Cassilândia: Homem tem carregador de tornozeleira furtado após sair para trabalhar
Um homem de 42 anos, procurou a Delegacia de Polícia Civil de Cassilândia nesta quarta-feira (13) e disse que teve o carregador de sua tornozeleira eletrônica furtado.
Ele afirma que o caso aconteceu na tarde de ontem (12).
O homem disse que deixou o carregador na varanda e foi trabalhar.
Ao retornar, ele disse que percebeu o furto.
Fonte: MS Todo Dia
Cassilândia: Vítima de 56 anos perde 7 mil reais ao ser lesada em golpe
Na tarde de terça-feira (12), um homem de 56 anos se tornou vítima de um golpe aplicado por meio do WhatsApp. De acordo com o relato do próprio à polícia de Cassilândia, o golpista entrou em contato, alegando ser do banco e solicitando a atualização de seus dados, além de prometer a obtenção de uma verba. Suspeitando do golpe, a vítima não forneceu nenhum dado pessoal.
Entretanto, ao procurar seu banco, foi surpreendido com a informação de que um empréstimo consignado no valor de R$ 7.000,00 havia sido realizado em seu nome, sem sua autorização. Diante desse cenário, a vítima dirigiu-se à delegacia de polícia de Cassilândia para registrar o ocorrido como uma fraude.
O golpe, que se valeu da engenhosidade de contato por WhatsApp e da promessa de vantagens financeiras, resultou em prejuízo para a vítima, que agora busca justiça e investigação sobre o caso. As autoridades policiais estão empenhadas em apurar os responsáveis por essa fraude e garantir a segurança dos cidadãos diante dessas práticas criminosas.
Fonte: MS Todo Dia
Foto: Divulgação
Cassilândia Urgente: Caso Arthur-Sumara vira escândalo estadual; há pedidos de expulsão do partido e de cassação de mandato
O presidente da Câmara de Vereadores de Cassilândia, Arthur Barbosa (União Brasil) sofreu dois reveses as últimas horas após ter ofendido a vereadora Sumara Leal (PDT) na sessão do legislativo local, nessa segunda-feira, 12 de março.
Agora à noite a TV Morena (Globo) fez matéria sobre o caso e a TV da Alems (Assembleia Legislativa do Estado) entrevistou a deputada estadual, Lia Nogueira, que falou sobre um pedido de cassação do mandato do vereador Arthur Barbosa.
Já o presidente do União Jovem, do União Brasil, partido do vereador, pediu a sua expulsão da legenda partidária.
Voltaremos a informar.
Cassilândia Urgente: Polícia prende homem acusado de decapitar e matar homem no Rio Aporé
A Polícia Militar informa que prendeu ontem, 12 de março, por volta das 21h30, um homem de 43 anos, cujo nome não foi divulgado, com mandato de prisão em seu desfavor, sob acusação de ter decapitado e matado um homem no Rio Aporé, em Cassilândia.
Após audiência de custódia, será encaminhado para o sistema penitenciário do Estado.
Leia mais detalhes do homicídio.
Segundo o boletim de ocorrência, um banhista que estava no local avistou o corpo e acionou a polícia, informando que o mesmo estava com a cabeça decepada.
Os policiais de Cassilândia chegaram e confirmaram a suspeita, mas como o corpo estava do lado goiano do rio, eles comunicaram o fato aos policiais de Goiás e aguardaram a chegada da perícia de Paranaíba.
Ao retirar o corpo da água, os peritos constataram que o homem havia sido decapitado, além de estar com os pés amarrados e seminu. O corpo apresentava ainda um corte profundo do peito até o abdômen, possivelmente feito para que ele afundasse no rio.
Reviravolta
A polícia conseguiu identificar o autor do crime depois do depoimento da irmã dele. Ela contou que o irmão, identificado como Márcio de Oliveira Faustino, havia confessado que matou a vítima porque ele o havia ameaçado de morte, dando-lhe um prazo de 12 horas para deixar a cidade.
A irmã do homem morto esteve na delegacia e reconheceu o corpo do irmão pelas tatuagens que ele tinha, mesmo sem a cabeça e em estado avançado de decomposição.
