinha News

Um trabalhador rural ainda não identificado morreu em um acidente com uma máquina pesada em uma fazenda de Piraputanga, distrito de Aquidauana, cidade a 141 quilômetros de Campo Grande.

O fato aconteceu por volta das 20h, e mobilizou equipes da Polícia Científica, Polícia Civil, que foram acionadas para atender à ocorrência, conforme A Princesinha News. Ainda não se sabe como ocorreu o acidente. Midiamax

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EDITORIAL É preciso ter cautela quanto à explosão econômica provocada por Inocência

Cassilândia hoje vai muito bem economicamente devido à verdadeira explosão econômica que ocorre em Inocência, localizada a cerca de 89 quilômetros daqui.

Mas é preciso que os empreendedores cassilandenses invistam com uma certa cautela em expansão nos segmentos de construção de casas, quitinetes e ampliações de hotéis.

Durante a construção da Nardini, em Aporé, Goiás, houve um investimento de aproximadamente R$ 800 milhões na construção de seu parque industrial, o que alavancou a economia regional, incluindo Cassilândia e beneficiando os setores de hotelaria, aluguel de casas e quitinetes, construção civil, serviços diversos e revendas de produtos em geral.

Houve o ápice desse “boom” econômico em benefício de Cassilândia que foi se dissipando conforme Aporé foi se reestruturando para atender à demanda, além de que houve uma redução drástica na mão de obra das fases de construção para a manutenção da agroindústria.

O mesmo fenômeno que houve em relação ao Aporé, irá ocorrer, num futuro não muito distante, em relação a Inocência, que receberá ao todo investimentos de cerca de R$ 25 bilhões a curto, médio e longo prazos do grupo chileno Arauco, no segmento de agroindústria de celulose.

Assim que Inocência se reestruturar e conseguir atender a toda essa demanda, haverá uma redução de busca por serviços e produtos em cidades da região, a exemplo de Cassilândia, além de que o mesmo fenômeno ocorrido em Aporé irá se tornar realidade em Inocência, a exemplo do que já está ocorrendo em Ribas do Rio Pardo, onde milhares de trabalhadores deixaram a cidade após o término da construção do parque industrial da empresa Suzano.

É preciso ressaltar também que as empresas modernas estão utilizando cada vez mais máquinas e equipamentos automatizados que substituem a mão de obra, o que significa menos trabalhadores no plantio do eucalipto, na manutenção da planta e na colheita.

O Cassilândia Urgente ouviu alguns profissionais liberais da cidade que chegaram a uma conclusão que nos parece sensata: é salutar ao empreendedor fazer investimentos e ampliar seus negócios, mas é aconselhável fazer isso com os pés no chão porque esses milagres econômicos na base da carona regional tem dia e hora para perder a intensidade ou até para acabar.

As cidades de Aporé e de Ribas do Rio Pardo já vivem essa dura realidade, a do êxodo de trabalhadores rumo a outras cidades que lhes ofereçam boas oportunidade de trabalho.

Muitas empresas que investiram e fizeram altos financiamentos nessas cidades estão hoje em situação financeira complicada em função da retração da demanda de forma repentina.

Caldo de galinha e cautela não fazem mal a ninguém.

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Pesca é liberada neste sábado em Mato Grosso do Sul após período de defeso

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