Motorista morto durante assalto a padaria estava comprando pão e se recusou a entregar carteira com R$ 800, diz mãe

Segundo mãe, Marcos foi morto após se recusar a entregar carteira com R$ 800 para assaltantes (Foto: TV Anhanguera/Reprodução)

Segundo mãe, Marcos foi morto após se recusar a entregar carteira com R$ 800 para assaltantes (Foto: TV Anhanguera/Reprodução)

A mãe do motorista Marcos José da Silva, de 42 anos, morto durante um assalto a uma padaria, disse que a vítima estava no local para comprar pão para os filhos. Segundo a aposentada Verônica Leite da Silva, o filho se recusou a entregar a carteira porque dentro dela havia R$ 800 que ele usaria para pagar a parcela do financiamento de sua casa.

O crime foi cometido na madrugada de sexta-feira (30), no Setor Jardim Ipanema, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Marcos foi baleado na boca e não resistiu aos ferimentos. Os criminosos fugiram levando a carteira dele.

“Ele foi comprar pão para os meninos, chegou lá ele foi pagar e o homem viu o dinheiro e pediu a carteira. Aí ele não queria entregar a carteira. Foi onde mataram ele. [A carteira tinha] R$ 800 que era dele pagar a [parcela] da casa”, disse Verônica.

O motorista havia acabado de chegar de viagem quando passou na padaria. Ele deixa esposa, dois filhos e uma neta.

Agentes do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) estiveram no local. Porém, como o caso deve ser tratado como latrocínio – que é o roubo com resultado morte – deve ser investigado pelo 1º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia.

Enterro

O corpo de Marcos foi enterrado na tarde deste sábado (31) no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia. Durante o velório, vários parentes lamentaram o crime e pediram Justiça.

A sogra de Marcos, Sueli Francisca Ferreira de Morais, afirmou que ele era muito bem quisto por todos. “Ele era bom demais para mim. Para nós tudo. Faltava adivinhar o que a gente queria”, disse, chorando.

Sobrinha da vítima, Cíntia Ferreira reclamou da insegurança do bairro. “Se aconteceu com meu tio, pode acontecer com todo mundo, qualquer pessoa. Aquele setor não tem segurança”, desabafa.

Outros moradores da região também reclamaram que são alvos frequentes de assaltos no bairro. G1

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