Briga entre homens acaba com um esfaqueado nas costas

Briga entre homens acaba com um esfaqueado nas costas e no tórax
Foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), na noite desta segunda-feira (23), no bairro Jardim Campo Nobre, em Campo Grande, um jovem de 18 anos que acabou esfaqueado por outro homem.
Informações são de que o crime aconteceu por volta das 21 horas desta segunda (23) quando os homens entraram em luta depois de uma discussão e o jovem foi esfaqueado nas costas e no tórax. A polícia foi acionada, assim como, o Samu, e ao chegarem ao local encontraram a vítima no chão.
Testemunhas que estavam no local relataram que o autor seria conhecido como ‘Corumbá’ e que logo após o crime teria fugido. A vítima foi socorrida e levada para a Santa Casa e não revelou os motivos para a discussão que acabou em esfaqueamento. Midiamax
Ritmo acelera e crescimento já é de quase 50% em internados pela covid

Hospital Regional é referência no atendimento a pacientes com a covid-19 na macrorregião de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Mato Grosso do Sul registra 503 novos infectados pela covid-19 e cinco mortos pela doença, contabilizados até a manhã de hoje (23). Segundo boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde), o Estado acumula 92.970 casos confirmados e 1.727 óbitos desde o início da pandemia.
Entre as novas vítimas pelo novo coronavírus estão duas idosas, de 68 e 79 anos, de Campo Grande; um idoso, 81, em Cassilândia; um idoso, 73, em Três Lagoas; e um idoso, 91, em Dourados.Leia Mais→
Morre Francisco Camargo, pai dos sertanejos Zezé e Luciano
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O pai dos cantores estava internado em hospital particular de Goiânia há 14 dias após sentir dores no intestino.
Pai de Zezé di Camargo e Luciano, Francisco José de Camargo, de 83 anos, morreu na noite de segunda feira (23), após dias internado em hospital particular em Goiânia. A informação foi confirmada pela assessoria da dupla na manhã desta terça-feira (24).
Por meio de nota, a assessoria dos sertanejos afirmou que o velório deve ser às 10h no Jardim das Palmeiras, em Goiânia. O sepultamento está marcado para as 17h. Veja o comunicado na íntegra ao fim da reportagem.
Carrefour anuncia fundo de R$ 25 mi para promover inclusão e combater racismo

Carrefour anuncia fundo de R$ 25 mi para promover inclusão e combater racismo
O Grupo Carrefour Brasil anunciou nesta segunda-feira, 24, a criação de um fundo para promover inclusão racial e combater o racismo. O aporte inicial será de R$ 25 milhões. O valor é adicional à doação anunciada pela empresa, que reverterá o resultado das vendas realizadas nos hipermercados da rede no país no dia 20 de novembro.
“Sabemos que não podemos reparar a perda da vida do senhor João Alberto. Este movimento é o primeiro passo da empresa para que o combate ao preconceito e racismo estrutural, que é urgente no Brasil, ganhe ainda mais força e apoio da sociedade. Acreditamos que poderemos evoluir e contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária”, afirma Noël Prioux, CEO do Grupo Carrefour Brasil no comunicado.
A empresa afirma que tem se reunindo com entidades representativas da causa e com especialistas que atuam nesta frente.
Além disso, a partir das reivindicações, a empresa diz que anunciará na quarta-feira, 25 de novembro, os compromissos e o plano de ação do trabalho, que nortearão este fundo. As iniciativas compreenderão ações internas e projetos de âmbito externo, visando promover ações que envolvam seus milhares de colaboradores e também seus públicos externos. Agência Estado
Brasil registra média móvel diária de 496 mortes por covid-19

(Foto: Reprodução)
A média móvel diária de mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil ficou em 496 nesta segunda-feira, 23. O cálculo registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana. Desde ontem, foram registrados mais 17.585 casos e 344 mortes, segundo levantamento feito por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de saúde.Leia Mais→
Câncer em crianças e jovens tem 80% de cura com diagnóstico precoce
O Dia Nacional de Enfrentamento ao Câncer Infantojuvenil é celebrado nesta segunda-feira (23). A data foi criada para conscientizar sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce da doença. O Brasil registra 8 mil novos casos por ano. E o mais triste: representa a primeira causa de óbitos entre crianças e adolescentes na faixa etária de zero a 19 anos. Os números chamam atenção dos profissionais de saúde que atuam no combate à doença. 

O médico oncologista Marcos Saramago ressalta a importância do acolhimento da família e da criança no momento do diagnóstico.Leia Mais→
Fiocruz: 130 milhões podem receber vacina de Oxford em 2021
Mas antes é preciso a confirmação de resultados e o registro na Anvisa
A vacina contra covid-19 que será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a farmacêutica Astrazeneca e a Universidade de Oxford deve chegar a 30 milhões de brasileiros a mais em 2021, aumentando o total de pessoas alcançadas no país até o fim do ano que vem para cerca de 130 milhões. O ganho de 30% deve ocorrer porque dados dos testes clínicos divulgados hoje (23) mostram que o protocolo de vacinação mais eficaz inclui uma dose reduzida na primeira aplicação, em vez de uma dose completa.

