Confira mudanças na previdência de MS após PEC aprovada com nova emenda

Texto com parecer e emenda aglutinativa aprovados pela CCJR ainda precisam passar pela segunda votação no Plenário da Assembleia Legislativa

Aprovada em primeira votação na sessão desta terça-feira (10) da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) n.º 07/2019 alterando a previdência dos servidores de Mato Grosso do Sul recebeu uma emenda que aglutinou 19 das modificações sugeridas por deputados estaduais a uma aditiva criando apenas uma modificação no projeto original.

As alterações incluídas tratam de ‘erros de redação’ no projeto enviado pelo Governo, garantem benefícios como a aposentadoria compulsória já a partir dos 70 anos como ocorre atualmente, ao invés de apenas aos 75 propostos pelo Executivo, asseguram que os recursos da previdência não serão utilizados para outros fins, dentre outros. Confira as modificações feitas ao texto original.

Em relação às novas regras para os servidores, entretanto, permaneceu na maior parte do projeto o previsto no texto original do Governo. A exceção foram os policiais civis que, mesmo tendo emenda rejeitada, conseguiram assegurar os benefícios previstos em legislação federal.

Também teve destaque na emenda aglutinativa texto que deixou consignado que a nulidade na concessão dos benefícios previdenciários será definida somente após processo que assegure o contraditório e a ampla defesa, incluindo a produção de provas. Foi incluída ainda a garantia constitucional ao servidor de se aposentar contemplando o tempo de contribuição de dois cargos cumulativamente exercidos.

Além das emendas acolhidas, o texto original da PEC enviada pelo Governo já havia sido detalhado pelo Jornal Midiamax e as principais mudanças na previdência dos servidores de MS podem ser conferidas clicando aqui.

Ficaram de fora

Dentre os pontos rejeitados, está a emenda que tentava manter aposentados e pensionistas que recebem até o limite máximo do regime previdenciário isentos do recolhimento em caso de déficit.

Sem a nova redação, permanece o texto do Governo segundo o qual os inativos poderão ser tributados caso recebam a partir do salário mínimo. Confira na imagem abaixo os demais pontos vetados pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação).

(Danúbia Burema, Midiamax)

Conforme o relatório apresentado pela comissão, o propósito da emenda aglutinativa foi ‘consolidar, num conjunto coerente de dispositivos, o projeto original, as emendas acolhidas e as alterações implementadas ao texto’ no parecer. No documento de 32 páginas foram listadas as alterações, supressões e inserções realizadas. A reunião para apresentação do parecer durou mais de duas horas. Midiamax

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