Paranaíba: Professor morre em acidente entre moto e caminhão na BR-158
BR-158 / Foto reprodução
O professor Antônio Francisco de Souza morreu na tarde deste domingo (1º), após colidir a motocicleta que pilotava com um caminhão na BR-158, em Paranaíba. O acidente ocorreu no quilômetro 87 da rodovia e causou interdição total do trânsito por aproximadamente duas horas.
Antônio não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do socorro. As causas da batida ainda são apuradas pelas autoridades. Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da concessionária Way 112 estiveram no local para organizar o tráfego e realizar os procedimentos necessários.
Nas redes sociais, amigos, familiares e alunos expressaram pesar pela morte do educador, que lecionava na Escola Estadual Maria Luíza, em Paranaíba. A direção da escola emitiu nota de luto e suspendeu as atividades desta segunda-feira (2) em respeito à memória do professor.
A morte de Antônio causou grande comoção na cidade, especialmente entre a comunidade escolar, onde era reconhecido pelo trabalho dedicado à educação e pelo carinho com os alunos, conforme o site Interativo MS.
Interativo MS
Cassilândia: Morre Maria Lourdes de Oliveira

Deodato e Maria (foto de album de família)
Faleceu na madrugada de hoje em Campo Grande, Maria Lourdes de Oliveira, com 94 anos, esposa do saudoso Deodato Paulino Borges. Pioneira em Cassilândia, ao lado de Deodato, formou um família exemplar em Cassilândia: Sonia Paulino dos Santos viúva de José Ancelmo dos Santos, José Paulino (Cocão), Antonio Paulino, Vanda Paulino viúva de Evandro Luiz Riguetti, Diva Paulino, Marilda Paulino e Helena Paulino casada com o pastor Mário Araújo.
O corpo está sendo trasladado para Cassilândia e ainda não foi definido o horário do início do velório bem como sobre o sepultamento. Voltaremos a informar.
Cassilândia Notícias
Milagre em Cassilândia: Prefeitura finalmente conserta o vaso sanitário do banheiro da rodoviária depois de quatro anos
Quatro anos.
Esse foi o tempo que demorou para a Prefeitura Municipal de Cassilândia finalmente consertar o vaso sanitário e a porta do banheiro masculino do terminal rodoviário.
Passaram-se duas administrações municipal desde 2021 e o banheiro agora está funcionando, o vaso sanitário está com a descarga em dia e até a porta, em outrora amarrada com cordão e arame, está aberta para os usuários do banheiro público.
Poderia ser trágico se não fosse cômico.
Confira as imagens feitas pelo Cassilândia Urgente nesta terça-feira, 3 de junho.


Cassilândia Urgente: Situação financeira da Prefeitura de Cassilândia já é preocupante?
Essa é a grande dúvida de muitos moradores de Cassilândia nos últimos dias.
De acordo com uma fonte, está havendo atrasos de pagamento junto a fornecedores, dificilmente a primeira parcela do décimo terceiro salário dos servidores será paga em dia e há risco de atraso de pagamento dos salários.
Ainda segundo essas informações, mesmo com o aumento do repasse do FPM no mês de fevereiro deste ano em relação ao montante do ano passado, a gestão municipal vem enfrentando dificuldades para fazer os pagamentos em dia, principalmente em função do aumento do número de servidores nomeados a partir de janeiro, que teria crescido de 859 para mais de 1.020 funcionários, na atual administração, o que estaria causando problemas no fechamento do caixa municipal.
Esse período coincide com o pedido de exoneração da secretária de Finanças, Aucirene de Assis, que entrou e saiu também na gestão municipal passada, ao que se sabe por não concordar com decisões tomadas pelos chefes do Poder Executivo Municipal, isto é, o anterior e o atual.
Vamos aguardar pelos próximos capítulos dessa novela.

