Mulher é presa após deixar filhas menores sozinhas em casa para tomar cerveja

Autora ainda chutou policial e desacatou equipe que foi averiguar a denúncia na madrugada desta sexta-feira (15)

Mulher, de 33 anos, foi presa após deixar duas filhas, de 6 e 15 anos, sozinhas em casa para tomar cerveja no Jardim Itamaracá, em Campo Grande, na madrugada desta sexta-feira (15).

A PM (Polícia Militar) foi acionada para o local após uma denúncia de abandono de incapaz. Ao chegar na residência, os militares encontraram a criança e a adolescente sozinhas com a porta destrancada.

Em seguida, os policiais ligaram para a mãe das menores e a mesma respondeu: “pode levar elas, não estou nem aí. Deixe elas com o pai delas, já que ele quer. Eu estava trabalhando e saí 00h30 e passei para tomar uma cerveja”, segundo o boletim de ocorrência.

Depois, a mulher chegou na residência de motocicleta, mas desrespeitou os policiais e repetiu que a criança e a adolescente poderia para a casa do genitor, pois ela não estaria preocupada.

Diante da situação, os militares informaram que o caso se tratava de abandono de incapaz e a mulher ficou descontrolada. A equipe ainda pediu que ela informasse seu nome completo, mas a mesma recusou.

Ainda durante a ocorrência, a autora desacatou os policiais, dizendo “foda-se vocês, não estou nem aí. Pode levar elas”. Em seguida, a mulher entrou no imóvel, mas acabou presa e algemada no local.

Contudo, ela continuou descontrolada e ainda chutou a perna de um policial. Por isso, além do abandono de incapaz, a mulher foi presa por resistência e desacato, sendo levada até a delegacia.

Ainda segundo o registro policial, foi constatado que a motocicleta usada pela autora estava com documento atrasado e então o veículo foi encaminhado ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito). Midiamax

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Fim da escala 6×1 beneficiará mulheres, diz ministra

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves – Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, defendeu, nesta quinta-feira 14, que o fim da escala de trabalho 6×1, na qual se trabalha seis dias na semana e se folga apenas um, irá beneficiar as mulheres brasileiras. “Para as mulheres vai ser um benefício, significa ter mais tempo para se cuidar, se preparar ou mesmo para cuidar do que quiser’, disse a ministra à Agência Brasil.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita a carga horária semanal de trabalho a 36 horas ficou conhecida como PEC 6×1. De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), o projeto foi apresentado na Câmara Federal em 1º de maio deste ano. Para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.

“Eu acho que é um debate importante para o Brasil, que tem que ser amadurecido, avançado. Acho que é importante dizer que a [PEC] 6×1 de fato vai beneficiar as mulheres. Nós aprovamos na Câmara a Política Nacional de Cuidados, está indo para o Senado. Se a gente juntar as duas coisas, acho que vai ser super importante para que possamos amadurecer a valorização das mulheres no trabalho remunerado e não remunerado e o uso do seu tempo’, defendeu a ministra.

A Política Nacional de Cuidados foi aprovada nessa terça-feira 12 na Câmara dos Deputados, que aprovou o substitutivo ao Projeto de Lei 2762/24. O texto agora segue para o Senado.

A política, baseada em diagnóstico feito por grupo de trabalho, mostra a responsabilização familiar, sobretudo de meninas e mulheres negras e de territórios rurais e periferias urbanas, e aponta a ausência de políticas públicas e da presença do Estado.

“A Política de Cuidado é para que o Estado e a sociedade possam assumir a reponsabilidade da área, que hoje está sob responsabilidade única e exclusiva das mulheres. É pensar políticas públicas, estratégias, pensar lavanderias comunitárias, centros do idoso, diversas políticas que vêm para que as mulheres tenham espaço para se cuidar e pensar outras alternativas para sua vida’, disse.

A ministra participou nesta quinta, no G20 Social, da atividade Superação das Desigualdades entre homens e mulheres: a relevância da Lei de Igualdade Salarial.

