A cidade de Cassilândia não tem apenas uma cracolândia, mas várias que estão espalhadas pelos bairros e até em imóveis abandonados e praças no centro, diante das vistas grossas das autoridades.
Crianças e jovens estão sendo desviados das escolas, aliciados por traficantes que fazem “negócios” lucrativos em plena luz do dia e na calada da noite com muita mobilidade e constância.
A Área de Lazer, a antiga ponte da Rua Goiás, algumas “biqueiras” da Vila Izanópolis, além de outras vendinhas domiciliares em vilas, são o show room do crack, da maconha, da cocaína, da injeção na veia e otras cositas mas.
Enquanto as drogas deixam traficantes cada vez mais abastados, de vez em quando as autoridades prendem peixes pequenos, mulas e viciados para mostrar “serviço”.
E todo mundo fica calado, não se vê campanhas antidrogas, se morreu enterra e permanece tudo como dantes no quartel de Abrantes.
E em Cassilândia ocorre algo estranho: os nomes dos bandidos não são divulgados como é comum nas demais cidades brasileiras, o que dá aos criminosos uma espécie de “habeas corpus preventivo” e ajuda a perpetuar a impunidade.
Até quando vai isso? Até morrer filho de autoridade?
Acorda, Cassilândia!
CORINO ALVARENGA