Era quarta-feira por volta das 10h30 de uma manhã de sol em Cassilândia, cidade cravada entre serras e o Rio Aporé, no chamado Bolsão de Mato Grosso do Sul.
A polícia foi acionada para fazer a escolta de um detento, aparentemente enfermo, morador ilustre da penitenciária local, até o hospital da Rua Sebastião Leal.
A enfermeira ordenou que tirasse a roupa e o detento fez o seu strip-tease sem direito a música dance.
Assim que surgiu a oportunidade de ficar só e nu, o detento raciocinou: “Quer saber de uma, Perivaldo? Eu vou vazar daqui e viver, pelado da silva, pelo menos alguns momentos de total liberdade…”
E saiu correndo, pelado como nascera, pela porta do hospital afora, correndo pela Rua Laudemiro Ferreira de Freitas rumo à ponte, em velocidade de sprinter, caso fosse uma corrida de rua.
O policial gritou e, como não adiantou e vendo que o detento atleta passou a correr ainda mais veloz, deu um tiro de advertência para o alto, para o espanto de todos.
Duas viúvas se cutucaram ao ver o homem nu correndo. Uma delas gritou:
– Ei, gostosão, volta, volta! Eu lhe levo pra casa. É aqui pertinho!
E a outra viúva também bradou:
– Vem aqui, rapaz! Eu te dou comida, roupa lavada, casa e muito cafuné! Vem, menino!
E o detento continuou correndo em disparada. Um gay não resistiu e falou para uma amiga:
– Menina, olha que boy! E eu tô tão carente depois que o Giba se foi…
E foi aquele bafafá. Um rebuliço.
Finalmente a polícia alcançou o detento peladão.
O policial que o segurou foi logo perguntando:
– Por que você saiu correndo nu pela cidade?
Aí o detento respondeu, com um sorriso daqueles:
– Você já ouviu falar em liberdade? Então está muito calor e eu resolvi pegar um ar por aí. É para refrescar as ideias.
E com as ideias mais frescas está lá na penitenciária, trancado e devidamente vestido com o uniforme padrão.

CORINO ALVARENGA

(Foto: Ilustrativa / Henrique Arakaki – Arquivo Midiamax)

Dois irmãos, de 21 e 23 anos, foram esfaqueados em um a conveniência na madrugada deste sábado (4) no Bairro Nova Lima. O mais velho está em estado gravíssimo e um dos suspeitos foi preso logo após o crime e confessou ter esfaqueado os irmãos.

Ao fazerem rondas pela Avenida Zulmira Borba, policiais militares se depararam com os dois rapazes esfaqueados. O Corpo de Bombeiros foi acionado, incluindo a Ursa (Unidade de Resgate e Suporte Avançado). O irmão mais velho, de 23 anos, foi socorrido em estado grave e encaminhado para a Santa Casa pois uma das facadas perfurou o pulmão.

Já o irmão mais novo, de 21, foi socorrido para o mesmo hospital consciente, com lesões menores e não corre risco de morte. Ele ainda conseguiu conversar com os policiais em frente à conveniência, e informou que os autores seriam dois conhecidos da região.

Com as características deles, os policiais fizeram rondas pela região e encontraram um dos suspeitos, que confessou o crime. Ele ainda teria dito “que estava loucaço” e que o crime “não foi nada”.

Segundo o suspeito, o irmão mais velho e ele estariam usando entorpecentes pouco antes do crime a algumas quadras do local, quando houve um desentendimento entre os dois. Segundo ele, o irmão teria o ameaçado e empurrado, indo até a conveniência.

O suspeito, então, teria pegado a faca usada no crime e ido atrás da vítima, quando acertou um golpe nele e em seu irmão, que acabou entrando na frente e sendo atingido. A faca não foi localizada e o suspeito foi preso em flagrante e entregue na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro. O caso foi registrado como tentativa de homicídio por motivo fútil. Midiamax

O pai de uma criança nascida em hospital de Cassilândia, na quarta-feira da semana passada, informou que a sua filha ainda não tomou as vacinas BCG e Hepatite nove dias depois, até a noite desta sexta-feira, 3 de novembro.

Segundo informações médicas, as vacinas que o recém-nascido deve receber são as seguintes: Vacina de Hepatite B, que é intramuscular, até 12 horas após o nascimento; BCG para Tuberculose, intradérmica, até 1 mês de vida.

A criança está com boa saúde em casa, mas corre risco devido à não aplicação da vacina.

O hospital argumentou que a vacina está em falta e chegará nos próximos dias e a família não conseguiu encontrá-las nos postos de saúde da cidade e na rede particular.

Com a palavra as autoridades competentes.