Cassilândia Urgente: PSDB Mulher MS publica nota de repúdio contra presidente da Câmara de Vereadores de Cassilândia
Mais uma nota de repúdio contra Arthur Barbosa (União Brasil) por ofensas contra a vereadora Sumara Leal (PDT) durante sessão dessa segunda-feira, 11 de março, na Câmara de Vereadores de Cassilândia.
O PSDB é o partido do prefeito de Cassilândia, Valdecy Costa, que é aliado do vereador, e do governador do Estado, Eduardo Riedel.
Leia a nota de repúdio assinada pela deputada estadual Lia Nogueira e presidente do PSDB Mulher MS.
Vereadora atacada por vereador em Cassilândia fará uso da tribuna na Câmara de Campo Grande: ‘não podemos aceitar’
A vereadora Sumara Leal (PDT) foi convidada pela vereadora Luiza Ribeiro (PT) para se pronunciar na Câmara de Campo Grande na próxima semana. A parlamentar de Cassilândia, cidade distante 437 quilômetros da Capital, foi atacada por um vereador.
O presidente da Casa, Arthur Barbosa (União Brasil), recomenda que a vereadora Sumara ‘use o corpo para trabalhar, assim como usa a língua’. A parlamentar afirma que foi vítima de machismo e humilhação, enquanto o vereador diz que falas foram mal interpretadas.
Luiza Ribeiro, única vereadora mulher eleita em Campo Grande, afirma que o fato serve para abrir os olhos para a violência política de gênero. “A gente começa a se atentar pra esses atos como inaceitáveis. Antigamente, a gente tinha uma certa tolerância sobre isso aí. Então, quanto mais a gente evolui na compreensão do patriarcado como um mal que acaba reduzindo o poder da mulher na sociedade, a gente vai criando instrumentos legais como, por exemplo, a lei que previne e pune a violência política de gênero”, aponta.
“Na semana passada, nós aprovamos uma moção de protesto contra um jornalista que escreveu no dia 1º de março ‘bonitinha, mas ordinária’, referindo-se a deputada federal Camila Jara, porque ela é processada por uso irregular de dinheiro em propaganda. A gente precisa estar atento e repudiar”, disse Luiza.
‘Usa a língua’
Na sessão da Câmara, realizada nesta segunda-feira (11), o presidente da Casa teria cortado o microfone de Sumara, alegando que a colega estava ‘fugindo da pauta’ da reunião. Ao final da sessão, o vereador parabeniza mulheres, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, e em seguida dispara contra a vereadora.
“Vocês sim [mulheres elogiadas] são dignas de representação e de meu respeito como mulheres e dizer que se usasse o restante do corpo para trabalhar em prol da sociedade igual usa a língua para difamar, o município seria melhor”, disse o presidente.
Nas redes sociais, a vereadora disse ter sido vítima de machismo, pois em um ano na presidência da Casa, Arthur nunca teria cortado a fala de nenhum outro vereador.
“Hoje tive a palavra suspensa, onde o presidente alegou que eu estava fugindo do assunto, cortou minha fala, o microfone. Em um ano como presidente ele nunca cortou a palavra de ninguém. Mas isso não foi nenhuma surpresa, eu já esperava. A minha surpresa, foi que ele ao final da sessão ele estava elogiando várias mulheres, sobre o mês da mulher, e disse que eu deveria usar o restante do meu corpo para trabalhar ao invés da minha língua. Ele frisou bem isso”, comenta.
Ao Midiamax, Arthur Barbosa lamentou o ocorrido, afirmando que não tem nenhum problema pessoal com a colega, apenas questões políticas e falas foram mal interpretadas.