A Astrazeneca e a Universidade de Oxford anunciaram que o esquema de vacinação que prevê uma dose reduzida e uma dose completa, com um mês de intervalo, obteve eficácia de 90%. Já o protocolo com duas doses completas e o mesmo intervalo atingiu eficácia de 62%. Os dados analisados envolveram 11 mil voluntários, cerca de 2,7 mil com o protocolo mais eficaz e quase 8,9 mil com o protocolo de duas doses completas.
Não houve registro de eventos graves relacionados à segurança da vacina e nenhum dos voluntários que recebeu a vacina desenvolveu casos graves da covid-19 ou precisou ser hospitalizado.
O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Marco Krieger, classificou a divulgação como uma boa notícia, já que confirmou a eficácia de 90% e trouxe um ganho adicional, uma vez que as 210 milhões de doses que a Fiocruz prevê fabricar no ano que vem poderão chegar a mais pessoas, caso os dados sejam confirmados na conclusão e publicação do estudo.
Em vez de termos vacina para 100 milhões de brasileiros, poderíamos vacinar 130 milhões. O que é um ganho adicional. Foi uma boa notícia, disse Krieger, em entrevista à Agência Brasil.
Produção e registro
A partir de acordo com o governo federal, os desenvolvedores da vacina já iniciaram o processo de transferência de tecnologia para que a Fiocruz produza o imunizante no país. No primeiro semestre, a fundação prevê disponibilizar 100 milhões de doses a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado, e, no segundo semestre, cerca de 110 milhões de doses serão fabricadas já com IFA produzido na Fiocruz. Krieger explica que a previsão está mantida, e o que deve ocorrer é o fracionamento de doses.
Todo esse processo depende da confirmação e publicação dos resultados dos testes em humanos, e do registro do imunizante na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além de produzir a vacina, a Fiocruz também está encarregada de protocolar esse pedido de registro, que tem sido feito de forma parcelada desde outubro, em um processo chamado de submissão contínua.
A Anvisa já recebeu em outubro e novembro informações como os resultados dos estudos pré-clínicos e dados sobre manufatura e controle nas plantas industriais. No mês que vem, a Fiocruz deve encaminhar os resultados dos testes clínicos, o que inclui o protocolo recomendado a para vacinação.
“Durante o peticionamento para as autoridades sanitárias, no nosso caso a Anvisa, será colocado que a eficácia de 90% foi utilizada com esse protocolo [com dose reduzida]. E esse protocolo que será o registrado. É muito importante que a gente utilize a vacina de acordo com os resultados no estudo clínico, porque ele garante duas informações: primeiro essa eficácia, que é muito alta; e, segundo, a segurança”, disse Krieger, que mais uma vez pondera que isso depende da confirmação dos resultados.
A Fiocruz deve protocolar o último bloco de documentos em janeiro do ano que vem, quando também deve começar a produzir a vacina, antes mesmo da aprovação final Anvisa. O imunizante será produzido no Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, que fica junto à sede da fundação, na zona norte do Rio de Janeiro. O objetivo de antecipar a produção é ter ao menos 30 milhões de doses até o fim de fevereiro, quando deve ficar pronto o parecer final da Anvisa com o registro da vacina, caso todos os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina. Se esse cronograma se confirmar, Bio-Manguinhos deve entregar em março as primeiras 30 milhões doses ao Ministério da Saúde, para que sejam disponibilizadas à população.
Como funciona a vacina?
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford utiliza a tecnologia de vetor viral, em que uma sequência genética do novo coronavírus é inserido em outro vírus, incapaz de se replicar, para, então, ser injetada no corpo humano e gerar a resposta imunológica.
O vetor usado é um adenovírus (vírus de resfriado) de chimpanzé, que transporta a sequência da proteína S do novo coronavírus. Essa é a proteína que forma a coroa de espinhos que dá o nome ao microorganismo, e esses espinhos são fundamentais no processo de invasão das células humanas. Os testes clínicos buscam comprovar que, uma vez vacinado, o corpo humano reconhecerá essa proteína e poderá produzir defesas que neutralizem sua ação, dificultando que uma pessoa adoeça ao ter contato com o novo coronavírus.
Até o momento, a mutabilidade do vírus não é considerada uma ameaça à eficácia da vacina, já que as mutações que têm sido observadas pela ciência não apresentam mudanças estruturais na proteína S, o que indica que vacinas que a adotem como alvo podem ser eficazes mesmo diante de mutações do novo coronavírus.
Agência Brasil
Briga entre homens acaba com um esfaqueado nas costas

