Escorpiões: o que fazer em casos de picada e como evitar

A presença de escorpiões nas residência pode ser perigosa e mortal. — Foto: Felipe Bastos/G1 MS

A presença de escorpiões nas residência pode ser perigosa e mortal. — Foto: Felipe Bastos/G1 MS

No final de fevereiro, uma menina de três anos morreu após ser picada por um escorpião enquanto brincava no quintal da residência da família, em Paranaíba (MS). A presença de escorpiões nas casas tem alertado a população. Somente entre os meses de janeiro e março deste ano, 448 casos de acidentes foram notificados nas unidades de saúde de Campo Grande, conforme o Setor de Controle de Roedores, Animais Peçonhentos e Sinantrópicos da capital.

A responsável pelo setor, Ana Paula Nogueira explica que pequenas adaptações em casa podem garantir a segurança das famílias. “A principal recomendação é a instalação de barreiras físicas, ou seja, vedação de ralos, pias, caixas de gordura; telinhas em passagens de água e fiação elétrica”, aponta Nogueira.

Além disso, rachaduras em muros e paredes também podem servir de esconderijo para esses animais e requerem cuidados. “Todo esse serviço representa quase 100% de solução para evitar a ocorrência em residências”, ressalta a responsável pelo Setor de Controle de Roedores, Animais Peçonhentos e Sinantrópicos.

Outras ações requerem atenção para evitar acidentes com escorpiões, conforme orienta Nogueira. “Sempre verificar sapatos, capacetes, sacudir roupas também”. Ela também indica distanciar camas das paredes e reforçar os cuidados ao manipular restos de construções. “Sempre usar luva e calçados fechados para isso”.

Menina de 3 anos morreu após ser picada por um escorpião no interior do estado. — Foto: Reprodução/TV Morena

Menina de 3 anos morreu após ser picada por um escorpião no interior do estado. — Foto: Reprodução/TV Morena

O que fazer em casos de picadas

Se mesmo com as orientações, a pessoa ou algum familiar seja picado por um escorpião, o recomendado é buscar, imediatamente, uma unidade de saúde.

A responsável pelo Setor de Controle de Roedores, Animais Peçonhentos e Sinantrópicos da capital explica que o trabalho do órgão é de controle do escorpião e consiste na vistoria ambiental. “Então, a equipe vai ao local, realiza toda a vistoria e indica para a população no local as orientações e, quando necessário, é realizado o controle químico, que é o veneno”, diz.

“É importante salientar que as barreiras físicas são os métodos mais eficazes de controle e combate ao escorpião. Muitas vezes, se você aplica o veneno sem ter feito a barreira física pode agravar a situação, ou seja, você vai desalojar os animais”, finaliza Ana Paula Nogueira. G1

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