“Quem me conhece sabe que eu respeito as mulheres, não tenho nenhum tipo de problema com a vereadora. Infelizmente minha fala repercutiu mal, peço desculpas às mulheres que interpretaram de uma maneira pejorativa. Jamais foi a minha intenção e jamais será de maltratar uma mulher. Vou conversar com ela, não tenho nada pessoal com ela, são apenas questões políticas. Foi uma discussão política e repercutiu de uma maneira ruim. Como pessoa posso dizer que estou acabado”, disse à reportagem. Evelin Cáceres, Anna Gomes midiamax
EDITORIAL Câmara de Vereadores é despreparada e faz Cassilândia passar vergonha
A maioria da Câmara Municipal de Cassilândia é composta por vereadores sem nenhum preparo e acaba fazendo a população cassilandense passar vergonha diante de escândalos que chegam a todo o nosso Estado, a exemplo da participação risível e preconceituosa do presidente do Poder Legislativo na sessão dessa segunda-feira, 11 de março.
Pelo menos oito vereadores estão lá para dizer amém aos desmandos administrativos praticados pela gestão municipal.
Não exercem as duas pertinências com eficácia, isto é, legislar e fiscalizar.
Há muito tempo o povo de Cassilândia não confia em seus vereadores, senão vejamos: na eleição de 2016 apenas dois vereadores foram reeleitos e nove foram reprovados; na eleição de 2020, apenas um retornou, enquanto dez foram “convidados” a se retirar do Legislativo.
O Cassilândia Urgente tem feito monitoramento através de enquete extraoficial não-estratificada e os resultados são pífios ou ridículos quando se trata da atuação dos vereadores cassilandenses.
No dia 6 de outubro deste ano haverá eleição para prefeito e vereador, portanto, é bom o eleitor prestar bem atenção em tudo que está acontecendo tanto na Prefeitura Municipal quanto na Câmara de Vereadores de Cassilândia.
Um voto errado irá significar quatro aos de atraso e arrependimento.
E, concluindo, fica o lembrete: voto não tem preço; tem consequência.
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE
Michelle Bolsonaro é condenada por uso inapropriado de foto de Leila Diniz
O Juizado Especial Cível da Lagoa, no Rio de Janeiro, condenou Michelle Bolsonaro (PL) a pagar uma indenização de R$ 30 mil para a roteirista Janaina Diniz Guerra, por uso inapropriado de uma imagem de sua mãe, a atriz Leia Diniz, falecida desde 1972.
O uso da imagem foi em 2023, por meio de uma publicação feita por Michelle, na qual ela celebrava o voto feminino. Na foto estava Leila Diniz, Eva Todor, Tônia Carrero, Eva Wilma, Odete Lara e Norma Bengell de mãos dadas, em um protesto em 1968, durante a ditadura militar. Porém, em uma montagem, o rosto da ex-primeira dama aparece na fotografia.
Michelle também foi condenada a retirar a foto das suas redes sociais em 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 1 mil, além de retratar-se devidamente com um vídeo em todas as duas redes sociais, em que explica que a atriz nunca apoiou a ditadura militar, e que a foto foi tirada em um contexto de oposição ao regime e à censura.
Pois, a fotografia original foi feita durante uma marcha de artistas no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, contra cortes e proibições de peças de teatro feitas pela ditadura. O ato ficou conhecido como “Passeata dos Cem Mil”.JD1 Notícias
O peixe morre pela boca
Depois de enfrentar a temática relacionada à possível descriminalização do aborto, nos últimos dias o Supremo Tribunal Federal se debruçou novamente sobre a ação que trata da possível descriminalização do porte de drogas para uso pessoal. O placar está em 5 votos a 3, a favor da descriminalização do porte de maconha.
Apesar de entender que a redefinição da política de saúde pública é prerrogativa do Congresso, cabendo ao Judiciário apenas aplicar a lei vigente, o assunto é discutível, até porque o direito é uma ciência de natureza substancialmente interpretativa.
O que quero grifar é o tema das responsabilidades e as implicações das manifestações públicas de líderes políticos, já que grandes poderes criam grandes responsabilidades.
Sobre esses temas, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, em recentes eventos de seu partido, posicionou-se usando expressões marcantes, afirmando que a descriminalização das drogas e do aborto deveriam ser “macetadas’.
A língua portuguesa é de uma riqueza proporcional a seu evolucionismo e dinamismo. O termo “macetar’ popularizou-se desde o Carnaval de 2023 por causa do hit “Ai Papai, macetei’, sucesso da popstar Anitta, da Mc Danny e do Hitmaker. E voltou à linguagem cotidiana neste ano por causa de outro hit, “Macetando’, de Ivete Sangalo e Ludmilla.
