O gerente de fazenda Rafael dos Santos Gonçalves, de 28 anos, foi preso após uma força-tarefa da Polícia Civil em Sete Quedas, na região sul de Mato Grosso do Sul, há 2 dias. Segundo o delegado José Wilson Ferreira, responsável pelas investigações, o caso chocou a cidade e todas as testemunhas que prestaram depoimento qualificaram o suspeito como “um verdadeiro covarde”.
Desde o início do inquérito, o delegado fala que houve um clamor por Justiça na cidade e, após fortes indícios de fuga, foi feito o pedido de prisão preventiva. Em seguida, com o documento em mãos, os policiais passaram a monitorar e capturaram Rafael quando ele estava prestes a fugir para o Paraná, local onde provavelmente encontraria abrigo na casa de parentes.
“Este é um caso de violência doméstica, em que a vítima precisou ser internada em Ponta Porã e morreu no último sábado (15). No dia 25 de dezembro eles foram em um rio próximo e lá brigaram. E pelo que levantamos, isso era algo rotineiro, porém, ela tinha medo e nunca comunicou a polícia. Só que neste dia, no Natal, ele a agrediu com vários chutes e capacetadas”, afirmou ao Jornal Midiamax o delegado.
A investigação ainda aponta que, neste dia e no dia 26 de dezembro, o suspeito também abusou sexualmente da vítima, identificada como Marli Fonseca Tavares, de 38 anos. Ambos estavam juntos há 4 meses e moravam em uma fazenda, localizada na área rural de Sete Quedas.
E foi somente quatro dias depois que a polícia soube dos fatos. “Ela foi internada e somente no dia 29 é que soubemos do crime por uma enfermeira do hospital. Ela foi para vaga zero em Ponta Porã e, pelo que soubemos, necessitava de uma cirurgia, mas, se negou a se submeter a tal procedimento e isso pode ter agravado a situação. A vítima teve alta, retornou para a cidade, só que precisou ser internada novamente e infelizmente faleceu”, explicou Ferreira.
“Este é um caso de violência doméstica, em que a vítima precisou ser internada em Ponta Porã e morreu no último sábado (15). No dia 25 de dezembro eles foram em um rio próximo e lá brigaram. E pelo que levantamos, isso era algo rotineiro, porém, ela tinha medo e nunca comunicou a polícia. Só que neste dia, no Natal, ele a agrediu com vários chutes e capacetadas”, afirmou ao Jornal Midiamax o delegado.
A investigação ainda aponta que, neste dia e no dia 26 de dezembro, o suspeito também abusou sexualmente da vítima, identificada como Marli Fonseca Tavares, de 38 anos. Ambos estavam juntos há 4 meses e moravam em uma fazenda, localizada na área rural de Sete Quedas.
E foi somente quatro dias depois que a polícia soube dos fatos. “Ela foi internada e somente no dia 29 é que soubemos do crime por uma enfermeira do hospital. Ela foi para vaga zero em Ponta Porã e, pelo que soubemos, necessitava de uma cirurgia, mas, se negou a se submeter a tal procedimento e isso pode ter agravado a situação. A vítima teve alta, retornou para a cidade, só que precisou ser internada novamente e infelizmente faleceu”, explicou Ferreira.
Ainda conforme a polícia, ao saber dos fatos, Rafael tentou a fuga. “Na cidade ele não tinha registro na polícia de agressões, só que estava com esta companheira e outra mulher, que também teria sido agredida e estaria grávida dele. Essa pessoa ainda deve ser ouvida no inquérito. Os antecedentes dele, no caso, são de violência contra mulher nas cidades de Tacuru e Deodápolis”, argumentou o delegado.
Vítima prestou depoimento no hospital
No decorrer do inquérito, a polícia foi até o hospital e chegou a ouvir Marli. Segundo a polícia, ela confirmou que o suspeito era reincidente nas agressões, mas, ela tinha medo de falar. No dia 6 de janeiro, a vítima também narrou os fatos ocorridos no Natal.
Já o suspeito esteve na delegacia, acompanhado do advogado. “Ele se apresentou e, na primeira oitiva, negou ter agredido a companheira, dizendo que ela bebeu muito e caiu da motocicleta. Só que, na segunda vez que ela foi internada, ao saber do falecimento, ele tentou fugir. A intenção era ir para o Paraná”, disse o delegado.
Até o momento, o inquérito está como lesão corporal com resultado morte. “Estamos finalizando as diligências para que, ao final, possamos concluir e possivelmente qualificar o crime como feminicídio. Ele foi qualificado como um verdadeiro covarde pelas quatro testemunhas e é um caso que causou muita comoção na cidade”, finalizou o delegado.
Midiamax