Delegacia de Polícia Civil de Maracaju, onde o caso foi registrado. (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de Maracaju, cidade a 160 km de Campo Grande, indiciou um médico, de 25 anos, por estupro e importunação sexual contra pelo menos cinco colegas de trabalho.

A polícia teve conhecimento dos crimes sexuais em série no fim do ano passado. A princípio a denúncia era de que o médico, que atuava na cidade, cometia os crimes contra colegas de trabalho em ambiente laboral.

Então, a primeira vítima, uma enfermeira, repassou as informações para a polícia. Ela disse que o médico tentou agarrá-la, usando violência no intuito de praticar atos libidinosos.

Com essa denúncia, outras testemunhas, que tiveram contato com o médico, foram ouvidas. Então, a polícia identificou que as práticas de cunho sexual eram frequentes.

Tais crimes envolviam desde atos de importunação sexuais, como elogios impróprios, até uma tentativa de estupro, utilizando-se de violência. Este último fato foi denunciado pela primeira vítima que procurou a Polícia Civil.

Ao menos 5 vítimas

Durante as investigações, a polícia identificou outras quatro vítimas, todas mulheres, profissionais da saúde. Elas relataram que autor teria praticado ‘cantadas’ constrangedoras de cunho sexual, inclusive na presença de pacientes.

Além disso, ainda teria as tocado/encostado na tentativa de praticar ato sexual sem a consentimento das vítimas.

Com as investigações avançadas, a Polícia Civil identificou e indiciou o médico por um crime de estupro e quatro crimes de importunação sexual. Agora, o Poder Judiciário recebeu o inquérito e fará o encaminhamento para julgamento.

Por fim, segundo a polícia, o hospital o qual o médico trabalhava instaurou um PAD (Processo Administrativo Disciplinar), para apurar a responsabilidade funcional e puni-lo também na esfera administrativa.

Desde então, o médico está afastado cautelarmente de suas atividades na cidade. Midiamax

Homem que esfaqueou a mulher foi agredido pelo enteado e foi socorrido com ferimentos na cabeça e braços (Foto: Direto das Ruas)

Homem de 57 anos acusado de tentar matar a esposa com golpes de estilete foi condenado a 10 anos de prisão em regime fechado. O crime aconteceu no dia 23 de maio do ano passado no Bairro Alto, em Aquidauana, cidade a 141 quilômetros de Campo Grande. O autor foi espancado pelo enteado.

O réu, que não teve o nome divulgado para preservar a vítima, foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pela tentativa de feminicídio e passou por julgamento no dia 1º de agosto, no entanto, a sentença só foi divulgado nesta quinta-feira (8).

Além de cumprir os dez anos em regime fechado pela tentativa de homicídio triplamente qualificado – motivo fútil recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio – ele também deve indenizar a vítima em no mínimo R$ 30 mil.

‘A indenização foi obtida a título de danos morais e estéticos, pois a violação foi não apenas à honra da mulher, mas a sua figura, já que restaram cicatrizes aparentes da tentativa de feminicídio’, explica o Promotor João Meneghini Girelli, da 3ª Promotoria de Justiça de Aquidauana.

Crime – A vítima foi ferida por golpes de estilete na manhã daquele dia. Na ocasião, ela foi socorrida em estado grave e depois precisou ser encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande, por conta dos ferimentos.

Conforme apurou o Campo Grande News, a vítima estava em casa com o marido e, por volta das 7h20, começou a gritar por socorro. O filho dela, que também estava na residência, foi até o quarto do casal e viu o homem esfaqueando a mãe. Após presenciar o crime, o filho da vítima pediu para que um vizinho socorresse a mulher e correu atrás do suspeito.

Ele conseguiu alcançar o homem e o agrediu com garrafadas e pauladas. Após as agressões, o homem chegou a desmaiar e ficar com lesões na cabeça e braços. A Polícia Militar foi acionada, o filho da vítima foi preso por lesão corporal e o suspeito de esfaquear a mulher por tentativa de feminicídio.

O suspeito de esfaquear a mulher ficou internado sob escolta no Hospital Regional de Aquidauana, devido à gravidade dos ferimentos. A faca utilizada no crime foi apreendida pela Polícia Civil.

