Chapadão do Sul: Adolescente é torturada e mantida em cárcere por mais de 12 horas pelo namorado

Vítima foi espancada e teve os cabelos cortados / Foto: Divulgação
Na tarde de quarta-feira (5), rapaz de 25 anos foi preso em flagrante em Chapadão do Sul, a 330 quilômetros de Campo Grande, acusado de manter a namorada em cárcere. A vítima, de 15 anos, foi torturada, ameaçada e agredida até com um botijão por mais de 12 horas.
Segundo as informações da Polícia Civil, a vítima foi mantida em cárcere privado desde a noite de terça-feira (4) até por volta das 17 horas de quarta-feira. Assim, segundo relato da adolescente, ela foi cruelmente torturada, arrastada pelo cabelo, espancada. Além disso levou chutes e o namorado bateu com um botijão de gás na cabeça dela.Leia Mais→
Vacina contra coronavírus só a partir de 2021, informa Fiocruz

(Foto: Divulgação SUS)
As primeiras 15 milhões de doses da chamada Vacina de Oxford contra o coronavírus devem ser disponibilizadas pela Fundação Oswaldo Cruz a partir de janeiro de 2021. A informação foi dada pelo diretor do Instituto Biomanguinhos, Mauricio Zuma, em audiência da comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações de combate à Covid-19. O cronograma definitivo para a chegada da vacina aos postos de saúde, no entanto, ainda não está fechado.Leia Mais→
Michelle Obama diz que está com ‘depressão leve’ por conta da quarentena

Ex-primeira dama dos EUA conversou com jornalista (Foto: Reprodução)
Através de seu podcast, Michelle Obama falou sobre os efeitos negativos que os últimos meses tiveram em sua saúde mental. Ela revelou que está passando por uma “depressão leve” por conta das consequências da quarentena.
“Houve momentos nessa quarentena em que eu apenas me senti muito triste. Eu passei por esses altos e baixos emocionais, que eu acho que todo mundo sente, em que você apenas não se sente como você mesma. E eu já passei por semanas em que eu apenas tive que me entregar a isso e não ser tão dura comigo”, contou ela em uma conversa com a jornalista Michele Norris.Leia Mais→
Dólar fecha em leve alta em dia de reunião do Copom
Bolsa subiu 1,57% com divulgação de resultados de empresas Share on WhatsApp Share on Facebook Share on Twitter Share on Linkedin
No dia em que o Banco Central reduziu a taxa Selic (juros básicos da economia) para 2% ao ano, a moeda norte-americana fechou em leve alta. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (5) vendido a R$ 5,294, com valorização de R$ 0,01 (+0,18%).

A cotação oscilou bastante. A divisa operou em baixa durante a manhã, chegando a cair para R$ 5,23 na mínima do dia, por volta das 9h30. Em seguida, o movimento reverteu-se. Na máxima do dia, por volta das 14h30, o dólar chegou a R$ 5,31.
Juros
As sucessivas quedas no juro básico da economia pressionam a cotação, uma vez que diminuem o retorno da renda fixa doméstica e deixaram o Brasil em desvantagem em termos de rendimento em relação a outros países emergentes.
Dados do Banco Central mostraram mais cedo que o Brasil registrou forte saída de recursos em julho, com fluxo cambial negativo em quase US$ 3,3 bilhões, o pior para o mês em cinco anos. A fuga foi puxada por nova debandada de capital da conta financeira –por onde passam fluxos para portfólio (investimentos no mercado financeiro) e relativos a empréstimos, por exemplo.
Bolsa
No mercado de ações, a bolsa paulista retomou o viés de alta nesta quarta-feira. Depois de quatro sessões seguidas de queda, o índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), fechou o dia aos 102.802 pontos, com alta de 1,57%.
O avanço do preço do petróleo no mercado internacional beneficiou os papéis da Petrobras, que concentra o maior volume de ações negociados na bolsa. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) saltaram 6,43%. As ações ordinárias (com direito a voto em assembleia de acionistas) subiram 6,45%.
O Ibovespa também avançou por causa da divulgação de resultados de empresas. Diversas companhias divulgaram balanços trimestrais com queda no lucro menor que o esperado por causa da pandemia do novo coronavírus.
Agência Brasil
Empresária decide começar do zero e cria ferramenta que pode mudar a vida das pessoas

