Polícia Militar Ambiental de Cassilândia autua infratora por degradação de área protegida

As toras de madeira retiradas da exploração ilegal estavam sendo transformadas em palanques para cerca e tábuas, que eram utilizados na construção de um mangueiro. Foram apreendidas 62 palanques e 245 tábuas, medindo 17 m³ de madeira, sendo que algumas já estavam fixadas na obra. Também a motosserra utilizada na exploração ilegal não possuía documentação e foi apreendida.

Na propriedade, os Policiais perceberam ainda que a proprietária também criava gado afetando áreas protegidas de matas ciliares de um corpo d’água que corta a propriedade (Área de Preservação Permanente – APP). A área de 1 hectare era utilizada para dessedentação e forrageamento do rebanho e já estava degradada devido a retirada de parte da vegetação e o pisoteamento do gado iniciava processos erosivos de margens e assoreamento do córrego. As atividades foram interditadas e a proprietária rural foi notificada a retirar o gado das áreas de matas ciliares.

A infratora de 84 anos, residente em Inocência, foi autuada administrativamente por danificar área considerada de preservação permanente (matas ciliares), por exploração ilegal de madeira e pela motosserra ilegal e foi multada em R$ 11.000,00. Ela também poderá responder pelos crimes ambientais, com penas que podem chegar a quatro anos de prisão. Enfonque

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