Justiça condenou a 14 anos de prisão, um assistente de serviço gerais, de 23 anos, denunciado pelo estupro do próprio filho, de 5 anos. O caso ocorreu em Cassilândia. O crime só foi descoberto depois que o suspeito perdeu a guarda do menino e ele voltou a morar com a mãe.
Na época, o suspeito tinha a guarda da criança, mas por não cumprir medidas judiciais que garantiam a convivência com o filho, precisou entregá-lo a ex-mulher.
Em setembro de 2018, durante o banho, a mulher percebeu hematomas na perna do menino e perguntou o que havia acontecido. Foi então que ele revelou que apanhava frequentemente. Disse também que queria contar algo, mas que o “pai não poderia ficar sabendo”. Depois de ser amparado pela mãe, contou que era estuprado.
O menino relatou detalhes dos abusos, que ocorriam sempre durante os banhos. Contou que era forçado a fazer sexo oral e passava mal por conta disso. Diante do depoimento, a mulher procurou a polícia e denunciou o ex-marido. No fim do mês passado, ele foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado pelo crime e também ao pagamento de R$ 8 mil em indenização ao filho.
Apesar da condenação, o assistente de serviço gerais ganhou o direto a recorrer da pena em liberdade. Decisão foi publicada no Diário de Justiça de Mato Grosso do Sul da última quarta-feira (6).
Campo Grande News