EXCLUSIVO: ex-assessor revela existência de dois cofres e acusa Odilon de ‘vazar’ desvio milionário; veja vídeo

Em entrevista exclusiva ao Jornal Midiamax, o ex-diretor de secretaria da 3ª Vara Federal em Campo Grande, Jedeão de Oliveira, afirmou que o dinheiro que supostamente foi desviado do local, só não era depositado em conta judicial por determinação do juiz Odilon de Oliveira, atual candidato do PDT ao governo do Estado.

Se dizendo alvo de ameaças, Jedeão gravou entrevista no estúdio do Midiamax, mas evitou mostrar o rosto, uma das condições solicitadas pelo advogado de Jedeão para que ele permitisse a gravação.Ele contou que existiam dois cofres na 3ª Vara,o primeiro era uma espécie de sala-cofre, aberta por, no mínimo, duas pessoas, e um cofre a prova de fogo, que ficava dentro do gabinete de Odilon.

“Mas, o juiz Odilon não era uma pessoa, diria, pronta para atender ordens do tribunal”, disparou Jedeão, que na entrevista deu detalhes de como funcionava a abertura de tais cofres.

O ex-diretor de secretaria nega que tenha desviado R$ 11 milhões da Vara Federal, afirma que durante o tempo que trabalhou com Odilon viveu apenas com seu salário de servidor, e ainda acusa o ex-chefe de ter sido o responsável por ‘vazar’ à imprensa a história com o sumiço milionário de dinheiro da Justiça Federal.

Passado limpo

As acusações contra Odilon chegaram a ser citadas no 2º debate do Jornal Midiamax, no último dia 24 de setembro. Na ocasião, ele afirmou que o criminoso, no caso, era Jedeão, e não ele.

“Meu passado é limpo, ninguém tem autoridade moral para reprovar meu passado, decente e registrado na imprensa nacional”, disparou Odilon no debate.

Em nota, por meio de sua assessoria, Odilon de Oliveira negou as irregularidades, e se disse vítima de ‘leviana acusação’, e destacou que têm sido alvo de ‘armação política montada para prejudicar’ sua candidatura ao governo estadual.

Odilon afirmou, por meio de sua assessoria, que ele próprio demitiu Jedeão quando teve conhecimento dos desvios na Vara Federal que chefiava. Também afirma que o ex-diretor responde ação penal por ter se apropriado de valores apreendidos, e destaca que solicitou ao TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) correição extraordinária que teriam comprovado os desvios praticados pelo homem que agora se diz vítima de ameaças.

“Dois anos depois de sua demissão, após o juiz se firmar como pré-candidato ao governo, surge esse servidor, também a título de vingança, fazendo falsas acusações contra quem o puniu. O próprio Ministério Público Federal, ao ratificar pedido de abertura de inquérito feito pelo próprio juiz, para investigar a si próprio, destacou isto”, finalizou o pedetista. Midiamax

 

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