Bêbado chama Uber, acorda em outro estado e paga R$ 5 mil

O uso de carros de aplicativos para voltar para casa após uma noite de bebedeira é uma alternativa bastante comum e simples, mas que também exige seus cuidados, como percebeu a duras penas o americano Kenny Bachman. A desatenção durante a embriaguez rendeu a ele uma conta de mais de R$ 5 mil, depois de solicitar um Uber e, ao acordar, perceber estar em uma viagem interestadual, de mais de 400 quilômetros de distância.

Jovem estava em uma festa de estudantes da Universidade da Virgínia Ocidental, na cidade de Morgantown. Após beber a noite inteira, ele chamou um Uber que o levaria até o hotel em que estava hospedado, a poucos quilômetros dali. Bachman relata que sua última lembrança é de estar em um bar e, na sequência, acordar no banco traseiro de uma van a serviço do aplicativo, sendo informado pelo motorista sobre a chegada ao destino, a cidade de Nova Jérsei, em menos de uma hora.

Foi, basicamente, uma sequência de enganos. Em vez de chamar um carro da categoria X, que existe inclusive no Brasil e tem tarifas mais baratas, o jovem solicitou um UberXL, serviço com vans grandes e confortáveis, para grandes grupos. Além disso, pode ter selecionado o destino errado.

Bachman disse não ter ficado nervoso ao acordar, mas perguntou ao motorista porque não havia sido questionado sobre o destino. Isso se deve, possivelmente, ao costume de realizar viagens desse tipo, uma vez que a categoria é voltada, justamente, para fins como estes. Além disso, é claro, a embriaguez deve ser um fator a ser levado em conta.

No final das contas, a viagem, que pelo UberX seria de aproximadamente US$ 820, acabou custando US$ 1.635, aproximadamente R$ 5.300. Ele não teve opção a não ser pagar a corrida, fazendo isso em dinheiro após uma visita a um caixa eletrônico, de forma que o motorista pudesse realizar a viagem de volta, pagando pedágios no caminho até Morgantown.

O jovem admitiu o erro e chegou a dar uma avaliação de cinco estrelas para o motorista. Entretanto, abriu uma disputa junto à Uber por conta dos valores cobrados. Ele alega não ter inserido o endereço de sua casa, pois sabia estar em outra cidade. Em resposta, a empresa afirmou que destinos de corridas não são fixados de forma automática e que Bachman precisaria ter feito essa seleção durante a solicitação da corrida. Ele não foi reembolsado.

Os envolvidos não entraram em detalhes sobre a questão, mas dá para entender mais ou menos como ela aconteceu. O jovem pode ter o endereço de sua casa registrado como preferencial no aplicativo, e mesmo que não, a Uber ainda assim mantém destinos frequentemente usados como sugestões na hora de pedir uma corrida. Bastou um clique errado para que o engano acontecesse, levando Bachman em uma viagem interestadual bastante cara. Midiamax

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