Sancionada em 2023, a Lei da Igualdade Salarial visa a garantir a igualdade salarial entre mulheres e homens no exercício da mesma função ou por trabalho de igual valor. Para isso, a lei estabelece mecanismos de transparência e de remuneração a serem seguidos pelas empresas, o aumento da fiscalização e a aplicação de sanções administrativas.

As trabalhadoras no Brasil ainda ganham 20,7% menos do que os homens em 50.692 empresas com 100 ou mais empregados. As informações são do 2° Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios. Se consideradas somente as trabalhadoras negras, a diferença de remuneração se acentua. No geral, elas ganham metade (50,2%) do salário dos homens não negros.

Segundo Cida Gonçalves, a lei está enfrentando mais de 400 contestações judiciais. “Não podemos abrir mão da igualdade em hipótese alguma. Não podemos perder a Lei da Igualdade Salarial nesse país. Temos que fazer o possível e impossível nas ruas, no debate público, temos que transformar a luta pela igualdade em potencial nacional para que não sejamos derrotados. Se perdemos, vamos perder todas as outras conquistas que tivermos, temos que colocar isso como fator prioritário’, disse.

Para a secretária nacional para Assuntos da Mulher da Nova Central Sindical de Trabalhadores, Sonia Maria Zerino, que também participou da atividade, é preciso garantir a implementação da lei. “Nós conquistamos a lei, mas precisamos garantir que ela seja efetivada. Isso é uma tarefa de todos aqui, ver nas nossas empresas se ela estar sendo efetivada e lutar para que essa lei se cumpra’, defendeu. “Que possamos ser multiplicadores, mostrando que a lei existe e fiscalizadores também’, acrescentou.

A diretora de Programa da Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Emprego, Luciana Vasconcelos Nakamura, ressaltou as ações do governo que visam à equiparação salarial, destacando o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens, lançado em setembro.

Com previsão orçamentária do governo federal de 17 bilhões de reais, o plano prevê ações voltadas à ampliação e permanência das mulheres no mercado de trabalho, ascensão a cargos de direção e gestão; e também, ao enfrentamento e às discriminações no ambiente de trabalho. “A gente tem a convicção e a certeza de que está no caminho certo, que as ações implementadas pelo governo vão contribuir significativamente para a redução da desigualdade salarial no Brasil’, disse a diretora.

BATANEWS/AGêNCIA BRASIL

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Aporé: MP Eleitoral denuncia compra de votos que pode levar à cassação de mandatos de prefeito em Goiás

Leonardo de Moraes Carvalho e Valdiney Neguinho, prefeito e vice-prefeito respectivamente |Foto: Divulgacand

O Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou, nesta quarta-feira, 14, uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra os candidatos eleitos à prefeitura de Aporé, Leonardo de Moraes Carvalho (prefeito) e Valdiney Souza da Costa (vice-prefeito). Ambos são acusados de abuso de poder econômico e compra de votos durante a campanha eleitoral de 2024. A denúncia também envolve apoiadores diretos dos candidatos, incluindo servidores municipais.

Conforme as investigações, há indícios de promessas de vantagens financeiras, entrega de dinheiro e benefícios oferecidos em troca de votos. Entre as provas apresentadas estão gravações, mensagens de WhatsApp e depoimentos que apontam o envolvimento de dois servidores da prefeitura, em abordagens a eleitores. Um dos episódios destacados envolve um candidato opositor a vereador que teria recebido uma oferta de R$ 2.500 e contratos de prestação de serviços como incentivo a apoiar a chapa eleita.

Outro relato aponta a entrega de dinheiro a eleitores no dia da votação. Em um caso específico, uma moradora teria recebido R$ 100 em troca de seu voto. Um vídeo também registrou o candidato a vice-prefeito, Valdiney Souza, prometendo custear o reparo de um veículo de um eleitor para assegurar o apoio de sua família.

A estreita diferença de apenas 14 votos entre os eleitos e o segundo colocado reforça, segundo o MPE, a possibilidade de que as práticas ilícitas tenham sido determinantes para o resultado final do pleito.