A 1ª melodia se dedica a cenas impregnadas de sexo, da forma mais chula. Ou seja: o “macetei’ é um termo usado hoje coloquialmente com cunho única e exclusivamente sexual.
Se pesquisarmos, 1.000 entre 1.000 entrevistados terão a interpretação sexual chula sobre o emprego neste momento da palavra “macetei’. Como comunicação é exatamente aquilo que os destinatários da mensagem captam, quem fala para a massa deve ter maturidade e responsabilidade.
Há poucos dias, a mesma Michelle discursou na avenida Paulista do alto do trio elétrico, em defesa do marido, invocando o nome de Deus e tratando política como se fosse uma guerra santa do bem contra o mal. A laicidade do Estado, marco civilizatório conquistado em 1891 na primeira Constituição da República foi referida como “vitória do mal’, afirmação afrontosa ao Estado Democrático de Direito.
Com traços histriônicos e abundantes de fundamentalismo religioso e político, parecia ter-se retornado ao tempo obscuro das Ordenações do Reino, em que os interesses do Estado e da Igreja eram uma coisa só onde de confundiam os conceitos de crime e de pecado.
Aliás, o ato público foi organizado por um pastor evangélico, que controlou o acesso ao trio elétrico em que estava Bolsonaro, o centro das atenções. A restrição de acesso impediu que deputados federais como Carla Zambelli, Ricardo Salles e Bia Kicis se aproximassem de Bolsonaro. A situação causou constrangimentos com os barrados, inconformados pela falta de critério.
“Sigam Bolsonaro’, implorava Michelle. Segundo ela, porque ele é o Messias, supostamente enviado por Deus; “ele representa o bem e assim estamos conversados. As leis dos homens são injustas! Anistia já!’. Aliás, Bolsonaro já havia dito que só Deus poderia tirá-lo da cadeira de presidente, como se não houvesse eleições nem democracia, em total estado de negacionismo político.
Depois de falar na luta do bem contra o mal, em seguir a palavra de Deus, agora a ordem é “macetar’ a descriminalização de drogas e o aborto. Parece que estamos diante de uma montanha-russa oratória, o que é preocupante diante da perspectiva de possivelmente ser ela a candidata do partido à Presidência da República em 2026.
Mas não é Michelle a detentora de tal monopólio. Na campanha de 2022, o presidente da Câmara Arthur Lira usou o slogan “Arthur Lira é foda’, sendo o material custeado pelo Fundo Eleitoral, comunicando-se com religiosos, professores, crianças, adolescentes, com todos de forma grosseiramente atentatória ao decoro parlamentar.
Não houve sequer questionamento a esse respeito, e, mais do que isso, foi o deputado federal mais votado no Estado de Alagoas, mesmo indicado publicamente como corresponsável pela manutenção do esquema do “Orçamento Secreto’, sendo reeleito com maciça votação à Presidência da Câmara dos Deputados.
Mais recentemente, o presidente Lula afirmou de forma absurda na Etiópia que a reação de Israel ao ataque do Hamas foi tão grave quanto o Holocausto de Hitler que exterminou 6 milhões de judeus. A declaração ensejou a protocolização de pedido de impeachment por cerca de 140 deputados federais, que representam 27% da Câmara Baixa, cujos nomes, aliás, a Câmara se nega a revelar.
A plena liberdade de expressão é garantida constitucionalmente e se constitui em um dos mais relevantes pilares democráticos. No entanto, não desobriga as figuras políticas dos deveres inerentes às suas posições ao fazer campanha e ao firmar posicionamentos.
A sociedade tem o direito a viver a política sadia, a ter preservado um ambiente em que viceje sempre o princípio da prevalência do interesse público, a moralidade administrativa, a ética na política e a cultura da paz.
Conscientizemo-nos cada vez mais sobre tudo isso, informemo-nos sempre, todos os dias, para formar nosso senso crítico e para podermos fazer permanentemente escolhas corretas, em prol de um país justo, íntegro e pacífico.