Casa ficou parcialmente queimada, mas a moto também foi destruída – Foto: Brenda Assis

Homem, de 23 anos, está sendo procurado por atear fogo na motocicleta da ex-companheira, de 20 anos, além de quase queimar toda a casa em que ela vivia com duas crianças, sendo uma, de 1 ano, e outra, de 4 anos, na manhã desta quinta-feira (08/08), no Jardim Talismã, em Campo Grande. A mais nova é filha do suspeito enquanto eles tiveram junto, mas estavam atualmente separados há cerca de 8 meses.

O JD1 Notícias esteve no local e conversou com a jovem, que bastante abalada, contou como a situação aconteceu. Ela explicou que conviveu com o suspeito por três anos, tendo a filha em comum, mas que as coisas desandaram há cerca de dois anos, quando ele passou a usar drogas.

Na noite de quarta-feira (07/08), o suspeito ficou ‘infernizando’ e atormentando a vítima na frente da residência, pedindo para entrar na casa e conversar, querendo ver a filha. Porém, a mulher possui uma medida protetiva contra o indivíduo e impediu que ele seguisse por ali.

Pela manhã, a vítima iria deixar as crianças na escola e sairia para trabalhar, quando notou a presença do suspeito novamente na casa. Ela chegou a acionar a PM, mas nisso, o indivíduo chutou a moto, derramou gasolina e colocou fogo no veículo, que se espalhou por um sofá e rapidamente atingiu parte da casa.

Nisso, ele foi trancar a porta da residência, mas a mulher conseguiu sair, porém, as crianças ficaram no imóvel. Aproveitando a situação, o suspeito fugiu e a jovem passou a gritar por socorro, quando dois homens, incluindo o tio das crianças, apareceu e quebrou o vidro para abrir a porta e salvar as meninas.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu apagar as chamas que destruíram parcialmente a casa. O tio das crianças teve um corte na mão e foi socorrido por populares, que conseguiram enfaixar o local da lesão.

Ele contou a reportagem que não pensou duas vezes em ir até a casa, pois eram crianças que estavam no local.

A DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) esteve no local e encaminhou a vítima para prestar esclarecimentos. BATANEWS/REDAçãO

O Cassilândia Urgente entrou em contato com dois experientes construtores de casas e ouviu opinião semelhante: o projeto do loteamento do Brejão às margens do Rio Aporé, também conhecido como Cala-Boca, não atende às exigências dos órgãos estaduais e federais nem de bancos oficiais financiadores.

Um erro apontado é o desrespeito quanto à falta de padronização dos lotes, sendo diversos deles inadequados para a construção de moradias, a equivocada localização junto à área de mananciais (Rio Aporé), o desplanejamento de espaços exigidos para logradouros públicos e área de lazer.

“Nenhum órgão oficial ou banco público financiador aprovaria esse projeto de loteamento sem nenhum planejamento”, disse um construtor.

“Quando vou construir casas para vender, procuro primeiro profissionais gabaritados para criar o projeto. E vejo que esse projeto habitacional da Prefeitura de Cassilândia contém muitos erros graves”, disse outro empreendedor.

Na opinião de um deles há lotes demais para uma área tão restrita.

Além disso, o município jamais esteve relacionado em tempo recente em programas habitacionais dos governos estadual e federal.

Veja as reproduções do projeto apresentado pelo prefeito de Cassilândia, Valdecy Costa (PSDB), que responde a processo no TJ-MS após acusação de irregularidades.

Ao contrário do que afirmou o prefeito de Cassilândia, Valdecy Costa (PSDB), durante convenção do partido na segunda-feira, 5 de agosto, o município nunca esteve entre os contemplados com casas populares, seja da Agehab MS ou do governo federal, através do Ministério das Cidades.

O prefeito disse que a oposição atrapalhou Cassilândia, evitando a vinda de casas populares.

O Cassilândia Urgente constatou, por meio dos sites oficiais, que o município nem chegou a ser cogitado para receber parte das 649 unidades que serão construídas pelo governo em 33 cidades e aldeias sul-matogrossenses.

Também não consta o nome de Cassilândia no programa habitacional Lote Urbanizado, do governo do Estado, em que o morador entra em parceria para a construção de sua casa própria.