Helenita Valcanaia Brum (foto: divulgação)
A empresária Helenita Valcanaia Brum, que junto à família, se destaca no mercado de varejo de cosméticos em Mato Grosso do Sul, quer começar do zero uma nova jornada com o intuito de ajudar as pessoas com seu conhecimento e vasta experiência no Grupo Valebrum, onde é Sócia Diretora. Em meio a pandemia, a empresária entendeu que poderia fazer a diferença, na vida dos outros e na sua própria. Por essa razão, ela criou a Genthe, uma consultoria de gestão de pessoas e negócios em sociedade com Vanessa Freitas.Leia Mais→
SEM CERVEJINHA? Ministério Público quer Lei Seca por 15 dias em Campo Grande

Dois ofícios pedindo medidas mais restritivas foram encaminhados à prefeitura
O bicho pode pegar para os ‘cachaceiros’ de plantão em Campo Grande nos próximos dias. É que o Ministério Público de Mato Grosso do Sul encaminhou dois ofícios à prefeitura e secretarias pedindo a adoção da proibição de venda de bebidas alcoólicas nos bares, restaurantes e similares nos próximos 15 dias.
Os documentos, que também pleiteiam o aumento das medidas restritivas e intensificação das fiscalizações, foram encaminhados por meio da 32ª Promotoria de Justiça da Cidadania e Saúde, que tem como titular a Promotora de Justiça Filomena Aparecida Depolito Fluminhan.Leia Mais→
Brasil tem 147,9 milhões de eleitores aptos a votar em novembro

Eleitorado cresceu 2,66% em relação ao pleito municipal de 2016
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, apresentou nesta quarta-feira (5), em entrevista coletiva virtual, os dados oficiais e estatísticas do eleitorado brasileiro que vai escolher prefeitos e vereadores nas eleições municipais deste ano. Estão aptas a votar em novembro mais de 147,9 milhões de pessoas.

Os números não levam em conta os eleitores do Distrito Federal e de Fernando de Noronha, onde não há eleições municipais, e os brasileiros residentes no exterior, que só votam nas eleições gerais. No total, o Brasil tem 150,5 milhões de eleitores. É a quarta democracia do mundo, atrás apenas da Índia, dos Estados Unidos e da Indonésia, destaca Barroso.Leia Mais→
Cassilândia: Moradores se queixam da falta de água nos bairros

Escassez de água gera reclamações de moradores
Recuperação: Vendas de veículos novos aumentam 42% em julho no Mato Grosso do Sul
As vendas de veículos no Brasil já começam a computar números de recuperação após o impacto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na comercialização.
Levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) aponta que em julho foram vendidos 2.070 automóveis em Mato Grosso do Sul, aumento de 41,88% em relação ao mês de junho, quando foram comercializados 1.459.
São considerados os segmentos de automóveis comerciais leves, caminhões e ônibus. Na comparação com julho de 2019 houve queda de 15% na comercialização de veículos, quando foram registrados 2.448 emplacamentos.
Apesar da recuperação nos últimos meses, no acumulado do ano, considerando os sete primeiros meses de 2020, a retração na comercialização dos automóveis chega a 27,54%.
Entre janeiro e julho de 2019 foram vendidos 16.029 veículos no Estado, enquanto em 2020 o número chega a 11.615, de acordo com os dados da Fenabrave, que representa as concessionárias do País.
Por meio de nota, a Fenabrave-MS afirmou que a recuperação foi significativa e a expectativa é a de que os impactos para o segmento sejam menores do que os inicialmente esperados.
“O primeiro setor da economia a sofrer uma queda durante uma crise é o automotivo, mas também é o primeiro que se recupera. Com a recuperação gradual da economia começamos a ter um aquecimento das vendas. Em comparação com o ano passado ainda estamos abaixo, mas entre junho e julho tivemos um aumento bem significativo”, informou a Federação.
Fabricantes paralisaram a produção de automóveis ao redor do mundo por causa do coronavírus. Com a falta do produto no mercado, os revendedores também foram prejudicados.
“As montadoras estão voltando gradualmente à normalidade da produção. Alguns carros que são vendidos aqui são produzidos na Argentina, que também parou, e por isso houve falta de veículos no mercado. Com a retomada da produção e a economia que vem crescendo gradualmente, a gente acena para um crescimento até o fim do ano. Muito provavelmente não recuperaremos os números do ano passado, mas não terminaremos tão mal quanto a expectativa”, ressaltou a Fenabrave-MS.
Produção foi paralisada e chegou a faltar veículos – Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado
As concessionárias de Mato Grosso do Sul já apontam uma recuperação nas vendas. De acordo com o gerente comercial da Fiat Enzo, Eduardo Bessa, o mercado está reagindo.
“Tivemos uma ascensão tanto no fluxo de clientes quanto nos fechamentos de negócios. Houve aumento do fluxo das vendas digitais também, mas o cliente continua vindo à loja. A pandemia atingiu o mercado como um todo, em todos os segmentos, até o começo do mês passado. Percebemos essa reação mais na segunda quinzena de julho”, informou.
Segundo o gerente da concessionária Honda Endocar Afonso Pena, Waldinei Lima, após uma queda na comercialização por causa da pandemia e das restrições de atendimento físico nas lojas, o cenário começa a melhorar.
“Sentimos desde o mês passado uma melhora no movimento e mais confiança do consumidor na superação da crise. Assim, em razão do clima de maior otimismo do consumidor, aliado à retomada da produção plena pela fábrica, acreditamos em uma recuperação dos volumes de venda com crescimento em torno de 10% ao mês neste segundo semestre”, destacou.
Para o diretor de negócios da Auto Master Ford, Eduardo Pinheiro, o agronegócio foi o maior responsável por manter as vendas no período.
“A gente enxerga movimentos diferentes para os tipos de veículos. Há uma demanda forte do setor agropecuário com a venda das picapes. Os carros médios, como os SUVs, também já apontam uma recuperação, mas os veículos de entrada [carros populares] ainda têm um movimento fraco. O agro não perdeu poder de compra, a classe média alta teve uma redução menor e o carro 1.0 sofreu mais – há uma dificuldade maior para aprovação de financiamento. E também não tinha produto: a Argentina parou de produzir e acabou gerando uma fila de espera. A retomada será gradativa, não dá para fazer uma leitura única do mercado ”, disse.
Nacional
Os dados divulgados ontem pela Fenabrave apontam que as vendas de veículos foram positivas no País, assim como no Estado. Considerando todos os segmentos somados, o crescimento foi de 43,61% em julho, na comparação com junho deste ano.
Foram emplacadas 279.103 unidades em julho contra 194.345 no mês anterior. Se comparado com julho de 2019 (349.408 unidades), a retração do setor foi de 20,12%.
No acumulado de janeiro a julho, foram 1.504.731 veículos emplacados, queda de 33,67% sobre o mesmo período de 2019, quando foram 2.268.385 unidades.
“Independentemente de termos tido dois dias úteis a mais em julho, podemos observar que o mercado vem gradativamente se ajustando e o índice de confiança começa a melhorar, principalmente quando vemos uma retração menor do que a esperada nos números de desemprego e melhores níveis de aprovação cadastral para financiamento de veículos”, destacou o presidente nacional da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr. Correio do Estado
Chapadão do Sul: Adolescente é torturada e mantida em cárcere por mais de 12 horas pelo namorado