BATANEWS/PODER360 / ROBERTO LIVIANU
Cassilândia: Homem tem carregador de tornozeleira furtado após sair para trabalhar
Um homem de 42 anos, procurou a Delegacia de Polícia Civil de Cassilândia nesta quarta-feira (13) e disse que teve o carregador de sua tornozeleira eletrônica furtado.
Ele afirma que o caso aconteceu na tarde de ontem (12).
O homem disse que deixou o carregador na varanda e foi trabalhar.
Ao retornar, ele disse que percebeu o furto.
Fonte: MS Todo Dia
Cassilândia: Vítima de 56 anos perde 7 mil reais ao ser lesada em golpe
Na tarde de terça-feira (12), um homem de 56 anos se tornou vítima de um golpe aplicado por meio do WhatsApp. De acordo com o relato do próprio à polícia de Cassilândia, o golpista entrou em contato, alegando ser do banco e solicitando a atualização de seus dados, além de prometer a obtenção de uma verba. Suspeitando do golpe, a vítima não forneceu nenhum dado pessoal.
Entretanto, ao procurar seu banco, foi surpreendido com a informação de que um empréstimo consignado no valor de R$ 7.000,00 havia sido realizado em seu nome, sem sua autorização. Diante desse cenário, a vítima dirigiu-se à delegacia de polícia de Cassilândia para registrar o ocorrido como uma fraude.
O golpe, que se valeu da engenhosidade de contato por WhatsApp e da promessa de vantagens financeiras, resultou em prejuízo para a vítima, que agora busca justiça e investigação sobre o caso. As autoridades policiais estão empenhadas em apurar os responsáveis por essa fraude e garantir a segurança dos cidadãos diante dessas práticas criminosas.
Fonte: MS Todo Dia
Foto: Divulgação
Cassilândia Urgente: Caso Arthur-Sumara vira escândalo estadual; há pedidos de expulsão do partido e de cassação de mandato
O presidente da Câmara de Vereadores de Cassilândia, Arthur Barbosa (União Brasil) sofreu dois reveses as últimas horas após ter ofendido a vereadora Sumara Leal (PDT) na sessão do legislativo local, nessa segunda-feira, 12 de março.
Agora à noite a TV Morena (Globo) fez matéria sobre o caso e a TV da Alems (Assembleia Legislativa do Estado) entrevistou a deputada estadual, Lia Nogueira, que falou sobre um pedido de cassação do mandato do vereador Arthur Barbosa.
Já o presidente do União Jovem, do União Brasil, partido do vereador, pediu a sua expulsão da legenda partidária.
Voltaremos a informar.
Cassilândia Urgente: Polícia prende homem acusado de decapitar e matar homem no Rio Aporé
A Polícia Militar informa que prendeu ontem, 12 de março, por volta das 21h30, um homem de 43 anos, cujo nome não foi divulgado, com mandato de prisão em seu desfavor, sob acusação de ter decapitado e matado um homem no Rio Aporé, em Cassilândia.
Após audiência de custódia, será encaminhado para o sistema penitenciário do Estado.
Leia mais detalhes do homicídio.
Segundo o boletim de ocorrência, um banhista que estava no local avistou o corpo e acionou a polícia, informando que o mesmo estava com a cabeça decepada.
Os policiais de Cassilândia chegaram e confirmaram a suspeita, mas como o corpo estava do lado goiano do rio, eles comunicaram o fato aos policiais de Goiás e aguardaram a chegada da perícia de Paranaíba.
Ao retirar o corpo da água, os peritos constataram que o homem havia sido decapitado, além de estar com os pés amarrados e seminu. O corpo apresentava ainda um corte profundo do peito até o abdômen, possivelmente feito para que ele afundasse no rio.
Reviravolta
A polícia conseguiu identificar o autor do crime depois do depoimento da irmã dele. Ela contou que o irmão, identificado como Márcio de Oliveira Faustino, havia confessado que matou a vítima porque ele o havia ameaçado de morte, dando-lhe um prazo de 12 horas para deixar a cidade.
A irmã do homem morto esteve na delegacia e reconheceu o corpo do irmão pelas tatuagens que ele tinha, mesmo sem a cabeça e em estado avançado de decomposição.
