Uma peça do tomógrafo utilizado no HCAA (Hospital de Câncer Alfredo Abrão), em Campo Grande, queimou e vai prejudicar cerca de 900 exames realizados no local por mês. A peça de reposição, um tubo, custa R$ 600 mil e precisa ser importada dos EUA.
Segundo a instituição filantrópica, o hospital ficou impedido de realizar cerca de 40 tomografias por dia (900 por mês), mas não paralisou o Serviço de Imagens de Tomografia. A demanda está sendo atendida por parceiros, como o HRMS (Hospital Regional de MS), Santa Casa e HUMAP (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian).
O laboratório DiImagem também atende algumas demandas de urgência e emergência. Porém, mesmo com a ajuda desses locais, o serviço ainda está prejudicado, já que há dificuldade de manter a produção média de 120 atendimento na Radioterapia por dia e, consequentemente, as 300 cirurgias por mês, segundo nota da instituição.
Aumento de atendimento no Hospital de Câncer
Em 2021, o HCAA registrou aumento de cerca de 65% nos atendimentos, impactando, segundo nota da instituição, em todos os setores do hospital, gerando o uso excessivo do tomógrafo, que já operava acima da capacidade.
Com isso, intensificou-se a demanda reprimida e a consequente espera por exames de imagens, dentre eles o de tomografia. A nota também traz que o HC atua com a capacidade máxima e pede o apoio e a compreensão de todos.