O avanço da vacinação proporcionou a melhora significativa nos números da covid em Mato Grosso do Sul. Desde o final de julho o número de mortes diárias pela doença se mantém abaixo dos 20 e segue em queda. A expectativa do secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, é que esse número chegue a zero nos próximos dias.
“Vamos ultrapassar os 70% [de vacinados] já conquistados e marcharmos com certa velocidade a ter 100% da população nos próximos meses. Sonho, nos próximos dias, em anunciar 0 óbitos no MS. Será uma marca a ser conquistada”, declarou Resende, na manhã desta segunda-feira (27), durante evento de lançamento do programa de retomada para a volta à normalidade.
Atingir a imunidade coletiva é considerado um marco da pandemia em MS. “Estamos vendo que o cenário da doença mudou radicalmente em MS ao atingir esse patamar”, explicou o secretário.
Assim, para alcançar a marca de 0 mortes, o Estado planeja continuar avançando na imunização. “Fizemos mais de 155 mil vacinas [aplicadas] em 5 dias de mutirão e esperamos avançar, porque temos vacina em quantidade, não tem mais escassez igual tinha antes. Precisamos buscar quem não quer vacinar, avançar em adolescentes e idosos a partir de 60 anos. Também [aplicar a 3ª dose] em servidores da saúde acima de 40 anos vacinados”, pontuou Resende.
Passaporte da Vacina em MS
Com a imunidade coletiva conquistada por Mato Grosso do Sul no dia 18 de setembro, o Estado lançou nesta segunda-feira (27) o programa ‘Retomada Segura’, que vai atuar em 6 vertentes para a volta da ‘normalidade’.
O principal projeto lançado pelo programa é o “Passaporte Vacina MS”, que exige a apresentação do comprovante de vacinação da 1ª dose, para acesso a eventos e atividades que reúnam público superior a 100 pessoas. O texto será encaminhado para debate na ALMS (Assembleia Legislativa de MS) ainda na manhã desta segunda-feira, informou Resende, adiantando que o texto será encaminhado nas próximas horas será como “outros estados fizeram”.
O diretor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), Eduardo Riedel, adiantou que ainda não foram definidos detalhes do projeto. “Não temos nenhum detalhe. Existem outros modelos que já foram colocados em outros municípios ou estados, o Rio de Janeiro talvez tenha sido a cidade que saiu na frente nesse sentido e talvez seja um exemplo”, detalhou. Midiamax