Cassilândia Urgente: PSDB Mulher MS publica nota de repúdio contra presidente da Câmara de Vereadores de Cassilândia
Mais uma nota de repúdio contra Arthur Barbosa (União Brasil) por ofensas contra a vereadora Sumara Leal (PDT) durante sessão dessa segunda-feira, 11 de março, na Câmara de Vereadores de Cassilândia.
O PSDB é o partido do prefeito de Cassilândia, Valdecy Costa, que é aliado do vereador, e do governador do Estado, Eduardo Riedel.
Leia a nota de repúdio assinada pela deputada estadual Lia Nogueira e presidente do PSDB Mulher MS.
Vereadora atacada por vereador em Cassilândia fará uso da tribuna na Câmara de Campo Grande: ‘não podemos aceitar’
A vereadora Sumara Leal (PDT) foi convidada pela vereadora Luiza Ribeiro (PT) para se pronunciar na Câmara de Campo Grande na próxima semana. A parlamentar de Cassilândia, cidade distante 437 quilômetros da Capital, foi atacada por um vereador.
O presidente da Casa, Arthur Barbosa (União Brasil), recomenda que a vereadora Sumara ‘use o corpo para trabalhar, assim como usa a língua’. A parlamentar afirma que foi vítima de machismo e humilhação, enquanto o vereador diz que falas foram mal interpretadas.
Luiza Ribeiro, única vereadora mulher eleita em Campo Grande, afirma que o fato serve para abrir os olhos para a violência política de gênero. “A gente começa a se atentar pra esses atos como inaceitáveis. Antigamente, a gente tinha uma certa tolerância sobre isso aí. Então, quanto mais a gente evolui na compreensão do patriarcado como um mal que acaba reduzindo o poder da mulher na sociedade, a gente vai criando instrumentos legais como, por exemplo, a lei que previne e pune a violência política de gênero”, aponta.
“Na semana passada, nós aprovamos uma moção de protesto contra um jornalista que escreveu no dia 1º de março ‘bonitinha, mas ordinária’, referindo-se a deputada federal Camila Jara, porque ela é processada por uso irregular de dinheiro em propaganda. A gente precisa estar atento e repudiar”, disse Luiza.
‘Usa a língua’
Na sessão da Câmara, realizada nesta segunda-feira (11), o presidente da Casa teria cortado o microfone de Sumara, alegando que a colega estava ‘fugindo da pauta’ da reunião. Ao final da sessão, o vereador parabeniza mulheres, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, e em seguida dispara contra a vereadora.
“Vocês sim [mulheres elogiadas] são dignas de representação e de meu respeito como mulheres e dizer que se usasse o restante do corpo para trabalhar em prol da sociedade igual usa a língua para difamar, o município seria melhor”, disse o presidente.
Nas redes sociais, a vereadora disse ter sido vítima de machismo, pois em um ano na presidência da Casa, Arthur nunca teria cortado a fala de nenhum outro vereador.
“Hoje tive a palavra suspensa, onde o presidente alegou que eu estava fugindo do assunto, cortou minha fala, o microfone. Em um ano como presidente ele nunca cortou a palavra de ninguém. Mas isso não foi nenhuma surpresa, eu já esperava. A minha surpresa, foi que ele ao final da sessão ele estava elogiando várias mulheres, sobre o mês da mulher, e disse que eu deveria usar o restante do meu corpo para trabalhar ao invés da minha língua. Ele frisou bem isso”, comenta.
Ao Midiamax, Arthur Barbosa lamentou o ocorrido, afirmando que não tem nenhum problema pessoal com a colega, apenas questões políticas e falas foram mal interpretadas.