Junho Prata: Um chamado à consciência diante da violência contra os idosos

O sexto mês do ano é dedidcado à conscientização e ao combate a todas as formas de violência contra os idosos
O envelhecimento populacional é uma realidade global e brasileira, trazendo consigo a necessidade urgente de olhar com atenção às questões que afetam diretamente a qualidade de vida dos idosos. Nesse contexto, surge a campanha Junho Prata, uma iniciativa de extrema importância que dedica o sexto mês do ano à conscientização e ao combate a todas as formas de violência contra essa parcela tão significativa da sociedade. O deputado Renato Câmara é o propositor da campanha em Mato Grosso do Sul
“Mais do que um simples marco no calendário, o Junho Prata é um chamado à ação, um convite para que todos, Poder Público, sociedade civil e cada cidadão, reflitam sobre o respeito, o cuidado e a dignidade que devemos assegurar aos nossos idosos”, afirmou o deputado Renato Câmara (MDB), criador da campanha instituída pela Lei 5.215 de 2018 e coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.
A violência contra a pessoa idosa é um problema complexo e muitas vezes silencioso, manifestando-se de diversas formas: física, psicológica, financeira, patrimonial, sexual, por negligência ou abandono. Frequentemente, ocorre no ambiente doméstico, perpetrada por pessoas próximas, o que torna a identificação e a denúncia ainda mais difíceis.
A campanha Junho Prata busca justamente romper essa barreira do silêncio. Em Mato Grosso do Sul, anualmente, é realizada uma programação diversificada, com palestras, exposições, atividades culturais e campanhas informativas. “O objetivo é disseminar informação, sensibilizar a população e fortalecer a rede de proteção e atendimento à pessoa idosa, mostrando que existem canais de denúncia e apoio disponíveis”, destacou Câmara.
O silêncio dos idosos
Dona Helena sempre foi sinônimo de cuidado. Aos 70 anos, dedicou boa parte da vida a fornecer assistência física, emocional e social para quem mais precisa: os idosos. Como cuidadora, ela tratava cada paciente como se fosse um membro da sua própria família — com carinho, paciência e dignidade.
Já aposentada, dona Helena, que sempre protegeu e acolheu, se tornou vítima de algo que nunca imaginou: a violência dentro da própria casa. Foi o filho, o mesmo que ela criou com sacrifícios, a agrediu. Um tapa, empurrões, gritos e humilhações. Por vergonha, medo e amor de mãe, ela não o denunciou.
Dona Fátima é pensionista e sente orgulho em ter a própria casa, com um jardim florido. Aos 78 anos, a viuvez por vezes traz uma sombra de solidão, mas ela se mantém ativa, frequentando o grupo da terceira idade da igreja. Um sobrinho distante começou a visitá-la com mais frequência, ajudando com pequenas compras e pagando algumas contas.
Contudo, Dona Fátima começou a notar que seu dinheiro parecia acabar mais rápido do que o normal. Os extratos bancários mostravam saques ou transferências que ela não havia autorizado. O sobrinho tinha sempre uma explicação, culpando taxas ou o aumento dos preços. O incômodo, a desconfiança e o medo ficaram crescentes.
As histórias de Helena e Fátima, embora individuais, expõem uma dor coletiva — a da violência que, na maioria das vezes, acontece entre quatro paredes, longe dos olhos do mundo. O Junho Prata surge como um farol de esperança e conscientização, iluminando o que por muito tempo foi mantido na sombra. Mais do que uma campanha, é um chamado à responsabilidade coletiva: proteger, respeitar e cuidar da população idosa.
Panorama da população idosa
Segundo o Censo Demográfico 2022, a população com 65 anos ou mais atingiu 22.169.101 pessoas, representando 10,9% do total da população brasileira. Este número representa um aumento de 57,4% em relação ao Censo de 2010. Em Mato Grosso do Sul, os dados indicaram que há 43,6 idosos para cada 100 crianças, um aumento significativo no envelhecimento relativo da população.
Os dados sobre violência contra a pessoa idosa são alarmantes e indicam um problema social grave que necessita de atenção contínua. O Disque 100 registrou mais de 657,2 mil denúncias de violações de direitos humanos em 2024, um aumento de 22,6% em relação a 2023. Desse total, os casos envolvendo idosos foram significativos, totalizando 179,6 mil vítimas reportadas no ano passado.
O perfil das vítimas mostra que a maioria é do gênero feminino e a faixa etária entre 70 e 74 anos. Os principais agressores costumam ser familiares próximos, como filhos e cônjuges. Os tipos de violência mais recorrentes incluem negligência, violência psicológica (tortura psíquica) e violência física.
