Vasfredo Guabiraba Moreira foi atingido pela autora e morreu horas depois

Morto depois de ser atingido por uma cadeira durante discussão com uma travesti, Vasfredo Guabiraba Moreira, 63 anos, chamou a autora de “viadinho”, na madrugada desta segunda-feira (19), em Sonora — a 360 quilômetros de Campo Grande (MS).

De acordo com a ocorrência, a travesti passou na rua, quando ouviu Vasfredo chamá-la de viadinho a um amigo e dizer: “esses viados tem tudo é que morrer”.

Ofendida, a travesti retornou e agrediu o homem e antes da briga ser separada, pegou uma cadeira e atingiu Vasfredo.

O homem entrou para casa e quando o irmão retornou ao imóvel, já encontrou Vasfredo sem vida.

A Polícia foi acionada e localizou a travesti na casa de um familiar. Ela também recebeu atendimento médico e depois levada a delegacia. Top Midia News

A telha quebrou e o rapaz acabou caindo

José Felipe Egea Dias, de 21 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (22), cinco dias depois de cair de um telhado de uma residência, em Nova Andradina, a 297 quilômetros de Campo Grande, enquanto tentava pegar uma pipa.

A queda aconteceu no sábado (17), na Rua Santa Catarina, quando José Felipe subiu no telhado de uma casa para recuperar uma pipa. A telha acabou quebrando e o rapaz caindo. Ele sofreu traumatismo craniano, segundo o site Nova News.

José foi inicialmente atendido no hospital de Nova Andradina e, posteriormente, transferido para o Hospital da Vida em Dourados, onde morreu. Midiamax

Desde sábado (17), um incêndio de grandes proporções atinge a vegetação de propriedades rurais nas proximidades dos municípios de Camapuã e São Gabriel do Oeste, região da Cachoeirinha e Córrego Taquarussu. Devido ao vento e tempo seco, as chamas se propagam rapidamente e preocupam moradores.

Fogo já dura vários dias na região de Camapuã – Imagem: reprodução

Em entrevista ao Jornal Midiamax, o prefeito de Camapuã, Manoel Nery, conta que há muitas furnas na região em que o fogo começou, por isso, combater os incêndios tem sido desafiador.

Segundo ele, no sábado uma equipe da Prefeitura foi deslocada até a região afetada para prestar suporte aos proprietários rurais que tentavam combater as chamas.

“Começamos com uma equipe de 20 pessoas, ontem eles estavam em mais de 50. Isso sem contar voluntários e o Corpo de Bombeiros que foram notificados e estiveram aqui construindo aceiros. Mandamos alguns equipamentos para contribuir nestes trabalhos também, como patrola, pá carregadeira e caminhões com bomba de água”, conta.

Conforme Nery, o fogo está a 30 km de distância de Camapuã e por isso, de longe se vê a fumaça cruzando o céu. Ele aponta que o Governo do Estado já foi acionado e até uma aeronave foi solicitada para ajudar no combate do incêndio. O pedido, porém, será avaliado.

Imagem: reprodução

“Em 2021 passamos por algo parecido, um incêndio que começou neste mesmo lugar. É difícil entrar com maquinário ali. E é triste isso. Conversei com o secretário de agronegócio, que está lá desde sábado, que contou que muitos fazendeiros perderam tudo, o fogo consumiu a propriedade inteira. Muitos animais morreram”, acrescenta.

Ainda não se sabe com exatidão, mas a estimativa é que 3 mil hectares tenham sido afetadas com o incêndio.

Imagem: reprodução

Moradores temem avanço do fogo

Com o fogo avançando rapidamente, desde sábado proprietários rurais se unem na tentativa de combater as chamas, com construção de aceiros.

À reportagem, uma moradora que tem uma prima na região conta que o sentimento de quem vive no local é medo. Com os ventos, o fogo lança faíscas que ultrapassam os limites de aceiros, atingindo novos pontos de vegetação seca.

“É assustador. Muita gente perdeu a fazenda, os animais, tudo. Eles tentavam controlar o fogo, mas eles combatem de um lado, queima do outro”, lamenta.

Outros focos de incêndio

Nesta quinta-feira (22) chegaram informações de que mais duas fazendas estão com focos de incêndios em outras regiões, uma as margens da BR-060 na saída para Chapadão do Sul e outras as margens da MS-338 na saída para Ribas do Rio Pardo.