Pedido de cassação e inelegibilidade

Com base nos elementos apresentados, o MPE solicita à Justiça Eleitoral a cassação dos mandatos dos eleitos e a inelegibilidade dos envolvidos por um período de oito anos. A Promotoria Eleitoral da 96ª Zona Eleitoral, sediada em Itajá, reuniu diversas evidências para embasar a AIJE, incluindo vídeos, mensagens e depoimentos.

Se as acusações forem confirmadas, a Justiça Eleitoral poderá determinar a anulação do resultado das eleições e a realização de um novo pleito em Aporé.

A reportagem tentou entrar localizar a defesa dos candidatos, mas sem sucesso. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

Jornal Opção

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“Pix” de R$ 27 milhões cai na conta e fazendeiros deixam terra indígena em MS

Repasse foi finalizado na tarde desta quinta-feira (14)

Repasse foi finalizado na tarde desta quinta-feira (14) – Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (14), os fazendeiros Roseli Ruiz e Pio Silva foram os últimos a deixar a Terra Indígena (TI) Ñande Ru Marangatu, em Antônio João, saída que acontece após a União finalizar o pagamento indenizatório de R$ 27 milhões aos produtores rurais que viviam na terra situada na fronteira com o Paraguai, próximo à faixa de 150 quilômetros paralela à linha divisória do território nacional.Anunciada pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni por volta das 17h, a retirada dos produtores encerra um ciclo de conflitos de 27 anos entre fazendeiros e indígenas, uma vez que o pagamento torna a terra de 9.317,216 hectares propriedade da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

“Encerra 27 anos de conflito para ambos os lados, tanto para os produtores como para os indígenas.  Hoje, o Governo Federal depositou todo o valor das benfeitorias, e agora estamos fazendo aqui a retirada da Roseli, as últimas coisas dela, entregando definitivamente a posse para a Funai. A saída aconteceu por volta das 17h, a propriedade agora pertence à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).”, disse Bertoni em uma rede social.

Em acordo indenizatório histórico realizado em setembro último, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia determinado que a área é território ancestral indígena, imbróglio iniciado em 2005.

Como anunciado na última terça-feira (12) pelo Correio do Estado, os proprietários da fazenda tinham cerca de 15 dias para deixar o local, que deve receber presidente Lula já no próximo dia 25, data prevista para a assinatura de homologação da terra.

Ao todo, a União repassou R$ 27.887.718,98  a título das benfeitorias apontadas em avaliação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2005, valores  corrigidos pela inflação e a Taxa Selic.

Os proprietários também devem receber indenização, pela União, no valor de R$ 101 milhões pela terra nua. O Estado deverá efetuar, em depósito judicial, o montante de R$ 16 milhões, também a serem pagos aos proprietários, previstos para janeiro de 2025.

O acordo prevê a extinção de todos os processos em tramitação no Judiciário envolvendo a disputa da TI, processos a serem extintos sem resolução de mérito.

No dia 18 de setembro, após o assassinato do indígena Neri Guarani Kaiowá, de 23 anos, a última etapa do processo demarcatório do território indígena do povo guarani-kaiowá, que estava paralisada há 19 anos, voltou a ser revista por meio de uma petição do MPI, fator que acelerou o desfecho do repasse do território.

Correio do Estado

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Foragido resiste à prisão e morre em confronto com a PM

Arma artesanais encontradas com o foragido

Foragido da Justiça, João Pedro Gandra Pires, de 18 anos, conhecido como ‘Menor SP’ morreu em confronto com a Força Tática da 6ª CIPM da Polícia Militar, no fim da manhã desta quinta-feira (14), no bairro Pioneiros, em Campo Grande. A polícia foi até a residência depois de uma denúncia de disparo de arma de fogo.

Informações preliminares são de que os policiais chegaram à casa na Rua Ana Luiza de Souza, quando se depararam com o rapaz com uma das armas na mão. Foi dada ordem de parada para ele, que resistiu à prisão apontando a arma para os policiais, que revidarem.