As informações do Atlas da Violência 2024 apontaram Mato Grosso do Sul como o Estado com a maior taxa proporcional de notificações de violência interpessoal contra idosos do país – 312,9 casos por 100 mil habitantes.
Compromisso da ALEMS pelo respeito e dignidade Página do livro “Uma festa para a vida” (Arte: Luciana Kawassaki)
Além de aprovação leis, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) realiza outras ações de enfrentamento à violência contra os idosos. Entre essas iniciativas, está o livro infantil “Uma festa para a vida: animais do Pantanal e os direitos dos idosos”, produzido pela Comunicação Institucional da ALEMS.
O livro, que integra a coleção “Cidadania é o bicho”, usa a fauna pantaneira para inserir no universo infantil temas sérios e graves relativos à violência contra a pessoa idosa, como negligência, chantagem emocional, violência material e agressão física. Acesse a obra digital aqui. BATANEWS/REDAçãO ASSESSORIA
Após três anos de queda, assassinatos voltam a crescer em MS

Mãe e filha encontradas mortas e carbonizadas na semana passada em Campo Grande fazem parte de estatística preocupante – Marcelo Victor
Os assassinatos de avô e neto nas Moreninhas e da mãe e de sua filha encontradas mortas no bairro Morada Imperial, todos em Campo Grande, nos últimos dias de maio, fazem parte de uma estatística preocupante que é perceptível em todas as regiões do Estado: a do aumento no número de homicídios dololos nos primeiros cinco meses do ano.
Em todo o Estado, onde os números estavam em queda nos últimos três anos, a situação está fazendo a tragetória inversa e por conta disso foram registrados 185 assassinatos entre o começo do ano e o final de maio. Isso representa aumento da ordem 22% na comparação com os 152 registros de igual período de 2024.
Em Campo Grande, onde os números também estavam melhorando, o percentual de aumento é ainda maior, de 38%. Nos primeiros meses do ano passado ocorreram 50 homicídios dolosos no município, ante 69 em igual período deste ano. E, mesmo que fossem retirados do cálculo os dois casos mais chocantes (as quatro mortes citadas acima), o crescimento seria de 30%.
Separando somente os assassinatos na chamada região de fronteira com o Paraguai e Bolívia, historicamente a mais violenta de Mato Grosso do Sul por conta do narcotráfico e do contrabando, o fenômeno do aumento é mais acentuado ainda.
No ano passado, conforme os dados da Secretaria de Justiça e Segunrança Pública (Sejusp) foram 67 ocorrências, ante 94 nos primeiros cinco meses de 2025, o que representa aumento de 40%. Em Ponta Porã, que é a cidade símbolo das tradicionais disputas do narcotráfico, foram sete registros entre janeiro e maio do ano passado. Agora, em igual período, as autoridades registraram 12 mortes.
E, apesar de alguns casos chocantes e de grande repercussão, como o assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, em fevereiro, e o caso da mãe e filha registro na semana passada, o número de feminicídios é menor neste ano que em igual período de 2024. Até agora são 14 registros, ante 16 nos primeiros cinco meses do ano passado.
Assim como em anos anteriores, a maior parcela dos homicídios está ligada ao narcotráfico. E, conforme os dados oficiais da Sejusp o volume de apreensões está similar ao do ano passado. Nos primeiros cinco meses do ano passado foram retiradas de circulação 194 toneladas de maconha, apenas uma tonelada a menos que neste ano.
O volume de cocaína teve crescimento um pouco mais expressivo, passando de 6,3 toneladas para 7,6 mil quilos tirados de circulação neste ano.
E na contramão do aumento no número de homicídios, a quantidade de pessoas mortas por conta da intervenção policial está recuando. Em 2023, ano que acabou com 131 mortes provocadas pela polícia, haviam sido 56 casos de janeiro a maio. No ano passado este número recuou para 37 ocorrências e agora, 34. BATANEWS/CORREIO DO ESTADO
Mulher agride ex e atual companheira dele durante entrega da filha, em Chapadão do Sul
Caso ocorreu no bairro Espatódia e envolveu disputa familiar; todos foram levados à delegacia
Uma mulher de 35 anos foi levada à delegacia após agredir o ex-companheiro e a atual namorada dele, na noite de domingo (1º), em Chapadão do Sul (MS). A ocorrência aconteceu por volta das 18h30, na Rua Ouro, bairro Espatódia.