Vítima foi espancada e teve os cabelos cortados / Foto: Divulgação
Na tarde de quarta-feira (5), rapaz de 25 anos foi preso em flagrante em Chapadão do Sul, a 330 quilômetros de Campo Grande, acusado de manter a namorada em cárcere. A vítima, de 15 anos, foi torturada, ameaçada e agredida até com um botijão por mais de 12 horas.
Segundo as informações da Polícia Civil, a vítima foi mantida em cárcere privado desde a noite de terça-feira (4) até por volta das 17 horas de quarta-feira. Assim, segundo relato da adolescente, ela foi cruelmente torturada, arrastada pelo cabelo, espancada. Além disso levou chutes e o namorado bateu com um botijão de gás na cabeça dela.Leia Mais→
Vacina contra coronavírus só a partir de 2021, informa Fiocruz

(Foto: Divulgação SUS)
As primeiras 15 milhões de doses da chamada Vacina de Oxford contra o coronavírus devem ser disponibilizadas pela Fundação Oswaldo Cruz a partir de janeiro de 2021. A informação foi dada pelo diretor do Instituto Biomanguinhos, Mauricio Zuma, em audiência da comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações de combate à Covid-19. O cronograma definitivo para a chegada da vacina aos postos de saúde, no entanto, ainda não está fechado.Leia Mais→
Michelle Obama diz que está com ‘depressão leve’ por conta da quarentena

Ex-primeira dama dos EUA conversou com jornalista (Foto: Reprodução)
Através de seu podcast, Michelle Obama falou sobre os efeitos negativos que os últimos meses tiveram em sua saúde mental. Ela revelou que está passando por uma “depressão leve” por conta das consequências da quarentena.
“Houve momentos nessa quarentena em que eu apenas me senti muito triste. Eu passei por esses altos e baixos emocionais, que eu acho que todo mundo sente, em que você apenas não se sente como você mesma. E eu já passei por semanas em que eu apenas tive que me entregar a isso e não ser tão dura comigo”, contou ela em uma conversa com a jornalista Michele Norris.Leia Mais→
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Bolsa subiu 1,57% com divulgação de resultados de empresas Share on WhatsApp Share on Facebook Share on Twitter Share on Linkedin
No dia em que o Banco Central reduziu a taxa Selic (juros básicos da economia) para 2% ao ano, a moeda norte-americana fechou em leve alta. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (5) vendido a R$ 5,294, com valorização de R$ 0,01 (+0,18%).