Logo depois de fazer o socorro de João a uma unidade de saúde, foi feita a checagem e descobriram que ele tinha um mandado de prisão em aberto. O autor tinha passagens por tráfico de drogas e roubo majorado e seria faccionado do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Na casa, foram encontradas duas armas artesanais. De acordo com a delegada Joilce Ramos, o ‘Menor SP’ estaria fabricando várias armas, já que na casa foram encontradas peças para a fabricação.

Midiamax

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EDITORIAL Cassilândia, cidade-mãe, viu o filho próspero crescer, o Chapadão do Sul, e não aprendeu nada

No dia 23 de outubro de 1987 o então distrito do Chapadão do Sul tornou-se município, emancipando-se de Cassilândia.

Colonizado por gaúchos e sulistas de Santa Catarina e Paraná, o Chapadão do Sul é hoje um dos mais prósperos municípios de Mato Grosso do Sul graças a uma agricultura muito forte, planejada, moderna e lucrativa voltada sempre para a alta escala de produção.

Enquanto isso, Cassilândia vem servindo apenas como passagem do progresso, ganhando até o título vulgar de “parada do mijo”.

Milhares de carretas e caminhões passam por aqui transportando grãos diuturnamente, mas Cassilândia permanece empacada no lamaçal da incompetência e da falta de iniciativa.

A classe política de Cassilândia historicamente, com visão pequena, jamais liderou uma frente capaz de unificar iniciativa privada rural e urbana, nunca planejou nem prospectou um projeto de desenvolvimento sustentável e abrangente.

Enfim, Cassilândia nunca deu o esperado grito: “Eu estou aqui! Eu existo! Venham investir aqui! Socorro! Socorro! Socorro!”

Enquanto o Chapadão do Sul lidera no agronegócio e na qualidade de vida, o nosso município segue mudo, cego e surdo.

Por sinal… como os nossos dignos políticos e representantes de meia pataca.

CORINO ALVARENGA

EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE

Cassilândia / Imagem ilustrativa

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Paranaíba: Condenado por desfigurar rosto de ex é encontrado morto em pedreira

Carlos Eduardo Machado Lima foi encontrado morto na manhã de quarta-feira (13), em uma pedreira de Paranaíba (MS). O homem era suspeito de ter agredido a namorada no último fim de semana e em 2020 já havia sido condenado a 11 anos de prisão em regime fechado por estupro e lesão corporal contra outra mulher com quem se relacionou.

De acordo com o portal RCN67, por volta das 7h de terça-feira (12) o homem ligou par a mãe e depois desapareceu. Funcionários da pedreira ficaram sabendo do que ele havia falado e então começaram a procurá-lo, foi então que e às 5h de ontem encontraram o cadáver de Carlos sobre as rochas de uma cratera.

A polícia e perícia foram chamadas e ficou constatado que a vítima caiu de uma altura de 26 metros. Segundo informações da imprensa local, no fim de semana ele havia agredido a namorada e a mulher afirmou que iria denunciá-lo por violência doméstica.

Em 2020, Carlos foi condenado a 11 anos de prisão em regime fechado por estupro e lesão corporal grave contra outra mulher com quem se relacionou. O crime aconteceu em abril do ano anterior quando ele espancou e manteve a vítima que na época tinha 22 anos em cárcere, teve o rosto parcialmente desfigurado e foi torturada por quatro horas pelo homem.

Ela foi socorrida para a Santa Casa com ajuda da mãe de Carlos. O homem foi preso em flagrante escondido atrás da porta em sua casa. Ele já tinha outra condenação por agressão contra outra mulher.

Procure ajuda – Vítimas de depressão e demais transtornos psicológicos podem também buscar ajuda em escolas-clínicas de Psicologia, no Núcleo de Saúde Mental, CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) ou pelos telefones 141 e 188 CVV (Centro de Valorização da Vida), 190 da PM e 193 dos Bombeiros, que ajudam pacientes a romper o silêncio.