Segundo a Polícia Militar, o homem e a namorada foram até a casa da autora para entregar a filha, fruto do relacionamento anterior. Ao ver o casal, a mulher agrediu a nova companheira do ex. O homem tentou intervir e também foi agredido.
Os envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado como lesão corporal dolosa.
Fonte: MS TODO DIA
Foto: Divulgação
Sol predomina, mas pancadas isoladas e ventos fortes não estão descartados

Campo Grande terá máximas de até 32°C e umidade relativa do ar pode chegar a 25%
O tempo segue firme nesta terça-feira (3) em Mato Grosso do Sul, com sol e variação de nebulosidade, resultado da influência de um sistema de alta pressão atmosférica. Apesar do clima mais seco, a previsão alerta para possíveis pancadas de chuva e tempestades isoladas em algumas regiões, devido à passagem de cavados em médios níveis da atmosfera, combinados ao transporte de calor e umidade.
As temperaturas pela manhã permanecem amenas, entre 12°C e 16°C, especialmente nas regiões sul e central do estado. Ao longo da semana, os termômetros entram em elevação e as máximas devem atingir 30°C a 32°C, principalmente nas regiões norte, pantaneira e nordeste.
A umidade relativa do ar também segue em queda, com índices entre 25% e 45%, o que exige atenção redobrada com hidratação e cuidados com a saúde, já que valores abaixo de 30% são considerados de alerta para o conforto respiratório.
Na capital Campo Grande, os termômetros devem oscilar entre 18°C nas primeiras horas do dia e 32°C à tarde. Os ventos sopram entre os quadrantes norte e leste, com velocidades entre 30 km/h e 50 km/h — podendo haver rajadas superiores a 50 km/h em pontos isolados.
A Defesa Civil recomenda atenção aos índices de umidade baixa, evitando exposição prolongada ao sol nas horas mais quentes do dia, além de manter ambientes umidificados e ingestão frequente de água. Capital News
Paranaíba: Professor morre em acidente entre moto e caminhão na BR-158
BR-158 / Foto reprodução
O professor Antônio Francisco de Souza morreu na tarde deste domingo (1º), após colidir a motocicleta que pilotava com um caminhão na BR-158, em Paranaíba. O acidente ocorreu no quilômetro 87 da rodovia e causou interdição total do trânsito por aproximadamente duas horas.
Antônio não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do socorro. As causas da batida ainda são apuradas pelas autoridades. Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da concessionária Way 112 estiveram no local para organizar o tráfego e realizar os procedimentos necessários.
Nas redes sociais, amigos, familiares e alunos expressaram pesar pela morte do educador, que lecionava na Escola Estadual Maria Luíza, em Paranaíba. A direção da escola emitiu nota de luto e suspendeu as atividades desta segunda-feira (2) em respeito à memória do professor.
A morte de Antônio causou grande comoção na cidade, especialmente entre a comunidade escolar, onde era reconhecido pelo trabalho dedicado à educação e pelo carinho com os alunos, conforme o site Interativo MS.
Interativo MS
Cassilândia: Morre Maria Lourdes de Oliveira

Deodato e Maria (foto de album de família)
Faleceu na madrugada de hoje em Campo Grande, Maria Lourdes de Oliveira, com 94 anos, esposa do saudoso Deodato Paulino Borges. Pioneira em Cassilândia, ao lado de Deodato, formou um família exemplar em Cassilândia: Sonia Paulino dos Santos viúva de José Ancelmo dos Santos, José Paulino (Cocão), Antonio Paulino, Vanda Paulino viúva de Evandro Luiz Riguetti, Diva Paulino, Marilda Paulino e Helena Paulino casada com o pastor Mário Araújo.
O corpo está sendo trasladado para Cassilândia e ainda não foi definido o horário do início do velório bem como sobre o sepultamento. Voltaremos a informar.
Cassilândia Notícias
Milagre em Cassilândia: Prefeitura finalmente conserta o vaso sanitário do banheiro da rodoviária depois de quatro anos
Quatro anos.
