Para garantir formatura em Medicina, alunos tentam transferência para interior

Blocos de Medicina da Uems na unidade de Campo Grande. (Foto: Divulgação)

Blocos de Medicina da Uems na unidade de Campo Grande. (Foto: Divulgação)

Cerca de 24 alunos da primeira turma do curso de Medicina da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) tentam a transferência do estágio obrigatório para cidades do interior do Estado, depois que as atividades foram suspensas na Capital.

Sem o estágio os acadêmicos do 6º ano também não poderão concluir o curso, que estava previsto para terminar no final deste ano. O internato é a última atividade da grade curricular do curso.

Sem o estágio os acadêmicos do 6º ano também não poderão concluir o curso, que estava previsto para terminar no final deste ano. O internato é a última atividade da grade curricular do curso.

Conforme os estudantes a defasagem ocorre porque a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), suspendeu a possibilidade do trabalho ser cumprido nas Unidades de Pronto Atendimento e no Centro de Especialidades Médicas da Capital, por conta da pandemia do coronavírus.

No próximo dia 18 metade da turma vai passar a cumprir o estágio no Hospital Regional, no entanto, o restante dos alunos ainda não tem previsão de retorno. Nesta noite os representantes das turmas e docentes se reuniram e chegaram ao consenso de que a instituição deve oficiar dezesseis municípios do interior que integram o termo de cooperação firmado em fevereiro deste ano com a instituição.

Entre as cidades interessadas em receber os estudantes estão Cassilândia, Mundo novo, Aquidauana e Amambai. Uma carta assinada pelos representantes da turma onde os alunos reforçam a preocupação com a situação também foi encaminhada à administração da Uems. “Agora iremos aguardar o apoio desses municípios para que possamos concluir o estágio”, comentou uma das estudantes, de 23 anos, que preferiu não ter a identidade divulgada.

Conforme a acadêmica, para que os alunos possam estagiar no interior os municípios devem garantir hospedagem, alimentação e o deslocamento de ida e volta para a Capital. O período de internato dura cinco semanas, período em que os alunos atendem os pacientes em hospitais e outras unidades de saúde dos municípios.

Na prática os alunos só dependem de um parecer das prefeituras para que possam cumprir as atividades. “Os professores estão se esforçando muito para que o nosso retorno seja possível, mas sozinhos não conseguiremos, precisamos do apoio das autoridades competentes”, conclui a aluna.

CAMPO GRANDE NEWS

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