Quadrilha recrutava pastores para convencer fiéis a entrar em esquema

Enriquecimento rápido e legítimo por meio da fé. Era nisso que golpistas presos hoje pela Polícia Federal, na operação Ouro de Ofir, prometiam para mais de 25 mil vítimas espalhadas pelo Brasil. Para alcançar este objetivo, eles “recrutavam” pastores de diferente igrejas evangélicas para trabalhar na quadrilha.

Líderes de igrejas, conforme denoninado pela PF, eram os responsáveis por convencer fiéis a entrar no esquema fraudulento. Tudo sob a justificativa de que o dinheiro viria como “presentes de Deus”, vendendo a ideia de que não havia como dar errado o investimento.

“A maneira mais prática de explicar isso talvez seja a crença de que contra a fé não há fatos, nem argumentos. Muitas vítimas não estão interessadas em entender, pensar ou se informar – só estão interessadas em acreditar. E é exatamente neste ponto que a fraude tomou proporções inimagináveis e ganhou território nos mais diversos Estados da Federação”, explicou a PF, na representação que pedia a prisão dos envolvidos a Justiça Federal. Correio do Estado

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