Campo Grande News

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Mulher é presa após deixar filhas menores sozinhas em casa para tomar cerveja

Autora ainda chutou policial e desacatou equipe que foi averiguar a denúncia na madrugada desta sexta-feira (15)

Mulher, de 33 anos, foi presa após deixar duas filhas, de 6 e 15 anos, sozinhas em casa para tomar cerveja no Jardim Itamaracá, em Campo Grande, na madrugada desta sexta-feira (15).

A PM (Polícia Militar) foi acionada para o local após uma denúncia de abandono de incapaz. Ao chegar na residência, os militares encontraram a criança e a adolescente sozinhas com a porta destrancada.

Em seguida, os policiais ligaram para a mãe das menores e a mesma respondeu: “pode levar elas, não estou nem aí. Deixe elas com o pai delas, já que ele quer. Eu estava trabalhando e saí 00h30 e passei para tomar uma cerveja”, segundo o boletim de ocorrência.

Depois, a mulher chegou na residência de motocicleta, mas desrespeitou os policiais e repetiu que a criança e a adolescente poderia para a casa do genitor, pois ela não estaria preocupada.

Diante da situação, os militares informaram que o caso se tratava de abandono de incapaz e a mulher ficou descontrolada. A equipe ainda pediu que ela informasse seu nome completo, mas a mesma recusou.

Ainda durante a ocorrência, a autora desacatou os policiais, dizendo “foda-se vocês, não estou nem aí. Pode levar elas”. Em seguida, a mulher entrou no imóvel, mas acabou presa e algemada no local.

Contudo, ela continuou descontrolada e ainda chutou a perna de um policial. Por isso, além do abandono de incapaz, a mulher foi presa por resistência e desacato, sendo levada até a delegacia.

Ainda segundo o registro policial, foi constatado que a motocicleta usada pela autora estava com documento atrasado e então o veículo foi encaminhado ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito). Midiamax

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Fim da escala 6×1 beneficiará mulheres, diz ministra

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves – Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, defendeu, nesta quinta-feira 14, que o fim da escala de trabalho 6×1, na qual se trabalha seis dias na semana e se folga apenas um, irá beneficiar as mulheres brasileiras. “Para as mulheres vai ser um benefício, significa ter mais tempo para se cuidar, se preparar ou mesmo para cuidar do que quiser’, disse a ministra à Agência Brasil.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita a carga horária semanal de trabalho a 36 horas ficou conhecida como PEC 6×1. De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), o projeto foi apresentado na Câmara Federal em 1º de maio deste ano. Para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.

“Eu acho que é um debate importante para o Brasil, que tem que ser amadurecido, avançado. Acho que é importante dizer que a [PEC] 6×1 de fato vai beneficiar as mulheres. Nós aprovamos na Câmara a Política Nacional de Cuidados, está indo para o Senado. Se a gente juntar as duas coisas, acho que vai ser super importante para que possamos amadurecer a valorização das mulheres no trabalho remunerado e não remunerado e o uso do seu tempo’, defendeu a ministra.

A Política Nacional de Cuidados foi aprovada nessa terça-feira 12 na Câmara dos Deputados, que aprovou o substitutivo ao Projeto de Lei 2762/24. O texto agora segue para o Senado.

A política, baseada em diagnóstico feito por grupo de trabalho, mostra a responsabilização familiar, sobretudo de meninas e mulheres negras e de territórios rurais e periferias urbanas, e aponta a ausência de políticas públicas e da presença do Estado.

“A Política de Cuidado é para que o Estado e a sociedade possam assumir a reponsabilidade da área, que hoje está sob responsabilidade única e exclusiva das mulheres. É pensar políticas públicas, estratégias, pensar lavanderias comunitárias, centros do idoso, diversas políticas que vêm para que as mulheres tenham espaço para se cuidar e pensar outras alternativas para sua vida’, disse.

A ministra participou nesta quinta, no G20 Social, da atividade Superação das Desigualdades entre homens e mulheres: a relevância da Lei de Igualdade Salarial.