Esse foi o tempo que demorou para a Prefeitura Municipal de Cassilândia finalmente consertar o vaso sanitário e a porta do banheiro masculino do terminal rodoviário.
Passaram-se duas administrações municipal desde 2021 e o banheiro agora está funcionando, o vaso sanitário está com a descarga em dia e até a porta, em outrora amarrada com cordão e arame, está aberta para os usuários do banheiro público.
Poderia ser trágico se não fosse cômico.
Confira as imagens feitas pelo Cassilândia Urgente nesta terça-feira, 3 de junho.


Cassilândia Urgente: Situação financeira da Prefeitura de Cassilândia já é preocupante?
Essa é a grande dúvida de muitos moradores de Cassilândia nos últimos dias.
De acordo com uma fonte, está havendo atrasos de pagamento junto a fornecedores, dificilmente a primeira parcela do décimo terceiro salário dos servidores será paga em dia e há risco de atraso de pagamento dos salários.
Ainda segundo essas informações, mesmo com o aumento do repasse do FPM no mês de fevereiro deste ano em relação ao montante do ano passado, a gestão municipal vem enfrentando dificuldades para fazer os pagamentos em dia, principalmente em função do aumento do número de servidores nomeados a partir de janeiro, que teria crescido de 859 para mais de 1.020 funcionários, na atual administração, o que estaria causando problemas no fechamento do caixa municipal.
Esse período coincide com o pedido de exoneração da secretária de Finanças, Aucirene de Assis, que entrou e saiu também na gestão municipal passada, ao que se sabe por não concordar com decisões tomadas pelos chefes do Poder Executivo Municipal, isto é, o anterior e o atual.
Vamos aguardar pelos próximos capítulos dessa novela.

Junho Prata: Um chamado à consciência diante da violência contra os idosos

O sexto mês do ano é dedidcado à conscientização e ao combate a todas as formas de violência contra os idosos
O envelhecimento populacional é uma realidade global e brasileira, trazendo consigo a necessidade urgente de olhar com atenção às questões que afetam diretamente a qualidade de vida dos idosos. Nesse contexto, surge a campanha Junho Prata, uma iniciativa de extrema importância que dedica o sexto mês do ano à conscientização e ao combate a todas as formas de violência contra essa parcela tão significativa da sociedade. O deputado Renato Câmara é o propositor da campanha em Mato Grosso do Sul
“Mais do que um simples marco no calendário, o Junho Prata é um chamado à ação, um convite para que todos, Poder Público, sociedade civil e cada cidadão, reflitam sobre o respeito, o cuidado e a dignidade que devemos assegurar aos nossos idosos”, afirmou o deputado Renato Câmara (MDB), criador da campanha instituída pela Lei 5.215 de 2018 e coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.
A violência contra a pessoa idosa é um problema complexo e muitas vezes silencioso, manifestando-se de diversas formas: física, psicológica, financeira, patrimonial, sexual, por negligência ou abandono. Frequentemente, ocorre no ambiente doméstico, perpetrada por pessoas próximas, o que torna a identificação e a denúncia ainda mais difíceis.
A campanha Junho Prata busca justamente romper essa barreira do silêncio. Em Mato Grosso do Sul, anualmente, é realizada uma programação diversificada, com palestras, exposições, atividades culturais e campanhas informativas. “O objetivo é disseminar informação, sensibilizar a população e fortalecer a rede de proteção e atendimento à pessoa idosa, mostrando que existem canais de denúncia e apoio disponíveis”, destacou Câmara.
O silêncio dos idosos
Dona Helena sempre foi sinônimo de cuidado. Aos 70 anos, dedicou boa parte da vida a fornecer assistência física, emocional e social para quem mais precisa: os idosos. Como cuidadora, ela tratava cada paciente como se fosse um membro da sua própria família — com carinho, paciência e dignidade.
Já aposentada, dona Helena, que sempre protegeu e acolheu, se tornou vítima de algo que nunca imaginou: a violência dentro da própria casa. Foi o filho, o mesmo que ela criou com sacrifícios, a agrediu. Um tapa, empurrões, gritos e humilhações. Por vergonha, medo e amor de mãe, ela não o denunciou.