A cotação oscilou bastante. A divisa operou em baixa durante a manhã, chegando a cair para R$ 5,23 na mínima do dia, por volta das 9h30. Em seguida, o movimento reverteu-se. Na máxima do dia, por volta das 14h30, o dólar chegou a R$ 5,31.
Juros
As sucessivas quedas no juro básico da economia pressionam a cotação, uma vez que diminuem o retorno da renda fixa doméstica e deixaram o Brasil em desvantagem em termos de rendimento em relação a outros países emergentes.
Dados do Banco Central mostraram mais cedo que o Brasil registrou forte saída de recursos em julho, com fluxo cambial negativo em quase US$ 3,3 bilhões, o pior para o mês em cinco anos. A fuga foi puxada por nova debandada de capital da conta financeira –por onde passam fluxos para portfólio (investimentos no mercado financeiro) e relativos a empréstimos, por exemplo.
Bolsa
No mercado de ações, a bolsa paulista retomou o viés de alta nesta quarta-feira. Depois de quatro sessões seguidas de queda, o índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), fechou o dia aos 102.802 pontos, com alta de 1,57%.
O avanço do preço do petróleo no mercado internacional beneficiou os papéis da Petrobras, que concentra o maior volume de ações negociados na bolsa. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) saltaram 6,43%. As ações ordinárias (com direito a voto em assembleia de acionistas) subiram 6,45%.
O Ibovespa também avançou por causa da divulgação de resultados de empresas. Diversas companhias divulgaram balanços trimestrais com queda no lucro menor que o esperado por causa da pandemia do novo coronavírus.
Agência Brasil
Empresária decide começar do zero e cria ferramenta que pode mudar a vida das pessoas

Helenita Valcanaia Brum (foto: divulgação)
A empresária Helenita Valcanaia Brum, que junto à família, se destaca no mercado de varejo de cosméticos em Mato Grosso do Sul, quer começar do zero uma nova jornada com o intuito de ajudar as pessoas com seu conhecimento e vasta experiência no Grupo Valebrum, onde é Sócia Diretora. Em meio a pandemia, a empresária entendeu que poderia fazer a diferença, na vida dos outros e na sua própria. Por essa razão, ela criou a Genthe, uma consultoria de gestão de pessoas e negócios em sociedade com Vanessa Freitas.Leia Mais→
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Dois ofícios pedindo medidas mais restritivas foram encaminhados à prefeitura
O bicho pode pegar para os ‘cachaceiros’ de plantão em Campo Grande nos próximos dias. É que o Ministério Público de Mato Grosso do Sul encaminhou dois ofícios à prefeitura e secretarias pedindo a adoção da proibição de venda de bebidas alcoólicas nos bares, restaurantes e similares nos próximos 15 dias.
Os documentos, que também pleiteiam o aumento das medidas restritivas e intensificação das fiscalizações, foram encaminhados por meio da 32ª Promotoria de Justiça da Cidadania e Saúde, que tem como titular a Promotora de Justiça Filomena Aparecida Depolito Fluminhan.Leia Mais→
Brasil tem 147,9 milhões de eleitores aptos a votar em novembro

Eleitorado cresceu 2,66% em relação ao pleito municipal de 2016
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, apresentou nesta quarta-feira (5), em entrevista coletiva virtual, os dados oficiais e estatísticas do eleitorado brasileiro que vai escolher prefeitos e vereadores nas eleições municipais deste ano. Estão aptas a votar em novembro mais de 147,9 milhões de pessoas.

Os números não levam em conta os eleitores do Distrito Federal e de Fernando de Noronha, onde não há eleições municipais, e os brasileiros residentes no exterior, que só votam nas eleições gerais. No total, o Brasil tem 150,5 milhões de eleitores. É a quarta democracia do mundo, atrás apenas da Índia, dos Estados Unidos e da Indonésia, destaca Barroso.Leia Mais→
Cassilândia: Moradores se queixam da falta de água nos bairros