Sancionada em 2023, a Lei da Igualdade Salarial visa a garantir a igualdade salarial entre mulheres e homens no exercício da mesma função ou por trabalho de igual valor. Para isso, a lei estabelece mecanismos de transparência e de remuneração a serem seguidos pelas empresas, o aumento da fiscalização e a aplicação de sanções administrativas.

As trabalhadoras no Brasil ainda ganham 20,7% menos do que os homens em 50.692 empresas com 100 ou mais empregados. As informações são do 2° Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios. Se consideradas somente as trabalhadoras negras, a diferença de remuneração se acentua. No geral, elas ganham metade (50,2%) do salário dos homens não negros.

Segundo Cida Gonçalves, a lei está enfrentando mais de 400 contestações judiciais. “Não podemos abrir mão da igualdade em hipótese alguma. Não podemos perder a Lei da Igualdade Salarial nesse país. Temos que fazer o possível e impossível nas ruas, no debate público, temos que transformar a luta pela igualdade em potencial nacional para que não sejamos derrotados. Se perdemos, vamos perder todas as outras conquistas que tivermos, temos que colocar isso como fator prioritário’, disse.

Para a secretária nacional para Assuntos da Mulher da Nova Central Sindical de Trabalhadores, Sonia Maria Zerino, que também participou da atividade, é preciso garantir a implementação da lei. “Nós conquistamos a lei, mas precisamos garantir que ela seja efetivada. Isso é uma tarefa de todos aqui, ver nas nossas empresas se ela estar sendo efetivada e lutar para que essa lei se cumpra’, defendeu. “Que possamos ser multiplicadores, mostrando que a lei existe e fiscalizadores também’, acrescentou.

A diretora de Programa da Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Emprego, Luciana Vasconcelos Nakamura, ressaltou as ações do governo que visam à equiparação salarial, destacando o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens, lançado em setembro.

Com previsão orçamentária do governo federal de 17 bilhões de reais, o plano prevê ações voltadas à ampliação e permanência das mulheres no mercado de trabalho, ascensão a cargos de direção e gestão; e também, ao enfrentamento e às discriminações no ambiente de trabalho. “A gente tem a convicção e a certeza de que está no caminho certo, que as ações implementadas pelo governo vão contribuir significativamente para a redução da desigualdade salarial no Brasil’, disse a diretora.

BATANEWS/AGêNCIA BRASIL

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Aporé: MP Eleitoral denuncia compra de votos que pode levar à cassação de mandatos de prefeito em Goiás

Leonardo de Moraes Carvalho e Valdiney Neguinho, prefeito e vice-prefeito respectivamente |Foto: Divulgacand

O Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou, nesta quarta-feira, 14, uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra os candidatos eleitos à prefeitura de Aporé, Leonardo de Moraes Carvalho (prefeito) e Valdiney Souza da Costa (vice-prefeito). Ambos são acusados de abuso de poder econômico e compra de votos durante a campanha eleitoral de 2024. A denúncia também envolve apoiadores diretos dos candidatos, incluindo servidores municipais.

Conforme as investigações, há indícios de promessas de vantagens financeiras, entrega de dinheiro e benefícios oferecidos em troca de votos. Entre as provas apresentadas estão gravações, mensagens de WhatsApp e depoimentos que apontam o envolvimento de dois servidores da prefeitura, em abordagens a eleitores. Um dos episódios destacados envolve um candidato opositor a vereador que teria recebido uma oferta de R$ 2.500 e contratos de prestação de serviços como incentivo a apoiar a chapa eleita.

Outro relato aponta a entrega de dinheiro a eleitores no dia da votação. Em um caso específico, uma moradora teria recebido R$ 100 em troca de seu voto. Um vídeo também registrou o candidato a vice-prefeito, Valdiney Souza, prometendo custear o reparo de um veículo de um eleitor para assegurar o apoio de sua família.

A estreita diferença de apenas 14 votos entre os eleitos e o segundo colocado reforça, segundo o MPE, a possibilidade de que as práticas ilícitas tenham sido determinantes para o resultado final do pleito.

