Policiais Militares Ambientais do Grupamento do Taquarussu, em Anastácio, realizavam fiscalização na rodovia BR-262, quando abordaram, um ônibus com placas de Tupaciguara, Minas Gerais, com 12 turistas mineiros que voltavam de pescaria no Pantanal. Ao vistoriar o bagageiro do veículo, encontraram uma caixa térmica que continha pescado abaixo da medida permitida e carne de animal silvestre.
Na caixa havia 6 quilos de pescado, sendo quase todos os exemplares abaixo da medida permitida. Um exemplar de pacu, medindo 32 centímetros, sendo o tamanho mínimo de captura de 45 centímetros para a espécie, quatro exemplares de piavuçu, três medindo 34, 35 e 36 centímetros e um exemplar de curimbatá, medindo 36 centímetros, sendo o tamanho mínimo de captura de 38 centímetros para as espécies. Também havia 11 exemplares de piranhas e 12 quilos de carne de animal silvestre.
O produto ilegal pertencia a um passageiro de 64 anos, residente em Tupaciguara, que assumiu ter capturado o pescado ilegal e ganhado a carne de porco do mato da espécie cateto ou queixada em um pesqueiro. Ele foi preso e encaminhado à delegacia de policia civil de Anastácio, onde foi autuado em flagrante por crimes ambientais de transporte de produtos da caça ilegal e da pesca predatória.
A pena relativa à carne de animal silvestre é de seis meses a um ano de detenção e pelo transporte do pescado ilegal é de um a três anos de detenção.
Os Policiais Militares Ambientais também confeccionaram autos de infração administrativos e arbitraram multa de R$ 1.620,00 contra o infrator.
Os demais turistas estavam com pescado capturado e transportado legalmente e tiveram seus peixes vistoriados e lacrados para o transporte até sua cidade de origem, Tupaciguara.