Dona Fátima é pensionista e sente orgulho em ter a própria casa, com um jardim florido. Aos 78 anos, a viuvez por vezes traz uma sombra de solidão, mas ela se mantém ativa, frequentando o grupo da terceira idade da igreja. Um sobrinho distante começou a visitá-la com mais frequência, ajudando com pequenas compras e pagando algumas contas.
Contudo, Dona Fátima começou a notar que seu dinheiro parecia acabar mais rápido do que o normal. Os extratos bancários mostravam saques ou transferências que ela não havia autorizado. O sobrinho tinha sempre uma explicação, culpando taxas ou o aumento dos preços. O incômodo, a desconfiança e o medo ficaram crescentes.
As histórias de Helena e Fátima, embora individuais, expõem uma dor coletiva — a da violência que, na maioria das vezes, acontece entre quatro paredes, longe dos olhos do mundo. O Junho Prata surge como um farol de esperança e conscientização, iluminando o que por muito tempo foi mantido na sombra. Mais do que uma campanha, é um chamado à responsabilidade coletiva: proteger, respeitar e cuidar da população idosa.
Panorama da população idosa
Segundo o Censo Demográfico 2022, a população com 65 anos ou mais atingiu 22.169.101 pessoas, representando 10,9% do total da população brasileira. Este número representa um aumento de 57,4% em relação ao Censo de 2010. Em Mato Grosso do Sul, os dados indicaram que há 43,6 idosos para cada 100 crianças, um aumento significativo no envelhecimento relativo da população.
Os dados sobre violência contra a pessoa idosa são alarmantes e indicam um problema social grave que necessita de atenção contínua. O Disque 100 registrou mais de 657,2 mil denúncias de violações de direitos humanos em 2024, um aumento de 22,6% em relação a 2023. Desse total, os casos envolvendo idosos foram significativos, totalizando 179,6 mil vítimas reportadas no ano passado.
O perfil das vítimas mostra que a maioria é do gênero feminino e a faixa etária entre 70 e 74 anos. Os principais agressores costumam ser familiares próximos, como filhos e cônjuges. Os tipos de violência mais recorrentes incluem negligência, violência psicológica (tortura psíquica) e violência física.
As informações do Atlas da Violência 2024 apontaram Mato Grosso do Sul como o Estado com a maior taxa proporcional de notificações de violência interpessoal contra idosos do país – 312,9 casos por 100 mil habitantes.
Compromisso da ALEMS pelo respeito e dignidade Página do livro “Uma festa para a vida” (Arte: Luciana Kawassaki)
Além de aprovação leis, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) realiza outras ações de enfrentamento à violência contra os idosos. Entre essas iniciativas, está o livro infantil “Uma festa para a vida: animais do Pantanal e os direitos dos idosos”, produzido pela Comunicação Institucional da ALEMS.
O livro, que integra a coleção “Cidadania é o bicho”, usa a fauna pantaneira para inserir no universo infantil temas sérios e graves relativos à violência contra a pessoa idosa, como negligência, chantagem emocional, violência material e agressão física. Acesse a obra digital aqui. BATANEWS/REDAçãO ASSESSORIA
Após três anos de queda, assassinatos voltam a crescer em MS

Mãe e filha encontradas mortas e carbonizadas na semana passada em Campo Grande fazem parte de estatística preocupante – Marcelo Victor
Os assassinatos de avô e neto nas Moreninhas e da mãe e de sua filha encontradas mortas no bairro Morada Imperial, todos em Campo Grande, nos últimos dias de maio, fazem parte de uma estatística preocupante que é perceptível em todas as regiões do Estado: a do aumento no número de homicídios dololos nos primeiros cinco meses do ano.
Em todo o Estado, onde os números estavam em queda nos últimos três anos, a situação está fazendo a tragetória inversa e por conta disso foram registrados 185 assassinatos entre o começo do ano e o final de maio. Isso representa aumento da ordem 22% na comparação com os 152 registros de igual período de 2024.
Em Campo Grande, onde os números também estavam melhorando, o percentual de aumento é ainda maior, de 38%. Nos primeiros meses do ano passado ocorreram 50 homicídios dolosos no município, ante 69 em igual período deste ano. E, mesmo que fossem retirados do cálculo os dois casos mais chocantes (as quatro mortes citadas acima), o crescimento seria de 30%.