“Quem me conhece sabe que eu respeito as mulheres, não tenho nenhum tipo de problema com a vereadora. Infelizmente minha fala repercutiu mal, peço desculpas às mulheres que interpretaram de uma maneira pejorativa. Jamais foi a minha intenção e jamais será de maltratar uma mulher. Vou conversar com ela, não tenho nada pessoal com ela, são apenas questões políticas. Foi uma discussão política e repercutiu de uma maneira ruim. Como pessoa posso dizer que estou acabado”, disse à reportagem. Evelin Cáceres, Anna Gomes midiamax
EDITORIAL Câmara de Vereadores é despreparada e faz Cassilândia passar vergonha
A maioria da Câmara Municipal de Cassilândia é composta por vereadores sem nenhum preparo e acaba fazendo a população cassilandense passar vergonha diante de escândalos que chegam a todo o nosso Estado, a exemplo da participação risível e preconceituosa do presidente do Poder Legislativo na sessão dessa segunda-feira, 11 de março.
Pelo menos oito vereadores estão lá para dizer amém aos desmandos administrativos praticados pela gestão municipal.
Não exercem as duas pertinências com eficácia, isto é, legislar e fiscalizar.
Há muito tempo o povo de Cassilândia não confia em seus vereadores, senão vejamos: na eleição de 2016 apenas dois vereadores foram reeleitos e nove foram reprovados; na eleição de 2020, apenas um retornou, enquanto dez foram “convidados” a se retirar do Legislativo.
O Cassilândia Urgente tem feito monitoramento através de enquete extraoficial não-estratificada e os resultados são pífios ou ridículos quando se trata da atuação dos vereadores cassilandenses.
No dia 6 de outubro deste ano haverá eleição para prefeito e vereador, portanto, é bom o eleitor prestar bem atenção em tudo que está acontecendo tanto na Prefeitura Municipal quanto na Câmara de Vereadores de Cassilândia.
Um voto errado irá significar quatro aos de atraso e arrependimento.
E, concluindo, fica o lembrete: voto não tem preço; tem consequência.
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE
Michelle Bolsonaro é condenada por uso inapropriado de foto de Leila Diniz
O Juizado Especial Cível da Lagoa, no Rio de Janeiro, condenou Michelle Bolsonaro (PL) a pagar uma indenização de R$ 30 mil para a roteirista Janaina Diniz Guerra, por uso inapropriado de uma imagem de sua mãe, a atriz Leia Diniz, falecida desde 1972.
O uso da imagem foi em 2023, por meio de uma publicação feita por Michelle, na qual ela celebrava o voto feminino. Na foto estava Leila Diniz, Eva Todor, Tônia Carrero, Eva Wilma, Odete Lara e Norma Bengell de mãos dadas, em um protesto em 1968, durante a ditadura militar. Porém, em uma montagem, o rosto da ex-primeira dama aparece na fotografia.
Michelle também foi condenada a retirar a foto das suas redes sociais em 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 1 mil, além de retratar-se devidamente com um vídeo em todas as duas redes sociais, em que explica que a atriz nunca apoiou a ditadura militar, e que a foto foi tirada em um contexto de oposição ao regime e à censura.
Pois, a fotografia original foi feita durante uma marcha de artistas no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, contra cortes e proibições de peças de teatro feitas pela ditadura. O ato ficou conhecido como “Passeata dos Cem Mil”.JD1 Notícias
O peixe morre pela boca
Depois de enfrentar a temática relacionada à possível descriminalização do aborto, nos últimos dias o Supremo Tribunal Federal se debruçou novamente sobre a ação que trata da possível descriminalização do porte de drogas para uso pessoal. O placar está em 5 votos a 3, a favor da descriminalização do porte de maconha.
Apesar de entender que a redefinição da política de saúde pública é prerrogativa do Congresso, cabendo ao Judiciário apenas aplicar a lei vigente, o assunto é discutível, até porque o direito é uma ciência de natureza substancialmente interpretativa.
O que quero grifar é o tema das responsabilidades e as implicações das manifestações públicas de líderes políticos, já que grandes poderes criam grandes responsabilidades.
Sobre esses temas, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, em recentes eventos de seu partido, posicionou-se usando expressões marcantes, afirmando que a descriminalização das drogas e do aborto deveriam ser “macetadas’.
A língua portuguesa é de uma riqueza proporcional a seu evolucionismo e dinamismo. O termo “macetar’ popularizou-se desde o Carnaval de 2023 por causa do hit “Ai Papai, macetei’, sucesso da popstar Anitta, da Mc Danny e do Hitmaker. E voltou à linguagem cotidiana neste ano por causa de outro hit, “Macetando’, de Ivete Sangalo e Ludmilla.
