O delegado Rodrigo de Freitas, de Cassilândia, afirmou à Imprensa local ontem, segunda-feira, 17 de março, que o caso de suposto abuso contra menor de idade e um animal, que teria sido praticado por dois empresários da cidade, está sendo investigado e segue em segredo de justiça.

Assim que o inquérito estiver concluído, será encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.

TJMS alerta: Criminosos utilizam dados de processos em tramitação para golpes

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul alerta a população em geral sobre golpe que vem sendo aplicado por organização criminosa com atuação em diversos Estados do país e que vem se utilizando de dados de processos em trâmite no Poder Judiciário estadual.

Os criminosos se fazem passar por advogados para aplicar os golpes. O Tribunal de Justiça reforça que não entra em contato com as partes, seja via WhatsApp, seja por mensagens ou por meio de  chamadas solicitando dados bancários de partes de processos. Caso receba esse tipo de abordagem, desconfie e busque confirmação diretamente com seu advogado ou no cartório de distribuição do processo.(: Secretaria de Comunicação – imprensa@tjms.jus.br)

Imagem Ilustrativa

Daniel Pereira de Souza, de 47 anos, foi assassinado a facadas, na noite desta segunda-feira (17), em Mundo Novo, a 463 quilômetros de Campo Grande, pela própria filha de  22 anos, que foi presa em flagrante pelo crime.

O crime aconteceu no bairro Fleck, por volta das 18h30, quando pai e filha passaram a discutir por causa de uma dívida, sendo que a jovem armada com uma faca acabou desferindo um golpe no peito de Daniel, segundo o site Tá na Mídia Naviraí.

Os policiais e o Corpo de Bombeiros foram acionados, e Daniel socorrido, mas chegou sem vida ao hospital. A jovem acabou presa e encaminhada  para  a delegacia. Ela não revelou qual seria a dívida  que acabou em discussão e assassinato.

Midiamax

Homem morreu na frente da própria residência (WhatsApp/JD1 Notícias)

Marcelo Saracho Gonçalves, de 36 anos, foi assassinado a tiros na noite deste domingo (16), na rua Coronel Moreira Cesar, no bairro Los Angeles, em Campo Grande. Ele foi executado na frente da própria esposa, de 28 anos.

Segundo consta no boletim de ocorrência, a mulher explicou para a polícia que estava na frente da residência, quando em determinado momento, um rapaz, de vulgo ‘Gabriel’, passou em uma Honda Biz, encarando ela e Marcelo.

Posteriormente, após a passagem do suspeito, dois homens em uma motocicleta passaram e dispararam diversas vezes contra a vítima, que caiu no chão e não resistiu aos ferimentos. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou pelo local e apenas atestou o óbito.

A Polícia Militar isolou o local e aguardou os trabalhos da Polícia Civil e da Polícia Científica, que recolheu um projétil de arma de fogo na cena do crime.

O caso foi registrado como homicídio doloso, se praticado em concurso de duas ou mais pessoas.

Credito. JD1 Notícias

Letreiro em uma das principais ruas de Campo Grande e Any Awuada, a suposta ex-amante de Neymar – (Fotos: Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax e Reprodução, Instagram)

Investigada pela Justiça brasileira acusada de vender perfumes falsos, a modelo Nayara Macedo, que usa o nome artístico de Any Awuada e é a nova suposta amante do jogador Neymar, teria feito pelo menos uma vítima em Campo Grande (MS). A vítima seria uma jornalista da Capital, que afirma ter caído em um golpe aplicado por Nayara e descoberto a identidade da golpista através do jornalista Léo Dias.

Nayara, ou Any Awuada, ganhou holofotes da mídia nos últimos dias após comentar o suposto “desempenho” de Neymar na cama. Logo, as mais de 60 denúncias contra a acompanhante pela venda de perfumes falsificados voltaram a ser assunto, fazendo a moradora do bairro São Conrado, em Campo Grande, criar coragem para expor sua decepção.

Ao Jornal Midiamax, a mulher conta que conheceu Nayara Macedo nas redes sociais através de blogueiras que divulgavam a loja da modelo dizendo ter comprado perfumes e outros artigos originais por valores mais acessíveis. “A loja chamava ‘Dona Nays’. Ela vendia como produtos de desapego e também alegava que tinha fornecedores de fora do Brasil que conseguiam passar pra ela por preços mais em conta”, recorda a campo-grandense.

