O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub defende que professores agredidos em sala de aula chamem a polícia e que os pais sejam processados e, “no limite”, percam a Bolsa Família e a tutela das crianças infratoras.
“Hoje há muito o deixa disso, coitado, o coitado está agredindo o professor”, disse o ministro, ressaltando que ainda não há medidas previstas para enfrentar o problema.
Tema do programa de Bolsonaro, a disciplina nas escolas é alvo de preocupação.
O ministro afirma que trabalhará para entregar o que está no plano de governo e não irá realizar, por ora, mudanças no Fies ou no ProUni, além disso comentou que ficará vigilante a “tudo que sair” da pasta, como livros didáticos, e estará atento a “sabotagens”.
Ele nega, entretanto, que haverá perseguição no Ministério da Educação (MEC). “Não sou caçador de comunistas”, disse ao jornal O Estado de S.Paulo.
Weintraub diz que o cronograma do Enem será cumprido e que Bolsonaro não lerá antes as questões da prova. “Se sair um Enem todo errado, sou o culpado e tem de me dar reprimenda ou me tirar do cargo.” Estadão
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