Cachorro arremessado de igreja é colocado para adoção após cirurgia

O suspeito de ter jogado o animal prestava serviços comunitários à igreja, como pena alternativa por outro crime. O cãozinho fraturou duas patas e quebrou os dentes

O cachorro que foi arremessado de um prédio em Ceilândia, no Distrito Federal, em fevereiro recebeu alta e está pronto para conhecer um novo lar. Ele passou por uma cirurgia ortopédica para colocar pinos nas patas dianteiras. Olavo, como já era chamado pela antiga dona, está disponível para adoção (veja contato ao final).

Enquanto isso, passa os dias em um hotel para pets no Lago Norte. A hospedagem está sendo paga por um casal que se sensibilizou com a história do bichinho, mas que diz não poder ficar com ele.

Os procedimentos veterinários também foram bancados pelo casal. Eles preferiram não se identificar, mas disseram que o gasto foi de cerca de R$ 4 mil. “Agora eles estão buscando um dono, uma família pro Olavo, alguém que dê muito amor e carinho pra ele”, disse a nutricionista e dona do hotel Bruna Timponi. “[Alguém] que possa cuidar dele e se disponibilizar a fazer o tratamento que ele precisa.”

“Dar uma vida boa pra ele, porque ele merece. Depois de tudo o que passou, ele merece ser muito feliz.” As médicas veterinárias que cuidaram do Olavo dizem que ele é “super dócil e carinhoso” e que sequer tem o hábito de latir. Até a semana passada, ele ainda estava internado em uma Unidade de Pronto Atendimento em Ceilândia.

Além de fraturar as patas, o cachorro machucou um ombro e quebrou os dentes, porque caiu com o focinho no chão. Neste sábado (16), ele ainda estava usando fraldas por não conseguir se apoiar e, segundo as médicas, vai precisar fazer sessões de fisioterapia para recuperar os movimentos das patas.

Jogado de uma igreja

O cachorro Olavo foi arremessado de dentro de uma igreja. Na ocasião, testemunhas contaram ter visto o animal sendo jogado por um homem que trabalha no local.

Um comerciante de marmitas que trabalhava do outro lado da rua também disse ter visto a cena – e o rosto do homem que cometeu o crime.

A Polícia Militar Ambiental descobriu que o suspeito prestava serviços comunitários à igreja, como pena alternativa por um outro crime, que não foi divulgado.

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