Suposta amante de Neymar enrolou jornalista por meses, até a “ficha cair”

Diante de tantos relatos assertivos, a jornalista ficou interessada nos perfumes – especialmente pelos valores. “Fiquei acompanhando a página dela por cerca de um mês, até decidir comprar um frasco. O que me convenceu a comprar foi a quantidade de supostos feedbacks positivos que apareciam nos stories e o preço, claro. O valor do perfume em lojas de cosméticos era em torno de R$ 600 e na loja dela eu paguei R$ 314,30″, detalha a comunicadora.

Quando efetuou a compra com boa-fé, a moça só não imaginava que ali começaria um verdadeiro calvário. E pior: que, no final das contas, receberia em casa algo completamente diferente do que estava esperando.

“Me deram um prazo de postagem de 25 dias úteis (achei exorbitante, mas ok) por conta desses supostos fornecedores. No entanto, os meses foram passando e nada do perfume ser postado. Comecei a acompanhar as postagens nas redes sociais dela e ela sempre aparecia com uma desculpinha. Chegou a chorar em story falando que a mãe estava internada e por isso estava sumida. Mas as vendas dos perfumes continuavam normalmente”, relembra a jornalista.

Tamanha demora acendeu um alerta para a vítima, que logo juntou os pontos e percebeu que havia caído em um golpe. Antes disso, a moradora do Jardim São Conrado pressionou a golpista e exigiu o envio do perfume que havia comprado.

“Passei a pedir pela postagem direto no WhatsApp dela e cada vez era uma desculpa diferente. Ela me mandava a etiqueta da postagem, mas nunca me mostrava o perfume. Até que comecei a fazer plantão nas redes sociais dela e comecei a ler comentários sobre os golpes, de várias mulheres relatando ter caído. Muitas e muitas vítimas. Aí caiu a minha ficha”, desabafa.

“Aceitei pra doer menos”, lamenta vítima da suposta amante de Neymar

Na troca de mensagens com Nayara, a campo-grandense questionava sobre a demora para o envio do pedido. A suposta amante de Neymar, por sua vez, respondia dizendo: “Amore, estamos com instabilidade nos rastreios. O seu já foi despachado”. Em outra conversa, a sul-mato-grossense mandou o recado na lata: “E o meu pedido que vai fazer quase dois meses e não chegou? Não sei nem se foi enviado de verdade. Uma decepção, Nayara”, disparou.

A compra foi efetuada em outubro e só em fevereiro chegou até a residência da campo-grandense. “Insisti muito para que pelo menos mandassem. Porque naquela altura eu já sabia que eram perfumes falsos. Até que, quatro meses após a compra, ela me mandou o perfume. Chegou um perfume sim, mas não era nada original. O líquido era puro corante alaranjado e não tinha fixação. Acabei jogando fora o frasco. Aí foi aquela história: ‘aceitei pra doer menos’ o golpe e o prejuízo de 300tão”, lamenta.

Meses depois, a jornalista levou um susto ao ligar a televisão e ver a moça que lhe vendeu as fragrâncias dando entrevista ao jornalista Leo Dias. “Chamei minha tia e mostrei. Olha a golpista do perfume ai, não acreditoooo’. Porque depois que a história dos golpes começaram a tomar grandes proporções, ela SUMIUUUUU”, relata.

Sem polícia neste caso

Apesar de ter descoberto até a identidade da responsável pelo golpe, a moradora de Campo Grande acabou não denunciado Any Awuada para a polícia, mas ajudou ao alertar meninas que se interessavam pelos produtos. “Identifiquei outras vítimas nos comentários das postagens dela e avisei”.

“Eu acabei não procurando a delegacia porque, no fim das contas, acabou chegando um perfume. Não era original, mas acabou chegando. E por considerar que outras pessoas estavam movendo ações em outros estados, deixei pra lá. Afinal, meu prejuízo não tinha sido tão grande comparado com de outras mulheres. Há relatos de pessoas que perderam R$ 10 mil em produtos“, explica.