Escassez de água gera reclamações de moradores
Recuperação: Vendas de veículos novos aumentam 42% em julho no Mato Grosso do Sul
As vendas de veículos no Brasil já começam a computar números de recuperação após o impacto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na comercialização.
Levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) aponta que em julho foram vendidos 2.070 automóveis em Mato Grosso do Sul, aumento de 41,88% em relação ao mês de junho, quando foram comercializados 1.459.
São considerados os segmentos de automóveis comerciais leves, caminhões e ônibus. Na comparação com julho de 2019 houve queda de 15% na comercialização de veículos, quando foram registrados 2.448 emplacamentos.
Apesar da recuperação nos últimos meses, no acumulado do ano, considerando os sete primeiros meses de 2020, a retração na comercialização dos automóveis chega a 27,54%.
Entre janeiro e julho de 2019 foram vendidos 16.029 veículos no Estado, enquanto em 2020 o número chega a 11.615, de acordo com os dados da Fenabrave, que representa as concessionárias do País.
Por meio de nota, a Fenabrave-MS afirmou que a recuperação foi significativa e a expectativa é a de que os impactos para o segmento sejam menores do que os inicialmente esperados.
“O primeiro setor da economia a sofrer uma queda durante uma crise é o automotivo, mas também é o primeiro que se recupera. Com a recuperação gradual da economia começamos a ter um aquecimento das vendas. Em comparação com o ano passado ainda estamos abaixo, mas entre junho e julho tivemos um aumento bem significativo”, informou a Federação.
Fabricantes paralisaram a produção de automóveis ao redor do mundo por causa do coronavírus. Com a falta do produto no mercado, os revendedores também foram prejudicados.
“As montadoras estão voltando gradualmente à normalidade da produção. Alguns carros que são vendidos aqui são produzidos na Argentina, que também parou, e por isso houve falta de veículos no mercado. Com a retomada da produção e a economia que vem crescendo gradualmente, a gente acena para um crescimento até o fim do ano. Muito provavelmente não recuperaremos os números do ano passado, mas não terminaremos tão mal quanto a expectativa”, ressaltou a Fenabrave-MS.
Produção foi paralisada e chegou a faltar veículos – Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado
As concessionárias de Mato Grosso do Sul já apontam uma recuperação nas vendas. De acordo com o gerente comercial da Fiat Enzo, Eduardo Bessa, o mercado está reagindo.
“Tivemos uma ascensão tanto no fluxo de clientes quanto nos fechamentos de negócios. Houve aumento do fluxo das vendas digitais também, mas o cliente continua vindo à loja. A pandemia atingiu o mercado como um todo, em todos os segmentos, até o começo do mês passado. Percebemos essa reação mais na segunda quinzena de julho”, informou.
Segundo o gerente da concessionária Honda Endocar Afonso Pena, Waldinei Lima, após uma queda na comercialização por causa da pandemia e das restrições de atendimento físico nas lojas, o cenário começa a melhorar.
“Sentimos desde o mês passado uma melhora no movimento e mais confiança do consumidor na superação da crise. Assim, em razão do clima de maior otimismo do consumidor, aliado à retomada da produção plena pela fábrica, acreditamos em uma recuperação dos volumes de venda com crescimento em torno de 10% ao mês neste segundo semestre”, destacou.
Para o diretor de negócios da Auto Master Ford, Eduardo Pinheiro, o agronegócio foi o maior responsável por manter as vendas no período.
“A gente enxerga movimentos diferentes para os tipos de veículos. Há uma demanda forte do setor agropecuário com a venda das picapes. Os carros médios, como os SUVs, também já apontam uma recuperação, mas os veículos de entrada [carros populares] ainda têm um movimento fraco. O agro não perdeu poder de compra, a classe média alta teve uma redução menor e o carro 1.0 sofreu mais – há uma dificuldade maior para aprovação de financiamento. E também não tinha produto: a Argentina parou de produzir e acabou gerando uma fila de espera. A retomada será gradativa, não dá para fazer uma leitura única do mercado ”, disse.
Nacional
Os dados divulgados ontem pela Fenabrave apontam que as vendas de veículos foram positivas no País, assim como no Estado. Considerando todos os segmentos somados, o crescimento foi de 43,61% em julho, na comparação com junho deste ano.
Foram emplacadas 279.103 unidades em julho contra 194.345 no mês anterior. Se comparado com julho de 2019 (349.408 unidades), a retração do setor foi de 20,12%.
No acumulado de janeiro a julho, foram 1.504.731 veículos emplacados, queda de 33,67% sobre o mesmo período de 2019, quando foram 2.268.385 unidades.
“Independentemente de termos tido dois dias úteis a mais em julho, podemos observar que o mercado vem gradativamente se ajustando e o índice de confiança começa a melhorar, principalmente quando vemos uma retração menor do que a esperada nos números de desemprego e melhores níveis de aprovação cadastral para financiamento de veículos”, destacou o presidente nacional da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr. Correio do Estado