Pedido de cassação e inelegibilidade

Com base nos elementos apresentados, o MPE solicita à Justiça Eleitoral a cassação dos mandatos dos eleitos e a inelegibilidade dos envolvidos por um período de oito anos. A Promotoria Eleitoral da 96ª Zona Eleitoral, sediada em Itajá, reuniu diversas evidências para embasar a AIJE, incluindo vídeos, mensagens e depoimentos.

Se as acusações forem confirmadas, a Justiça Eleitoral poderá determinar a anulação do resultado das eleições e a realização de um novo pleito em Aporé.

A reportagem tentou entrar localizar a defesa dos candidatos, mas sem sucesso. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

Jornal Opção

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“Pix” de R$ 27 milhões cai na conta e fazendeiros deixam terra indígena em MS

Repasse foi finalizado na tarde desta quinta-feira (14)

Repasse foi finalizado na tarde desta quinta-feira (14) – Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (14), os fazendeiros Roseli Ruiz e Pio Silva foram os últimos a deixar a Terra Indígena (TI) Ñande Ru Marangatu, em Antônio João, saída que acontece após a União finalizar o pagamento indenizatório de R$ 27 milhões aos produtores rurais que viviam na terra situada na fronteira com o Paraguai, próximo à faixa de 150 quilômetros paralela à linha divisória do território nacional.Anunciada pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni por volta das 17h, a retirada dos produtores encerra um ciclo de conflitos de 27 anos entre fazendeiros e indígenas, uma vez que o pagamento torna a terra de 9.317,216 hectares propriedade da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

“Encerra 27 anos de conflito para ambos os lados, tanto para os produtores como para os indígenas.  Hoje, o Governo Federal depositou todo o valor das benfeitorias, e agora estamos fazendo aqui a retirada da Roseli, as últimas coisas dela, entregando definitivamente a posse para a Funai. A saída aconteceu por volta das 17h, a propriedade agora pertence à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).”, disse Bertoni em uma rede social.

Em acordo indenizatório histórico realizado em setembro último, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia determinado que a área é território ancestral indígena, imbróglio iniciado em 2005.

Como anunciado na última terça-feira (12) pelo Correio do Estado, os proprietários da fazenda tinham cerca de 15 dias para deixar o local, que deve receber presidente Lula já no próximo dia 25, data prevista para a assinatura de homologação da terra.

Ao todo, a União repassou R$ 27.887.718,98  a título das benfeitorias apontadas em avaliação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2005, valores  corrigidos pela inflação e a Taxa Selic.

Os proprietários também devem receber indenização, pela União, no valor de R$ 101 milhões pela terra nua. O Estado deverá efetuar, em depósito judicial, o montante de R$ 16 milhões, também a serem pagos aos proprietários, previstos para janeiro de 2025.

O acordo prevê a extinção de todos os processos em tramitação no Judiciário envolvendo a disputa da TI, processos a serem extintos sem resolução de mérito.

No dia 18 de setembro, após o assassinato do indígena Neri Guarani Kaiowá, de 23 anos, a última etapa do processo demarcatório do território indígena do povo guarani-kaiowá, que estava paralisada há 19 anos, voltou a ser revista por meio de uma petição do MPI, fator que acelerou o desfecho do repasse do território.

Correio do Estado

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Foragido resiste à prisão e morre em confronto com a PM

Arma artesanais encontradas com o foragido

Foragido da Justiça, João Pedro Gandra Pires, de 18 anos, conhecido como ‘Menor SP’ morreu em confronto com a Força Tática da 6ª CIPM da Polícia Militar, no fim da manhã desta quinta-feira (14), no bairro Pioneiros, em Campo Grande. A polícia foi até a residência depois de uma denúncia de disparo de arma de fogo.

Informações preliminares são de que os policiais chegaram à casa na Rua Ana Luiza de Souza, quando se depararam com o rapaz com uma das armas na mão. Foi dada ordem de parada para ele, que resistiu à prisão apontando a arma para os policiais, que revidarem.