Denúncias contra Nayara Macedo

Na última semana, em entrevista ao “Fofocalizando”, do SBT, Nayara Macedo declarou ter recebido 20 mil reais para passar uma noite com o jogador Neymar e seus amigos em uma chácara, onde teria tido relações sexuais com o craque da seleção. Além de cerca de 30 mil seguidores nas redes sociais, ela possui uma conta em uma plataforma de acompanhantes.

Conforme a modelo, ela e mais 20 amigas foram contratadas para a suposta festa do atleta, mas só descobriram a presença dele quando chegaram ao local do evento, na segunda-feira, dia 10 de março. A assessoria de Neymar nega que sejam verdadeiras as declarações da acompanhante e diz que ele não compareceu à comemoração.

Em relação aos golpes, as investigações contra Nayara começaram em abril de 2024, após a polícia receber 60 denúncias de clientes que alegaram ter sido enganadas ao comprar perfumes e outros produtos importados – jamais entregues pela acusada.

Com o número de boletins de ocorrência registrados contra a acompanhante, a polícia iniciou buscas e encontrou frascos de perfumes lacrados sem registro da Anvisa na casa da mãe dela, em Biritiba Mirim (SP). Análises feitas nos frascos revelaram concentrações inadequadas de metanol em alguns deles. O caso ainda continua em investigação pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

Em sua defesa, ao ser questionada pelo programa “Domingo Espetacular”, da Record, Nayara negou as acusações e afirmou vender tanto perfumes originais quanto genéricos legalizados.

BATANEWS/MIDIAMAX

Créditos: Reprodução Redes Sociais

Uma das possibilidades de investigação consideradas pela Polícia Civil no caso do assassinato da adolescente Vitória Regina Souza, encontrada morta em Cajamar, na Grande São Paulo, é que ela tenha sido vítima de um stalker. A perícia realizada no celular do principal suspeito, Maicol Sales dos Santos, indica que o rapaz acompanhava os passos da jovem desde 2024 e pode ter cometido o crime sozinho, segundo informação revelada pelo programa Fantástico, da TV Globo.

A tese passou a ser considerada depois de os agentes encontrarem uma série de fotos da garota no celular de Maicol, único suspeito preso até o momento. O material, que indica um possível comportamento obsessivo do homem, tem ainda fotos de armas e facas, além de imagens de moças fisicamente semelhantes a Vitória.

O crime de perseguição foi incluído no ordenamento jurídico brasileiro a partir da Lei 14.132/2021.

A lei define como crime de perseguição a conduta de perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade.

A pena prevista é de reclusão de seis meses a dois anos, além de uma multa. A punição aumentará se o crime for cometido:

Uma pessoa eventualmente condenada pelo assassinato de Vitória, porém, não responderia apenas por perseguição (caso essa tese se confirme ao fim da apuração). Ou seja, a punição seria maior —  para o homicídio simples o Código Penal prevê reclusão de 6 a 20 anos, enquanto para o homicídio qualificado a pena varia de 12 a 30 anos.

A suspeita dos investigadores é que Maicol possa ter utilizado as armas para sequestrar a adolescente e fazer com que ela entrasse em seu automóvel sem gritar. No carro do suspeito a polícia encontrou um fio de cabelo e possíveis vestígios de sangue, já encaminhados para um exame de DNA que atestará se há compatibilidade com a vítima.

BATANEWS/CARTACAPITAL

Cachorro encontrado morto pelos policiais militares (Foto: Decat)

Homem de 44 anos foi preso em Campo Grande após deixar seu cachorro morrer por exposição ao sol. O animal estava amarrado sobre pedras desde o dia anterior, sem água ou comida. A denúncia foi feita à Polícia Militar, que encontrou o cachorro morto e acionou a Delegacia de Crimes Ambientais.

O tutor alegou que amarrou o animal para evitar que ele brincasse com roupas e disse ter esquecido de soltá-lo. Ele foi preso por maus-tratos, crime que pode render até cinco anos de prisão. Denúncias podem ser feitas à Decat por WhatsApp, telefone ou e-mail.

Quando chegaram ao endereço, os policiais constataram que o animal estava morto e acionaram a Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), que realizou a perícia no local.

