O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quinta-feira (11) que não é possível conceder reajuste no Bolsa Família neste ano, uma vez que haveria impacto sobre as contas públicas.
Ele condicionou um eventual aumento à aprovação da reforma da Previdência, que tramita na Câmara dos Deputados.
“A questão do reajuste é outra questão, porque estamos falando em uma ampliação de um valor que vai trabalhar por todo o ano. Eu posso dizer que com o equilíbrio fiscal que vai ser alcançado com a nova Previdência, não há problema em se falar disso [reajuste].”
Lorenzoni disse ainda que a promessa do governo de conceder um 13º benefício do Bolsa Família, em dezembro, será cumprida. O custo estimado é de R$ 2,6 bilhões e o dinheiro veio de combate a fraudes em benefícios sociais.
Lorenzoni disse ainda que a promessa do governo de conceder um 13º benefício do Bolsa Família, em dezembro, será cumprida. O custo estimado é de R$ 2,6 bilhões e o dinheiro veio de combate a fraudes em benefícios sociais.
O programa Bolsa Família atende 14,1 milhões de famílias em situação de extrema pobreza (com renda mensal de até R$ 89 por pessoa). O valor médio recebido foi de R$ 186,94 em março.
O benefício mensal varia entre R$ 89 e R$ 372, a depender do número de crianças ou adolescentes.
Nesta semana, o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), havia dito que o reajuste do salário mínimo não terá ganho real, ou seja, será apenas corrigido pela inflação a partir de 2020.