Separando somente os assassinatos na chamada região de fronteira com o Paraguai e Bolívia, historicamente a mais violenta de Mato Grosso do Sul por conta do narcotráfico e do contrabando, o fenômeno do aumento é mais acentuado ainda.
No ano passado, conforme os dados da Secretaria de Justiça e Segunrança Pública (Sejusp) foram 67 ocorrências, ante 94 nos primeiros cinco meses de 2025, o que representa aumento de 40%. Em Ponta Porã, que é a cidade símbolo das tradicionais disputas do narcotráfico, foram sete registros entre janeiro e maio do ano passado. Agora, em igual período, as autoridades registraram 12 mortes.
E, apesar de alguns casos chocantes e de grande repercussão, como o assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, em fevereiro, e o caso da mãe e filha registro na semana passada, o número de feminicídios é menor neste ano que em igual período de 2024. Até agora são 14 registros, ante 16 nos primeiros cinco meses do ano passado.
Assim como em anos anteriores, a maior parcela dos homicídios está ligada ao narcotráfico. E, conforme os dados oficiais da Sejusp o volume de apreensões está similar ao do ano passado. Nos primeiros cinco meses do ano passado foram retiradas de circulação 194 toneladas de maconha, apenas uma tonelada a menos que neste ano.
O volume de cocaína teve crescimento um pouco mais expressivo, passando de 6,3 toneladas para 7,6 mil quilos tirados de circulação neste ano.
E na contramão do aumento no número de homicídios, a quantidade de pessoas mortas por conta da intervenção policial está recuando. Em 2023, ano que acabou com 131 mortes provocadas pela polícia, haviam sido 56 casos de janeiro a maio. No ano passado este número recuou para 37 ocorrências e agora, 34. BATANEWS/CORREIO DO ESTADO
Mulher agride ex e atual companheira dele durante entrega da filha, em Chapadão do Sul
Caso ocorreu no bairro Espatódia e envolveu disputa familiar; todos foram levados à delegacia
Uma mulher de 35 anos foi levada à delegacia após agredir o ex-companheiro e a atual namorada dele, na noite de domingo (1º), em Chapadão do Sul (MS). A ocorrência aconteceu por volta das 18h30, na Rua Ouro, bairro Espatódia.
Segundo a Polícia Militar, o homem e a namorada foram até a casa da autora para entregar a filha, fruto do relacionamento anterior. Ao ver o casal, a mulher agrediu a nova companheira do ex. O homem tentou intervir e também foi agredido.
Os envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado como lesão corporal dolosa.
Fonte: MS TODO DIA
Foto: Divulgação
Sol predomina, mas pancadas isoladas e ventos fortes não estão descartados

Campo Grande terá máximas de até 32°C e umidade relativa do ar pode chegar a 25%
O tempo segue firme nesta terça-feira (3) em Mato Grosso do Sul, com sol e variação de nebulosidade, resultado da influência de um sistema de alta pressão atmosférica. Apesar do clima mais seco, a previsão alerta para possíveis pancadas de chuva e tempestades isoladas em algumas regiões, devido à passagem de cavados em médios níveis da atmosfera, combinados ao transporte de calor e umidade.
As temperaturas pela manhã permanecem amenas, entre 12°C e 16°C, especialmente nas regiões sul e central do estado. Ao longo da semana, os termômetros entram em elevação e as máximas devem atingir 30°C a 32°C, principalmente nas regiões norte, pantaneira e nordeste.
A umidade relativa do ar também segue em queda, com índices entre 25% e 45%, o que exige atenção redobrada com hidratação e cuidados com a saúde, já que valores abaixo de 30% são considerados de alerta para o conforto respiratório.
Na capital Campo Grande, os termômetros devem oscilar entre 18°C nas primeiras horas do dia e 32°C à tarde. Os ventos sopram entre os quadrantes norte e leste, com velocidades entre 30 km/h e 50 km/h — podendo haver rajadas superiores a 50 km/h em pontos isolados.
A Defesa Civil recomenda atenção aos índices de umidade baixa, evitando exposição prolongada ao sol nas horas mais quentes do dia, além de manter ambientes umidificados e ingestão frequente de água. Capital News