Leia matéria da Agehab MS.

“Durante cerimônia realizada na quarta-feira (10 de abril de 2024) no Palácio do Planalto, Mato Grosso do Sul foi contemplado com 2.336 novas moradias que fazem parte do Programa Minha Casa, Minha Vida Rural e Entidades, que atende famílias de baixa renda na conquista da casa própria.

A diretora-presidente da Agehab (Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul), Maria do Carmo Avesani Lopez, esteve presente e comemorou a conquista. Com a parceria firmada, o investimento somado no Estado chega a casa dos R$ 550 milhões – mais de R$ 450 milhões do Governo Federal e cerca de R$ 90 milhões em contrapartidas do Estado.

No programa Minha Casa Minha Vida Entidades, o estado foi selecionado com 649 moradias que serão distribuídas em 12 municípios abaixo de 50 mil habitantes. Já as outras 1.687 mil moradias farão parte do Programa Minha Casa Minha Vida Rural em 21 municípios, sendo elas sua maioria em aldeias, com destaque para 300 unidades que serão executadas nas aldeias Bororó e Jaguapiru, em Dourados.

Em novembro de 2023, o Estado já havia sido selecionado com 1.657 mil unidades no programa Minha Casa, Minha Vida – FAR, sendo que, deste total, 194 já foram contratadas. Dessa forma, Mato Grosso do Sul já totaliza 3.993 unidades no Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).

Edyelk dos Santos, Comunicação Agehab
Foto: Ricardo Stuckert / PR.”

Nota da Redação: Na verdade, a oposição não poderia atrapalhar o que não existe, afinal Cassilândia continua fora de qualquer programa habitacional tanto do governo estadual.

Casas populares: esse sonho passou longe de Cassilândia

Donizeth Rosa Silva passou mal nesta manhã de quinta-feira, 8 de agosto, na Praça São José, no centro de Cassilândia, e veio a óbito.

Ele deixa a esposa Terezinha Dantas.

Torcedor do Santos Futebol Clube, Donizeth era pessoa muito querida em Cassilândia e vai deixar saudade por aqui.

Voltaremos a informar.

Delegacia de Polícia de Cassilândia – MS Foto/Arquivo: Reprodução Google

Na manhã desta terça-feira (06), um jovem de 26 anos procurou a Delegacia de Polícia de Cassilândia, relatando que havia sido agredido por um colega de trabalho após um desentendimento entre eles. 

Segundo informações que constam no boletim de ocorrência, o desentendimento entre os dois colegas, cujo nome do agressor não foi informado pela vítima, evoluiu rapidamente para agressões físicas.  

De acordo com relatado da vítima, o agressor desferiu socos na região do ouvido, além de ter utilizado um pedaço de madeira para golpear o colega, que teve ferimentos leves. 

A vítima procurou a Delegacia de Polícia de Cassilândia para formalizar a denúncia e recebeu as guias necessárias para a realização de exame de corpo de delito.  

O jovem foi orientado a comparecer ao hospital local para que o laudo médico seja preenchido e anexado ao processo. 

O Correio News

Mulher caminhando com sombrinha para se proteger do calor (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Cassilândia, Paranaíba, Chapadão do Sul e Costa Rica estão entre os municípios mais prejudicados pela falta de chuva. Conforme o meteorologista Natálio Abrão, as cidades estão há 107 dias sem nenhuma precipitação.

O último registro de chuva em Campo Grande é de 10 de julho, ainda assim praticamente insignificante, com volume de 0,2 milímetro.

Uma nova frente fria chegará ao Estado com o aumento da nebulosidade e umidade relativa do ar para muitas cidades. A partir de amanhã (8), a chuva dará o “ar da graça” e abrangerá todos os municípios do Estado, conforme a previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). A chuva se iniciará pela região sul, central e por fim, alcançará os municípios ao leste do Estado.

Para o meteorologista, Natálio Abrão, mesmo com a previsão de chuva, o tempo nos quatro municípios mencionados tende a piorar. “Nós últimos cinco anos é a pior situação registrada, e as previsões não indicam melhoras, pelo contrário”, afirmou o meteorologista.

