Delegado desmente boato sobre desfecho do caso de Luiz Danilo

Luiz Danilo Avalha Marques, 15 anos, foi visto pela última vez no dia 17 de abril, na região do Alto Tamandaré

Luiz Danilo desparecido desde 17 de abril na região do Alto Tamandaré/ Arquivo JP News

“É mentira”, disse o delegado Francisco Antônio Moreira, responsável pelo inquérito do desaparecimento do adolescente Luiz  Danilo Avalha Marques, 15 anos, sobre um suposto desfecho do caso.

Desde o início desta semana circula nas redes sociais dos paraibenses mensagens de áudio e textos dando conta do caso de Luiz Danilo desparecido desde 17 de abril na região do Alto Tamandaré, distrito que fica distante há cerca de 80 quilômetros de Paranaíba.

As mensagens informam que um comboio policial estaria chegando até o local onde família reside, pois havia sido encontrada uma ossada e que seria do adolescente, além disso a mensagem finaliza dizendo que os pais teriam matado o jovem.

“É tudo especulação, isso não procede”, disse o delegado. Para ele fatos como estas mensagens atrapalham as investigações. Francisco ainda destaca que há várias pessoas a serem ouvidas e os pais já foram interrogados; ele não informou se já existe uma linha de investigação, segundo o delegado, para não atrapalhar o andamento do caso.

Francisco ainda afirmou que as pessoas que deram início aos boatos já estão sendo identificadas e serão chamadas para prestar esclarecimentos, principalmente sobre os motivos de viralizar tais informações inverídicas.

“Queremos saber qual a fonte e o porquê desse burburinho todo. Se a pessoa tem alguma informação repasse para a Polícia, não fique espalhando notícias falsas. Tudo isso é um carnaval sem futuro”, afirmou.

O caso

Luiz Danilo Avalha Marques, 15 anos, foi visto pela última vez no dia 17 de abril, na região do Alto Tamandaré, em Paranaíba. A família mora em uma fazenda que fica distante cerca de 100 quilômetros do município, porém é próximo de Cassilândia, cerca de 20 quilômetros da área urbana daquele município. Ele teria sofrido um acidente com um trator e, por medo de retaliação dos pais, fugido para a mata.

Segundo informações extraoficiais, cerca de 100 pessoas já participaram das buscas pelo garoto, que faz uso de medicamentos controlados devido a crises de epilepsia.

Desde a data, inúmeras hipóteses do que poderia ter acontecido com ele foram levantadas. Apenas uma pegada, às margens de um riacho como prova física de vida, intrigou os mais de 80 civis que ajudaram nas buscas, além de bombeiros, policiais e equipes de busca especializada.

O 4º Subgrupamento de Bombeiros Militar de Paranaíba (MS) encerrou, no dia 29 de abril, as buscas pelo adolescente. Os militares, que deram suporte desde o dia 19, quando a família fez o primeiro contato, trabalharam na região com homens e cães farejadores , além do auxílio de drones e helicóptero.

As pessoas que deram início aos boatos já estão sendo identificadas e serão chamadas para prestar esclarecimentos

A Polícia Civil instaurou inquérito e investiga o caso. JP News

 

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