Cassilândia: Programa que une pecuária e floresta plantada será ampliado no Estado

Nova metodologia do Senar/MS aumentará abrangência regional

Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul interessados em diversificar a atividade pecuária, terão mais uma opção produtiva: trata-se do cultivo de seringueiras. A iniciativa do projeto que oferecerá assistência técnica e gerencial (ATeG), é do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS) e se chama Mais Florestas, ofertando vagas para os pecuaristas interessados em aderir ao programa.

Atualmente, 55 produtores são assistidos pelo programa em três municípios: Aparecida do Taboado (29), Cassilândia (09) e Paranaíba (17). A assistência técnica pelo Mais Floresta está em fase de mobilização e poderá chegar, também, ao município de Camapuã, considerado a capital do bezerro de qualidade.

De acordo com o coordenador do Departamento de Assistência Técnica e Gerencial (DATeG) do Senar/MS, Francisco Paredes, a proposta é levar até o produtor rural uma assistência técnica personalizada que contribua com o desenvolvimento e rentabilidade da atividade exercida.

“Para atender essa proposta, estabelecemos uma metodologia de atendimento específico para cada fase da cultura, desde a implantação até a extração do seringal. O interesse de um número maior de produtores pela ATeG Mais Floresta demonstra a assertividade desta iniciativa”.

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O novo modelo de consultoria apresentado aos heveicultores foi construído em parceria com o sindicato rural e a Associação dos Produtores de Borracha de Aparecida do Taboado e Região (APROBAT). Somente no município são 2 milhões de seringueiras plantadas, que correspondem a uma área plantada de 5 mil hectares.

“Essa modalidade é muito importante para ajudar os associados na fase de pós-sangria. Com o técnico acompanhando o produtor, os danos às plantas e erros de corte serão minimizados, o que valoriza o patrimônio e garante longevidade do seringal. É um mercado muito promissor”, aponta o presidente do Sindicato Rural de Aparecida do Taboado, Eduardo Antonio Sanchez.

O programa surgiu em 2014 com o intuito de atender 14 produtores de Aparecida do Taboado, possibilitando a diversificação da renda; além de estimular investimentos na área florestal. O coordenador do Mais Floresta, Nivaldo Passos, detalha como funciona a atualização da metodologia:

“Em junho de 2018 iniciamos uma nova metodologia específica para atividade da heveicultura, que compreende três fases: implantação, condução e extração. Independente do potencial produtivo da floresta, visamos à otimização de recursos e o atendimento satisfatório do produtor. A metodologia contribui com subsídios técnicos e estratégicos”, conclui o especialista. Correio do Estado

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