Mortes por insuficiência respiratória triplicam em MS

Mortes por insuficiência respiratória triplicam em MS

Em época de pandemia, faltam exames, mas sobram falecimentos

Síndrome respiratória aguda grave. Esse é o nome que consta no atestado de óbito de mais de 160 pessoas em apenas dois meses em Mato Grosso do Sul. A síndrome é também um dos principais sintomas de casos graves da COVID-19, doença que, oficialmente, vitimou nove cidadãos sul-mato-grossenses.

Os dados são oficiais, e preocupantes. Observem: apenas entre março e abril (até dia 26), foram 162 óbitos pela chamada SRAG. Em um período até maior do ano passado, nos dois meses completos, foram ‘apenas’ 55 mortes por esta causa. Os números são da Secretaria de Estado de Saúde.

Ou seja, de um ano para outro, as mortes por síndrome respiratória praticamente triplicaram em Mato Grosso do Sul. Isto, no meio de uma pandemia mundial do novo coronavírus, que ataca justamente o sistema respiratório.

Porém, é impossível fazer qualquer ligação entre as mortes e a COVID-19. Até pela ausência de testes para a doença, problema crônico em todo Brasil.

Com uma população de basicamente 2,6 milhões de habitantes, Mato Grosso do Sul recebeu cerca de 18 mil testes rápidos para a doença, número que representa exatos 0,69% da população regional. Top Midia News

 

Compartilhe:
Posted in Noticias and tagged .