Menino morre após ser espancado pelo padrasto dentro de casa

Padrasto foi preso suspeito de espancar e matar criança de 2 anos em Catalão, Goiás — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Padrasto foi preso suspeito de espancar e matar criança de 2 anos em Catalão, Goiás — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Um menino de 2 anos morreu nesta sexta-feira (27) após ser espancado dentro de casa, em Catalão, no sudeste de Goiás. O padrasto, de 19 anos, é suspeito de agredir a criança e foi preso em flagrante em um hotel da cidade, onde estava escondido.

“Ele confessou e alega que agrediu porque a criança estava colocando toco de cigarro na boca. Disse que deu alguns tapas na cabeça e que depois o menino foi tomar banho, escorregou, caiu e passou mal”, disse o delegado Vitor Magalhães, responsável pela investigação.

G1 tentou entrar em contato com a defesa do suspeito às 16h52, mas as ligações não foram atendidas até a última atualização desta reportagem.

Os vizinhos da criança ouviram o choro dela e chamaram o Corpo de Bombeiros. O menino chegou a ser levado à Santa Casa de Catalão, mas sofreu seis paradas cardíacas e não resistiu.

O delegado explicou ainda que os médicos e enfermeiros do hospital desconfiaram das lesões que o menino tinha e chamaram a Polícia Militar. “A criança apresentava muitos ferimentos nas costas e na cabeça, e teve hemorragia cerebral”, afirmou Magalhães.

Mãe não estava em casa

Segundo Magalhães, peritos foram à casa onde a criança vivia com a mãe, que está grávida, o padrasto e uma irmã de 4 anos. No local, eles encontraram diversos sinais de agressão.

“A equipe técnica esteve na residência e constatou ao menos três pontos de agressão, com sinais de sangue, vômitos e marcas de arrastamento. A criança chegou a ser arrastada em alguns pontos da casa”, afirmou.

Ainda de acordo com o delegado, vizinhos da família relataram que o padrasto “agrediu muito” o menino. Eles afirmaram também que as agressões eram comuns.

De acordo com Magalhães, a mãe do menino estava em uma consulta médica durante o momento das agressões. Ela foi ouvida e confirmou que o companheiro costumava bater na criança. O Conselho Tutelar acompanha o caso.

O padrasto está no presídio de Catalão e deverá responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Ele já tem passagens por tráfico de drogas e outro homicídio. G1

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