Antes de cometer suicídio com um tiro na boca, no último sábado (20), em Campo Grande, o guarda municipal de 38 anos teria ameaçado de morte a menina de 12 anos, que foi estuprada por ele.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a menina estava dormindo no sofá no dia dos fatos, quando o guarda a teria acordado e pedido que fosse com ela até o quarto que iria lhe mostrar algo. A adolescente acompanhou e já dentro do cômodo teve uma arma apontada para a cabeça.
O guarda teria dito a ela, “Tira a roupa, senão vou te matar”. Em seguida, o homem a estuprou. Depois do abuso, ele a teria mandado sair do quarto que iria se matar. Assustada, a garota correu até o quarto da mãe completamente nua avisando que estava sendo ameaçada de morte pelo homem.
As duas, então, ouviram o disparo feito pelo guarda contra ele mesmo. A delegada Marília de Brito da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) fez o pedido de perícia da arma do guarda. A menina ainda será ouvida pela polícia.
Conforme a Guarda Municipal, o rapaz era integrante do primeiro grupo armado e passou por vários exames. “O profissional passa por curso ministrado pela Polícia Federal, que é feito de dois em dois anos, criterioso em todos os sentidos. Quem não faz a reciclagem, não pode usar o armamento, o que não era o caso desse profissional”, informou a comunicação da Guarda.
A guarda municipal declarou, ainda, que não tem informação sobre a acusação de abuso sexual e que aguarda a investigação da Polícia Civil para fazer qualquer declaração sobre o caso. Midiamax