Pereira da Silva, de 47 anos, encontrado morto em casa na noite de sábado (1º) não tinha ferimentos pelo corpo, segundo relato do Corpo de Bombeiros para a família. Apesar da poça de sangue encontrada ao lado da vítima, a suspeita é de morte natural, mas a família ainda estranha o incêndio no colchão da vítima.
O irmão Alberto Pereira da Silva, de 59 anos, contou ao Midiamax que Zildo vivia em uma casa no terreno que pertence à mãe deles, de 84 anos. Caçula de outros 11 irmãos, Zildo morava sozinho no local e foi encontrado já sem vida pela irmã e sobrinho, que vivem com a mãe na casa da frente.
Ainda segundo Alberto, o irmão fazia uso de bebidas alcoólicas e também era fumante. Os bombeiros que foram ao local teriam dito que a causa da morte pode ser cirrose e que Zildo não tinha ferimentos pelo corpo. A família acredita que a casa não foi invadida, mas estranha o incêndio que tomou conta do colchão da vítima.
Na noite de sábado, a mãe de Zildo fez janta e pediu para a filha chamar o irmão. Foi neste momento que a irmã percebeu a fumaça na casa do caçula e, ao chegar no local, encontrou a cama em chamas e o irmão caído ao lado, enrolado em uma coberta. As chamas foram contidas pela mulher e pelo filho dela, que acionaram os bombeiros e Polícia Militar.
Alberto relatou que Zildo era esquizofrênico e que tinha problemas com bebida, que costumava frequentar bares e pedia dinheiro para beber, mas que nunca furtou ou arrumou confusão com os vizinhos por conta do alcoolismo. Ele também já chegou a ser internado algumas vezes, mas acabava fugindo.
O irmão mais velho faleceu há aproximadamente 10 meses, em decorrência de problemas com bebidas alcoólicas. A polícia investiga o falecimento de Zildo e o caso é tratado como morte a esclarecer. A família relatou que ele não tinha brigas ou desafetos e não acredita em morte violenta. Midiamax