A 1ª melodia se dedica a cenas impregnadas de sexo, da forma mais chula. Ou seja: o “macetei’ é um termo usado hoje coloquialmente com cunho única e exclusivamente sexual.
Se pesquisarmos, 1.000 entre 1.000 entrevistados terão a interpretação sexual chula sobre o emprego neste momento da palavra “macetei’. Como comunicação é exatamente aquilo que os destinatários da mensagem captam, quem fala para a massa deve ter maturidade e responsabilidade.
Há poucos dias, a mesma Michelle discursou na avenida Paulista do alto do trio elétrico, em defesa do marido, invocando o nome de Deus e tratando política como se fosse uma guerra santa do bem contra o mal. A laicidade do Estado, marco civilizatório conquistado em 1891 na primeira Constituição da República foi referida como “vitória do mal’, afirmação afrontosa ao Estado Democrático de Direito.
Com traços histriônicos e abundantes de fundamentalismo religioso e político, parecia ter-se retornado ao tempo obscuro das Ordenações do Reino, em que os interesses do Estado e da Igreja eram uma coisa só onde de confundiam os conceitos de crime e de pecado.
Aliás, o ato público foi organizado por um pastor evangélico, que controlou o acesso ao trio elétrico em que estava Bolsonaro, o centro das atenções. A restrição de acesso impediu que deputados federais como Carla Zambelli, Ricardo Salles e Bia Kicis se aproximassem de Bolsonaro. A situação causou constrangimentos com os barrados, inconformados pela falta de critério.
“Sigam Bolsonaro’, implorava Michelle. Segundo ela, porque ele é o Messias, supostamente enviado por Deus; “ele representa o bem e assim estamos conversados. As leis dos homens são injustas! Anistia já!’. Aliás, Bolsonaro já havia dito que só Deus poderia tirá-lo da cadeira de presidente, como se não houvesse eleições nem democracia, em total estado de negacionismo político.
Depois de falar na luta do bem contra o mal, em seguir a palavra de Deus, agora a ordem é “macetar’ a descriminalização de drogas e o aborto. Parece que estamos diante de uma montanha-russa oratória, o que é preocupante diante da perspectiva de possivelmente ser ela a candidata do partido à Presidência da República em 2026.
Mas não é Michelle a detentora de tal monopólio. Na campanha de 2022, o presidente da Câmara Arthur Lira usou o slogan “Arthur Lira é foda’, sendo o material custeado pelo Fundo Eleitoral, comunicando-se com religiosos, professores, crianças, adolescentes, com todos de forma grosseiramente atentatória ao decoro parlamentar.
Não houve sequer questionamento a esse respeito, e, mais do que isso, foi o deputado federal mais votado no Estado de Alagoas, mesmo indicado publicamente como corresponsável pela manutenção do esquema do “Orçamento Secreto’, sendo reeleito com maciça votação à Presidência da Câmara dos Deputados.
Mais recentemente, o presidente Lula afirmou de forma absurda na Etiópia que a reação de Israel ao ataque do Hamas foi tão grave quanto o Holocausto de Hitler que exterminou 6 milhões de judeus. A declaração ensejou a protocolização de pedido de impeachment por cerca de 140 deputados federais, que representam 27% da Câmara Baixa, cujos nomes, aliás, a Câmara se nega a revelar.
A plena liberdade de expressão é garantida constitucionalmente e se constitui em um dos mais relevantes pilares democráticos. No entanto, não desobriga as figuras políticas dos deveres inerentes às suas posições ao fazer campanha e ao firmar posicionamentos.
A sociedade tem o direito a viver a política sadia, a ter preservado um ambiente em que viceje sempre o princípio da prevalência do interesse público, a moralidade administrativa, a ética na política e a cultura da paz.
Conscientizemo-nos cada vez mais sobre tudo isso, informemo-nos sempre, todos os dias, para formar nosso senso crítico e para podermos fazer permanentemente escolhas corretas, em prol de um país justo, íntegro e pacífico.
BATANEWS/PODER360 / ROBERTO LIVIANU