Wesley Ferreira de Souza Brito morto em confronto com a PM (Foto: Divulgação)
Wesley Ferreira de Souza Brito, 40 anos, morreu na noite desta segunda-feira (25) após trocar tiros com policias do BPMChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar), na Rua Ireno Álvares Ferreira, no Jardim Tijuca, em Campo Grande. O suspeito foi abordado dirigindo um Fiat Uno furtado.
De acordo com o boletim de ocorrência, o carro que Wesley dirigia tinha as mesmas características de veículo que vinha sendo utilizado por criminosos para cometer furtos em Campo Grande. Os policias do Batalhão de Choque que faziam rondas na região do Portal Caiobá resolveram abordar o suspeito.
Durante a abordagem, Wesley ficou nervoso e fugiu, ignorando a ordem de parada da equipe. Após vários quilômetros de fuga, o suspeito caiu em um bloqueio policial. Ainda segundo informações da polícia, foi ordenado que ele descesse do veículo com as mãos para cima, mas o homem saiu do carro armado com um revólver e efetuou disparos contra os policiais.
A equipe revidou e atingiu Wesley, que caiu no chão e foi desarmado. O suspeito foi socorrido até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon, mas não resistiu aos ferimentos e por volta das 21h20 foi constatado o óbito pelo médico plantonista.
Marca de tiro no para-brisa do veículo Fiat Uno (Foto: Direto das Ruas)
A Polícia Civil e perícia estiveram no local onde Wesley foi baleado e próximo ao carro que era utilizado por ele, as equipes apreenderam um revólver calibre 38 com capacidade para 5 cartuchos, municiado com 4 capsulas deflagradas.
No nome de Wesley constam 35 registros criminais por crimes de roubo, furto, porte ilegal de arma de fogo e resistência. Além disso, o suspeito estava com mandado de prisão em aberto por evasão de custódia legal. E o veículo que foi encontrado com ele foi furtado horas antes de ele ser morto. Na ignição do carro foi encontrada a chave mixa que o criminoso usou para ligar o automóvel.
O caso foi registrado como porte ilegal de arma de fogo e homicídio decorrente de intervenção policial, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. Campo Grande News