À reportagem do Campo Grande News, a delegada titular da Decat, Gabriela Staile, disse que o tutor alegou ser um bom cuidador e afirmou que amarrou o cachorro porque ele queria brincar com roupas que estavam no tanque, ao lado da casa. Antes dessa versão, o homem havia dito que prendia o animal porque ele estava com carrapatos.

Ainda segundo o suspeito, os parasitas apareceram repentinamente e ele não tinha dinheiro para tratamento. Sobre o ocorrido, ele afirmou que esqueceu de soltar o cachorro antes de sair de casa, apesar de o animal estar amarrado próximo ao portão.

De acordo com a Polícia Civil, o homem foi preso em flagrante pelo crime de maus-tratos a animais. Quando a vítima é um cão e ocorre a morte, a pena pode chegar a cinco anos de prisão.

Confira os canais de denúncia da Decat:

A página @depactpcms no Instagram também pode ser usada, mas a Decat não recomenda o canal, pois a denúncia pode não ser vista em tempo hábil para a polícia agir. A delegacia pede que o denunciante não deixe de encaminhar fotos e vídeos para embasar o relato. BATANEWS/CGNEWS

Decisões estão no Diário do TRE-MS. (Jornal Midiamax, Arquivo)

A Justiça Eleitoral desaprovou as contas de uma candidata a vereadora em Campo Grande do PSDB. Com irregularidades na comprovação de despesas, a tucana deverá devolver R$ 65 mil ao Tesouro Nacional.

A decisão consta no DJEMS (Diário da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul) desta segunda-feira (17). Conforme a publicação, a “a ausência de comprovação adequada das despesas constitui falha grave que compromete a regularidade das contas”.

Laura Cristina Garcia Brito, a Laura da Fiel Amigo, concorreu ao cargo de vereadora pelo PSDB nas Eleições de 2024. No sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), consta que ela recebeu R$ 127.100,01 em receitas.

Segundo análise técnica apontada pelo juiz Albino Coimbra Neto, da 35ª Zona Eleitoral, identificou movimentação financeira total no valor de R$ 105 mil do FEFC (Fundo Especial de Financiamento das Campanhas). Outros R$ 22.100,01 foram de recursos estimáveis em dinheiro.

Deste montante, a equipe técnica apontou inconsistências nas declarações de gastos de R$ 65.969,89. O valor é equivalente a 62,83% do total recebido do FEFC.

MPE pediu desaprovação

O parecer do Ministério Público Eleitoral foi pela desaprovação de contas. Entre os apontamentos da equipe do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), está a despesa com pessoal sem detalhamento.

A candidata contratou 13 cabos eleitorais (R$ 7.400,00) e 8 líderes de equipes (R$ 35.450,01). Ou seja, foram 21 pessoas para atividades de militância.

No entanto, não anexou o devido detalhamento das atividades executadas pelo grupo. Além disso, não apresentou resposta no prazo legal após ser procurada pelo TRE-MS.

O grupo técnico eleitoral também afirmou que “a ausência de detalhamento dos serviços é particularmente grave neste caso, pois foram declaradas despesas de apenas R$ 1.950,00 com material de campanha (500 botons, 100 adesivos e 10 bandeiras)”. Assim, destacou que “não justifica a mobilização de tantas pessoas para atividades de militância”.

Comunicação

Os gastos com comunicação e marketing digital também não foram comprovados adequadamente. “Em contraposição ao expressivo valor destinado aos profissionais de marketing digital (R$ 23.000,00), os gastos com impulsionamento de conteúdo totalizaram apenas R$ 1.000,00, conforme registrado no SPCE”.

Por isso, o juiz do TRE-MS solicitou a devolução dos R$ 65 mil. “Sendo R$ 42.850,01 referentes a despesas com cabos eleitorais e líderes de equipe não comprovadas, R$ 119,88 relativos a despesas com registro de domínio não comprovadas, e R$ 23.000,00 de despesas com marketing digital não comprovadas”.

O Midiamax acionou o número registrado do processo de candidatura de Laura, para esclarecimentos e posicionamento sobre o assunto. Contudo, não houve retorno até a publicação desta matéria. Por fim, destacamos que o espaço segue aberto para manifestação da parte sobre a decisão eleitoral. Midiamax