‘Depressão não é sinônimo de tristeza, é muito mais do que isso’, alerta médico psiquiatra de MS sobre doença

Médico de MS faz alerta sobre depressão — Foto: TV Morena/Reprodução

Médico de MS faz alerta sobre depressão — Foto: TV Morena/Reprodução

Depressão: doença que afeta 350 milhões de pessoas em todo o mundo, atingindo adolescentes, adultos, crianças e idosos e pode levar a morte. Ao perceber os sintomas, deve se buscar tratamento. Em entrevista ao Bom Dia MS, o psiquiatra Marcos Estevão fala sobre o tratamento, os cuidados e a importância de falarmos as “palavras certas” para não prejudicar ao outro.

“Na verdade nós achamos sempre, o povo de um modo em geral acha que depressão é sinônimo de tristeza, mas, na verdade depressão não é sinônimo de tristeza, é muito mais que isso. É uma alteração cerebral, é da neuroquímica cerebral, então é muito mais que a tristeza.

É uma falta de prazer na vida, é uma falta de prazer na vida. A pessoa não se valoriza, se autodeprecia, ela tem ideias de ruína, de morte, um negativismo muito grande, ou seja, nada vai dar certo, pra frente. É como se ela não tivesse tido um passado bom e o presente dela também não tem perspectivas, é sem planejamentos.

A tristeza é muito grande e, junto com tudo isso, existe um quadro de grande irritabilidade, com grande dificuldade de enfrentar as situações do dia-a-dia e pessoas, principalmente, predispostas, quando já existe histórico familiar disso, nós precisamos estar desconfiando de um possível episódio depressivo que está para emergir”, afirmou o psiquiatra.

Nas escolas, o médico fala que o papel dos professores é ter um preparo maior para identificar mudanças de comportamento, desde os primeiros anos escolares. “Alunos que começam a se isolar em sala de aula, existe uma perturbação maior nas notas escolares por exemplo, ficam mais irritados, agressivos, estes alunos precisam de um acompanhamento imediato, então os pais devem ser comunicados e orientados a levar a um psicólogo infantil e, em casos mais graves, a um psiquiatra infantil”, ressaltou. G1

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