Briga entre homens acaba com um esfaqueado nas costas e no tórax
Foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), na noite desta segunda-feira (23), no bairro Jardim Campo Nobre, em Campo Grande, um jovem de 18 anos que acabou esfaqueado por outro homem.
Informações são de que o crime aconteceu por volta das 21 horas desta segunda (23) quando os homens entraram em luta depois de uma discussão e o jovem foi esfaqueado nas costas e no tórax. A polícia foi acionada, assim como, o Samu, e ao chegarem ao local encontraram a vítima no chão.
Testemunhas que estavam no local relataram que o autor seria conhecido como ‘Corumbá’ e que logo após o crime teria fugido. A vítima foi socorrida e levada para a Santa Casa e não revelou os motivos para a discussão que acabou em esfaqueamento. Midiamax
Ritmo acelera e crescimento já é de quase 50% em internados pela covid

Hospital Regional é referência no atendimento a pacientes com a covid-19 na macrorregião de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Mato Grosso do Sul registra 503 novos infectados pela covid-19 e cinco mortos pela doença, contabilizados até a manhã de hoje (23). Segundo boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde), o Estado acumula 92.970 casos confirmados e 1.727 óbitos desde o início da pandemia.
Entre as novas vítimas pelo novo coronavírus estão duas idosas, de 68 e 79 anos, de Campo Grande; um idoso, 81, em Cassilândia; um idoso, 73, em Três Lagoas; e um idoso, 91, em Dourados.Leia Mais→
Morre Francisco Camargo, pai dos sertanejos Zezé e Luciano
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O pai dos cantores estava internado em hospital particular de Goiânia há 14 dias após sentir dores no intestino.
Pai de Zezé di Camargo e Luciano, Francisco José de Camargo, de 83 anos, morreu na noite de segunda feira (23), após dias internado em hospital particular em Goiânia. A informação foi confirmada pela assessoria da dupla na manhã desta terça-feira (24).
Por meio de nota, a assessoria dos sertanejos afirmou que o velório deve ser às 10h no Jardim das Palmeiras, em Goiânia. O sepultamento está marcado para as 17h. Veja o comunicado na íntegra ao fim da reportagem.
Carrefour anuncia fundo de R$ 25 mi para promover inclusão e combater racismo

Carrefour anuncia fundo de R$ 25 mi para promover inclusão e combater racismo
O Grupo Carrefour Brasil anunciou nesta segunda-feira, 24, a criação de um fundo para promover inclusão racial e combater o racismo. O aporte inicial será de R$ 25 milhões. O valor é adicional à doação anunciada pela empresa, que reverterá o resultado das vendas realizadas nos hipermercados da rede no país no dia 20 de novembro.
“Sabemos que não podemos reparar a perda da vida do senhor João Alberto. Este movimento é o primeiro passo da empresa para que o combate ao preconceito e racismo estrutural, que é urgente no Brasil, ganhe ainda mais força e apoio da sociedade. Acreditamos que poderemos evoluir e contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária”, afirma Noël Prioux, CEO do Grupo Carrefour Brasil no comunicado.
A empresa afirma que tem se reunindo com entidades representativas da causa e com especialistas que atuam nesta frente.
Além disso, a partir das reivindicações, a empresa diz que anunciará na quarta-feira, 25 de novembro, os compromissos e o plano de ação do trabalho, que nortearão este fundo. As iniciativas compreenderão ações internas e projetos de âmbito externo, visando promover ações que envolvam seus milhares de colaboradores e também seus públicos externos. Agência Estado
Brasil registra média móvel diária de 496 mortes por covid-19

(Foto: Reprodução)
A média móvel diária de mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil ficou em 496 nesta segunda-feira, 23. O cálculo registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana. Desde ontem, foram registrados mais 17.585 casos e 344 mortes, segundo levantamento feito por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de saúde.Leia Mais→
Câncer em crianças e jovens tem 80% de cura com diagnóstico precoce
O Dia Nacional de Enfrentamento ao Câncer Infantojuvenil é celebrado nesta segunda-feira (23). A data foi criada para conscientizar sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce da doença. O Brasil registra 8 mil novos casos por ano. E o mais triste: representa a primeira causa de óbitos entre crianças e adolescentes na faixa etária de zero a 19 anos. Os números chamam atenção dos profissionais de saúde que atuam no combate à doença. 

O médico oncologista Marcos Saramago ressalta a importância do acolhimento da família e da criança no momento do diagnóstico.Leia Mais→
Fiocruz: 130 milhões podem receber vacina de Oxford em 2021
Mas antes é preciso a confirmação de resultados e o registro na Anvisa
A vacina contra covid-19 que será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a farmacêutica Astrazeneca e a Universidade de Oxford deve chegar a 30 milhões de brasileiros a mais em 2021, aumentando o total de pessoas alcançadas no país até o fim do ano que vem para cerca de 130 milhões. O ganho de 30% deve ocorrer porque dados dos testes clínicos divulgados hoje (23) mostram que o protocolo de vacinação mais eficaz inclui uma dose reduzida na primeira aplicação, em vez de uma dose completa.

