“Reis da Cocaína” ostentavam vida de luxo na internet, aponta investigação

Trio preso foi apresentado na Denar, nesta quarta-feira (Foto: Liniker Ribeiro)

Trio preso foi apresentado na Denar, nesta quarta-feira (Foto: Liniker Ribeiro)

Investigações da Operação King, realizada pela Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico) em parceria com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), apontam que os “Reis da Cocaína” em Campo Grande não tinham medo de ostentar uma vida de luxo na Internet. Os 3 foram presos hoje, suspeitos de integrarem um grupo responsável por 90% do abastecimento de cocaína e pasta base, na Capital.

Só Amarildo Pereira, de 30 anos, apontado como chefe do grupo, alimentaria ao menos três perfis diferentes em uma rede social. Os policiais encontraram fotos em festas, assim como de bebidas caras e dinheiro. Os suspeitos negaram que vinham há muito tempo realizando o serviço, mas de acordo com o delegado João Paulo Sartori, da Denar, as investigações indicam que a situação vinha se repetindo há meses.

“A gente acredita que há bastante tempo, já tinha até uma ‘equispertize’ nessa forma de transporte, eles inclusive se vangloriavam desse fato dizendo que eram os especialistas e que ninguém pegava, mas graças a operação conjunta nós conseguimos tirar de circulação”.

Michael Thales da Cruz Orácio, de 28 anos, que já chegou a trabalhar como taxista na Capital, também foi flagrado com a droga. Assim como os comparsas, ele afirmou ter sido sua primeira participação no crime. “Foi por falta de dinheiro, a Uber veio e acabou com o táxi, foi a primeira vez”, declarou.

Amarildo também negou ações anteriores. “Estava precisando e acabei fazendo essa burrada”, afirmou. O terceiro preso, Luiz Cesar de Oliveira, de 33 anos, afirmou que estava desempregado quando aceitou fazer parte do negócio.

Campo Grande News

 

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