Edjaime: “Cassilândia tem todas as condições de voltar com o futebol”

Edjaime: “Agora eu não sei o porquê está tanto tempo parado. Isso é covardia”. Foto zildo vieira

Essa frase é do ex-goleiro que tantas vezes defendeu as cores das equipes de Cassilândia nas décadas de 60 e 70. O Goiano Edjaime Pereira da Silva, 72 anos de idade. Ele está residindo aqui no município e tem uma alfaiataria que está situada na Rua João Cristino da Silva, 440 no Centro  de Cassilândia.

Em 1995 foi treinador de goleiro do Clube Atlético Cassilandense – CAC e chegou a comandar a equipe na final do estadual daquele ano. Sagrando-se vice-campeão do certamee ao perder o titulo para a Sociedade Esportiva e Recreativa de Chapadão do Sul – SERC .

Para o ex-goleiro, Cassilândia tem todas as condições de voltar com o futebol. “Agora eu não sei o porquê está tanto tempo parado. Isso é covardia, porque temos estádio e quando não tínhamos, o futebol era mais presente no município. Tem algo errado aí, não é possível.”

Ele fala que se começar  montar o time pelo lado amador,  é possível voltar a disputar o estadual é só ter organização e força de vontade. “Depende também é da organização de cada um. Só seguir o exemplo de Chapadão do Sul, que era Distrito de Cassilândia, hoje eles estão dando aulas em termos de esporte a nível regional”.

Conta também à reportagem que chegou a Cassilândia, vindo de Itajá – GO no ano de 1.956. “Comecei  jogar bola aos 13 anos de idade. “Mais tarde dei início a carreira nos anos 60 e 70. “Prossegui  como goleiro até o ano de 1976, como profissional”.

Disse ainda que iniciou jogando pela Sociedade Esportiva Cassilandense – SEC, e que em seguida esteve jogando no Clube Atlético de Paranaíbense – CAP. “ Mais tarde, fui defender as equipes do Dom Bosco e Comercial de Três Lagoas. E outras temporadas estive defendendo as cores do time do Comercial de Aparecida do Taboado. E após, voltei para as equipes de Cassilândia”.

Edjaime Alfaiate como é conhecido carinhosamente pelos cassilandenses, conta que durante a sua trajetória no futebol, defendeu as cores de 11 equipes. “Os primeiros times que joguei, foi a Sociedade Esportiva Cassilandense – SEC  e o Itajá Futebol Clube. A segunda equipe foi o Clube Atlético Paranaibense – CAP; depois o Dom Bosco e o Comercial, [ de Três Lagoas].

“Estive jogando também no Rio-verdense [ de Rio Verde –GO], Caçu  Esporte Clube [ de Caçu- GO]; Guaratinguense [ de Guaratinga – MT]; o Rondonópolis Esporte Clube [ de Rondonópolis- MT]; o Camapuense [ de Camapuã –MS]; o Comercial de Aparecida do Taboa e a equipe amadora de Cassilândia, Vilense”, lembrou o ex-goleiro.

Perguntado o que  levou  a encerrar a sua carreira no futebol, disse que vivia de futebol. “Só que eu fui jogar em outras equipes. Em 1972, foi o último campeonato sul-mato-grossense que disputei defendendo o Camapuense. Na verdade parei porque como eu ia me casar. Com isso resolvi não querer mais seguir no futebol, onde abandonei”. jornalcassilandia

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