Morta em boate, jovem tinha medida protetiva contra o ex-marido

Assassino tinha passagem pela polícia por estupro de vulnerável

Luana Priscilla Oliveira da Silva, de 26 anos, vítima do feminicídio que ocorreu nesta madrugada em uma boate da Capital, já havia procurado a Casa da Mulher Brasileira para pedir uma medida protetiva contra o ex-marido, João Gonçalves Silva, de 39 anos. Ele tinha passagem pela polícia por estupro de vulnerável.

Há pelo menos 5 anos, vizinhos do local onde ocorreu o feminicídio reclamam de barulheira e consumo de drogas na boate, localizada na Rua Olavo Bilac, bairro Amambai, em Campo Grande.

Alguns acordaram assustados com os disparos efetuados por Gonçalves, que após matar a ex-mulher, cometeu suicídio. “Acordamos entre 2h30 e 3 horas da madrugada com o barulho dos tiros. Fui até o portão e vi uma movimentação muito grande de policiais, Corpo de Bombeiros e Samu”, conta uma vizinha que prefere não se identificar.

Ainda conforme relatos, os moradores já registraram diversas reclamações contra a boate, mas nenhuma providência foi tomada. “Quem sabe agora que morreu alguém, tomem providências”, diz.

Informações apuradas no local revelam que a vítima teria terminado o relacionamento com o ex-companheiro para trabalhar na boate. Ele não aceitava o fim do relacionamento e cometeu o crime. Midiamax

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