Na noite da última quarta-feira (11), a Perícia Criminal realizou trabalhos no carro do homem de 34 anos, acusado de feminicídio da própria esposa. Foram encontrados vestígios de sangue da mulher de 40 anos, que foi assassinada e enterrada em área rural de Chapadão do Sul.
De acordo com a Polícia Civil, foi usado luminol para confirmar o sangue da vítima no carro do acusado . Além disso, o resultado deu positivo também para sangue no chão da oficina onde o homem ficou sozinho com a vítima.
No local onde no depoimento ele disse que a mulher tinha sido atacada por terceiros, não foi encontrado sangue da vítima.
Relembre o caso
Na última quinta-feira (5), um homem de 34 anos foi preso por feminicídio da própria esposa. Elisiane Ferreira da Silva Alves, de 40 anos, estava desaparecida desde 1º de agosto e teve o corpo encontrado em uma vala em área rural de Chapadão do Sul.
Após o sumiço da mulher, o esposo não registrou boletim. Quem fez o registro de desaparecimento foram pessoas próximas a ela, como uma vizinha que notou a falta da mulher.
Assim, todas as testemunhas apontavam que a última vez que a mulher foi vista, foi com o marido. Até mesmo a irmã do homem chegou a prestar depoimento, dizendo que ele disse a ela “fiz uma cagada, mas não vou me entregar”.
E assim fez, o homem não se entregou para a polícia, que em determinado momento conseguiu encontrar ele em uma rua da cidade. Ao ver os policiais ele tentou fugir e não obedeceu as ordens de parada.
No entanto, ele foi capturado e deu diversas explicações conflitantes sobre o desaparecimento da mulher. Ele disse que não registrou BO de desaparecimento da própria esposa porque soube que já haviam registrado.
Assim, ele disse que estavam na casa do chefe dele e ficaram até parte da noite, quando foram para a casa e a mulher foi morta a pauladas na rua da residência. Ele disse ainda que foi obrigado pelo assassino em questão a enterrar a esposa.
No entanto, os policiais desconfiaram da versão, mas levaram o homem até o local do enterro. O corpo da mulher foi encontrado enrrolado por um cobertor em uma vala rural, o corpo estava quase de ponta cabeça.
Assim, o chefe do autor reconheceu o cobertor, disse que a peça de cama estava na oficina durante o dia 1º de agosto. Ainda segundo ele, todos foram embora e apenas o casal ficou na oficina durante a noite daquele dia.
Então os policiais acreditam que a oficina pode ter sido usada para assassinato da mulher. Compareceram ao local a policia civil, militar, funerária, e a URPI de Costa Rica foi acionada para realização de perícia no local onde o cadáver foi achado. O homem foi preso por feminicídio e também responderá por ocultação de cadáver.
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