Para hoje (7), os termômetros prometem a máxima de 34ºC em Chapadão do Sul, Costa Rica e Paranaíba e 33ºC em Cassilândia. Conforme o portal do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), 34 municípios estão em alerta laranja, inclusive os que estão sem chuva a mais de 100 dias, com umidade relativa do ar entre 12% e 20%. O aviso vale até às 17h desta quarta-feira. CAMPO GRANDE NEWS

(Arquivo pessoal)

Uma criança, com 4 anos, teve o cabelo cortado, ‘picotado’ na creche onde estuda, em Ribas do Rio Pardo, cidade a 97 km de Campo Grande. No entanto, a situação teria ocorrido sem o consentimento da mãe.

Segundo a mãe da menina, a criança tem transtorno do espectro autista e era apegada ao cabelo, que ela considerava como um cabelo “de princesa”. Além disso, faz cinco meses que a menina passou a conseguir se comunicar um pouco melhor.

Então, na segunda-feira (5) ela foi para a escola e estava no parquinho de cabelo solto. “Ela não tira a presilha, e se incomoda. Ela sabe e entende que não pode tirar, e tem dificuldade de deixar mexerem na cabeça dela. Na segunda-feira eu filmei ela saindo da creche e ao ver o cabelo, questionei porque ela tirou a xuxa, ela me disse que foi a ‘prô’ nova”, lembra a mãe.

Criança teve o cabelo cortado

Já na terça-feira (6), ainda segundo a mãe, ao buscar a filha na creche ela viu que a criança estava de trança no cabelo. “Estranhei porque ela não é fã de trança, mas falei tá bom. Fiz vídeo dela em casa, e na hora do banho ela falou para mim ‘mãe, meu cabelo ta faltando um pedaço’”, disse.

Assim, a mulher explicou que o cabelo era o xodó da criança e que ela já teve alguns problemas na escola por causa isso. Segundo ela, em 2022 a criança teve um problema com água e passou a ter medo ao lavar o cabelo.

Por isso, a mãe informou a escola para que não lavasse a cabeça da criança na creche e que inclusive a levaria de cabelo bem preso, para que não fosse necessário mexer.

No ano passado, ainda segundo a mãe da criança, outra monitora teria forçado a cabeça da menina durante o banho. Depois disso, a menina passou a ter crises.

Escola foi acionada

Ao Midiamax, a mãe contou que procurou a escola. Porém a instituição informou que nenhuma criança tem acesso a tesouras e que o objeto fica em um lugar alto. A monitora teria dito que somente fez a trança no cabelo da menina. “Não havia ata, comunicado, nada que informasse a situação. Estou sem respostas”, disse bastante abalada com a situação.

Ao procurar a Secretaria de Educação do município, a mãe teria sido informada que o caso seria investigado. “Estou muito chateada. Fui à secretaria e me disseram para não ter expectativa, que seria feito uma investigação, mas não garantiriam nada, que eles não eram Justiça para fazer punição”, lamentou.

A mulher ainda lamenta o prejuízo no desenvolvimento da criança, que já tinha se adaptado e agora não quer mais ir para a escola. “Ela não quer mais ir para a escola, não deixa mexer no cabelo”.

Com medo de represálias, a mãe pretende não levar a filha à creche e aguarda investigação também por parte da polícia, já que registrou ocorrência na delegacia.

Em contato com o secretário da Secretaria e Educação da cidade, Nizael Flôres De Almeida, este informou que será aberto um processo de investigação interno para saber se houve violação dos direitos da criança, por enquanto ninguém foi afastado.

Midiamax

divulgação

Um homem foi preso, na manhã desta terça-feira (06), por tentativa de homicídio a facadas contra um desafeto, por causa de uma dívida, em Três Lagoas, cidade a 325 quilômetros de Campo Grande.

Agentes da SIG (Seção de Investigações Gerais) fizeram a prisão do autor. A vítima foi levada em estado grave a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

Os fatos ocorreram em um bar no bairro Santa Rita, após uma discussão sobre dívidas, segundo o site Rádio Caçula. Os investigadores localizaram o suspeito em sua residência, e também encontraram a faca usada no crime. Ele foi preso em flagrante e o caso continua sendo apurado. Midiamax