Logo depois de fazer o socorro de João a uma unidade de saúde, foi feita a checagem e descobriram que ele tinha um mandado de prisão em aberto. O autor tinha passagens por tráfico de drogas e roubo majorado e seria faccionado do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Na casa, foram encontradas duas armas artesanais. De acordo com a delegada Joilce Ramos, o ‘Menor SP’ estaria fabricando várias armas, já que na casa foram encontradas peças para a fabricação.

Midiamax

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EDITORIAL Cassilândia, cidade-mãe, viu o filho próspero crescer, o Chapadão do Sul, e não aprendeu nada

No dia 23 de outubro de 1987 o então distrito do Chapadão do Sul tornou-se município, emancipando-se de Cassilândia.

Colonizado por gaúchos e sulistas de Santa Catarina e Paraná, o Chapadão do Sul é hoje um dos mais prósperos municípios de Mato Grosso do Sul graças a uma agricultura muito forte, planejada, moderna e lucrativa voltada sempre para a alta escala de produção.

Enquanto isso, Cassilândia vem servindo apenas como passagem do progresso, ganhando até o título vulgar de “parada do mijo”.

Milhares de carretas e caminhões passam por aqui transportando grãos diuturnamente, mas Cassilândia permanece empacada no lamaçal da incompetência e da falta de iniciativa.

A classe política de Cassilândia historicamente, com visão pequena, jamais liderou uma frente capaz de unificar iniciativa privada rural e urbana, nunca planejou nem prospectou um projeto de desenvolvimento sustentável e abrangente.

Enfim, Cassilândia nunca deu o esperado grito: “Eu estou aqui! Eu existo! Venham investir aqui! Socorro! Socorro! Socorro!”

Enquanto o Chapadão do Sul lidera no agronegócio e na qualidade de vida, o nosso município segue mudo, cego e surdo.

Por sinal… como os nossos dignos políticos e representantes de meia pataca.

CORINO ALVARENGA

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Cassilândia / Imagem ilustrativa

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Paranaíba: Condenado por desfigurar rosto de ex é encontrado morto em pedreira

Carlos Eduardo Machado Lima foi encontrado morto na manhã de quarta-feira (13), em uma pedreira de Paranaíba (MS). O homem era suspeito de ter agredido a namorada no último fim de semana e em 2020 já havia sido condenado a 11 anos de prisão em regime fechado por estupro e lesão corporal contra outra mulher com quem se relacionou.

De acordo com o portal RCN67, por volta das 7h de terça-feira (12) o homem ligou par a mãe e depois desapareceu. Funcionários da pedreira ficaram sabendo do que ele havia falado e então começaram a procurá-lo, foi então que e às 5h de ontem encontraram o cadáver de Carlos sobre as rochas de uma cratera.

A polícia e perícia foram chamadas e ficou constatado que a vítima caiu de uma altura de 26 metros. Segundo informações da imprensa local, no fim de semana ele havia agredido a namorada e a mulher afirmou que iria denunciá-lo por violência doméstica.

Em 2020, Carlos foi condenado a 11 anos de prisão em regime fechado por estupro e lesão corporal grave contra outra mulher com quem se relacionou. O crime aconteceu em abril do ano anterior quando ele espancou e manteve a vítima que na época tinha 22 anos em cárcere, teve o rosto parcialmente desfigurado e foi torturada por quatro horas pelo homem.

Ela foi socorrida para a Santa Casa com ajuda da mãe de Carlos. O homem foi preso em flagrante escondido atrás da porta em sua casa. Ele já tinha outra condenação por agressão contra outra mulher.

Procure ajuda – Vítimas de depressão e demais transtornos psicológicos podem também buscar ajuda em escolas-clínicas de Psicologia, no Núcleo de Saúde Mental, CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) ou pelos telefones 141 e 188 CVV (Centro de Valorização da Vida), 190 da PM e 193 dos Bombeiros, que ajudam pacientes a romper o silêncio.

Campo Grande News

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