A Astrazeneca e a Universidade de Oxford anunciaram que o esquema de vacinação que prevê uma dose reduzida e uma dose completa, com um mês de intervalo, obteve eficácia de 90%. Já o protocolo com duas doses completas e o mesmo intervalo atingiu eficácia de 62%. Os dados analisados envolveram 11 mil voluntários, cerca de 2,7 mil com o protocolo mais eficaz e quase 8,9 mil com o protocolo de duas doses completas.
Não houve registro de eventos graves relacionados à segurança da vacina e nenhum dos voluntários que recebeu a vacina desenvolveu casos graves da covid-19 ou precisou ser hospitalizado.
O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Marco Krieger, classificou a divulgação como uma boa notícia, já que confirmou a eficácia de 90% e trouxe um ganho adicional, uma vez que as 210 milhões de doses que a Fiocruz prevê fabricar no ano que vem poderão chegar a mais pessoas, caso os dados sejam confirmados na conclusão e publicação do estudo.
Em vez de termos vacina para 100 milhões de brasileiros, poderíamos vacinar 130 milhões. O que é um ganho adicional. Foi uma boa notícia, disse Krieger, em entrevista à Agência Brasil.
Produção e registro
A partir de acordo com o governo federal, os desenvolvedores da vacina já iniciaram o processo de transferência de tecnologia para que a Fiocruz produza o imunizante no país. No primeiro semestre, a fundação prevê disponibilizar 100 milhões de doses a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado, e, no segundo semestre, cerca de 110 milhões de doses serão fabricadas já com IFA produzido na Fiocruz. Krieger explica que a previsão está mantida, e o que deve ocorrer é o fracionamento de doses.
Todo esse processo depende da confirmação e publicação dos resultados dos testes em humanos, e do registro do imunizante na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além de produzir a vacina, a Fiocruz também está encarregada de protocolar esse pedido de registro, que tem sido feito de forma parcelada desde outubro, em um processo chamado de submissão contínua.
A Anvisa já recebeu em outubro e novembro informações como os resultados dos estudos pré-clínicos e dados sobre manufatura e controle nas plantas industriais. No mês que vem, a Fiocruz deve encaminhar os resultados dos testes clínicos, o que inclui o protocolo recomendado a para vacinação.
“Durante o peticionamento para as autoridades sanitárias, no nosso caso a Anvisa, será colocado que a eficácia de 90% foi utilizada com esse protocolo [com dose reduzida]. E esse protocolo que será o registrado. É muito importante que a gente utilize a vacina de acordo com os resultados no estudo clínico, porque ele garante duas informações: primeiro essa eficácia, que é muito alta; e, segundo, a segurança”, disse Krieger, que mais uma vez pondera que isso depende da confirmação dos resultados.
A Fiocruz deve protocolar o último bloco de documentos em janeiro do ano que vem, quando também deve começar a produzir a vacina, antes mesmo da aprovação final Anvisa. O imunizante será produzido no Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, que fica junto à sede da fundação, na zona norte do Rio de Janeiro. O objetivo de antecipar a produção é ter ao menos 30 milhões de doses até o fim de fevereiro, quando deve ficar pronto o parecer final da Anvisa com o registro da vacina, caso todos os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina. Se esse cronograma se confirmar, Bio-Manguinhos deve entregar em março as primeiras 30 milhões doses ao Ministério da Saúde, para que sejam disponibilizadas à população.
Como funciona a vacina?
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford utiliza a tecnologia de vetor viral, em que uma sequência genética do novo coronavírus é inserido em outro vírus, incapaz de se replicar, para, então, ser injetada no corpo humano e gerar a resposta imunológica.
O vetor usado é um adenovírus (vírus de resfriado) de chimpanzé, que transporta a sequência da proteína S do novo coronavírus. Essa é a proteína que forma a coroa de espinhos que dá o nome ao microorganismo, e esses espinhos são fundamentais no processo de invasão das células humanas. Os testes clínicos buscam comprovar que, uma vez vacinado, o corpo humano reconhecerá essa proteína e poderá produzir defesas que neutralizem sua ação, dificultando que uma pessoa adoeça ao ter contato com o novo coronavírus.
Até o momento, a mutabilidade do vírus não é considerada uma ameaça à eficácia da vacina, já que as mutações que têm sido observadas pela ciência não apresentam mudanças estruturais na proteína S, o que indica que vacinas que a adotem como alvo podem ser eficazes mesmo diante de mutações do novo coronavírus.





